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sábado, 30 de abril de 2011

É pecado fazer tatuagem e colocar piercing?

Muitos católicos tem essa dúvida. Uns acham que é pecado, outros que não é pecado, tem aqueles que acham que fazer a imagem de Jesus, colocar o nome de Jesus, da sua mãe, irmã, pai não é pecado (só não pode fazer caveiras, etc.), alguns outros acham que isso é besteira.

O pe. Paulo Ricardo, em resposta a uma pergunta, tira essa dúvida e nos esclarece o que é o pecado e se é pecado ou não fazer tatuagem e colocar piercing.

Assista:




Nossa Senhora Mãe da Divina Misericórdia, rogai por nós!

sexta-feira, 29 de abril de 2011

O Milagre da Beatificação de João Paulo II


CIDADE DO VATICANO — A cura inexplicável de uma religiosa francesa que sofria de Mal de Parkinson abriu o caminho para a beatificação do Papa João Paulo II, morto em 2005 após um longo calvário provocado justamente pelas consequências da doença.

A freira francesa, Marie Simon-Pierre, enfermeira de profissão, segundo a Congregação para a Causa dos Santos, curou-se inexplicavelmente depois de orações e pedidos dirigidos a João Paulo II, poucos meses após a morte do pontífice.

Para a beatificação, primeiro passo no longo caminho até a canonização, é preciso demonstrar que o candidato a santo intercedeu por um milagre.

Marie Simon-Pierre, na época com 40 anos, trabalhava em um hospital de Aix-en-Provence, no sul da França, quando foi diagnosticada em 2001 com Parkinson.
Em 2007, a religiosa decidiu contar à imprensa como havia melhorado "milagrosamente" depois que a doença se agravou, em 2005, ano da morte de João Paulo II.

Dispensa dos Cinco Anos para a Beatificação e Canonização de João Paulo II

CONGREGAÇÃO PARA AS CAUSAS DOS SANTOS
 

Prot. N. 2666-1/05
ROMANA
de Beatificação e Canonização
do Servo de Deus JOÃO PAULO II
(Karol Wojtyla)
Sumo Pontífice 

A pedido do Eminentíssimo e Reverendíssimo Senhor Cardeal Camillo Ruini, Vigário Geral de Sua Santidade para a Diocese de Roma, o Sumo Pontífice BENTO XVI, consideradas as peculiares circunstâncias expostas, na audiência concedida ao mesmo Cardeal Vigário-Geral no dia 28 do mês de Abril deste ano de 2005, dispensou do tempo de cinco anos de espera depois da morte do Servo de Deus João Paulo II (Karol Wojtyla), Sumo Pontífice, de modo que a causa de Beatificação e Canonização do mesmo Servo de Deus possa ter início imediatamente. Não obstante algo em contrário.
Dado em Roma, da sede desta Congregação para as Causas dos Santos, no dia 9 do mês de Maio A.D. 2005
JOSÉ Card. SARAIVA MARTINS
Prefeito

EDWARD NOWAK
Arcebispo titular de Luni
Secretário

Fonte: Vaticano

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Vantagens do Santo Sacrifício

A grandeza e a beleza são dois motivos assaz poderosos para tocar os corações; a utilidade, porém, os persuade e, a despeito de toda repugnância, arrebata quase sempre à vitória.

Ainda que a excelência e a necessidade da Santa Missa não fossem para vós bastante ponderáveis, como poderíades deixar de apreciar a magna utilidade que ela proporciona aos vivos e falecidos, aos justos e aos pecadores, para a vida e para a morte, e mesmo para depois da morte? Imaginai que sois aquele devedor do Evangelho, cuja dívida se elevara à enorme quantia de dez mil talentos. Chamado a prestar contas, humilha-se, implora, e pede adiamento para satisfazer completamente o débito: Patientiam hiabe in me, et omnia reddam tibi.

"Tem paciência comigo, que tudo te pagarei" (Mt 18, 26)

Aí está o que deveis fazer, vós que tendes com a Justiça divina não uma, mas mil dúzias. Deveis humilhar-vos e suplicar tempo bastante para assistir à Santa Missa; e ficai certos de que com estas Santas Missas saldareis completamente todas as vossas obrigações.

São Tomás de Aquino, o Doutor Angélico, nos ensina quais são as dívidas que temos com DEUS. Ele diz que há especialmente quatro, todas as quatro ilimitadas.

A primeira é de adorar, louvar e honrar este DEUS de majestade infinita e digno de infinitos louvores e homenagens.

A segunda, dar-Lhe satisfação pelos pecados que cometemos.

A terceira, render-Lhe graças pelos benefícios recebidos.

A quarta, implorar-Lhe, como fonte de todas as graças.

Ora, como é possível que pobres criaturas como nós, que nada possuímos, nem mesmo o ar que respiramos, possam jamais satisfazer obrigações tão grandes? Consolemo-nos, pois aqui está um meio facílimo. Façamos o possível para participar de muitas Missas e com a máxima devoção; mandemos celebrá-la também o mais que pudermos: e, se bem que nossas dívidas sejam enormes e inumérais, não há dúvidas que, com o tesouro contido na Santa Missa, poderemos solvê-las inteiramente. E para melhor compreenderdes estas dívidas, explicá-las-ei uma depois da outra, e grande será vossa consolação ao ver a grande utilidade e inesgotável riqueza que podeis haurir de mina tão abundante, para pagar todas.

Fonte: As Excelências da Santa Missa

Faça o mês de maio com o Regina Apostolorum

Caríssimos,

Sabemos que o mês de maio é dedicado a Nossa Senhora.

Neste mês significativo em que dedicamos às mães e às noivas nossos olhares, também aquela que é a Mãe de Nosso Senhor e Esposa do Espírito Santo, a Virgem Santíssima, tem seu apreço.

Por isso, neste blog, faremos, dia-após-dia, as meditações marianas. Será um mês com Maria. Um mês em que, a cada dia, meditaremos uma verdade da Santa Igreja, reveladas a nós na Palavra do Senhor.

Àqueles que forem participar, peço que envie emails para: regina_apostolorum@hotmail.com, deixando seu nome para receber, diariamente, email com as meditações. Também para que seu nome esteja em orações e missas durante todo este mês. Os emails devem ser enviados até sábado próximo.

Peço, também, àqueles que participarem que divulguem em seus blogs e sites, bem como em seus emails pessoais, estas preciosas meditações que trazem profundas conversões.

Vamos propiciar à Santíssima Virgem uma coroa de flores neste mês. Vamos rezar nas intenções de seu piedoso coração, bem como em desagravo ao mesmo. Quem recorre a esta pia Mãe, não fica desatendido. Saibamos retribuir na mesma medida.

Até dia 1º de maio, dia de nossa 1ª meditação.
Cadastre-se e reze conosco!
Para conhecer mais o blog Regina Apostolorum, clique http://www.regina-apostolorum.com/

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Necessidade do Santo Sacrifício

Se não houvesse o Sol, que seria da Terra? Oh! tudo seria trevas, horror, esterilidade e desolação.

E se o Mundo não tivesse a Santa Missa, que seria de nós? Infelizes! Ficaríamos privados de todos os bens, sobrecarregados de todos os males. Estaríamos expostos a todos os raios da cólera de DEUS.

Alguns há que se admiram, e acham que, de certo modo, DEUS mudou a sua maneira de governar. Antigamente Ele se nomeava de DEUS dos exércitos, e falava ao povo do meio das nuvens, manejando o trovão; e de fato, era com todo o rigor da justiça que castigava os pecados. Por um único adultério, mandou passar a fio de espada vinte e cinco mil homens da tribo de Benjamim (Juizes 20,46).

Por um leve pecado de orgulho de Davi em computar o povo, enviou Ele uma peste tão terrível que, em poucas horas pereceram setenta mil pessoas (II Sam 24, 15).
Por um só olhar curioso e desrespeitoso dos betsamitas, faz que cinquenta mil deles perecessem. (I Sam 6,19).

E agora suporta, com paciência, não só vaidades e irreverências, mas adultérios, os mais vergonhosos, escândalos gravíssimos, e tantas blasfêmias horríveis que muitos cristãos vomitam contra Seu Nome Santíssimo.

Por que assim acontece? Por que tão grande mudança de conduta? Serão as ingratidões dos homens mais escusáveis hoje do que outrora? Bem ao contrário, são muito mais culpáveis, já que os imensos benefícios de DEUS se multiplicam cada dia.

A verdadeira razão desta clemência espantosa é a Santa Missa, pela qual esta grande Vítima, que se chama JESUS, se oferece ao Eterno PAI. Eis aí o sol da santa Igreja que dissipa as nuvens e torna sereno o céu.

terça-feira, 26 de abril de 2011

Como deve ser o Culto ao Beato João Paulo II


CONGREGAÇÃO PARA O CULTO DIVINO E A DISCIPLINA DOS SACRAMENTOS
DECRETO
ACERCA DO CULTO LITÚRGICO A CONCEDER
EM HONRA DO BEATO JOÃO PAULO II, PAPA

A beatificação do Venerável João Paulo II, de feliz memória, que se realizará a 1 de Maio de 2011 na Basílica de São Pedro em Roma, presidida pelo Santo Padre Bento  XVI, reveste um carácter de excepcionalidade, reconhecido por toda a Igreja católica espalhada na terra. Desejada tal extraordinariedade, depois de numerosas solicitações acerca do culto litúrgico em honra do novo Beato, segundo os lugares e os modos estabelecidos pelo direito, esta Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos apressa-se em comunicar quanto disposto a propósito.

Missa de acção de graças

Estabelece-se que durante o ano seguinte ao da beatificação de João Paulo II, isto é, até 1 de Maio de 2012, seja possível celebrar uma santa Missa de acção de graças em lugares e dias significativos. A responsabilidade de estabelecer o dia ou os dias, assim como o lugar ou os lugares da reunião do povo de Deus, compete ao Bispo diocesano para a sua diocese. Consideradas as exigências locais e as conveniências pastorais, concede-se que se possa celebrar uma santa Missa em honra do novo Beato num domingo durante o ano como também num dia incluído nos nn. 10-13 da Tabela dos dias litúrgicos.
Analogamente, para as famílias religiosas compete ao Superior-Geral oferecer indicações acerca dos dias e lugares significativos para a inteira família religiosa.
Para a santa Missa, com possibilidade de cantar o Gloria, reza-se a colecta própria em honra do Beato (ver anexo); as outras orações, o prefácio, as antífonas e as leituras bíblicas são tiradas do Comum dos pastores, para um papa. Repete-se um domingo durante o ano, para as leituras bíblicas poder-se-ão escolher textos adequados do Comum dos pastores para a primeira leitura, com o relativo Salmo responsorial, e para o Evangelho.

  Inscrição do novo Beato nos Calendários particulares

Estabelece-se que no Calendário próprio da diocese de Roma e das dioceses da Polónia a celebração do Beato João Paulo II, Papa, seja inscrita a 22 de Outubro e celebrada todos os anos como memória.
Sobre os textos litúrgicos concedem-se como próprios a oração da colecta e a segunda leitura do Ofício das leituras, com o relativo responsório (ver anexo). Os outros textos serão tirados do Comum dos pastores, para um papa.
Quanto aos outros Calendários próprios, o pedido de inscrição da memória facultativa do Beato João Paulo II poderá ser apresentado a esta Congregação pelas Conferências dos Bispos para o seu território, pelo Bispo diocesano para a sua diocese, pelo Superior-Geral para a sua família religiosa.

Dedicação de uma igreja a Deus em honra do novo Beato

A escolha do Beato João Paulo II como titular de uma igreja prevê o indulto da Sé Apostólica (cf. Ordo dedicationis ecclesiae, Praenotanda n. 4), excepto quando a sua celebração já está inscrita no Calendário particular: neste caso não é solicitado o indulto e ao Beato, na igreja em que é titular, é reservado em grau de festa (cf. Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos, Notificatio de cultu Beatorum, 21 de Maio de 1999, n. 9).
Não obstante qualquer coisa em contrário.
Da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos, 2 de Abril de 2011.
(Antonius Card. Cañizares Llovera)
Praefectus
(+ Iosephus Augustinus Di Noia, OP)
Archiepiscopus a Secretis

domingo, 24 de abril de 2011

Domingo de Páscoa


PÁSCOA DO SENHOR, NOVA CRIAÇÃO E NOVO ÊXODO

Hoje ressoa na Igreja o anúncio pascal: Cristo ressuscitado; ele vive para além da morte; é o Senhor dos vivos e dos mortos.
Na "noite mais clara que o dia" a palavra onipotente de Deus, que criou os céus e a terra e formou o homem à sua imagem e semelhança, chama a uma vida imortal o homem novo, Jesus de Nazaré, filho de Deus e filho de Maria.

Liturgia

I Leitura At 10, 34a-37-43
Salmo 117
II Leitura Cl 3, 1-4 (ou 1Cor 5, 6b-8)

Seqüência

Cantai, cristãos, afinal: "Salve, ó vítima pascal!"
Cordeiro inocente, o Cristo abriu-nos do Pai o aprisco.
Por toda ovelha imolado, do mundo lava o pecado.
Duelam forte e mais forte: é a vida que enfrenta a morte.
O rei da vida, cativo, é morto, mais reina vivo!
Responde pois, ó Maria: no teu caminho o que havia?
"Vi Cristo ressuscitado, o túmulo abandonado.
Os anjos da cor do sol, dobrado ao chão o lençol...
O Cristo, que leva aos céus, caminha à frente dos seus!"
Ressuscitou de verdade. Ó Rei, ó Cristo, piedade!

Evangelho Jo 20, 1-9 (ou Mt 28, 1-10/Lc 24, 13-35)

(Missal Dominical)

Tempo Litúrgico - Páscoa



Cristo ressuscitou dos mortos, nele o mundo se reergue. Os laços do pecado foram rompidos pela cruz; os laços da morte não mais nos detêm. Mortos com ele para este mundo, vivemos uma nova vida, a vida daquele que ressuscitou dos mortos para a glória de Deus Pai. O Aleluia que ressoa constantemente exprime a alegria da nova criação, em que todas as coisas se tornaram novas. A páscoa da Ressurreição é o nosso definitivo êxodo do mundo do pecado e da escravidão para o mundo da gloriosa liberdade de filhos de Deus, sobre os quais a morte e o demônio perderam todo o poder.
Os cinquenta dias depois da Páscoa são de certo modo uma festa ininterrupta que termina no Pentecostas.
É o tempo do Aleluia, da liberdade de filhos de Deus, da nova vida no Espírito, da inauguração do reino de Cristo que, feito "Senhor" na sua ressurreição, sentado à direita do Pai, está misericordiosamente presente em sua igreja, sobretudo nos sacramentos pascais. Os cinquenta dias de celebração pascal são uma celebração antecipada dos bens do céu, "do tempo da alegria que virá em seguida, do tempo do repouso, da felicidade, da vida eterna" (S. Agostinho).
Hoje cantamos o Aleluia pelo "caminho", amanhã será o "Aleluia da pátria". Hoje cantamo-lo "não para alegrar nosso repouso, mas para mitigar nosso fardo". Diz ainda S. Agostinho: "Canta como o viajante. Canta, mas caminhando, esquece o cansaço cantando, porém toma cuidado com a preguiça. Canta e caminha". Neste período de Páscoa, celebrar a Eucaristia significa em particular: reconhecer todas as manifestações de Jesus ressuscitado em sua Igreja; tornamo-nos instrumentos dessas manifestações, como membros do povo sacerdotal; dar graças ao Pai pela contínua presença de Jesus ressuscitado entre nós.
Quando começa e até quando vai o Tempo da Páscoa?

sábado, 23 de abril de 2011

Vigília Pascal na Noite Santa (Sábado Santo)

Por antiquissíma tradição, esta é "a noite de vigília em honra do Senhor" (Ex 12, 42), Os fiéis, trazendo na mão - segundo exortação do evangelho (Lc 12, 35ss) - a vela acesa, assemelham-se aos que esperam o Senhor ao voltar, para que, quando ele chegar, os encontre ainda vigilantes e os faça sentar-se à sua mesa.
A noite pascal é o grande sacramento da vida do cristão. Batismo e eucaristia, que são o centro da liturgia de hoje, tornam-nos presentes e contemporâneos os acontecimentos que celebramos, e nos comunicam seu valor salvífico.
A Vigília Pascal (que não é vigília, mas já é festa), termina com a celebração eucarística que é a raiz de todas as outras; a partir desta noite da ressurreição, Cristo está presente entre os seus por meio dos sacramentos, e principalmente da eucaristia que os contém todos.
A Vigília se desenrola deste modo: depois de breve liturgia da luz (primeira parte), a santa Igreja medita as "maravilhas" que o Senhor fez por seu povo desde o princípio, e confia na sua palavra e na sua promessa (segunda parte ou liturgia da palavra) até o momento em que, aproximando-se o dia da ressurreição, com os seus membros regenerados no batismo (terceira parte ou liturgia batismal), é convidada à mesa, que o Senhor preparou para seu povo por meio da sua morte e ressurreição (quarta parte ou liturgia eucarística). A celebração da Vigília pascal se desenrola toda durante a noite, deve, pois, começar depois do início da noite, ou terminar antes do amanhecer do domingo.
A missa da noite, mesmo que celebrada antes da meia-noite, é a missa pascal do domingo da Ressurreição. Os que participam desta missa podem receber de novo a comunhão na segunda missa de Páscoa.

Tríduo Pascal - Sábado Santo

Como a semente confiada à terra, Cristo "repousa" no sepulcro, à espera da ressurreição. A Igreja vela junto ao túmulo do seu Senhor, participando do seu mistério; de fato, ela também espera a ressurreição no último dia, o grande "dia do Senhor".

O Sábado Santo é, tradicionalmente, um dia sem assembléia eucarística; o jejum da eucaristia prepara a festa da noite de Páscoa. Celebram-se, no entanto, os vários momentos da Liturgia das Horas, na qual o tema dominante é a esperança da ressurreição e a entrada do Messias, vencedor da morte, no santuário do céu. Velada nos salmos e na leitura do profeta, a ressurreição do Senhor transcende toda perspectiva de sobrevivência e de prolongamento da vida eterna, inaugurando um modo novo de existência, que as leituras do Novo Testamento põem foco sob diferentes aspectos. Um deles é a "descida de Cristo aos infernos", isto é, à habitação dos mortos, que é recordada no símbolo da fé batismal, como um momento importante na história da nossa salvação.

Cristo, verdadeiro homem, experimentou profundamente o aniquilamento da morte, para efetuar a vitória sobre ela e tornar dela participante quem nele crê. Em Cristo, novo Adão, os justos do Antigo Testamento e todos os homens que buscaram a Deus com coração reto, encontram a plenitude daquilo que viveram na esperança. Cristo, o homem fiel a Deus, não foi "entregue à corrupção", mas "vivificado pelo Espírito" subiu ao céu, proclamando a glória de Deus e manifestando-se Senhor de "todas as coisas", "no céu, na terra e debaixo da terra".

Assim, para todo aquele que crê, a morte não é o fim da vida, mas a vitória sobre os limites da condição terrena e a participação da vida eterna de Deus. E o batismo é uma simbólica descida à morte junto com Cristo, para emergir, com ele, na liberdade dos filhos de Deus.

(Missal Dominical)

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Via Sacra - irmã Kelly Patrícia



Letra e Música: José Musse C. L. Jereissati

Senhor, pela Tua paixão, no abandono da Cruz,
Tem piedade de nós!
Jesus, pelo sangue jorrado do Teu coração,
Pelo Teu sacrifício, misericórdia!

Deus Santo, Deus Forte,
Deus Imortal e de Poder!
Nós Te adoramos, Te bendizemos,
Te glorificamos, ó Senhor!
Deus Pai, Vos ofertamos
O Corpo e o Sangue de Cristo,
Sua Alma e Sua Divindade
Em expiação dos nossos pecados.

Tríduo Pascal - Sexta-feira Santa da Paixão do Senhor


Neste dia e no dia seguinte, a Igreja, por antíquíssima tradição, não celebra a Eucaristia (atualmente, como a Vigília Pascal é celebrada no sábado e não na meia-noite, acaba-se por celebrar a Eucaristia no sábado).
À tarde, no horário mais oportuno (normalmente às 15hs), procede-se à celebração da Paixão do Senhor. Comemoramos os dois aspectos do mistério da cruz, o sofrimento que prepara a alegria da Páscoa, e a humilhação e opróbrio de Jesus, dos quais promana sua glorificação. Hoje já é Páscoa: Cristo, que morre na cruz, passa deste mundo ao Pai; do seu lado brota, para nós, a vida divina; passamos da morte do pecado à vida em Deus.

A celebração consta de três partes: liturgia da palavra, adoração da cruz e comunhão eucarística.
Não há antífona de entrada; a solene ação litúrgica começa com a oração silenciosa de toda a assembléia, de joelhos.




quinta-feira, 21 de abril de 2011

Missa da Ceia do Senhor e Lava-pés no Vaticano

Santo Padre

Liturgia da Palavra (detalhe da moça vestida de forma modesta, com saia no joelho e sem decotes)

Santo Padre lavando os pés dos sacerdotes

Seguindo o exemplo do que Jesus fez na última ceia

Corpo de Cristo

Sangue de Cristo

Comunhão na boca e de joelhos (detalhe da mulher usando o véu)

Papa dando a Comunhão na boca e de joelhos

Fonte: CN

Tríduo Pascal - Quinta-feira Santa


O Tríduo Pascal inicia-se na tarde da Quinta-feira Santa com a celebração da missa da Ceia do Senhor.

MISSA DA CEIA DO SENHOR

Liturgia

I Leitura Ex 12, 1-8.11-14

Leitura do Livro do Êxodo
Naqueles dias, o Senhor disse a Moisés e a Aarão no Egito: "Este mês será para vós o começo dos meses; será o primeiro mês do ano. Falai a toda a comunidade dos filhos de Israel, dizendo: 'No décimo dia deste mês, cada um tome um cordeiro por família, um cordeiro para cada casa. Se a família não for bastante numerosa para comer um cordeiro, convidará também o vizinho mais próximo, de acordo com o número de pessoas. Deveis calcular o número de comensais, conforme o tamanho do cordeiro. O cordeiro será sem defeito, macho, de um ano. Podereis escolher tanto um cordeiro, como um cabrito: e devereis guardá-lo preso até ao diz catorze deste mês. Então toda a comunidade de Israel reunida o imolará ao cair da tarde. Tomareis um pouco do seu sangue e untareis os marcos e a travessa da porta, nas casas em que comerdes. Comereis a carne nessa mesma noite, assada ao fogo, com pães ázimos e ervas amargas. Assim devereis comê-lo: com os rins cingidos, sandálias nos pés e cajado na mão. E comereis às pressas, pois é a Páscoa, isto é, a 'Passagem' do Senhor!
E naquela noite passarei pela terra do Egito e ferirei na terra do Egito todos os primogênitos, desde os homens até os animais; e infligirei castigos contra todos os deuses do Egito, eu, o Senhor. O sangue servirá de sinal nas casas onde estiverdes. Ao ver o sangue, passarei adiante, e não vos atingirá a praga exterminadora, quando eu ferir a terra do Egito. Este dia será para vós uma festa memorável em honra do Senhor, que haveis de celebrar por todas as gerações, como instituição perpétua".
Palavra do Senhor.
Graças à Deus.

Salmo 115

R. O cálice por nos abençoado
é a nossa comunhão com o sangue do Senhor.

Que poderei retribuir ao Senhor Deus
por tudo aquilo que ele fez em meu favor?
Elevo o cálice da minha salvação,
invocando o nome santo do Senhor. R

É sentida por demais pelo Senhor
a morte de seus santos, seus amigos.
Eis que sou o vosso servo, ó Senhor,
mas me quebrastes os grilhões da escravidão! R

Por isso oferto um sacrifício de louvor,
invocando o nome santo do Senhor.
Vou cumprir minhas promessas ao Senhor
na presença de seu povo reunido. R

II Leitura 1Cor 11, 23-26

Leitura da Primeira Carta de São Paulo aos Coríntios
Irmãos: O que eu recebi do Senhor, foi isso que eu vos transmiti: Na noite em que foi entregue, o Senhor Jesus tomou o pão e, depois de dar graças, partiu-o e disse: "Isto é o meu corpo que é dado por vós. Fazei isto em minha memória". Do mesmo modo, depois da ceia, tomou também o cálice e disse: "Este cálice é a nova aliança, em meu sangue. Todas as vezes que dele beberdes, fazei isto em minha memória". Todas as vezes, de fato, que comerdes deste pão e beberdes deste cálice, estareis proclamando a morte do Senhor, até que ele venha.
Palavra do Senhor.
Graças à Deus.

Evangelho Jo 13, 1-15

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo João
Era antes da festa da Páscoa. Jesus sabia que tinha chegado a sua hora de passar deste mundo para o Pai; tendo amado os seus que estavam no mundo, amou-os até o fim.
Estavam tomando a ceia. O diabo já tinha posto no coração de Judas, filho de Simão Iscariotes, o propósito de entregar Jesus. Jesus, sabendo que o Pai tinha colocado tudo em suas mãos e que de Deus tinha saído e para Deus voltava, levantou-se da mesa, tirou o manto, pegou uma toalha e amarrou-a na cintura. Derramou água numa bacia e começou a lavar os pés dos discípulos, enxugando-os com a toalha com que estava cingido. Chegou a vez de Simão Pedro. Pedro disse: "Senhor, tu me lavas os pés?" Respondeu Jesus: "Agora, não entendes o que estou fazendo; mais tarde compreenderás". Disse-lhe Pedro: "Tu nunca me lavarás os pés!". Mas Jesus respondeu: "Se eu não te lavar, não terás parte comigo". Simão Pedro disse: "Senhor, então lava não somente os meus pés, mas também as mãos e a cabeça". Jesus respondeu: "Quem já se banhou não precisa lavar senão os pés, porque já está todo limpo. Também vós estais limpos, mas não todos". Jesus sabia quem o ia entregar, por isso disse: "Nem todos estais limpos". Depois de ter lavado os pés dos discípulos, Jesus vestiu o manto e sentou-se de novo. E disse aos discípulos: "Compreendeis o que acabo de fazer? Vós me chamais Mestre e Senhor, e dizeis bem, pois eu o sou. Portanto, se eu, o Senhor e Mestre, vos lavei os pés, também vós deveis lavar os pés uns dos outros. Dei-vos o exemplo, para que façais a mesma coisa que eu fiz".
Palavra da Salvação.
Glória a vós, Senhor.

Lava-Pés


Depois da homilia o celebrante procede ao lava-pés no qual toma uma parte um grupo de fiéis, para lembrar o que fez Jesus na última Ceia, num ato de amor e de serviço para com os apóstolos.
Logo após o lava-pés faz-se a oração dos fiéis e segui-se a Santa Missa.

Transladação do Santíssimo Sacramento

Após a Santa Comunhão, reza-se a oração para depois da comunhão e, com a assembléia reunida, segue-se imediatamente a procissão para a transladação de Jesus eucarístico até o altar da reposição.
A Eucaristia é colocada no tabernáculo. Após alguns momentos de adoração silenciosa, o sacerdote e os ministros se retiram. Os fiéis são convidados a adorarem o Santíssimo Sacramento durante algum tempo da noite.

Desnudação do Altar

Após a Santa Comunhão o altar é desnudo. Tira-se a toalha que o cobre, as velas, as flores que estão perto.

Nessa Santa Missa canta-se o hino do Glória, durante o qual tocam-se os sinos, que, depois, permanecerão em silêncio até a Vigília Pascal. Não se diz o Creio.

(Missal Dominical)

Missa do Crisma no Vaticano

Santo Padre

Sacerdotes e Bispos reunidos

Santos Óleos

Evangelho

Homilia de Bento XVI na Missa dos Santos Óleos, no Vaticano

Amados irmãos e irmãs!

No centro da liturgia desta manhã, está a bênção dos santos óleos: o óleo para a unção dos catecúmenos, o óleo para a unção dos enfermos e o óleo do crisma para os grandes sacramentos que conferem o Espírito Santo, ou seja, a Confirmação, a Ordenação Sacerdotal e a Ordenação Episcopal. Nos sacramentos, o Senhor toca-nos por meio dos elementos da criação. Aqui, torna-se visível a unidade entre criação e redenção. Os sacramentos são expressão da corporeidade da nossa fé, que abraça corpo e alma, isto é, o homem inteiro. Pão e vinho são frutos da terra e do trabalho humano. O Senhor escolheu-os como portadores da sua presença. O óleo é símbolo do Espírito Santo e, ao mesmo tempo, alude a Cristo: a palavra "Cristo" (Messias) significa "Ungido".

A humanidade de Jesus, graças à unidade do Filho com o Pai, fica inserida na comunhão com o Espírito Santo e assim é "ungida" de um modo único, é permeada pelo Espírito Santo. Aquilo que acontecera apenas simbolicamente nos reis e sacerdotes da Antiga Aliança, quando eram instituídos no seu ministério com a unção do óleo, verifica-se em toda a sua realidade em Jesus: a sua humanidade é permeada pela força do Espírito Santo. Jesus abre a nossa humanidade ao dom do Espírito Santo. Quanto mais estivermos unidos a Cristo, tanto mais ficamos cheios do seu Espírito, do Espírito Santo.

Chamamo-nos "cristãos", ou seja, "ungidos": pessoas que pertencem a Cristo e por isso participam na sua unção, são tocadas pelo seu Espírito. Não quero somente chamar-me cristão, mas sê-lo também: disse Santo Inácio de Antioquia. Deixemos que estes santos óleos, que vão ser consagrados daqui a pouco, lembrem este dever contido na palavra "cristão", e peçamos ao Senhor que não nos limitemos a chamar-nos cristãos, mas o sejamos cada vez mais.

Como já disse, na liturgia deste dia, são abençoados três óleos. Nesta tríade, exprimem-se três dimensões essenciais da vida cristã, sobre as quais queremos agora refletir.

- Em primeiro lugar, temos o óleo dos catecúmenos. Este óleo indica como que um primeiro modo de ser tocados por Cristo e pelo seu Espírito: um toque interior, pelo qual o Senhor atrai e aproxima de Si as pessoas. Por meio desta primeira unção, que tem lugar ainda antes do Batismo, o nosso olhar detém-se nas pessoas que se põem a caminho de Cristo, nas pessoas que andam à procura da fé, à procura de Deus. O óleo dos catecúmenos diz-nos: não só os homens procuram a Deus, mas o próprio Deus anda à nossa procura.

O fato de Ele mesmo Se ter feito homem descendo até aos abismos da existência humana, até à noite da morte, mostra-nos quanto Deus ama o homem, sua criatura. Movido pelo amor, Deus caminhou ao nosso encontro. "A buscar-me Vos cansaste, pela Cruz me resgatastes: tanta dor não seja em vão!": rezamos no Dies irae. Deus anda à minha procura. Tenho eu vontade de O reconhecer? Quero ser conhecido por Ele, ser encontrado por Ele? Deus ama os homens. Ele sai ao encontro da inquietude do nosso coração, da inquietude que nos faz questionar e procurar, com a inquietude do seu próprio coração, que O induz a realizar o ato extremo por nós.

A inquietude por Deus, o caminhar para Ele, para melhor O conhecer e amar não deve apagar-se em nós. Neste sentido, nunca devemos deixar de ser catecúmenos. "Procurai sempre a sua face": diz um Salmo (105/104, 4). A este respeito, comentava Agostinho: Deus é tão grande que sempre supera infinitamente todo o nosso conhecimento e todo o nosso ser. O conhecimento de Deus nunca se esgota. Por toda a eternidade, poderemos, com uma alegria crescente, continuar a procurá-Lo, para O conhecer e amar cada vez mais. "O nosso coração está inquieto enquanto não repousar em Vós": escreveu Agostinho no início das suas Confissões. Sim, o homem vive inquieto, porque tudo o que é temporal é demasiado pouco. Mas, verdadeiramente, sentimo-nos inquietos por Ele? Não acabamos, talvez, por nos resignar com a sua ausência, procurando bastar-nos a nós mesmos? Não consintamos uma tal redução do nosso ser humano! Continuemos incessantemente a caminhar para Ele, com saudades d’Ele, num acolhimento sempre novo feito de conhecimento e amor!

- Temos, depois, o óleo para a Unção dos Enfermos. Pensamos agora na multidão das pessoas que sofrem: os famintos e os sedentos, as vítimas da violência em todos os continentes, os doentes com todos os seus sofrimentos, as suas esperanças e desânimos, os perseguidos e os humilhados, as pessoas com o coração dilacerado. Ao narrar o primeiro envio dos discípulos por Jesus, São Lucas diz-nos: "Ele enviou-os a proclamar o Reino de Deus e a curar os enfermos" (9, 2). Curar é um mandato primordial confiado por Jesus à Igreja, a exemplo d’Ele mesmo que, curando, percorreu os caminhos do país. É certo que o dever primordial da Igreja é o anúncio do Reino de Deus. Mas este mesmo anúncio deve revelar-se um processo de cura: "...tratar os corações torturados", diz hoje a primeira leitura do profeta Isaías (61, 1). O primeiro fruto que o anúncio do Reino de Deus, da bondade sem limites de Deus, deve suscitar é curar o coração ferido dos homens.

O homem é essencialmente um ser em relação. Mas, se a sua relação fundamental - a relação com Deus – é transtornada, então tudo o resto fica transtornado também. Se o nosso relacionamento com Deus se transtorna, se a orientação fundamental do nosso ser está errada, também não podemos ficar verdadeiramente curados no corpo e na alma. Por isso, a primeira e fundamental cura tem lugar no encontro com Cristo, que nos reconcilia com Deus e sara o nosso coração despedaçado. Mas, além deste dever central, faz parte da missão essencial da Igreja também a cura concreta da doença e do sofrimento.

O óleo para a Unção dos Enfermos é expressão sacramental visível desta missão. Desde o início, amadureceu na Igreja a vocação de curar, amadureceu o amor solícito pelas pessoas atribuladas no corpo e na alma. Esta é também a ocasião boa para, uma vez por outra, agradecer às irmãs e aos irmãos que, em todo o mundo, proporcionam um amor restaurador aos homens, sem olhar à sua posição ou confissão religiosa.

Desde Isabel da Hungria, Vicente de Paulo, Luísa de Marillac, Camilo de Lellis, até Madre Teresa – para lembrar somente alguns nomes – o mundo é atravessado por um rastro luminoso de pessoas, que tem a sua origem no amor de Jesus pelos atribulados e doentes. Por tudo isso damos graças ao Senhor neste momento. E agradecemos a todos aqueles que, em virtude da fé e do amor, se põem ao lado dos doentes, dando assim, no fim das contas, testemunho da bondade própria de Deus. O óleo para a Unção dos Enfermos é sinal deste óleo da bondade do coração, que estas pessoas – juntamente com a sua competência profissional – proporcionam aos doentes. Sem falar de Cristo, manifestam-n’O.

- Em terceiro lugar, temos o mais nobre dos óleos eclesiais: o crisma, uma mistura de azeite de oliveira e com perfumes vegetais. É o óleo da unção sacerdotal e da unção real, unções estas que estão ligadas com as grandes tradições de unção da Antiga Aliança. Na Igreja, este óleo serve sobretudo para a unção na Confirmação e nas Ordens sacras. A liturgia de hoje relaciona com este óleo as palavras de promessa do profeta Isaías: "Vós sereis chamados 'sacerdotes do Senhor' e tereis o nome de 'ministros do nosso Deus'" (61, 6). Deste modo, o profeta retoma a grande palavra de mandato e promessa que Deus dirigira a Israel no Sinai: "Vós sereis para mim um reino de sacerdotes e uma nação santa" (Ex 19, 6).

No meio do mundo imenso e em favor do mesmo, que em grande parte não conhecia Deus, Israel devia ser como que um santuário de Deus para a todos, devia exercer uma função sacerdotal em favor do mundo. Devia conduzir o mundo para Deus, abri-lo a Ele. São Pedro, na sua grande catequese batismal, aplicou tal privilégio e mandato de Israel a toda a comunidade dos batizados, proclamando: "Vós, porém, sois raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo adquirido por Deus para anunciardes os louvores d’Aquele que vos chamou das trevas à sua luz admirável. Vós que outrora não éreis seu povo, agora sois povo de Deus" (1 Ped 2, 9-10).

O Batismo e a Confirmação constituem o ingresso neste povo de Deus, que abraça todo o mundo; a unção no Batismo e na Confirmação introduz neste ministério sacerdotal em favor da humanidade. Os cristãos são um povo sacerdotal em favor do mundo. Os cristãos deveriam fazer visível ao mundo o Deus vivo, testemunhá-Lo e conduzir a Ele. Ao falarmos desta nossa missão comum enquanto batizados, não temos motivo para nos vangloriar.

De fato, trata-se de uma exigência que suscita em nós alegria e ao mesmo tempo preocupação: somos nós verdadeiramente o santuário de Deus no mundo e para o mundo? Abrimos aos homens o acesso a Deus ou, pelo contrário, escondemo-lo? Porventura nós, povo de Deus, não nos tornamos em grande parte um povo marcado pela incredulidade e pelo afastamento de Deus? Porventura não é verdade que o Ocidente, os países centrais do cristianismo se mostram cansados da sua fé e, enfastiados da sua própria história e cultura, já não querem conhecer a fé em Jesus Cristo? Neste momento, temos motivos para bradar a Deus: "Não permitais que nos tornemos um 'não povo'! Fazei que Vos reconheçamos de novo! De fato, ungistes-nos com o vosso amor, colocastes o vosso Espírito Santo sobre nós. Fazei que a força do vosso Espírito se torne novamente eficaz em nós, para darmos com alegria testemunho da vossa mensagem!".

Mas, apesar de toda a vergonha pelos nossos erros, não devemos esquecer que hoje existem também exemplos luminosos de fé; pessoas que, pela sua fé e o seu amor, dão esperança ao mundo. Quando for beatificado o Papa João Paulo II no próximo dia 1º de maio, cheios de gratidão pensaremos nele como grande testemunha de Deus e de Jesus Cristo no nosso tempo, como homem cheio do Espírito Santo. E juntamente com João Paulo II, pensamos no grande número daqueles que ele beatificou e canonizou, e que nos dão a certeza de que também hoje a promessa de Deus e o seu mandato não ficam sem efeito.

Finalmente, dirijo uma palavra especial a vós, caros irmãos no ministério sacerdotal. A Quinta-feira Santa é de modo particular o nosso dia. Na hora da Última Ceia, o Senhor instituiu o sacerdócio neotestamentário. "Consagra-os na verdade" (Jo 17, 17): pediu Ele ao Pai para os Apóstolos e para os sacerdotes de todos os tempos. Com imensa gratidão pela nossa vocação e com grande humildade por todas as nossas insuficiências, renovemos neste momento o nosso "sim" ao chamamento do Senhor: Sim, quero unir-me intimamente ao Senhor Jesus, renunciando a mim mesmo .... impelido pelo amor de Cristo. Amém.



Óleo do Crisma

Santa Comunhão na boca e de joelhos

Fonte: Canção Nova

Quinta-feira Santa - Missa do Crisma


Finalizando a Quaresma, na Quinta-feira Santa, pela manhã, é celebrada a Missa do Crisma. O bispo e os sacerdotes concelebram na catedral. Constituídos, na última Ceia, "sevos do Mistério": realizam eles a unidade do seu sacerdócio no único grande Sacerdote, Jesus Cristo.

Nesta missa manifesta-se o mistério do sacerdócio de Cristo, participado pelos ministros constituídos em cada Igreja local, que renovam hoje seu compromisso ao serviço do povo de Deus.

O bispo, cercado pelos outros sacerdotes, abençoa os óleos, que serão usados nos diversos sacramentos: o crisma (óleo misturado com perfumes), para significar o dom do Espírito no batismo, na crisma, na ordem; o óleo para os catecúmenos e o óleo dos enfermos, sinal da força que liberta do mal e sustenta na provação da doença.

Através de uma realidade terrena já transformada pelo trabalho do homem (o óleo) e de um gesto simples e familiar (a unção), exprime-se a riqueza da nova existência em Cristo, que o Espírito continua a transmitir à Igreja até o fim dos tempos.

Liturgia

Primeira Leitura Is 61, 1-3a.6a.8b-9
Salmo 88
Segunda Leitura Ap 1, 5-8
Evangelho Lc 4, 16-21

Renovação das Promessas Sacerdotais

Terminada a homilia, o bispo dirige-se aos presbíteros perguntando se querem renovar as promessas feitas.

Benção dos Óleos e Consagração do Crisma

Conforme o costume tradicional, a bênção do "Óleo dos enfermos" é feita antes de terminar a Oração eucarística. A benção do "Óleo dos catecúmenos" e a "Consagração do Crisma" é feita depois da comunhão.
Entretanto, pode-se realizar todo o rito da bênção depois da Liturgia da Palavra.

A Santa Missa continua com a Liturgia Eucarística.

Missal Dominical

quarta-feira, 20 de abril de 2011

A Palavra de um Homem Opera o Sacrifício

Admirai-vos, talvez, de me ouvir dizer que a Missa é uma obra maravilhosa? E não é, com efeito, inefável maravilha o que opera a palavra de um humilde sacerdote? Que língua angélica ou humana poderia explicar poder tão excessivo? Quem, jamais, pode imaginar que a palavra de um homem, que não tem, naturalmente, a força de levantar da terra uma palha, receberia da graça o poder surpreendente de fazer descer do Céu o Filho de DEUS?

Aí está um poder maior que o de transportar montanhas, esgotar o mar e abalar os céus; poder comparável, de certo modo, àquele primeiro Fiat com que DEUS fez surgir do nada todas as coisas, e que pode mesmo parecer sobrepujar, em outro sentido, aquele Fiat pelo qual a Virgem Santíssima atraiu a seu seio o Verbo Divino.

A Virgem Maria nada mais fez que fornecer a matéria do corpo de CRISTO, dela formado, sem dúvida, isto é, de operação: enquanto que a voz do sacerdote, sendo instrumento de CRISTO no ato da consagração, O reproduz de um modo novo e admirável, quer dizer, sacramentalmente e isto tantas vezes quantas consagra.

O bem-aventurado João, o Bom, de Mântua, levou um eremita seu companheiro a compreender esta verdade. Este não conseguia persuadir de que a palavra de um padre tivesse o poder de mudar a substância do pão, no Corpo de JESUS CRISTO, e a do vinho em seu Sangue; e, o que é mais deplorável, tinha cedido a essa tentação diabólica. O servo de DEUS percebeu o erro do companheiro, e, conduzindo-o à beira de uma fonte, aí encheu de água uma taça e deu-lhe de beber.

Depois de sorver toda a água, o outro confessou que jamais, em toda a sua vida, provara um vinho tão delicioso. Então João, o Bom, disse-lhe: "Não vedes o milagre, meu querido irmão? Se, por meio de um miserável como eu, a água se mudou em vinho pela onipotência divina, quanto mais deveis crer que, por meio das palavras do sacerdote, que são palavras de DEUS, o pão e o vinho mudam-se no Corpo e Sangue de JESUS CRISTO? Quem ousaria jamais pôr limites à onipotência de DEUS?

Bastou isto para dissipar o engano do eremita, que, expulsando de seu espírito toda a dúvida, fez grande penitência por seu pecado.

Um pouco de fé, mas de fé viva, e confessaremos que inúmeras são as prodigiosas prerrogativas contidas neste admirável Sacrifício.

Aí veremos, com admiração, renovar-se a toda hora este prodígio da sagrada humanidade de JESUS CRISTO presente em milhares e milhares de lugares, e gozando, por assim dizer, de uma sorte de imensidade que não possui nenhum outro corpo, e só a ela reservada em recompensa do sacrifício de sua vida que Ele fez a DEUS Altíssimo.

Um espírito, falando pela boca de uma pessoa, fez com que um judeu incrédulo compreendesse esta verdade, por meio de uma comparação material e grosseira. O homem achava-se numa praça com muitas pessoas, entre as quais a mulher possessa. Nesse momento passou um padre que levava o santo Viático a um doente. Todos os presentes se ajoelharam e prestaram homenagem ao Santíssimo Sacramento. Só o judeu ficou imóvel e não deu sinal algum de respeito. Vendo isso, a mulher levantou-se furiosa, arrancou-lhe o chapéu e deu-lhe um vigoroso bofetão, dizendo-lhe:

"Desgraçado, porque não te prostras diante do verdadeiro DEUS presente neste Divino Sacramento?" - "Que DEUS?, replicou o judeu. Se fosse verdade, a consequencia seria haver muitos deuses, pois, ao celebrarem a Santa Missa ele estaria em cada um dos vossos altares.

A estas palavras, o espírito, que habitava naquela mulher, tomou um crivo e, opondo-o ao sol, disse ao judeu que olhasse os raios filtrando-se pelos buracos. Em seguida ajuntou: "Dize-me, judeu, há então muitos sóis passando pelas aberturas deste crivo, ou um só?" E, à resposta do judeu de que não havia senão um sol, a mulher replicou:

"Por que te espantas, então, de que DEUS, feito Homem e feito Sacramento, possa ter, por um excesso de amor, uma presença real e verdadeira sobre vários altares, permanecendo, no entanto, uno, indivisível e imutável?" Foi o suficiente para confundir a incredulidade do judeu, que por esse raciocínio se viu constrangido a confessar a verdade de nossa Fé.

Ó Santa Fé! apenas um raio de tua luz, a exclamaremos com fervor: Quem ousaria estabelecer limites à onipotência de DEUS?

Nesta grande concepção que tinha do poder de DEUS, Santa Teresa dizia, muitas vezes, que quanto mais sublimes eram os mistérios de nossa fé, e profundos e impenetráveis à nossa inteligência, com tanto mais força e felicidade neles acreditava, sabendo bem que DEUS todo-poderoso pode fazer prodígios infinitamente maiores.

Reanimai, espontâneamente, vossa fé e confessai que este Divino Sacramento é o milagre dos milagres, a maravilha das maravilhas, e que sua maior excelência consiste em ultrapassar nossa pobre inteligência. E tomados de admiração dizei e repeti muitas vezes: Oh! que grande tesouro! Que imenso tesouro!

Se, porém, sua excelência prodigiosa não vos comove, que vos toque, ao menos, sua soberana necessidade.

Fonte: As Excelências da Santa Missa

Novena à Divina Misericórdia

Jesus pediu que a Festa da Divina Misericórdia fosse precedida por uma Novena à Divina Misericórdia, a ser iniciada na Sexta-Feira Santa. Ele deu a Irmã Faustina uma intenção pela qual rezar a cada dia da Novena. Em seu diário, Irmã Faustina relata que Jesus lhe disse:

"Em cada dia da novena, conduzirás ao Meu coração um grupo diferente de almas, e as mergulharás no oceano da minha Misericórdia. Eu conduzirei todas as almas à casa do meu Pai...
Por minha parte, nada negarei a nehuma daquelas almas que tu conduzirás à fonte da minha Misericórdia. Cada dia pedirás a meu Pai, pela minha amarga Paixão, graças para essas almas."
(Diário nº.1209)

As diferentes almas pelas quais se reza em cada dia da novena são:

1. Toda a humanidade, especialmente os pecadores;
2. As almas de padres e religiosos;
3. Todas as almas piedosas e fiéis;
4. Aquelas que não acreditam em Jesus e aquelas que ainda não O conhecem;
5. As almas dos irmãos separados;
6. As almas mansas e humildes e as almas das crianças;
7. As almas que especialmente veneram e glorificam a Misericórdia de Jesus;
8. As almas detidas no Purgatório; e
9. As almas tíbias.

A Novena é rezada junto com o Terço da Divina Misericórdia.

Primeiro dia

    Hoje traze-Me a humanidade inteira, especialmente todos os pecadores e mergulha-os no oceano da minha Misericórdia. Com isso Me consolarás na amarga tristeza em que Me afunda a perda das almas.

Misericordiosíssimo Jesus, de quem é próprio ter compaixão de nós e nos perdoar, não olheis os nossos pecados, mas a confiança que depositamos em Vossa infinita bondade. Acolhei-nos na mansão do vosso compassivo Coração e nunca nos deixeis sair dele. Nós vo-lo pedimos pelo amor que Vos une ao Pai e ao Espírito Santo.

Eterno Pai, olhai com misericórdia para toda humanidade, encerrada no Coração compassivo de Jesus, mas especialmente para os pobres pecadores. Pela Sua dolorosa Paixão, mostrai-nos a Vossa Misericórdia, para que glorifiquemos a onipotência da Vossa Misericórdia, por toda a eternidade. Amém.

(rezar o Terço da Divina Misericórdia)

Segundo dia

    Hoje traze-Me as almas dos sacerdotes e religiosos e mergulha-as na minha insondável Misericórdia. Elas Me deram força para suportar a amarga Paixão. Por elas, como por canais, corre para a humanidade a minha Misericórdia.

Misericordiosíssimo Jesus, de quem provém tudo que é bom, aumentai em nós a graça, para que pratiquemos dignas obras de misericórdia, a fim de que aqueles que olham para nós, glorifiquem o Pai da Misericórdia que está no Céu.

Eterno Pai, dirigi o olhar da vossa Misericórdia para a porção eleita da vossa vinha: para as almas dos sacerdotes e religiosos. Concedei-lhes o poder da vossa bênção e, pelos sentimentos do Coração de vosso Filho, no qual estão encerradas, dai-lhes a força da vossa luz, para que possam guiar os outros nos caminhos da salvação e juntamente com eles cantar a glória da vossa insondável Misericórdia, por toda a eternidade. Amém.

(rezar o Terço da Divina Misericórdia)

Terceiro dia

    Hoje traze-Me todas as almas piedosas e fiéis e mergulha-as no oceano da minha Misericórdia. Estas almas consolaram-Me na Via-sacra; foram aquela gota de consolações em meio ao mar de amarguras.

Misericordiosíssimo Jesus, que concedeis prodigamente a tods as graças do tesouro da vossa Misericórdia, acolhei-nos na mansão do vosso compassivo Coração e não nos deixeis sair dele pelos séculos; suplicamo-Vos pelo amor inconcebível de que está inflamado o vosso Coração para com o Pai Celestial.

Eterno Pai, olhai com Misericórdia para as almas fiéis, como a herança do vosso Filho. Pela sua dolorosa Paixão concedei-lhes a vossa bênção e cercai-as da vossa incessante proteção, para que não percam o amor e o tesouro da santa fé, mas com toda a multidão dos Anjos e dos Santos glorifiquem a vossa imensa Misericórdia, por toda a eternidade. Amém.

(rezar o Terço da Divina Misericórdia)

Quarto dia

    Hoje traze-Me os pagãos e aqueles que ainda não Me conhecem e nos quais pensei na minha amarga Paixão. O seu futuro zelo consolou o meu Coração. Mergulha-os no mar da minha Misericórdia.

Misericordiosíssimo Jesus, que sois a luz de todo o mundo, aceitai na mansão do vosso compassivo Coração as almas dos pagãos que ainda não Vos conhecem. Que os raios da vossa graça os iluminem para que também eles, juntamente conosco, glorifiquem as maravilhas da vossa Misericórdia e não os deixeis sair da mansão do vosso compassivo Coração.

Eterno Pai, olhai com Misericórdia para as almas dos pagãos e daqueles que ainda não Vos conhecem e que estão encerrados no Coração compassivo de Jesus. Atraí-as à luz do Evangelho. Essas almas não sabem que grande felicidade é amar-Vos. Fazei com que também elas glorifiquem a riqueza da vossa Misericórdia, por toda a eternidade. Amém.

(rezar o Terço da Divina Misericórdia)

Quinto dia

    Hoje traze-Me as almas dos Cristãos separados da Unidade da Igreja e mergulha-as no mar da minha Misericórdia. Na minha amarga Paixão dilaceravam o meu Corpo e o meu Coração, isto é, a minha Igreja. Quando voltam à unidade da Igreja, cicatrizam-se as minhas Chagas e dessa maneira eles aliviam a minha Paixão.

Misericordiosíssimo Jesus que sois a própria Bondade, Vós não negais a luz àqueles que Vos pedem, aceitai na mansão do vosso compassivo Coração as almas dos nossos irmãos separados, e atraí-os pela vossa luz à unidade da Igreja e não os deixeis sair da mansão do vosso compassivo Coração, mas fazei com que também eles glorifiquem a riqueza da vossa Misericórdia.

Eterno Pai, olhai com Misericórdia para as almas dos nossos irmãos separados que esbanjaram os vossos bens e abusaram das vossas graças, permanecendo teimosamente nos seus erros. Não olheis para os seus erros, mas para o amor do vosso Filho e para a sua amarga Paixão, que suportou por eles, pois também eles estão encerrados no Coração compassivo de Jesus. Fazei com que também eles glorifiquem a vossa Misericórdia por toda a eternidade. Amém.

(rezar o Terço da Divina Misericórdia)

Sexto dia

    Hoje traze-Me as almas mansas, assim como as almas das criancinhas, e mergulha-as na minha Misericórdia. Estas almas são as mais semelhantes ao meu Coração. Elas reconfortaram-Me na minha amarga Paixão da minha agonia. Eu as vi quais anjos terrestres que futuramente iriam velar junto aos meus altares. Sobre elas derramo torrentes de graças. Só a alma humilde é capaz de aceitar a minha graça; às almas humildes favoreço com a minha confiança.

Misericordiosíssimo Jesus, que dissestes: "Aprendei de Mim que sou manso e humilde de coração", aceitai na mansão do vosso compassivo Coração as almas mansas e humildes e as almas das criancinhas. Estas almas encantam o Céu todo e são a especial predileção do Pai Celestial, são como um ramalhete diante do trono de Deus, com cujo perfume o próprio Deus se deleita. Estas almas têm a mansão permanente no Coração compassivo de Jesus e cantam sem cessar um hino de amor e misericórdia pelos séculos.

Eterno Pai, olhai com Misericórdia para as almas mansas e humildes e para as almas das criancinhas, que estão encerradas na mansão compassiva do Coração de Jesus. Estas almas são as mais semelhantes a vosso Filho; o perfume destas almas eleva-se da Terra e alcança o vosso trono. Pai de Misericórdia e de toda bondade, suplico-Vos pelo amor e predileção que tendes para com estas almas, abençoai o mundo todo, para que todas as almas cantem juntamente a glória à vossa Misericórdia, por toda a eternidade. Amém.

(rezar o Terço da Divina Misericórdia)

Sétimo dia

    Hoje traze-Me as almas que veneram e glorificam de maneira especial a minha Misericórdia e mergulha-as na minha Misericórdia. Estas almas foram as que mais sofreram por causa da minha Paixão e penetraram mais profundamente no meu espírito. Elas são a imagem viva do meu Coração compassivo. Estas almas brilharão com especial fulgor na vida futura. Nenhuma delas irá ao fogo do Inferno; defenderei cada uma delas de maneira especial na hora da morte.

Misericordiosíssimo Jesus, cujo Coração é o próprio amor, aceitai na mansão do vosso compassivo Coração as almas que honram a glorificam de maneira especial a grandeza da vossa Misericórdia. Estas almas tornadas poderosas pela força do próprio Deus, avançam entre penas e adversidades, confiando na vossa Misericórdia. Estas almas estão unidas com Jesus e carregam sobre os seus ombros a humanidade toda. Elas não serão julgadas severamente, mas a vossa Misericórdia as envolverá no momento da morte.

Eterno Pai, olhai com Misericórdia para as almas que glorificam e honram o vosso maior atributo, isto é, a vossa inescrutável Misericórdia; elas estão encerradas no Coração compassivo de Jesus. Estas almas são o Evangelho vivo e as suas mãos estão cheias de obras de misericórdia; suas almas repletas de alegria cantam um hino de misericórdia ao Altíssimo. Suplico-Vos, ó Deus, mostrai-lhes a vossa Misericórdia segundo a esperança e confiança que em Vós colocaram. Que se cumpra nelas a promessa de Jesus, que disse: "As almas que veneram a minha insondável Misericórdia, Eu mesmo as defenderei durante a vida, especialmente na hora da morte, como minha glória." Amém.

(rezar o Terço da Divina Misericórdia)

Oitavo dia

    Hoje traze-Me as almas que se encontram na prisão do Purgatório e mergulha-as no abismo da minha Misericórdia; que as torentes do meu Sangue refresquem o seu ardor. Todas estas almas são muito amadas por Mim, pagam as dívidas à minha Justiça. Está em teu alcance trazer-lhes alívio. Tira do tesouro da minha Igreja todas as indulgências e oferece-as por elas. Oh, se conhecesses o seu tormento, incessantemente oferecerias por elas a esmolas do espírito e pagarias as suas dívidas à minha Justiça.

Misericordiosíssimo Jesus, que dissestes que quereis misericórdia, eis que estou trazendo à mansão do vosso compassivo Coração as almas do Purgatório, almas que Vos são muito queridas e que no entanto devem dar reparação à vossa Justiça; que as torrentes de Sangue e Água que brotaram do vosso Coração apaguem as chamas do fogo do Purgatório, para que também ali seja glorificado o poder da vossa Misericórdia.

Eterno Pai, olhai com Misericórdia para as almas que sofrem no Purgatório e que estão encerradas no Coração compassivo de Jesus. Suplico-Vos que, pela dolorosa Paixão de Jesus, vosso Filho, e por toda a amargura de que estava inundada a sua Alma santíssima, mostreis vossa Misericórdia às almas que se encontram sob o olhar da vossa Justiça; não olheis para elas de outra forma senão através das Chagas de Jesus, vosso Filho muito amado, porque nós cremos que a vossa bondade e Misericórdia são incomensuráveis. Amém.

(rezar o Terço da Divina Misericórdia)

Nono dia

    Hoje traze-Me as almas tíbias e mergulha-as no abismo da minha Misericórdia. Estas almas ferem mais dolorosamente o meu Coração. Foi da alma tíbia que a minha Alma sentiu repugnância no Horto. Elas levaram-Me a dizer: Pai afasta de Mim este cálice, se assim for a vossa vontade. Para elas, a última tábua de salvação é recorrer a minha Misericórdia.

Ó compassivo Jesus, que sois a própria Compaixão, trago à mansão do vosso compassivo Coração as almas tíbias; que se aqueçam no fogo do vosso amor puro estas almas geladas, que, semelhantes a cadáveres, Vos enchem de tanta repugnância. Ó Jesus, muito compassivo, usai a onipotência da vossa Misericórdia e atraí-as até ao fogo do vosso amor e concedei-lhes o amor santo, porque Vós tudo podeis.

Eterno Pai, olhai com Misericórdia para as almas tíbias e que estão encerradas no Coração compassivo de Jesus. Pai de Misericórdia, suplico-Vos pela amargura da Paixão do vosso Filho e por sua agonia de três horas na Cruz, permiti que também elas glorifiquem o abismo da vossa Misericórdia... Amém.

(rezar o Terço da Divina Misericórdia)

(Diário nºs. 1209-1229)

Semana Santa no Instituto Hesed


Ave Maria!

Para aqueles que se encontram em Fortaleza, segue a programação da Semana Santa no Instituto Hesed.

SEG.: 19:30 FILME A PAIXÃO DE CRISTO ( DE MEL GIBSON)
TER.: GRUPO DE ORAÇÃO AS 19:30 COM APRESENTAÇÃO SOBRE O SANTO SUDÁRIO
QUARTA-FEIRA SANTA: OFÍCIO DAS TREVAS AS 19:30

TRÍDUO PASCAL:

QUINTA-FEIRA SANTA: SANTA MISSA SOLENE DA INSTITUIÇÃ DA SSMA EUCARISTIA AS 17:00

SEXTA-FEIRA DA PAIXÃO DE NOSSO SENHOR: FUNÇÃO LITÚRGICA AS 15:00

SÁBADO SANTO: VIGÍLIA PASCAL AS 20:00

DOMINGO DE PÁSCOA: SANTA MISSA DA RESSURREIÇÃO AS 16:30

Para os católicos que se encontram em Fortaleza sugiro irem participar da função litúrgica na Sexta-feira da Paixão (nesse dia não há Santa Missa); eu já participei no Instituto Hesed e amei.

Aos que não se encontram em Fortaleza, mas tem em sua cidade Mosteiro do Instituto, sugiro que procure para saber a programação.

Senhor, pela sua paixão, no abandono da cruz, tem piedade de nós!

sexta-feira, 15 de abril de 2011

SEMANA SANTA


A Semana Santa é o tempo em que a Igreja Católica vivencia mais profundamente a dor de Jesus Cristo, a sua última ceia, o getsêmani, a sua captura pelos soldados, sua flagelação, sua morte e nos prepara para a Páscoa - que significa passagem da morte para a vida.

Ela inicia no Domingo de Ramos, quando revivemos Jesus entrando em Jerusalém e sendo ovacionado pelo povo com ramos (Mt 21, 1-11).

Benção dos Ramos - Brasilia(DF) 2010

Procissão dos Ramos

Na Quarta-feira Santa, em muitas paróquias, realiza-se a procissão do Encontro entre Jesus e Nossa Senhora das Dores.

Na Quinta-feira Santa, pela manhã, as Arquidioceses celebram a Missa dos Santos Óleos (ou do Crisma), com a presença de todos os sacerdotes, que renovam o seu compromisso, e benção dos óleos dos Catecúmenos, Crisma e dos Enfemos, que serão utilizados durante o ano no batismo, na crisma, na unção dos enfermos e na ordenação sacerdotal.

Santos Óleos

Aqui termina a Quaresma e inicia-se o Tríduo Pascal.

O Tríduo Pascal começa na tarde da Quinta-feira Santa com a missa na Ceia do Senhor e termina na tarde de Páscoa com as Vésperas solenes, portanto, engloba a Quinta-feira Santa, a Sexta-feira da Paixão, o Sábado Santo e o Domingo de Páscoa. No Tríduo Pascal não são permitidas outras celebrações.
Com o domingo de Páscoa tem início o Tempo Pascal.

QUINTA-FEIRA SANTA

Última Ceia

Na Quinta-feira Santa, além da missa do Crisma e da missa vespertina principal, - quando motivos pastorais o requererem e sempre com o consentimento do bispo - é possível celebrar, a qualquer hora da tarde, outra missa na Ceia do Senhor; sobretudo quando houver fiéis que não podem de modo algum participar da missa vespertina principal.

Na Quinta-feira Santa celebra-se, a noite, a Instituição da Eucaristia (a Última Ceia e o Lava-pés). Nessa solene missa, canta-se o hino Glória, durante o qual tocam-se os sinos, que, depois, permanecerão em silêncio até a Vigília Pascal. Não se diz o Creio.


Após a Santa Missa o altar é desnudado, ou seja, tira-se a toalha que o cobre e as velas. A intenção é tirar da Igreja toda as manifestações de alegria e de festa, como manifestação de respeito e silêncio pela Morte de Nosso Senhor Jesus Cristo e é feita a Transladação do Santíssimo Sacramento e sua Adoração.

Altar desnudo

SEXTA-FEIRA DA PAIXÃO

Sexta-feira Santa ou Sexta-feira da Paixão é o único dia que não há celebração da Santa Missa na Igreja Católica Apostólica Romana.
Os altares permanecem sem adornos, sem toalhas, sem velas.
O que ocorre em todas as igrejas católicas nesse dia é a Celebração da Paixão e Morte de Nosso Senhor Jesus Cristo e Adoração de Jesus na Santa Cruz, às 15hs, com a posterior Comunhão Eucarística.

Papa prostrado em frente ao altar desnudo

Fiéis adorando Jesus na Santa Cruz em Fortaleza (Ce)

A Sexta-feira da Paixão é dia de Jejum e Abstinência de carne para os católicos. O silêncio e a oração devem marcar esse dia.

É feito também, nesse dia, a Via Sacra.

SÁBADO SANTO

Sábado Santo dia de silêncio e solidão. Pela noite acontece a Vigília Pascal, onde os fiéis se encontram na Igreja com suas velas acesas a espera do Senhor. Acontece a introdução do Círio Pascal, faz-se a liturgia da palavra, os catecúmenos são batizados, é abençoada a água, ocorre a liturgia eucarística e a Santa Comunhão.

Fogo onde é acesso o Círio Pascal

Círio Pascal já acesso e sendo preparado para adentrar a Igreja

No Sábado Santo até a Vigília Pascal, conforme a oportunidade, celebra-se o Jejum pascal (CVII, 110).

DOMINGO DE PÁSCOA


Nesse dia os católicos estão em festa pois Jesus Cristo venceu a morte e ressuscitou! Esse dia se estende até o domingo de Pentecostes como se fosse um só dia.

No Domingo de Páscoa há duas missas: a primeira "na noite santa", e constitui o ápice da solene Vigília Pascal, a segunda "no dia" do Domingo da Ressurreição.

Canta-se o Glória nas missas da noite e do dia da Páscoa; mas o Creio só se diz na missa do dia. Com o canto do Glória na noite da Páscoa, os sinos retomam seu som festivo; volta também o alegre canto do Aleluia.

As cores das vestes litúrgicas é o branco na liturgia da Quinta-feira Santa, da Vigília Pascal e do Domingo da Ressurreição; e o vermelho, na liturgia da Sexta-feira Santa.

O ideal é que todos os católicos participassem ativa e vivamente desse tempo e, em especial, do Tríduo Pascal. Porém, devemos ressaltar que o único dia que é de preceito é o Domingo.

Veja a Programação da Semana Santa no Vaticano:

a) domingo 17: Celebração de Ramos, 09h30. Praça de S. Pedro
b) quinta-feira 21:
Missa Crismal, 09h30. Basílica de S. Pedro
Missa da Ceia do Senhor, 17h30. Basílica de S. João de Latrão
c) sexta-feira 22: Celebração da Paixão, 17h00. Basílica de S. Pedro; Coliseu, 21h15. Via-Sacra
d) sábado 23: Vigília Pascal, 21h00. Basílica de S. Pedro
e) domingo 24: Santa Missa de Páscoa, 10h15. Praça de S. Pedro Bênção
Urbi et Orbi.

E a programação da Semana Santa na Arquidiocese de Brasilia (na Catedral):


17 de Abril (Domingo de Ramos)
- missa às 9hs presidida por Dom Waldemar Passini

21 de Abril (Quinta- Feira Santa):

Missa do Crisma às 08h30

Missa da Ceia do Senhor (Lava-Pés), às 19h - Celebrações presididas por Dom Waldemar Passini.

22 de Abril (Sexta-feira da Paixão) - Solene Ação Litúrgica da Paixão do Senhor, às 15h, presidida por Dom Waldemar Passini.

23 de Abril (Sábado Santo) - Solene Vigília Pascal, às 20hs, presidida por Dom Waldemar Passini

24 de Abril (Domingo de Páscoa) – Missa às 10h30 presidida por Dom Waldemar Passini

Programação da Arquidiocese de São Paulo aqui.

Programação da Arquidiocese e Paróquias de Fortaleza aqui.

Programação da Arquidiocese do Rio de Janeiro aqui.

Programação da Arquidiocese de Belo Horizonte aqui.

Informe-se na sua Arquidiocese, Diocese e/ou Paróquia os horários das celebrações litúrgicas na Semana Santa.

Uma Santa Semana Santa com Jesus, Maria e José.
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