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quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Pela Santa Missa Podemos Obter Todas as Graças que Necessitamos!

Não termina, porém, aí a soberana utilidade da Santa Missa, pois ela nos permite ainda cumprir a quarta obrigação que temos para com DEUS: ORAR E PEDIR-LHE NOVOS FAVORES.

Já sabeis quão grandes são vossas misérias, tanto de corpo como de alma, e, por consequência, a necessidade que tendes de recorrer a DEUS, a fim de que a todo momento ele vos assista e vos socorra, pois só ele é o autor e o princípio de todos os nossos bens temporais e eternos. Mas, doutra parte, ousaríeis pedir-Lhe novos benefícios, vendo a suprema ingratidão com que tendes correspondido às suas graças anteriores? Não vos servistes, talvez, mesmo dessas graças para ofendê-Lo? Todavia tende confiança; pois se não mereceis essas graças, JESUS mereceu-as por vós e, para este fim, Ele quis ser na Santa Missa uma hóstia pacífica, isto é, um sacrifício impetratório para obter-nos de Seu PAI tudo aquilo de que temos necessidade. Sim, sim, na Santa Missa, nosso adorável JESUS, o primeiro e Sumo Pontífice, recomenda a Seu PAI a nossa causa, intercede por nós constituindo-se nosso amoroso advogado.

domingo, 15 de janeiro de 2012

Linda, Moderna e Modesta!


Nossa Senhora, rogai por nós!

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Resposta ao Deputado Jean Wyllys e Pedido de Retratação!

 E eu te declaro: tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja; as portas do inferno não prevalecerão contra ela. (São Mateus 16,18)


Em seu Discurso ao Corpo Diplomático ligado à Santa Sé o Santo Padre o Papa Bento XVI falou que:

Dentre estes, conta-se em primeiro lugar a família, fundada sobre o matrimônio entre um homem e uma mulher; não se trata duma simples convenção social, mas antes da célula fundamental de toda a sociedade. Por conseguinte, as políticas que atentam contra a família ameaçam a dignidade humana e o próprio futuro da humanidade.

O deputado Jean Wyllys não gostou muito do que o Santo Padre falou e rapidamente respondeu em seu Twitter o seguinte:


O amigo Rafael Queiroz respondeu, com propriedade, as acusações feitas pelo deputado ao chefe de Estado do Vaticano, Papa Bento XVI. Veja:



E, ainda, devemos lembrar, e o deputado deve ou deveria saber disso, que não existe na história da ciência e da humanidade conhecimento de que da relação sexual entre dois homens ou entre duas mulheres possa nascer um ser humano.

Para que um ser humano possa nascer é preciso UM HOMEM E UMA MULHER! Portanto, o que o santo Padre falou não é nenhuma mentira, é comprovado pela ciência e deve ser respeitado, embora a pessoa possa discordar (não sei como, afinal, quando um casal homossexual quer ter um "filho" tem que recorrer a adoção ou a um banco de sêmen ou de óvulo).

Abaixo-assinado Retratação do Deputado Jean Wyllys

Para:Senhor Deputado Jean Wyllys

Nós abaixo assinados, viemos a público exigir que o Senhor Deputado Jean Wyllys faça uma retratação pela sua ofensa ao Santo Padre e por sua intolerância quanto a posição da Igreja Católica, seu pastor e seus fiéis frente a proposta do casamento homossexual.
Ao classificar o Sumo Pontífice como um 'genocida em potencial', o Deputado não só calunia, mas fere o sentimento religioso de todo o fiel leigo e tenta - avisamos que sem sucesso - calar os membros da Igreja.
Ademais, a declaração foi um desrespeito a livre expressão. O casamento homossexual não é um direito, mas é um direito civil 'em discussão' e mesmo que já fosse um 'direito' é impensável que um membro do 'Casa Legislativa' faça declarações intolerantes como esta.

Subsído: 'Casamento gay: Jean Wyllys associa Bento XVI ao nazismo e o chama de genocida', de Jean Lourenço publicado em Jornal do Brasil (10/01/2012):
http://www.jb.com.br/informe-jb/noticias/2012/01/10/casamento-gay-jean-wyllys-associa-bento-xvi-ao-nazismo-e-o-chama-de-genocida/

Os signatários


Fonte: Jornal Correio do Povo de Alagoas e Jornal do Brasil
Ver mais em: Deus lo VultO Catequista

No fim meu Imaculado Coração triunfará!
Nossa Senhora da Imaculada Conceição, rogai por nós!

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

A Comunhão Eucarística Diária e Confissão frequente!


A  Igreja é o Corpo de Cristo e vive da Eucaristia, como ensinou o Santo Padre Beato João Paulo II. 

Para saber mais sobre a Comunhão Eucarística veja esse vídeo onde o padre Paulo Ricardo fala sobre receber a sagrada comunhão frequentemente, diária se possível e, ainda, sobre o sacramento da penitência ser ministrado durante a Santa Missa e a confissão frequente.


Um Padre que se senta no confessionário está abalando o inferno. Um Padre que se senta no confessionário faz tremer o próprio príncipe das trevas, satanás em pessoa. 
Por que? 
Porque com isso está destruindo o seu reino, abrindo, através do confessionário, as portas da comunhão em estado de graça para as pessoas, nós temos aí um caminho de santificação. (pe. Paulo Ricardo)

Veja:



Comungar diariamente em estado de pecado é tudo aquilo que satanás sempre sonhou, que você se aproxime sacrilicamente da comunhão, que você vá com sua alma suja, com sua alma não preparada. 
Porque quem come e bebe o corpo do senhor sem está preparado, come e bebe a sua propria condenação.  
(pe. Paulo Ricardo)

Fonte: Christo Nihil Praeponere

Senhor, eu creio, adoro, espero e amo-vos.
Peço-vos perdão por todos aqueles que não creem, não adoram, não esperam e nem vos amam!

Discurso de Bento XVI ao Corpo Diplomático

Boletim Sala de Imprensa da Santa Sé







Palácio Apostólico - Vaticano
Segunda, 09 de janeiro de 2012



Senhoras e Senhores Embaixadores,

É sempre para mim um grande prazer poder receber-vos, ilustres Membros do Corpo Diplomático acreditados junto da Santa Sé, neste esplêndido cenário da Sala Régia, a fim de vos formular os meus ardentes votos para o ano que inicia. Desejo, em primeiro lugar, agradecer ao vosso Decano, o Embaixador Alejandro Valladares Lanza, bem como ao Vice-Decano, o Embaixador Jean-Claude Michel, pelas palavras deferentes com que se fizeram intérpretes dos vossos sentimentos e dirijo uma saudação especial a todos os que participam pela primeira vez no nosso encontro. E os meus votos estendem-se, por vosso intermédio, a todas as nações de que sois representantes e com as quais a Santa Sé mantém relações diplomáticas. Motivo de alegria para nós é o facto de a Malásia se ter juntado a esta comunidade no decurso do último ano. O diálogo que mantendes com a Santa Sé favorece a partilha de impressões e informações, bem como a colaboração em âmbitos de carácter bilateral ou multilateral de particular interesse. A vossa presença aqui hoje recorda a importante contribuição dada pela Igreja às vossas sociedades em sectores como a educação, a saúde e a assistência. Sinais da cooperação entre a Igreja Católica e os Estados são os Acordos que foram assinados, em 2011, com o Azerbaijão, Montenegro e Moçambique. O primeiro já foi ratificado; espero que em breve ocorra o mesmo com os outros dois, e cheguem a bom termo aqueles que estão em fase de negociação. De igual modo, a Santa Sé deseja estabelecer um diálogo profícuo com as Organizações internacionais e regionais; e, nesta linha, apraz-me sublinhar o facto de os países membros da Associação de Nações do Sudeste Asiático (ASEAN) terem acolhido a nomeação dum Núncio Apostólico acreditado junto da organização. Não posso deixar de mencionar que a Santa Sé reforçou a sua longa colaboração com a Organização Internacional para as Migrações ao tornar-se membro pleno da mesma, no passado mês de Dezembro. Isto dá testemunho do empenhamento da Santa Sé e da Igreja Católica ao lado da comunidade internacional na busca de soluções adequadas para este fenómeno que se reveste de muitos aspectos, desde a proteção da dignidade das pessoas até à solicitude pelo bem comum das comunidades que os recebem e daquelas donde provêm.

Durante o ano findo, encontrei-me pessoalmente com numerosos Chefes de Estado e de Governo e também com destacados representantes das vossas nações que participaram na cerimónia da Beatificação do meu bem-amado Predecessor, o Papa João Paulo II. Também por ocasião do sexagésimo aniversário da minha Ordenação Sacerdotal houve diversos representantes dos vossos países que tiveram a amabilidade de estar presentes. A todos eles e a quantos encontrei nas minhas viagens apostólicas à Croácia, San Marino, Espanha, Alemanha e Benim, renovo a minha gratidão pela delicadeza manifestada. Além disso, dirijo uma saudação especial aos países da América Latina e das Caraíbas que festejaram, em 2011, o bicentenário da sua independência. No passado dia 12 de Dezembro, quiseram sublinhar a sua ligação à Igreja Católica e ao Sucessor do Príncipe dos Apóstolos com a participação de eminentes representantes da comunidade eclesial e de autoridades institucionais na solene celebração que teve lugar na Basílica de São Pedro, durante a qual dei a conhecer a minha intenção de visitar proximamente o México e Cuba. Desejo, por fim, saudar o Sudão do Sul que, no passado mês de Julho, se constituiu como um Estado soberano. Lamentando as tensões e confrontos que se foram sucedendo nestes últimos meses, espero que todos unam os seus esforços para que se abra finalmente um período de paz, liberdade e progresso para as populações do Sudão e do Sudão do Sul.

Senhoras e Senhores Embaixadores,

O encontro de hoje desenrola-se tradicionalmente no término das festas do Natal, quando a Igreja celebra a vinda do Salvador. Ele vem na obscuridade da noite, e no entanto a sua presença torna-se imediatamente fonte de luz e alegria (cf. Lc 2, 9-10). Verdadeiramente torna-se sombrio o mundo, quando não é iluminado pela luz divina! Verdadeiramente fica na escuridão o mundo, quando o homem deixa de reconhecer a sua ligação com o Criador, pondo assim em perigo também as suas relações com as outras criaturas e com a própria criação. Infelizmente, o momento atual está marcado por um profundo mal-estar, sendo uma expressão dramática disto mesmo as diversas crises econômicas, políticas e sociais.

A este respeito, não posso deixar de mencionar, antes de mais nada, as graves e preocupantes consequências da crise econômica e financeira mundial. Esta não atinge só as famílias e as empresas dos países economicamente mais avançados, onde a mesma teve origem, criando uma situação na qual muitos, sobretudo entre os jovens, se sentiram desorientados e frustrados nas suas aspirações por um futuro sereno, mas tal crise marcou profundamente também a vida dos países em vias de desenvolvimento. Não devemos desanimar, mas redesenhar decididamente o nosso caminho com novas formas de compromisso. A crise pode e deve ser um incentivo para meditar sobre a existência humana e a importância da sua dimensão ética, antes mesmo de refletir sobre os mecanismos que governam a vida económica: não só para procurar conter as perdas individuais ou das economias nacionais, mas para nos impormos novas regras que assegurem a todos a possibilidade de viver dignamente e desenvolver as suas capacidades em benefício da comunidade inteira.

Desejo ainda lembrar que os efeitos do atual momento de incerteza afetam particularmente os jovens. Do seu mal-estar nasceram os fermentos que nos últimos meses investiram, por vezes duramente, várias regiões. Refiro-me antes de mais ao Norte da África e ao Médio Oriente, onde os jovens – que, para além do mais, sofrem pobreza e desemprego e temem pela ausência de perspectivas seguras – lançaram aquilo que veio a tornar-se um amplo movimento de reivindicação de reformas e de participação mais activa na vida política e social. É difícil actualmente traçar um balanço definitivo dos recentes acontecimentos e compreender plenamente as suas consequências para os equilíbrios da Região. O otimismo inicial cedeu, entretanto, o passo ao reconhecimento das dificuldades deste momento de transição e mudança, e parece-me evidente que a senda adequada para prosseguir no caminho empreendido passe pelo reconhecimento da dignidade inalienável de toda a pessoa humana e dos seus direitos fundamentais. O respeito da pessoa deve estar no centro das instituições e das leis, deve conduzir ao fim de toda e qualquer violência e prevenir contra o risco de que a atenção devida às solicitações dos cidadãos e a necessária solidariedade social se transformem em meros instrumentos para manter ou conquistar o poder. Convido a comunidade internacional a dialogar com os actores dos processos em curso, no respeito dos povos e com a consciência de que a construção de sociedades estáveis e reconciliadas, contrapostas a toda a discriminação injusta, particularmente de ordem religiosa, constitui um horizonte mais amplo e transcendente que o dos prazos eleitorais. Sinto uma grande preocupação pelas populações dos países nos quais continuam tensões e violências, particularmente na Síria, onde espero que se ponha rapidamente termo ao derramamento de sangue e comece um diálogo frutuoso entre os actores políticos, favorecido pela presença de observadores independentes. Na Terra Santa, onde as tensões entre palestinianos e israelitas têm repercussões sobre os equilíbrios de todo o Médio Oriente, é preciso que os responsáveis destes dois povos adoptem decisões corajosas e clarividentes a favor da paz. Soube com satisfação que, na sequência duma iniciativa do Reino da Jordânia, foi retomado o diálogo; espero que o mesmo continue a fim de se chegar a uma paz duradoura, que garanta o direito de ambos os povos a viver em segurança em Estados soberanos e dentro de fronteiras seguras e, internacionalmente, reconhecidas. Por sua vez, a comunidade internacional deve estimular a sua criatividade e as iniciativas de promoção deste processo de paz, no respeito dos direitos de cada parte. Sigo também com grande atenção o desenrolar dos factos no Iraque, deplorando os atentados que ainda recentemente causaram a perda de numerosas vidas humanas, e encorajo as suas autoridades a continuarem, firmes, pelo caminho duma plena reconciliação nacional.

O Beato João Paulo II lembrava que «o caminho da paz é também o caminho dos jovens»1, constituindo eles «a juventude das nações e das sociedades, a juventude de todas as famílias e da humanidade inteira»2. Por isso, os jovens pressionam-nos para que sejam consideradas seriamente as suas exigências de verdade, justiça e paz. Nesta linha, foi a eles que dediquei a Mensagem anual para a celebração do Dia Mundial da Paz, intitulada Educar os jovens para a justiça e a paz. A educação é um tema crucial para todas as gerações, pois depende dela tanto o desenvolvimento saudável de cada pessoa como o futuro da sociedade inteira. Por isso mesmo, aquela constitui uma tarefa de primária grandeza num tempo difícil e delicado. Para além de um objectivo claro, como é o de levar os jovens a um pleno conhecimento da realidade e, consequentemente, da verdade, a educação tem necessidade de lugares. Dentre estes, conta-se em primeiro lugar a família, fundada sobre o matrimônio entre um homem e uma mulher; não se trata duma simples convenção social, mas antes da célula fundamental de toda a sociedade. Por conseguinte, as políticas que atentam contra a família ameaçam a dignidade humana e o próprio futuro da humanidade. O quadro familiar é fundamental no percurso educativo e para o próprio desenvolvimento dos indivíduos e dos Estados; consequentemente, são necessárias políticas que o valorizem e colaborem para a sua coesão social e diálogo. É na família que a pessoa se abre ao mundo e à vida e, como tive ocasião de lembrar durante a minha viagem à Croácia, «a abertura à vida é um sinal da abertura ao futuro»3. Neste contexto de abertura à vida, recebi com satisfação a recente sentença do Tribunal de Justiça da União Europeia, que proíbe atribuir alvarás em processos relativos às células estaminais embrionárias humanas, e também a Resolução da Assembleia parlamentar do Conselho da Europa que condena a selecção pré-natal em função do sexo.

Mais em geral, visando sobretudo o mundo ocidental, estou convencido de que se opõem à educação dos jovens e, consequentemente, ao futuro da humanidade as medidas legislativas que permitem, quando não incentivam, o aborto por motivos de conveniência ou por razões médicas discutíveis.
Continuando a nossa reflexão, um papel também essencial no desenvolvimento da pessoa é desempenhado pelas instituições educativas: estas são as primeiras instâncias que colaboram com a família e estão a cumprir mal a sua função precisamente quando falta uma harmonia de objectivos com a realidade familiar. É preciso implementar políticas de formação para que a educação escolar seja acessível a todos e que a mesma, mais do que promover o desenvolvimento cognoscitivo da pessoa, cuide do crescimento harmonioso da personalidade, incluindo nisso a sua abertura ao Transcendente. A Igreja Católica sempre esteve particularmente ativa no campo das instituições escolares e acadêmicas, cumprindo uma obra apreciável ao lado das instituições estatais. Por isso espero que esta contribuição seja reconhecida e valorizada também pelas legislações nacionais.

Nesta perspectiva, é bem compreensível que uma obra educativa eficaz exija igualmente o respeito da liberdade religiosa. Esta caracteriza-se por uma dimensão individual, bem como por uma dimensão coletiva e uma dimensão institucional. Trata-se do primeiro dos direitos do homem, porque expressa a realidade mais fundamental da pessoa. Muitas vezes, por variados motivos, este direito é ainda limitado ou espezinhado. Não posso evocar este tema sem começar por saudar a memória do ministro paquistanês Shahbaz Bhatti, cuja luta incansável pelos direitos das minorias terminou com uma morte trágica. E não se trata, infelizmente, dum caso único. Em numerosos países, os cristãos são privados dos direitos fundamentais e postos à margem da vida pública; noutros, sofrem ataques violentos contra as suas igrejas e as suas casas. Às vezes, vêem-se constrangidos a abandonar países que eles mesmos ajudaram a edificar, por causa de tensões contínuas e por políticas que frequentemente os relegam para a condição de espectadores secundários da vida nacional. Noutras partes do mundo, encontram-se políticas tendentes a marginalizar o papel da religião na vida social, como se ela fosse causa de intolerância em vez de uma apreciável contribuição na educação para o respeito da dignidade humana, para a justiça e a paz. O terrorismo religiosamente motivado ceifou, no ano passado, também numerosas vítimas, sobretudo na Ásia e na África. Por esta razão, como lembrei em Assis, os responsáveis religiosos devem repetir, com vigor e firmeza, que «esta não é a verdadeira natureza da religião. Ao contrário, é a sua deturpação e contribui para a sua destruição»4. A religião não pode ser usada como pretexto para pôr de lado as regras da justiça e do direito em favor do «bem» que ela persegue. Nesta perspectiva, tenho o gosto de recordar, como fiz no meu país natal, que a visão cristã do homem constituiu a verdadeira força inspiradora para os Pais constituintes da Alemanha, como aliás o foi para os Pais fundadores da Europa unida. Queria mencionar também alguns sinais encorajadores no campo da liberdade religiosa. Refiro-me à alteração legislativa, pela qual a personalidade jurídica pública das minorias religiosas foi reconhecida na Geórgia; penso também na sentença do Tribunal Europeu dos Direitos Humanos favorável à presença do Crucifixo nas salas de aulas italianas. E, precisamente falando da Itália, desejo dirigir-lhe uma saudação particular na conclusão dos 150 anos da sua unificação política. As relações entre a Santa Sé e o Estado italiano atravessaram momentos difíceis depois da unificação. Mas, com o passar do tempo, prevaleceram a concórdia e a vontade mútua de cooperar, cada qual no seu próprio campo, para favorecer o bem comum. Espero que a Itália continue a promover uma relação equilibrada entre a Igreja e o Estado, constituindo deste modo um exemplo para o qual as outras nações possam olhar com respeito e interesse.

Quanto ao continente africano, que visitei de novo indo recentemente ao Benim, é essencial que a cooperação entre as comunidades cristãs e os Governos ajude a percorrer um caminho de justiça, paz e reconciliação, onde os membros de todas as etnias e religiões sejam respeitados. É triste constatar como está ainda distante, em vários países deste continente, um tal objetivo. Penso, em particular, na recrudescência das violências que afectam a Nigéria – como o indicam os atentados perpetrados contra várias igrejas durante o período natalício –, nas sequelas da guerra civil na Costa do Marfim, na instabilidade que persiste na Região dos Grandes Lagos e na urgência humanitária nos países do Corno da África. Peço uma vez mais à comunidade internacional que ajude, com solicitude, a encontrar uma solução para a crise que há anos perdura na Somália.

Finalmente, sinto o dever de sublinhar que uma educação correctamente entendida não pode deixar de favorecer o respeito pela criação. Não podemos esquecer as graves calamidades naturais que, ao longo de 2011, afectaram várias regiões do Sudeste asiático e os desastres ecológicos como o da central nuclear de Fukushima no Japão. A salvaguarda do ambiente, a sinergia entre a luta contra a pobreza e a luta contra as alterações climáticas constituem áreas importantes para a promoção do desenvolvimento humano integral. Por isso espero que, depois da XVII sessão da Conferência dos Estados Membros da Convenção da ONU sobre as Alterações Climáticas, que recentemente terminou em Durban, a comunidade internacional se prepare para a Conferência da ONU sobre Desenvolvimento Sustentável («Rio+20») como uma autêntica «família das nações», ou seja, com grande sentido de solidariedade e responsabilidade para com as gerações presentes e as do futuro.

Senhoras e Senhores Embaixadores,

O nascimento do Príncipe da Paz ensina-nos que a vida não acaba no nada, que o seu destino não é a corrupção mas a imortalidade. Cristo veio para que os homens tenham a vida e a tenham em abundância (cf. Jo 10, 10). «Somente quando o futuro é certo como realidade positiva, é que se torna vivível também o presente»5. Animada pela certeza da fé, a Santa Sé continua a dar à Comunidade internacional o seu contributo próprio, guiada por um duplo intento que o Concílio Vaticano II – cujo cinquentenário se celebra este ano – definiu claramente: proclamar a sublime vocação do homem e a presença nele dum germe divino, e oferecer à humanidade uma cooperação sincera a fim de instaurar a fraternidade universal que a esta vocação corresponde6. Neste espírito, renovo a todos vós, extensivos aos membros das vossas famílias e aos vossos colaboradores, os meus votos mais cordiais para este novo ano. Obrigado pela vossa atenção

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

BATISMO DE JESUS CRISTO

 "Tu és o meu Filho amado, em ti ponho meu bem-querer"

Após a celebração da Epifania do Senhor a Igreja Católica celebra o Batismo do Senhor, no domingo entre os dias 09 e 13 de janeiro. No dia seguinte a essa celebração, inicia-se o Tempo Comum.

À margem do rio Jordão, João Batista prega a conversão dos pecados como meio para receber o reino de Deus que está próximo. Jesus entra na água, como todo o povo, para ser batizado. Para os judeus, o batismo era um rito penitencial; por isso, aproximavam-se dele confessando seus pecados. Entretanto, o que Jesus recebe não é só um batismo de penitência; a manifestação, do Pai e do Espírito Santo dão-lhe um significado preciso. Jesus é proclamado "filho bem-amado" e sobre ele desce o Espírito que o investe da missão de profeta (anúncio da mensagem da salvação), sacerdote (o único sacrifício agradável ao Pai), rei (messias esperado como salvador).

O batismo de Cristo é o "nosso batismo"

A redação dos evangelistas procura apresentar o batismo de Jesus como batismo do "novo povo de Deus", o batismo da Igreja. No livro do Êxodo, Israel é o filho primogênito, que é libertado do Egito para servir a Deus e oferecer-lhe o sacrifício (Ex 4,22); é o povo que passa entre os diques de água no mar Vermelho, e no caminho enxuto através do rio Jordão.
Cristo é o "filho bem-amado" que oferece o único sacrifício agradável ao Pai; Cristo, que "sai da água" é o novo povo libertado, e a libertação é definitiva; o Espírito não só desce sobre Cristo, mas permanece sobre ele. O Espírito, que depois do pecado não tinha mais morada permanente entre os homens (Gn 6,3), agora permanece para sempre em Cristo e na Igreja que é seu complemento.
A missão de Cristo tem sua imagem na do Servo sofredor de Isaías (2ª leitura). O "Servo de Javé" é aquele que carrega os pecados do povo. Em Cristo, que se submete a um ato público de penitência (confissão dos pecados e batismo), vemos a solidariedade do Pai, Filho e Espírito Santo com a nossa história. Jesus não se distancia da humanidade pecadora; é um homem com os homens; vindo a uma humanidade pecadora, identifica-se com ela, mas não é pecador. Não confessa os seus pecados, mas confessa por nós. A universalidade de sua confissão e a santidade de sua existência fazem com que a velha humanidade passe a uma humanidade renovada.

Na descoberta do próprio batismo

Os fiéis que nasceram e viveram na fé da Igreja têm necessidade de redescobrir a grandeza e as exigências da vocação batismal. É paradoxal que o batismo, fazendo o homem um  membro vivo do Corpo de Cristo, não esteja bem presente na consciência explícita do cristão e que a maior parte dos cristãos não considere o ingresso na Igreja, através da iniciação batismal, como o momento decisivo de sua vida. O batismo nos foi dado em nome de Cristo; põe-nos em comunhão com Deus; integra-nos na Família de Deus; é um novo nascimento; uma passagem da solidariedade no pecado à solidariedade no amor; das trevas e solidão ao mundo novo da fraternidade.
Uma nova sensibilidade para com o batismo foi suscitada na Igreja pelo Espírito; hoje, mais do que nunca, nas comunidades cristãs, apresenta-se a vida cristã como "viver o seu batismo"; e se manifesta mais intensamente nos adultos a necessidade de repercorrer os caminhos do próprio batismo, através de um "catecumenato" feito de profunda experiência comunitária e sério conhecimento da Escritura.

O batismo de nosso filho

É um problema bastante debatido, não só pelo valor e eficácia do batismo dado à criança, quanto por sua oportunidade na sociedade atual. Entramos numa época de pós-cristandade, caracterizada pelo pluralismo e valores de fraternidade e resposanbilidade pessoal. A família não tem mais a influência determinante de outros tempos; os pais não estão em condições de fazer opções definitivas pelos filhos. Mais ainda, as estatísticas e a experiência afirmam que grande quantidade das crianças batizadas não são depois, de fato, suficientemente instruídas e educadas na fé cristã. Os motivos que levam certos pais a buscar o batismo de seus filhos podem ser a convivência social, a tradição familiar e o medo supersticioso.
A solução do problema não é fácil, e as experiências atuais podem dar origem a embaraços, perplexidades, recusa. Convém inserir o problema no quadro de uma "pastoral de conjunto", que tenda para a renovação da catequece batismal em toda a Igreja, e particularmente a um catecumenato de toda a família do batizando. O que importa não é marcar a data do batismo, mas percorrer um caminho de fé.

Liturgia

Primeira Leitura Is 42, 1-4.6-7
Leitura do Livro do Profeta Isaías
Assim fala o Senhor: "Eis o meu servo - eu o recebo; eis o meu eleito - nele se compraz minh`alma; pus meu espírito sobre ele, ele promoverá o julgamento das nações. Ele não clama nem levanta a voz, nem se faz ouvir pelas ruas. Não quebra uma cana rachada nem apaga um pavio que ainda fumega; mas promoverá o julgamento para obter a verdade. Não esmorecerá nem se deixará abater, enquanto não estabelecer a justiça na terra; os países distantes esperam seus ensinamentos. Eu, o Senhor, te chamei para a justiça e te tomei pela mão; eu te formei e te constituí como o centro de aliança do povo, luz das nações, para abrires os olhos dos cegos, tirar os cativos da prisão, livrar do cárcere os que vivem nas trevas."
Palavra do Senhor.
Graças à Deus.

Salmo 28

R. Que o Senhor abençõe, com a paz, o seu povo!

- Filhos de Deus, tributai ao Senhor,
tributai-lhes a glória e o poder!
Dai-lhe a glória devida ao seu nome;
adorai-o com santo ornamento! R.

- Eis a voz do Senhor sobre as águas,
sua voz sobre as águas imensas!
Eis a voz do Senhor com poder!
Eis a voz do Senhor majestosa. R.

- Sua voz no trovão reboando!
No seu templo os fiéis bradam: "Glória!"
É o Senhor que domina os dilúvios,
o Senhor reinará para sempre! R.

Segunda Leitura At 10, 34-38
Leitura dos Atos dos Apóstolos
Naqueles dias, Pedro tomou a palavra e disse: "De fato, estou compreendendo que Deus não faz distinção entre as pessoas. Pelo contrário, ele aceita quem o teme e pratica a justiça, qualquer que seja a nação a que pertença. Deus enviou sua palavra aos israelitas e lhes anunciou a Boa-nova da paz, por meio de Jesus Cristo, que é o Senhor de todos. Vós sabeis o que aconteceu em toda a Judéia, a começar pela Galiléia, depois do batismo pregado por João: como Jesus de Nazaré foi ungido por Deus com o Espírito Santo e com poder. Ele andou por toda a parte, fazendo o bem e curando a todos os que estavam dominados pelo demônio; porque Deus estava com ele".
Palavra do Senhor.
Graças à Deus.

Evangelho - Ano A: Mt 3, 13-17

Evangelho - Ano B: Mc 1, 7-11
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Marcos
Naquele tempo, João Batista pregava, dizendo: "Depois de mim virá alguém mais forte do que eu. Eu nem sou digno de me abaixar para desamarrar suas sandálias. Eu vos batizei com água, mas ele vos batizará com o Espírito Santo". Naqueles dias, Jesus veio de Nazaré da Galiléia, e foi batizado por João no rio Jordão. E logo, ao sair da água, viu o céu se abrindo, e o Espírito, como pomba, descer sobre ele. E do céu veio uma voz: "Tu és o meu Filho amado, em ti ponho meu bem-querer".
Palavra da Salvação.
Glória à vós, Senhor.

Evangelho - Ano C: Lc 3, 15-16.21-22

Fonte: Missal Dominical

Deus eterno e todo poderoso, em nome do Teu filho, Nosso Senhor Jesus Cristo, envia sobre nós o Espírito Santo Paráclito.

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

Mulher agora usa uniforme de biscate!?

curto Mulher agora usa uniforme de biscate


Texto de Marco Antônio Araújo (um homem!)

Estou ficando velho. Ou meu senso estético se aprimorou com o tempo. O que eu acho é que a moda para mulheres virou uma biscatice prêt-à-porter. A maioria das moçoilas cismou de usar uniforme de vadia.
Sei. Vou parecer um misógino falocrata, uma azêmola moralista, um beócio reacionário, um brucutu. Podem procurar no dicionário, estou dizendo coisas horríveis sobre mim mesmo. Admito que não foi fácil chegar a essa conclusão.
Sim, estou generalizando. Ok, me refiro àquelas produções das minas para baladas, festas e barzinhos. Nos ambientes corporativos e em alguns velórios a situação ainda não é tão crítica. Ainda. Há exceções.
Não aguento mais ver todas as moças bonitas ou feias ou medianas se vestindo como bailarinas do Faustão, marias-chuteiras, rainhas de bateria ou garotas de programa. Seja no show sertanejo, na churrascada de domingo ou no aniversário da prima. Tá dominado.
Estou falando sério. Podem me detonar. Eu adoro mulher, juro, apesar de usar piercing. E quebro o pescoço quando passa uma deusa na rua. Mas o fato é que a sensualidade feminina virou sinônimo de vulgaridade.
Prestem atenção, principalmente nas beldades mais jovens. Elas se vestem igual, parece uma clonagem, um surto coletivo, uma epidemia, uma lavagem cerebral. Ser sexy, libidinosa, visualmente disponível, agora é a regra.
A farda da mulherada tem um item inegociável: saias curtas, muito curtas, curtíssimas. Ou vestidos, shortinhos, sei lá. Pernas à mostra, com ou sem celulite. E bustos, e costas, e braços. Todas as curvas e retas precisam estar dentro do campo de visão dos transeuntes. Isso é vertigem.
Até no inverno esse padrão se impõe, graças às leggings e meias-calças de lã. “Biscate não sente frio” vai substituir “Ordem e Progresso” na bandeira nacional. Seremos a pátria das patricinhas? Ou o país das panicats?
Sim, porque o que muda é a qualidade e o preço dos poucos tecidos. Essa ascensão do corte das roupas não mais distingue classes sociais. Peruas e periguetes, tanto faz. E o governo não toma nenhuma providência!
Existe uma regra básica, meninas: mostrou uma parte do corpo, segura o resto. Não tem falha. Os marmanjos vão salivar discretamente, até por que babar é muito feio. Escancarou? O selvagem sexto sentido dos homens elimina os cinco anteriores. Nessa hora, ninguém presta.
É uma feira, uma exposição, uma gincana. Um Big Brother, uma Fazenda. Um açougue. Que a Sabrina Sato se vista do jeito dela, eu entendo, ela é paga para isso, merece cada centavo. Mulherão. Profissional.
Mas qual o cachê que as humanas mortais esperam receber ao final de um espetáculo exibicionista que se perde na multidão? Cadê plateia pra tanto show?
Foi para isso que as mulheres se rebelaram contra séculos de opressão? Rebeldia agora é ser discreta e elegante. Tem coisa mais bonita que a noiva nua e o seu véu?
Sexualidade é um diamante muito íntimo. Um corpo bonito merece ser procurado, escavado, explorado. Conquistado. Nenhum tesouro fica exposto a céu aberto.
Quer dar? Dê-se ao respeito. O primeiro beijo é na mão.

 Fonte: R7

Virgem Modestíssima, rogai por nós!

domingo, 1 de janeiro de 2012

Santa Mãe de Deus, Maria - 1 de Janeiro


"Ora, apenas Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança estremeceu no seu seio; e Isabel ficou cheia do Espírito Santo.
E exclamou em alta voz: Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre.
Donde me vem esta honra de vir a mim a mãe de meu Senhor?" (Lc 1, 41-43)

Na oitava de Natal se celebra a festa de "Maria, Mãe de Deus". Na verdade, as leituras bíblicas põem a tônica no "filho de Maria" e no "Nome do Senhor", mais do que em Maria.
De fato, a antiga "bênção sacerdotal" é ritmada pelo nome do Senhor, repetido no início de cada versículo (1 leitura); o texto de são Paulo acentua a obra de libertação e salvação realizada por Cristo, na qual é engastada a figura de Maria, graças à qual o Filho de Deus pôde vir ao mundo como verdadeiro homem (2 leitura); o evangelho termina com a imposição do nome de Jesus, enquanto Maria participa em silêncio do mistério deste filho nascido de Deus.
Essa atenção preponderante sobre o "Filho" não reduz o papel da Mãe; Maria é totalmente Mãe porque esteve em total relação com Cristo; por isso, honrando-a, o Filho é mais glorificado.
Quanto ao título de Mãe de Deus, exprime a missão de Maria na história da salvação, que está na base do culto e da devoção do povo cristão, uma vez que Maria não recebeu o dom de Deus só para si, mas para levá-lo ao mundo.

Mãe de Deus - Mãe do Homem

O significado etimológico do nome de Jesus, "Deus salva", nos introduz de cheio no mistério do Cristo: da encarnação ao nascimento, à circunscisão, até a realização pascal da morte-ressurreição, Jesus é em todo o seu ser a perfeita bênção de Deus, e dom de salvação e de paz para todos os homens; em seu nome somos salvos (cf At 2, 21; Rm 10,13). Ora, essa oferta de salvação vem por Maria e ela a apresenta ao povo de Deus, como outrora aos pastores. Maria, que deu a vida ao Filho de Deus, continua a apresentar aos homens a vida divina. É, por isso, considerada a mãe de cada homem que nasce para a vida de Deus, e mãe de todos. Com os orientais, também nós honramos "Maria sempre Virgem, solenemente proclamada santíssima Mãe de Deus pelo Concílio de Éfeso, para que Cristo fosse reconhecido, em sentido verdadeiro e próprio, Filho de Deus e Filho do homem". (UR 1 5).

Mensageiro da paz evangélica

É em nome de Maria, mãe de Deus e mãe dos homens, que hoje se celebra no mundo inteiro o "dia da paz"; aquela paz que Maria, uma de nós, encontrou no abraço infinito do amor divino; aquela paz que Jesus veio trazer aos homens que creram no amor. Em sentido bíblico, a paz é o dom messiânico por excelência, é a salvação trazida por Jesus, é a nossa reconciliação e pacificação com Deus. É também um valor humano a ser realizado no plano social e político, mas lança suas raízes no mistério de Cristo.
A fé em Cristo, paz entre Deus e os homens e paz entre os homens mutuamente, mostra-se claramente na parte que toma o cristão nos esforços da humanidade pela paz do mundo. A paz de Cristo não é diferente da paz do homem; é simplesmente "a paz", e merece que se dedique a vida para buscá-la e obtê-la.
O Magistério da Igreja sempre procurou atrair a atenção para a premente necessidade de fazer da paz uma dimensão efetiva da realidade. Tem pregado verdadeiramente "sobre os telhados" o anúncio da sua paz, baseada na verdade, na justiça, no amor e na liberdade que são "os quatro pilares da casa da paz" aberta a todos (João XXIII, 11-4-1963). Não se pode esquecer a suave e ao mesmo tempo fortíssima voz de Paulo VI que testemunhava aos representantes de todas as nações da terra a mensagem da paz de Cristo, profundamente terrena e divina.

Liturgia

Primeira Leitura Nm 6, 22-27
Leitura do Livro dos Números
O Senhor falou a Moisés, dizendo: 
"Fala a Aarão e a seus filhos: Ao abençoar os filhos de Israel, dizei-lhes:
´O Senhor te abençõe e te guarde!
O Senhor faça brilhar sobre ti a sua face, e se compadeça de ti!
O Senhor volte para ti o seu rosto e te dê a paz!´
Assim invocarão o meu nome sobre os filhos de Israel, e eu os abençoarei".
Palavra do Senhor.
Graças a Deus.

Salmo 66

R. Que Deus nos dê a sua graça e sua bênção.

- Que Deus nos dê a sua graça e sua bênção, 
e sua face resplandeça sobre nós!
Que na terra se conheça o seu caminho
e a sua salvação por entre os povos. R.

- Exulte de alegria a terra inteira,
pois julgais o universo com justiça;
os povos governais com retidão,
e guiaís, em toda a terra, as nações. R.

- Que as nações vos glorifiquem, ó Senhor,
que todas as nações vos glorifiquem!
Que o Senhor e nosso Deus nos abençõe,
e o respeitem os confins de toda a terra! R.

Segunda Leitura Gl 4, 4-7
Leitura da Carta de São Paulo aos Gálatas
Irmãos: Quando se completou o tempo previsto, Deus enviou o seu Filho, nascido de uma mulher, nascido sujeito à Lei, a fim de resgatar os que eram sujeitos à Lei e para que todos recebêssemos a filiação adotiva. E porque sois filhos, Deus enviou aos nossos corações o Espírito do seu Filho, que clama: Abá - ó Pai!
Assim, já não és escravo, mas filho; e se és filho, és também herdeiro: tudo isso por graça de Deus.
Palavra do Senhor.
Graças a Deus.

Evangelho Lc 2, 16-21
Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas
Naquele tempo, os pastores foram às pressas a Belém e encontraram Maria e José, e o recém-nascido deitado na manjedoura. Tendo-o visto, contaram o que lhes fora dito sobre o menino. E todos os que ouviram os pastores ficaram maravilhados com aquilo que contavam. Quanto a Maria, guardava todos esses fatos e meditava sobre eles em seu coração. Os pastores voltaram, glorificando e louvando a Deus por tudo que tinham visto e ouvido, conforme lhes tinha sido dito. Quando se completaram os oitos dias para a circuncisão do menino, deram-lhe o nome de Jesus, como fora chamado pelo anjo antes de ser concebido.
Palavra da Salvação.
Glória a vós, Senhor.

Veja a homilia do Pe. Paulo Ricardo:



Fonte: Missal Dominical e Canção Nova (WEBTVCN)

Maria, Mãe de Deus, rogai por nós!
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