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sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Santa Teresinha do Menino Jesus e da Sagrada Face - 114 anos de Vida Eterna!


Na manhã de quarta-feira, dia 29, a doente estertora penosamente. Madre Maria de Gonzaga convoca a comunidade que, cumprimida em redor do leito, reza durante uma hora as orações dos agonizantes. Ao meio-dia, Teresa pergunta à Priora: 
"Minha Madre, estou na agonia?... Como farei para morrer? Nunca saberei morrer!..." 
Depois da visita do médico, indaga ainda: 
"Será para hoje. minha Madre?" 
- "Sim, minha filhinha". 
- "Se morrer agora mesmo, que felicidade!" Um pouco mais tarde: "...Quando de fato sufocarei!... Já não posso mais! Ah! rezem por mim!... Jesus! Maria!... Sim, quero, quero muito..."
(...)
De noite, apesar de seus protestos, Irmã Genoveva e Irmã Maria do Sagrado Coração velam junto dela. Noite muito dolorosa. Pela manhã, suas três irmãs permanecem com ela durante a Missa. Teresa olha ofegante para a estátua da Virgem: 
"Oh! implorei-a com um fervor!... Agora é agonia de verdade, sem nenhum misto de consolação..."
Na tarde de quinta-feira, 30 de setembro, Teresa ergue-se um pouco da cama, senta-se, o que já não podia fazer várias semanas. 
"Vede quanta força tenho hoje! Não, não vou morrer! Levarei meses ainda, anos talvez!" 
No dizer de testemunhas, passa então "pelos últimos arrancos da mais atroz agonia".
Por volta das 15 horas, sentada na cama, estende os braços, apóia-se em Madre Inês e Irmã Genoveva, que a cercam. Por que não evocar, então, as palavras proferidas em junho, a propósito da "morte de amor", que esperava:
"Não vos amofineis, minhas irmãzinhas, se padeço muito, e, como já vo-lo disse, se não virdes nenhum indício de bem-aventurança. Nosso Senhor, por certo, morreu Vítima de Amor, e vedes qual não foi sua agonia!..." 
E em julho: 
"Nosso Senhor morreu na Cruz, angustiado, e não obstante eis aí a mais bela morte de amor (...) Morrer de amor não é morrer de êxtases. Com franqueza vo-lo confesso, parece-me ser isto o que sinto".
(...)
Madre Inês declara: 
"Estava sozinha junto dela, quando pelas quatro horas e meia, percebi pela súbita lividez que o derradeiro transe se aproximava. Nossa Madre veio de novo, e num instante estava reunida toda a comunidade. Ela sorriu-lhe, mas não falou mais até o momento da morte. Horrível estertor lancinou-lhe o peito por mais de duas horas. O rosto estava congestionado, as mãos arroxeadas. Tinha os pés gelados, e tremia de todos os membros. Copioso suor orvalhava-lhe a fronte em gotas enormes, destilando-lhe pelas faces. Sentia uma ofegação cada vez maior, e para respirar, soltava de vez em quando gritinhos involuntários".
Teresa sorri à Irmã Genoveva que lhe enxuga a testa, e lhe passa um pedacinho de gelo nos lábios ressequidos.
À hora de bater o Ângelus (18 horas), a agonizante fita longamente a Virgem do Sorriso. Segura firmemente o Crucifixo. A comunidade que ficara cerca de duas horas na enfermaria, é dispersada pela Priora. Teresa suspira:
- "Minha Madre! Não é ainda a agonia?... Não morrerei?
- Sim, minha pobrezinha, é a agonia, mas o Bom Deus quer talvez prolongá-la algumas horas.
- "Pois bem!... Vamos!... Vamos!... Oh! não quisera sofrer menos tempo..."
A cabeça recai sobre o travesseiro, inclinando-se para a direita. A Priora manda tocar o sino da enfermaria, as religiosas retornam às pressas. 
"Abri todas as portas!" ordena Madre Maria de Gonzaga.
Mal a comunidade ajoelhada de novo em redor do leito, Teresa, olhando para seu Crucifico, profere distintamente:
"Oh! eu o amo...".
Um instante após:
"Meu Deus... e... vos amo!"
De súbito, os olhos adquirem nova vida e fitam determinado ponto, pouco abaixo da estátua da Virgem. O semblante volta à expressão que tinha com plena saúde. Ela parece estar em êxtase. O olhar durou o espaço de um Credo. Depois, cerra os olhos, e expira.
São 19 horas e vinte minutos, aproximadamente.
Com a cabeça pedinda à direita, com misterioso sorriso nos lábios, está com uma aparência muito linda, como o demonstra a fotografia tirada por sua irmã.
Ficou exposta, segundo o costume, dentro do coro, junto à grade, desde sexta-feira de tarde até domingo de noite, e foi sepultada em terra rasa na segunda-feira, 4 de outubro de 1897, no cemitério de Lisieux.
Da enfermaria, escrevera ao Padre Bellière:

"Não morro, entro na vida".

Ia começar a prodigiosa vida póstima desta desconhecida Carmelita...

Fonte: História de Uma Alma, pág 289-294, ed. Paulus, 26 edição, 2008.

Santa Teresa do Menino Jesus e da Sagrada Face, rogai por nós!

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Fashionistas de Paris adotam saia longa e solta

Engraçado ver como as coisas mudam e quem adere a "moda" acaba perdido.
Há pouco tempo quem andava com saias abaixo dos joelhos era chamada de velha, ultrapassada, fora de moda (que era mostrar as pernas e coxas) ou confundida com evangélica.
Agora, está na moda saias midi e longas e parece que essa "moda" não vai embora tão cedo. 
Se Deus quiser!

Isso é ótimo para nós que buscamos vivenciar a modéstia no nosso cotidiano, porque facilita encontrarmos saias longas nas lojas; embora em algumas o preço seja exorbitante.

Essas fotos foram retiradas do site Terra cuja matéria tem por título o postado aqui e que fala de uma das semanas de moda mais importante do mundo onde esse tipo de saia foi visto com muita abundância.




Fonte: Terra

Nossa Senhora Modestíssima, rogai por nós!

terça-feira, 27 de setembro de 2011

O que é o Pudor e a Modéstia para a Igreja Católica?

Antigamente, se tinha uma clareza maior sobre o pudor e a modéstia.

Hoje, infelizmente, isso vem sendo deixado de lado por conta da moda, cada vez menos modesta e sem observar o pudor devido.

Antes, se sabia, claramente, como o homem e a mulher deviam se vestir e se portar; hoje, isso vem sendo deixado de lado pelas famílias e, também, infelizmente, pelos sacerdotes e bispos que em suas paróquias e dioceses fazem, muitas vezes, vistas grossas e ficam omissos diante das vestes e do comportamento das pessoas dentro e fora da Igreja (templo).

Mais, o que a Igreja Católica ensina sobre esse assunto?

O Catecismo, ao tratar do nono mandamento da lei de Deus, nos ensina que o pudor preserva a intimidade da pessoa. Designa a recusa de mostrar o que deve ficar oculto. Ordena-se à castidade e comprova-lhe a delicadeza. Orienta os olhares e as atitudes em conformidade com a dignidade das pessoas e com a união que existe entre elas.
O pudor protege o mistério da pessoa e do seu amor. Convida à paciência e à moderação na relação amorosa e exige que se cumpram as condições do dom e do compromisso definitivo do homem e da mulher entre si.  
O pudor é modéstia. Inspira a escolha do vestuário, mantém o silêncio ou o recato onde se adivinha o perigo duma curiosidade malsã. O pudor é discrição.
Existe um pudor dos sentimentos, tal como existe um pudor corporal. Ele protesta, por exemplo, contra as explorações exibicionistas do corpo humano em certa publicidade, ou contra a solicitação de certos meios de comunicação em ir longe demais na revelação de confidências íntimas. O pudor inspira um modo de viver que permite resistir às solicitações da moda e à pressão das ideologias dominantes.
As formas de que o pudor se reveste variam de cultura para cultura. No entanto, ele continua a ser, em toda a parte, o pressentimento duma dignidade espiritual própria do homem. Nasce com o despertar da consciência pessoal. Ensinar o pudor às crianças e adolescentes é despertá-los para o respeito pela pessoa humana. (conferir em Catecismo 2521-2527)

Muitas pessoas ao lerem isso podem não entender muito bem o que é o pudor e a modéstia, nem perceber a sua diferença. Assim, o pe. Paulo Ricardo falou sobre esse assunto nesse vídeo postado aqui. Vale a pena ver:



Mãe Puríssima,
Mãe Castíssima,
Nossa Senhora Modestíssima, rogai por nós!

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Resposta a um Comentário sobre Nossa Senhora

Na postagem De onde surgiu a Oração da Ave Maria o sr. Naldo deixou um comentário, eu aceitei a postagem e resolvi responder ao comentário em um tópico novo, para responder de forma mais completa e porque entendo que muitas pessoas, inclusive quem se denomina católico, podem pensar como ele.

Eis o que postou o sr. Naldo:

nao sou protestande. mais p mim isso tudo foi uma invençao da igreja, juntan do palavras e mais palavras ate formar uma oracao, para adora maria. onde quem é digno de toda adoracao e louvor só mesmo jesus, que deu a vida por nos, nao maria, alias onde esta maria agora? ao lado de Jesus? acho que nao, pois na biblia tem quando morre segui-se ao juiso. 

Vou iniciar a minha resposta por partes.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

O que é Voto? E Juramento? E o que a Igreja Católica ensina sobre eles?

Muitas católicos fazem votos, promessas e juramentos para conseguir alcançar uma graça e, muitas vezes, essas "promessas" feitas para Deus ou para algum Santo é seguida de uma sacrifício corporal para obter essa graça.

Sempre me perguntei porque os sacerdotes não ensinam ou tentam impedir que as pessoas "prometam" fazer sacrifícios corporais que são, não raras vezes, demais para a pessoa que o fez. Sem falar daquelas pessoas que fazem a "promessa" para outrem cumprir né?

Lendo o Código de Direito Canônico pude aprender um pouco mais sobre esse assunto e sobre o que a Igreja ensina. Vejamos:

Voto e Juramento são a mesma coisa?

Não! Voto e Juramento são coisas distintas.

O que é o Voto?

Voto é a promessa deliberada e livre de um bem possível e melhor, feita a Deus, que deve ser cumprido em razão da virtude da religião. (Can 1191)
Cinco são os elementos que caracterizam o voto:
1) Promessa - quer dizer, obrigação assumida para o futuro;
2) Deliberada - feita com suficiente conhecimento, não só pela atenção da inteligência teórica, mas também pelo juízo da razão prática, que pondera a gravidade da obrigação que se assume;
3) Livre - o voto é assumido por determinação própria;
4) Feita a Deus - porque o voto se dirige sempre imediatamente ao próprio Deus; por isso, é um ato da virtude da religião;
5) De um bem possível e melhor - pois não teria sentido comprometer-se diante de Deus a executar o impossível ou aquilo que, nas circunstâncias em que o sujeito se encontra, seria menos bom ou menos perfeito do que seu contrário.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

O que a Igreja Católica ensina sobre o uso do Latim na Santa Missa?

 
No documento do Concílio Vaticano II vimos que a Igreja ensina que o latim não deve ser excluído da Santa Missa. E, ainda, que a Igreja Católica ensina que a Santa Missa pode ser celebrada em latim, principalmente nas partes próprias dos sacerdotes.

Agora, mais recentemente, em outro documento - Instrução Redemptionis Sacramentum da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos -, publicado em 25 de março de 2004, com base no Concílio Vaticano II e no Código de Direito Canônico a Igreja Católica, deixa claro, que a Santa Missa pode e deve ser celebrada na língua latina. Vejamos:

[112.] A Missa se celebre quer em língua latina ou quer noutra língua, contanto que se usem textos litúrgicos que têm sido aprovados, de acordo com as normas do direito. Excetuadas as Celebrações da Missa que, de acordo com as horas e os momentos, a autoridade eclesiástica estabelece que se façam na língua do povo, sempre e em qualquer lugar é lícito aos sacerdotes celebrar o santo Sacrifício em latim.


Sancta María, Mater Dei, ora pro nobis peccatoribus nunc et in hora mortis nostrae.
Amen.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Casamento em igreja protestante é válido?

Católico pode casar, validamente, fora da Igreja Católica (em igreja protestante, p. exemplo)?
O casamento de protestante na igreja protestante é válido?
O casamento de batizado católico que agora frequenta a igreja protestante e lá se casa, é válido?
O que é preciso para um casamento de católico, ser válido, na Igreja Católica e fora dela?

A resposta para essas perguntas e a história do casamento você pode ver aqui:



Para saber mais sobre o Sacramento do Matrimônio clique aqui.

Jesus, Maria e José, nossa família vossa é!

terça-feira, 13 de setembro de 2011

13 perguntas comuns à respeito da Consagração Total

1. Em que a Consagração proposta por São Luis Maria Montfort se diferencia das demais consagrações a Santíssima Virgem?

A Consagração proposta por São Luis é uma Consagração total, da pessoa inteira, como fala na própria fórmula da consagração, em “corpo, alma, bens exteriores, bens interiores, valor das obras boas passadas, presentes e futuras.”
E aqui é importante esclarecer: o que é este valor das boas obras?
Segundo o próprio São Luis explica, é o valor espiritual de todas as nossas obras de virtude, que se dá em 3 aspectos:
- Valor meritório: aumenta o nosso grau de glória no céu..
- Valor satisfatório: diminui a nossa eventual pena no purgatório
- Valor impetratório: é o valor que podemos “aplicar”, oferecendo uma obra de virtude por uma intensão em particular. Por esta consagração, nós nos entregamos inteiros a Virgem, e inclusive entregamos o valor das nossas boas obras, nos despojando daquilo que seria um “direito” nosso, para que Ela possa dispor deste valor livremente, e usar da forma como for melhor.
Por exemplo: por esta consagração à Virgem pode usar o valor de uma boa obra nossa para converter uma pessoa do outro lado do mundo, que nem conhecemos, que só conheceremos no céu! A explicação deste ponto encontra-se nos números 121 a 125 do Tratado.

2. Isto significa que esta consagração é superior as outras formas de consagração a Virgem?
Não necessariamente, se em outra forma de Consagração a pessoa se consagra com a consciëncia e a intensão de, entregando-se totalmente, consagrar também os seus bens espirituais, como explicamos acima, mesmo que a fórmula desta outra forma de consagração não explicite isso.
O diferencial da forma proposta por São Luis Montfort é que a fórmula expressa isso claramente, e a leitura do livro, bem como os 30 dias de preparação que ele propõe, tem como objetivo preparar a alma para este ato de Consagração Total.

3. Isso significa que, fazendo a Consagração, eu poderei me prejudicar no sentido de sofrer mais no purgatório, por ter renunciado aos meus bens espirituais?
São Luís responde sobre isso claramente no Tratado (n. 133), e diz que não!
Que Nosso Senhor e Sua Santíssima Mãe são mais generosos neste e no outro mundo, com aqueles que mais generosos lhe forem nesta vida… Ou não confiamos na Justiça e na Misericórdia de Deus?
Como acontecerá isso, não sabemos, é um mistério!
Pois está é a renúncia do Evangelho: é renunciar é ganhar cem vezes mais (Mc 10, 28-31). É perder pra ganhar.
Mais do que uma renúncia, poderia-mos dizer, a Consagração é um investimento; é colocar nossos bens mais preciosos nas Mãos Daquela que sabe administrá-los melhor do que nós, porque é a Grande Tesoureira de Deus; é colocar nossos bens na Arca do Imaculado Coração de Maria.
Alguns sugerem que Deus e Sua Mãe usem os bens espirituais de um consagrado para beneficiar outros consagrados.
Assim, os bens espirituais entregues nas Mãos Imaculadas da Virgem Maria multiplicam o seu valor, e os bens de um consagrado podem beneficiar muitos outros consagrados, e todos aqueles que Deus desejar.

4. Isso significa que, tendo feito a Consagração, eu não poderei mais fazer pedidos a Deus e a Virgem?
Poderei, sim, é o que São Luis responde no Tratado (n. 132).
O que eu não poderei mais é oferecer o valor das minhas obras por uma intensão particular (ex: fazer um jejum por uma determinada intensão), pois o valor das minhas obras, no ato de Consagração, já foi oferecido a Virgem, para que Ela, que sabe administrar melhor do que eu, disponha livremente deste valor, para usa-lo segundo o Seu Coração.
fazer pedidos, eu posso; e com mais confiança ainda: pois serão os pedidos de um súdito que, por amor, entregou todos os seus bens a Sua Amada Rainha, e pede com a confiança de quem sabe que conta com toda a benevolência Dela.
Obs: São Luis ainda garante que essa Consagração é compatível com o estado de vida de cada um, e por isso não prejudica os deveres de estado de cada vocação; por exemplo, de um sacerdote que, por dever ou outro motivo, deve oferecer a Santa Missa por alguma intensão particular; pois a Consagração deve ser feita segundo a Ordem de Deus e os deveres de estado de cada vocação (n. 124).

5. Em que sentido se dá a “escravidão” à Virgem Maria? Parece algo tão estranho este termo…
É “estranho” porque precisa ser compreendido em seu significado espiritual. Se dá no mesmo sentido que a Virgem disse ao Arcanjo São Gabriel na Anunciação: “Eis aqui a Escrava do Senhor, faça-se em mim conforme a Tua Palavra.” (Lc 1,38) Se dá também no sentido do que Jesus viveu, como diz São Paulo aos Filipenses (F2, 7): “Aniquilou-se a si mesmo, assumindo a condição de Escravo”.
São Luis mostra que naquela época não existia “servos / empregados” como existe hoje, e existia apenas escravo. A diferença é que o servo não depende totalmente do seu senhor, o escravo depende! A Virgem, em sua liberdade, é Escrava por Amor, porque quis se entregar inteiramente ao Serviço do Seu Amado, do Deus que Ela ama! Por esta consagração total, seguimos o exemplo da Virgem, nos entregando, por amor, para sermos “escravos de Jesus”, ou “escravos de Jesus por Maria”, ou ainda “escravos de Maria”. Todos estes termos estão corretos, diz São Luis, entendendo bem o seu significado.
E por esta Consagração, seguimos também o exemplo de Jesus, que se submeteu totalmente a Sua Santíssima Mãe quando se encarnou e foi gerado por Ela!
As referências para este assunto estão nos números 68 a 77 do Tratado, e do número 139 a 143.

6. Há alguma prática exterior obrigatória para que a Consagração se efetive?
Não há no Tratado nenhuma evidência que ateste isso.
Pelo contrário: São Luis fala no Tratado (n. 226) que a Consagração é essencialmente interior.
E que as práticas exteriores (oração do Rosário, do Magnificat, prática da penitência, trazer junto de si um sinal externo da Consagração, ingresso em movimentos marianos, preparação de 30 dias de oração antes da Consagração, etc) são recomendáveis, mas não são moralmente obrigatórias para um consagrado (pois não se faz nenhum voto, nesse sentido, ao se fazer a Consagração), nem são necessárias para que a consagração seja válida.
Até porque São Luis Montfort, que propõe todo este método de Consagração, não criou a Consagração, nem é um rito que ele insituiu; inclusive ele fala de muitos santos que viveram essa Consagração antes dele.
O que São Luis nos dá é um método para nos ensinar e ajudar a se preparar e a viver esta Consagração.

7. A Consagração implica em voto de celibato?
Não. São Luis deixa claro que a Consagração é um ato interior, e não menciona o celibato quando fala dos práticas exteriores recomendáveis.
A consagração do corpo, que a Consagração implica enquanto entrega total da pessoa, pode ser vivida pela virtude da castidade no estado de vida de cada um: os casados vivendo a sexualidade de acordo com o projeto de Deus, os não-casados vivendo na continência, os celibatários entregando-se inteiramente a Nosso Senhor e sua Mãe Santíssima no seu celibato (ver Catecismo da Igreja Católica, n. 2348-2356).

8. Sou muito pecador! Isso é motivo para não fazer a Consagração?
Não, senão ninguém se consagraria!
É exatamente o contrário: a Consagração Total nos ajuda a sermos santos!
O que São Luis fala que é necessário (n.99), neste sentido, é a firme resolução de evitar o pecado mortal, o esforço para evitar outros pecados e a busca de uma autêntica vida de oração, penitência e apostolado.
O que, de alguma forma, é obrigação de todo o cristão…

9. Existe alguma data específica para que a Consagração seja feita?
Não há evidencias disso no “Tratado”, mas o costume é que seja em uma data mariana.

10. Como são estes 30 dias de preparação?
São orações simples, mas com uma intensão profunda, que São Luis propõe que se faça durante 30 dias, renovando todos os anos quando se renova a Consagração, da seguinte forma (n. 227-233):
A lista das orações e os textos delas encontram-se no apêndice do “Tratado”, ao menos na edição das Vozes, com as traduções para o português; as orações podem ser rezadas em português):
- 12 dias preliminares pedindo o desapego do mundo, rezando a cada dia “Veni, Creator Spiritus” e “Ave Maris Stela”.
- 1ª semana (6 dias) pedindo o conhecimento de si mesmo, rezando a cada dia “Ladainha do Espírito Santo” e “Ladainha de Nossa Senhora”.
- 2ª semana (6 dias) pedindo o conhecimento da Virgem Maria, rezando a cada dia “Ladainha do Espírito Santo”, “Ave Maris Stela” e um Terço.
- 3ª semana (6 dias) pedindo o conhecimento de Nosso Senhor, rezando a cada dia a “Ladainha do Espírito Santo”, “Ave Maris Stela”, “Oração de Santo Agostinho”, “Ladainha do Ssmo. Nome de Jesus” e “Ladainha do Sagrado Coração de Jesus”.

11. No dia da Consagração, o que se faz?
Se comunga (estando devidamente preparado, evidentemente; recomenda-se inclusive a confissão no próprio dia, se possível), se escreve a fórmula da consagração (se encontra no final do Tratado, chamada “Consagração de si mesmo a Jesus Cristo, Sabedoria Encarnada, pelas mãos de Maria”) e se assina, atestando a consagração interior.
Recomenda-se ainda que neste dia se faça alguma forma de penitência (n. 231-232).

12. Não li o “Tratado” ainda. Posso me Consagrar, ou iniciar os 30 dias de preparação, mesmo assim?
A nível geral, recomendamos que não se Consagre, e nem mesmo que se inicie os 30 dias de preparação sem a leitura completa do Tratado, pois como se poderá preparar bem para a Consagração, sem a conhecê-la bem?
Além do mais, a Consagração é feita uma vez na vida, e portanto, é importante que se faça com esta preparação.
Até porque a Consagração poderá ser feito em outro momento mais para adiante, após a leitura do livro.
Provavelmente organizaremos outros “arrastões” para a Consagração em grupos em outras datas; e a Consagração também pode ser feita de forma de isolada, em uma data à livre escolha da pessoa.
Assim, recomendamos que iniciem os 30 dias de preparação aqueles que completarem a leitura do Tratado.

13. Falhei em algum exercício prático nos 30 dias ou no dia da própria Consagração, ou então cometi algum pecado mortal durante a preparação. Devo desistir de me consagrar no dia que propus?
Recomendamos, a nível geral, que não desista, e faça consagração!
Pois como dissemos, ela é um ato interior, não depende necessariamente dos atos exteriores de preparação, o demônio odeia a consagração, e poderá se utilizar de um escrúpulo nosso em não ter cumprido 100% a preparação para nos tentar a desistir de fazer.
Por isso, recomendamos que não se desista por algumas falhas nesse sentido.
No caso de uma queda em pecado mortal, que haja, evidentemente, arrependimento e se busque a Confissão o mais rápido possível.

Fonte e para mais informações: Consagra-te 

TOTUS TUUS

Consagração Total a Jesus Cristo por intermédio de Maria - Palestras


A abertura da nossa II Campanha Nacional de Consagrações se deu no dia 26 de Junho, no encontro “Consagra-te” em Várzea Grande-MT (ao lado de Cuiabá). Havia mais de 1000 pessoas presentes, e o evento contou com a pregação do Pe. Paulo Ricardo.
Para os que ainda não tiveram a graça de assistir, as 3 palestras do evento estão disponíveis aqui. 

Consagra-te à Virgem Maria – Parte 1 de 3


 

Consagra-te à Virgem Maria – Parte 2 de 3


 

Consagra-te à Virgem Maria – Parte 3 de 3


Convidamos, então, todos os católicos a se unirem conosco nesta Campanha, fazendo também a sua Consagração Total pelo método de São Luis Montfort, ou renovando a Sua Consagração, no dia 08 de Dezembro de 2011 (Solenidade da Imaculada Conceição).
A preparação e a Consagração poderão ser feitas em qualquer lugar, já que é um ato interior e espiritual.

Fonte e para mais informações: Consagra-te

Antes da Consagração é necessário ler o livro Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem escrito por São Luís Maria Grignion de Montfort.


Sigamos Maria que nos diz: "Fazei o que ele vos disser" (João 2,5)

Totus Tuus

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Dicas de como usar a sua Saia Longa!

O Jornal Hoje da TV Globo fez uma outra reportagem mostrando a tendência e dicas para usar a saia longa.

Qualquer mulher pode usar saias longas, desde que saiba como combinar com sapatos e acessórios que ajudam a valorizar cada tipo de corpo. A peça é bastante versátil, podendo ser usada de diferentes formas e em várias ocasiões.

Vejam o vídeo:



A reportagem tem por objetivo falar sobre a saia longa, assim, infelizmente, não se preocupou com a modéstia feminina.

Desta forma, para se guardar a modéstia é necessário evitar tecidos transparentes e não usar as saias com decotes, tomara-que-caia, costas nua; procure usar as saias longas com camisas de manga e sem decotes profundos, com casequetos, blazer ou jaquetas, especialmente quando se vai para a Igreja.

Nossa Senhora modestíssima, rogai por nós!

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Fieis são orientados a não bater palmas em Missa celebrada pelo Papa!

Para quem ainda tinha dúvidas sobre se era possível ou não o uso de palmas durante a Santa Missa, nesse vídeo temos a resposta.

Aqui, em uma Santa Missa presidida pelo Santo Padre, Papa Bento XVI, no ano de 2011, os fiéis são orientados a não baterem palmas, nem mesmo durante a homilia.

Vejam:



Eis a tradução:

Em respeito destes Divinos Mistérios que estamos celebrando em comunhão com Sua Santidade o Papa Bento XVI, recolhamo-nos em silêncio orante. Portanto, não se aplauda mais, nem sequer durante a homilia, e não se usem bandeiras, nem cartazes.”

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Benção dos Véus!



Nos dias 10 e 11 de setembro na Paróquia Nossa Senhora de Fátima de Olaria - RJ, às 19 horas ocorrerá a Bênção dos Véus, logo após será celebrada a Santa Missa.

Todas as mulheres estão convidadas.

Nossa Senhora de Fátima, rogai por nós!
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