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quinta-feira, 31 de maio de 2012

Trezena de Santo Antônio


Orações iniciais
(Para todos os dias)

Ao Espírito Santo
Vinde, Espírito Santo, enchei os corações de vossos fiéis, e acendei neles o fogo do vosso amor.
Enviai o vosso Espírito, e tudo será criado.
E renovareis a face da terra.
Oremos: Ó Deus, que iluminais os corações de vossos fiéis com as luzes do Espírito Santo, fazei que pelo mesmo Espírito saibamos o que é reto, e sempre gozemos de sua consolação. Por Cristo Nosso Senhor. Amém.

A Santo Antônio

Meu grande protetor Santo Antônio: apresento-me a vós, pedindo-vos me alcanceis de Deus o perdão dos pecados, o espírito de conversão, o crescimento no amor de Deus, e a perseverança no bem até o fim de minha vida. O que especialmente vos peço, é a seguinte graça: (diz-se o que se pede na Trezena). Se esta graça não for conveniente para minha salvação, alcançai-me a perfeita conformidade com a vontade de Deus. Santo Antônio, nestes dias que consagro a vossa honra, como em todos os dias de minha vida, fazei que eu conserve a graça e amizade de Deus, que dele nunca me afaste pelo pecado, e que enfim tenha a felicidade de amá-lo e gozá-lo para sempre em vossa companhia, na felicidade eterna no céu. Amém.

Primeiro Dia
Santo Antônio, amigo do menino-Deus; tivestes a felicidade de ser educado por pais piedosos e exemplares que vos encaminharam na senda do bem e da virtude. Dai-me a graça de seguir sempre os ensinamentos de Jesus e de sua Igreja.
Pai Nosso, Ave Maria, Glória ao Pai.
Ladainha de Santo Antônio

Segundo Dia
Meu grande Santo Antônio: Chegando à mocidade, sentistes os atrativos do mundo, mas preferistes o grande amor de Jesus Cristo, que em vós superava a tudo, e vos consagrastes a Deus na vida religiosa. Libertai-me de tudo que me prende aos bens da terra e a mim mesmo. Que eu me sirva dos bens deste mundo como verdadeiro cristão, e possa gozar da liberdade dos filhos de Deus.
Pai Nosso, Ave Maria, Glória ao Pai.
Ladainha de Santo Antônio

Terceiro Dia
Santo Antônio, amigo de Deus e dos homens: O amor de Cristo e à sua Igreja vos impeliram para terras de África, onde queríeis apregoar o Evangelho entre os infiéis, para receber a palma do martírio. Dai-me a coragem de testemunhar os ensinamentos de Cristo, por minha palavra e pela vida, para que eu seja digno de compartilhar de vossa companhia no céu.
Pai Nosso, Ave Maria, Glória ao Pai.
Ladainha de Santo Antônio

Quarto Dia
Meu Santo Antônio: Apesar de vossos grandes conhecimentos e de vosso profundo saber, a ninguém revelastes a grandeza de vosso espírito, para viver na humildade e na vida oculta, a exemplo de Jesus em Nazaré. Extingui em mim todo o desejo sobressair e de fazer-me valer à custa dos outros. Ensinai-me a servir ao próximo por amor.
Pai Nosso, Ave Maria, Glória ao Pai.
Ladainha de Santo Antônio

Quinto Dia
Santo Antônio: Chegando a vossa hora, seguistes o preceito de Cristo, e fostes anunciar o Evangelho a toda a criatura. A muitos convertestes com a vossa pregação inspirada. Fazei que de Vós eu aprenda a colaborar com a Igreja, dedicando-me ao apostolado.
Pai Nosso, Ave Maria, Glória ao Pai.
Ladainha de Santo Antônio

Sexto Dia
Santo Antônio: Vossa memória era tão prodigiosa, que sabíeis quase toda a Sagrada Escritura de cor. Isto prova um grande amor pela Palavra de Deus. Costumáveis ler, estudar e meditar todos os dias as Sagradas Escrituras. Ensinai-me, ó Santo, o amor à Palavra de Deus. De Vós quero aprender a estimar o tesouro contido na Bíblia Sagrada. Quero conhecer as riquezas do amor de Deus que ali se revelam. Ensinai-me a viver de acordo com esta mensagem de Deus.
Pai Nosso, Ave Maria, Glória ao Pai.
Ladainha de Santo Antônio

Sétimo Dia
Santo Antônio: Vossa caridade foi um exemplo para todos que vos conhecem. Em vossa vida sabíeis consolar os tristes, os que se apresentavam abatidos sob o fardo de duros problemas e provações. Dai-me um coração compassivo semelhante ao vosso. Que eu esteja disposto a ajudar os necessitados, consolar os tristes, e sempre tenha uma boa palavra para os desanimados e os que sofrem.
Pai Nosso, Ave Maria, Glória ao Pai.
Ladainha de Santo Antônio

Oitavo Dia
Santo Antônio, homem da santa oração: Uma das vossas preocupações, era de que o estudo e o trabalho não apagassem o espírito da santa oração. Além disso, eleváveis vossa alma a Nosso Senhor, dominando e disciplinando as paixões da carne e do espírito, através de rudes penitências. Ensinai-me a fidelidade na vida de oração. Ensinai-me a rezar com amor e devoção como vós o sabíeis fazer. Ensinai-me o espírito de renúncia e mortificação, para que, superando o egoísmo e as outras paixões, viva na graça e na paz dos filhos de Deus.
Pai Nosso, Ave Maria, Glória ao Pai.
Ladainha de Santo Antônio

Nono Dia
Santo Antônio: passastes a vida fazendo o bem de todos, a exemplo de Jesus Cristo. Denunciastes os vícios da sociedade. Reconciliastes famílias que viviam no ódio. Por vossa palavra inspirada, ao mesmo tempo firme e suave, reconduzistes a muitos para o caminho do bem. Ensinai-me, vos peço, a praticar o bem, a promover a paz e a unidade entre os homens, para que mereça ser contado entre os pacíficos, porque eles verão a Deus.
Pai Nosso, Ave Maria, Glória ao Pai.
Ladainha de Santo Antônio


terça-feira, 29 de maio de 2012

A Santa Missa nos livra duma multidão de males!

Acreditai que, além dos favores que solicitamos na Santa Missa, nosso boníssimo DEUS nos concede muitos outros sem que os peçamos.

É o que ensina claramente São Jerônimo: absque dubio dat nobis Dominus quod in Missa petimus; et, quod magis est, saepe dat quod non petimus.

"Sem dúvida alguma, o Senhor nos dá todas as graças que pedimos na Santa Missa, contanto que nos sejam de vantagem; mas, o que é mais admirável, muitas vezes nos dá o que não pedimos".

Podemos dizer, por isso, que a Santa Missa é o sol do gênero humano espalhando seus raios sobre os bons e sobre os maus, e alma não há tão pérfida sobre a terra, que, assistindo à Santa Missa, dela não aufira qualquer grande bem, e muitas vezes mesmo sem nele pensar ou pedi-lo. Santo Antonino conta que um dia dois jovens libertinos passeavam numa floresta. Um deles havia assistido à Santa Missa e o outro não. Levantou-se súbitamente furiosa tempestade, e no meio dos trovões e relâmpagos ouviram eles uma voz que clamava: "Mata! Mata!" No mesmo instante o raio esbraseou o ar e feriu aquele que não assistira à Santa Missa.

O companheiro apavorado, prosseguiu o caminho, buscando um refúgio, quando ouviu novamente a mesma voz, que repetia. "Mata! Mata!" O pobre rapaz nada mais esperava senão a morte. Uma outra voz, porém, respondeu: "Não posso, pois ele assistiu à Santa Missa. A Santa Missa a que ele assistiu impede-me de feri-lo".

Oh! quantas vezes DEUS não vos livrou da morte, ou, pelo menos, de numerosos e graves perigos, graças às Santas Missas a que tiverdes assistido! Disso nos assegura São Gregório no quarto de seus Diálogos: Per auditionem Missae homo liberatur a miltis malis et periculis, diz o santo Doutor. 

"Sim, é verdade que aquele que assiste devotamente à Santa Missa será preservado de muitos males e perigos, se bem que disto não se aperceba."


sábado, 26 de maio de 2012

Quem disse que vestir-se com modéstia é sinônimo de parecer velha?

Algumas dessas mulheres/moças estão vestidas como "velhas"? Acho que ninguém vai dizer isso, né? Porém, estão vestidas de forma modesta e muito elegantes!

Ótimas peças de roupa para inspirar as católicas a vestirem-se cotidianamente, mormente, quando forem para a Santa Missa!




Nessa última foto deve-se tomar cuidado com o tamanho do decote, o segundo está muito profundo e pode acabar por mostrar as partes íntimas da mulher, assim, subam o decote e/ou usem uma camisa por dentro que evita mostrar o que não deve.

Nossa Senhora Modestíssima, rogai por nós!

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Nossa Senhora Auxiliadora - 24 de Maio


Hoje, dia 24 de Maio, os Salesianos comemoram a Festa de Nossa Senhora Auxiliadora.

Esta invocação mariana encontra suas raízes no ano 1571, quando Selim I, imperador dos turcos, após conquistar várias ilhas do Mediterrâneo, lança seu olhar de cobiça sobre toda a Europa. O Papa Pio V, diante da inércia das nações cristãs, resolveu organizar uma poderosa esquadra para salvar os cristãos da escravidão muçulmana. Para tanto, invocou o auxílio da Virgem Maria para este combate católico.

A vitória aconteceu no dia 7 de outubro de 1571. Afastada a perseguição maometana, o Santo Padre demonstrou sua gratidão à Virgem acrescentando nas ladainhas loretanas a invocação: Auxiliadora dos Cristãos.

No entanto, a festa de Nossa Senhora Auxiliadora só foi instituída em 1816, pelo Papa Pio VII, a fim de perpetuar mais um fato que atesta a intercessão da Santa Mãe de Deus: Napoleão I, empenhado em dominar os estados pontifícios, foi excomungado pelo Sumo Pontífice. Em resposta, o imperador francês seqüestrou o Vigário de Cristo, levando-o para a França. Movido por ardente fé na vitória, o Papa recorreu à intercessão de Maria Santíssima, prometendo coroar solenemente a imagem de Nossa Senhora de Savona logo que fosse liberto.

O Santo Padre ficou cativo por cinco anos, sofrendo toda espécie de humilhações. Uma vez fracassado, Napoleão cedeu à opinião pública e libertou o Papa, que voltou a Savona para cumprir sua promessa. No dia 24 de maio de 1814, Pio VII entrou solenemente em Roma, recuperando seu poder pastoral. Os bens eclesiásticos foram restituídos. Napoleão viu-se obrigado a assinar a abdicação no mesmo palácio onde aprisionara o velho pontífice.

Para marcar seu agradecimento à Santa Mãe de Deus, o Papa Pio VII criou a festa de Nossa Senhora Auxiliadora, fixando-a no dia de sua entrada triunfal em Roma.

O grande apóstolo da juventude, Dom Bosco, adotou esta invocação para sua Congregação Salesiana porque ele viveu numa época de luta entre o poder civil e o eclesiástico. A fundação de sua família religiosa, que difunde pelo mundo o amor a Nossa Senhora Auxiliadora, deu-se sob o ministério do Conde Cavour, no auge dos ódios políticos e religiosos que culminaram na queda de Roma e destruição do poder temporal da Igreja. Nossa Senhora foi colocada à frente da obra educacional de Dom Bosco para defendê-la em todas as dificuldades.

No ano de 1862, as aparições de Maria Auxiliadora na cidade de Spoleto marcam um despertar mariano na piedade popular italiana. Nesse mesmo ano, São João Bosco iniciou a construção, em Turim, de um santuário, que foi dedicado a Nossa Senhora, Auxílio dos Cristãos.


A partir dessa data, Dom Bosco, que desde pequeno aprendeu com sua mãe Margarida, a confiar inteiramente em Nossa Senhora, ao falar da Mãe de Deus, lhe unirá sempre o título Auxiliadora dos Cristãos. Para perpetuar o seu amor e a sua gratidão para com Nossa Senhora e para que ficasse conhecido por todos e para sempre que foi "Ela (Maria) quem tudo fez", quis Dom Bosco que as Filhas de Maria Auxiliadora, congregação por ele fundada juntamente com Santa Maria Domingas Mazzarello, fossem um monumento vivo dessa sua gratidão.

Dom Bosco ensinou aos membros da família Salesiana a amarem Nossa Senhora, invocando-a com o título de AUXILIADORA. Pode-se afirmar que a invocação de Maria como título de Auxiliadora teve um impulso enorme com Dom Bosco. Ficou tão conhecido o amor do Santo pela Virgem Auxiliadora a ponto de Ela ser conhecida também como a "Virgem de Dom Bosco".

Escreveu Dom Bosco: "A festa de Maria Auxiliadora deve ser o prelúdio da festa eterna que deveremos celebrar todos juntos um dia no Paraíso".

Inúmeras pessoas recorrem a Maria, pedindo seu auxílio, proteção e intercessão. Outras, participam das festividades para agradecer as graças derramadas pelas mãos da Virgem.

Você sabe qual a relação de Dom Bosco com a consagração a Virgem Maria?
Esta devoção a Nossa Senhora, com o título de Auxiliadora dos cristãos, foi muito difundida por Dom Bosco. O Santo tinha uma particular devoção a Maria, consagrou-se a ela pelo método de São Luís Maria Grignion de Montfort e recomendou aos filhos espirituais que se consagrassem a ela. Esta devoção foi transmitida não somente à família salesiana, mas também a todos que se aproximavam dele.

Percebe-se que sua devoção a Nossa Senhora Auxiliadora tem uma íntima ligação com o "Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem". Dom Bosco falava da Virgem como mãe amorosa, que cuida de cada um de seus filhos, ajudando-os em todas as suas dificuldades. Porém, não deixa de alertá-los de um grande perigo para suas almas: "Maria Santíssima não quer a devoção daqueles que querem continuar vivendo em pecado".

Dizer que Nossa Senhora não quer a devoção de quem quer continuar no pecado é uma afirmação muito dura. Afinal, quem de nós pode se dizer santo? Mas, o que Dom Bosco nos chama atenção por estas palavras é que não podemos dize que somos devotos da Virgem Maria e não viver uma busca pela santidade. O Santo chega a dizer que: "Maria Santíssima Imaculada odeia tudo aquilo que é contrário a pureza".

Como verdadeiros devotos da Virgem Maria, somos chamados a lutar para sermos fiéis às nossas promessas do batismo, renunciar ao mal e ao pecado. Este é o cerne do método de consagração do Tratado. Ao nos consagrar a Maria por esse método, fazemos o compromisso de viver com fidelidade uma vida cristã autentica e recebemos da Virgem um auxílio maior. Isso acontece porque por esta consagração somos mais dóceis a ela e ao Espírito Santo, modelados à imagem de Jesus Cristo.

Assim, sendo verdadeiros devotos de Nossa Senhora, Auxiliadora dos cristãos, alcançaremos cada vez a semelhança de Jesus Cristo, que é o fim último da consagração a Maria e também de nossas vidas. Que Nossa Senhora Auxiliadora seja sempre o nosso auxílio, especialmente nos momentos de dificuldade, na luta contra o pecado e na busca pelo Reino de Jesus Cristo. Este Reino virá, em sua plenitude, quanto acontecer o Reino da Virgem Maria. Como consagrado a ela, somos chamados a ser seus apóstolos, para que apressemos a vinda de Nosso Senhor Jesus Cristo.


ORAÇÃO A NOSSA SENHORA AUXILIADORA, PROTETORA DO LAR

Santíssima Virgem Maria a quem Deus constituiu Auxiliadora dos Cristãos, 
nós vos escolhemos como Senhora e Protetora desta casa.
Dignai-vos mostrar aqui Vosso auxílio
Preservai esta casa de todo perigo: do incêndio, da inundação, do raio, das tempestades, dos ladrões, dos malfeitores, da guerra e de todas as outras calamidades que conheceis.
Abençoai, protegei, defendei, guardai como coisa vossa as pessoas que vivem nesta casa.
Sobretudo concedei-lhes a graça mais importante, 
a de viverem sempre na amizade de Deus, evitando o pecado.
Dai-lhes a fé que tivestes na Palavra de Deus, e o amor que nutristes para com Vosso Filho Jesus
e para com todos aqueles pelos quais Ele morreu na cruz.
Maria, Auxílio dos Cristãos, rogai por todos que moram nesta casa que Vos foi consagrada.
Amém. 

Fonte: Canção Nova

Nossa Senhora Auxiliadora, rogai por nós!

TOTUS TUUS

Qual a diferença entre corpo, alma e espírito?

O Catecismo da Igreja Católica trata sobre o assunto ao falar sobre a Profissão da Fé Cristã entre os números 362 e 367:

"II. «Corpore et anima unus» – Unidade de corpo e alma

362. A pessoa humana, criada à imagem de Deus, é um ser ao mesmo tempo corporal e espiritual. A narrativa bíblica exprime esta realidade numa linguagem simbólica, quando afirma que «Deus formou o homem com o pó da terra, insuflou-lhe pelas narinas um sopro de vida, e o homem tornou-se num ser vivo» (Gn 2, 7). O homem, no seu ser total, foi, portanto, querido por Deus.
363. Muitas vezes, a palavra alma designa, nas Sagradas Escrituras, a vida humana (226), ou a pessoa humana no seu todo (227). Mas designa também o que há de mais íntimo no homem (228) e de maior valor na sua pessoa (229), aquilo que particularmente faz dele imagem de Deus: «alma» significa o princípio espiritual no homem.
364. O corpo do homem participa na dignidade da «imagem de Deus»: é corpo humano precisamente por ser animado pela alma espiritual, e a pessoa humana na sua totalidade é que é destinada a tornar-se, no Corpo (Místico) de Cristo, templo do Espírito (230):
«Corpo e alma, mas realmente uno, o homem, na sua condição corporal, reúne em si mesmo os elementos do mundo material, que assim nele encontram a sua consumação e nele podem louvar Livremente o seu Criador. Por isso, não é lícito ao homem menosprezar a vida do corpo. Pelo contrário, deve estimar e respeitar o seu corpo, que foi criado por Deus e que há-de ressuscitar no último dia» (231).
365. A unidade da alma e do corpo é tão profunda que se deve considerar a alma como a «forma» do corpo (232); quer dizer, é graças à alma espiritual que o corpo, constituído de matéria, é um corpo humano e vivo. No homem, o espírito e a matéria não são duas naturezas unidas, mas a sua união forma uma única natureza.
366. A Igreja ensina que cada alma espiritual é criada por Deus de modo imediato (233) e não produzida pelos pais; e que é imortal (234), isto é, não morre quando, na morte, se separa do corpo; e que se unirá de novo ao corpo na ressurreição final.
367. Encontra-se às vezes uma distinção entre alma e espírito. São Paulo, por exemplo, ora para que «todo o nosso ser, o espírito, a alma e o corpo», seja guardado sem mancha até à vinda do Senhor (1 Ts 5, 23). A Igreja ensina que esta distinção não introduz uma dualidade na alma (235), «Espírito» significa que o homem é ordenado, desde a sua criação, para o seu fim sobrenatural (236), e que a alma é capaz de ser gratuitamente sobreelevada até à comunhão com Deus (237).
368. A tradição espiritual da Igreja insiste também no coração,no sentido bíblico de «fundo do ser» («nas entranhas»: Jr 31, 33) em que a pessoa se decide ou não por Deus (238)."

Veja a explicação que o pe. Paulo Ricardo nos dá e a resposta para essa pergunta



Fonte: Christo Nihil Praeponere

Nossa Senhora de Fátima, rogai por nós!

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Ajude-nos! Pedido de ajuda do pe. Paulo Ricardo para o site.

O site padrepauloricardo.org está precisando de sua ajuda neste momento. Queremos contar com você que se beneficia dos vídeos, áudios e cursos, que junto conosco faz parte desta família que cresce a cada dia.
Lutemos o bom combate da fé. Nosso sincero Deus lhe pague!



 

Doação Via Depósito

Banco HSBC (399)
Agência: 0820
Conta Corrente: 0023794
CNPJ: 14.576.582/0001-63
Instituto de Serviços Educacionais e Formativos Padre Pio Ltd.



Nossa Senhora de Fátima, rogai por nós!

quarta-feira, 16 de maio de 2012

O que fazer quando o sacerdote pede que o fiel comungue com as próprias mãos o Corpo e o Sangue de Cristo?

Já postamos aqui um vídeo do pe. Paulo Ricardo onde ele fala sobre O Problema da Auto-Comunhão e já falamos sobre a forma correta de comungar ao escrevermos sobre o Sacramento da Eucaristia

Infelizmente muitos sacerdotes e até alguns bispos, por desconhecimento ou desobediência, não observam o que determina a Igreja Católica, assim, surge a questão:  

O que fazer quando o sacerdote quer ministrar a Santa Comunhão de forma errônea ao fiel?

O pe. Paulo Ricardo responde a esse questionamento. Veja o vídeo:




Como os sacerdotes/bispos acabam cometendo alguns abusos litúrgicos, a Santa Sé, através da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos elaborou o documento Instrução Redemptionis Sacramentum falando sobre alguns abusos que devem ser evitados na Santa Eucaristia.

Assim, na Instrução Redemptionis Sacramentum, no número 94, ao falar sobre a distribuição da Sagrada Comunhão sob uma só das espécies eucarísticas, a Igreja determina:

Não é permitido aos fiéis "pegarem por si e muito menos passarem entre eles de mão em mão" a sagrada hóstia ou o cálice sagrado. Além disso, a esse respeito, deve ser abolido o abuso de os esposos, durante a missa nupcial, distribuírem reciprocamente a santa comunhão."

E, ainda na Instrução Redemptionis Sacramentum no número 104, quando trata sobre a comunhão sob as duas espécies eucarísticas (do pão e do vinho), a Igreja Católica determina:

Não seja permitido que o comungante molhe por si mesmo a hóstia no cálice, nem que receba na mão a hóstia molhada. Que a hóstia para a intinção seja feita de matéria válida e seja consagrada, excluindo-se totalmente o uso do pão não-consagrado ou feito de outra matéria.


Os fiéis devem receber a Sagrada Comunhão diretamente do ministro ordinário (Bispo, Sacerdote, Diácono) ou do ministro extraordinário, podendo receber na boca e de joelhos (forma ordinária), na boca e de pé (fazendo a devida reverência antes) ou na mão e de pé (fazendo a devida reverência antes). Porém, quando a Sagrada Comunhão for distribuída sob as duas espécies a única forma válida de se receber é na boca, NUNCA na mão. Isso tudo está disposto na Instrução Redemptionis Sacramentum nos números 88 a 103.



Fonte: Instrução Redemptionis Sacramentum e Christo Nihil Praeponere

Jesus Sacramentado, Nosso Deus Amado!

A Modéstia na Novela II!

Mais uma vez estamos aqui para mostrar que ser jovem e vestir-se modestamente, sem parecer "velha" e estando na moda, é possível.

Quem nos mostra isso é a personagem Miriam da novela da Globo Amor Eterno Amor.

Não assisto muito essa novela, porém, vi algumas cenas em que essa moça me chamou atenção pelas roupas que vestia. Assim, resolvi pegar algumas peças e colocar aqui para que as moças cristãs e católicas possam inspirar-se e animar-se em se vestir de forma moderna, atual e modesta.



Aqui podemos perceber que a "moda" da saia maxi (ou longa) está mais atual do que nunca e veio para ficar, podendo ser usada, também, por pessoas mais baixas, no calor e também no inverno. Aproveitem!

Nossa Senhora Modestíssima, rogai por nós!


segunda-feira, 14 de maio de 2012

A Eucaristia edifica a Igreja!


Nessa palestra na Canção Nova o pe. Demétrio fala sobre o relativismo, sobre as celebrações das santas missas. 

Não podemos querer que nossas missas agradem o mundo! (pe. Demétrio) 


A MISSA NÃO É DO PADRE, A MISSA É DO SENHOR! (pe. Demétrio)


"Nós não podemos deixar com que o relativismo seja infiltrado em nossas Missas, não podemos querer que nossa Missas agradem o mundo. Querer agradar aos homens é querer desagradar a Deus. A liturgia não é uma propriedade pessoal. A Missa é da Igreja! Quando transformamos a Missa em propriedade nossa, criamos um bezerro de ouro!

A Missa não pode tornar-se algo comum. Ela é extraordinária. É o Céu e a terra que se fundem, e só as almas simples contemplam isso. É por isso que o padre coloca uma roupa diferente, pois não está vivendo algo trivial, algo comum. É por isso que as palavras e os cantos são diferentes, porque ali se realiza algo que não é humano, é de Deus! Não podemos converter os nossos presbitérios em palcos de shows, pois ali acontece a obra mais sagrada e transcendente da história dos homens! Não existe nada na terra mais importante do que a Missa, e os homens devem perceber o sagrado que se atualiza pela voz, pelos gestos, pelos atos pequenos do sacerdote, porque nesses atos ele manifesta o seu amor ao sublime mistério de Deus. Em resumo, o que nós precisamos é de obediência àquilo que a Igreja pede.

A Igreja expressa no seu culto aquilo que ela crê, e aquilo que ela é. Se nós mudamos o culto da Igreja, não expressaremos o que cremos e o que somos. Ou somos católicos por inteiro, ou não somos católicos. Não existe aqui meio termo. Quantas pessoas morreram para que hoje nós pudéssemos recitar o Credo na Missa!

O Império Romano se converteu por conta de poucos cristãos que eram fiéis à verdade trazida por Cristo. Nós podemos converter o mundo se somos fiéis a Ele. É hora de deixarmos de cruzar os braços, de deixar de dizer que não podemos, de abraçar a nossa fé, para que o mundo volte a encontrar na Igreja essa luz que lhe dá esperança, que aponta para o Céu e diz: "a realidade última não termina aqui na terra".

O dia em que nós nos convertermos de verdade, colocaremos fogo no mundo. Quando nós começarmos a diminuir para que o Santíssimo Sacramento apareça, para que Deus ocupe o Seu posto de senhorio na Igreja e no mundo, nós começaremos a mudar o mundo, e o incendiaremos no fogo do amor de Deus. Não queiramos ser protagonistas desta hitória. Permitamos que o Senhor ocupe o trono de majestade na Igreja e no mundo!"

Vale a pena ver o vídeo:



 Fonte: Canção Nova

Nosso Senhor, no Santíssimo Sacramento do Altar, tende misericórdia de nós!

terça-feira, 8 de maio de 2012

É proibido ajoelhar-se no momento da consagração?


A Instrução Geral ao Missal Romano responde a essa pergunta, qual seja: Não é proibido ajoelhar-se no momento da consagração, pelo contrário, é obrigatório ajoelhar-se no momento da consagração. Vejam o que diz o Missal Romano:

43.  Os fiéis estão de pé: desde o início do cântico de entrada, ou enquanto o sacerdote se encaminha para o altar, até à oração colecta, inclusive; durante o cântico do Aleluia que precede o Evangelho; durante a proclamação do Evangelho; durante a profissão de fé e a oração universal; e desde o invitatório “Orai, irmãos”, antes da oração sobre as oblatas, até ao fim da Missa, excepto nos momentos adiante indicados.
Estão sentados: durante as leituras que precedem o Evangelho e durante o salmo responsorial; durante a homilia e durante a preparação dos dons ao ofertório; e, se for oportuno, durante o silêncio sagrado depois da Comunhão.
Estão de joelhos durante a consagração, excepto se razões de saúde, a estreiteza do lugar, o grande número dos presentes ou outros motivos razoáveis a isso obstarem. Aqueles, porém, que não estão de joelhos durante a consagração, fazem uma inclinação profunda enquanto o sacerdote genuflecte após a consagração.

Nesse vídeo o pe. Paulo Ricardo responde a essa pergunta e nos ensina sobre ajoelhar-se diante de Deus no momento da Consagração, veja:



Alguns podem questionar-se quando ocorre e qual o momento da consagração. A Igreja ensina que o momento da Consagração ocorre dentro da Oração Eucarística, após o Santo, e se dá quando repetindo as palavras e gestos de Jesus, a Igreja obedece o seu convite a "fazer isto em memória de mim", e consagra o pão e o vinho para apresentar ao Pai o sacrifício de Jesus morto e ressuscitado, é quando ocorre a Transubstanciação do pão e do vinho nas espécies eucarísticas do Corpo e Sangue de Jesus. É a missa propriamente dita, se na celebração não tiver esse momento ela não é uma missa, mais a Celebração da Palavra com ou sem a distribuição da Eucaristia.

Fonte: Instrução Geral ao Missal Romano e Christo Nihil Praeponere

Nossa Senhora de Fátima, rogai por nós!

segunda-feira, 7 de maio de 2012

A armadilha para o celibato dos padres!

O Código de Direito Canônico ao dispor sobre o Celibato de sacerdotes e religiosos afirma:

Cânon 277: Parágrafo 1. Os clérigos são obrigados a observar a continência perfeita e perpétua por causa do Reino dos céus; por isso, são obrigados ao celibato, que é um dom especial de Deus, pelo qual os ministros sagrados podem mais facilmente unir-se a Cristo de coração indiviso e dedicar-se mais livremente ao serviço de Deus e dos homens.
Parágrafo 2. Os clérigos procedam com a devida prudência com as pessoas de cujo relacionamento possa originar-se perigo para sua obrigação de observar a continência ou escândalo para os fiéis.

Estabelecem-se, neste cânon, a lei do celibato e a obrigação da continência perfeita. Não se deve confundir a primeira com o impedimento matrimonial de ordem sagrada, de que fala o cânon 1087.
A lei do celibato só é própria da Igreja latina. O impedimento matrimonial existe também nas Igrejas orientais. Pela lei do celibato, só podem ser ordenados licitamente e exercer o ministério sagrado os célibes.
Pelo impedimento de ordem sagrada, os clérigos não podem contrair matrimônio válido, sem dispensa pontifícia. Por outra parte, a obrigação da continência perfeita é muito mais profunda que a do celibato, pois comporta a abstenção de todo ato interno ou externo contra o sexto e nono preceitos do decálogo; e também a abstenção do uso do matrimônio, se (fora do caso dos diáconos permanentes) alguém, por dispensa pontifícia, foi ordenado sendo casado. Há, contudo, mesmo na Igreja latina, algumas exceções. Assim, desde o pontificado de Pio XII, a um certo número de pastores luteranos, calvinistas e ultimamente anglicanos convertidos ao catolicismo, foi-lhes concedida a ordenação sacerdotal, sem separar-se de suas esposas e sem renúncia a vida matrimonial ativa.

Nesse vídeo o pe. Paulo Ricardo fala sobre o celibato e a armadilha na formação dos seminaristas, vejam:



Como viver o celibato?

1) tendo uma vida mística:

a) ser um homem de Deus;
b) ser homem de oração - cânon 276, par. 2, 5;
c) celebrar a liturgia das horas - com seriedade - todos os dias - cânon 276, par. 2, 3;
d) fazer a lectio divina;
e) eucaristia Diária - cânon 276, par. 2, 2;
f) ter verdadeira devoção mariana - cânon 276, par. 2, 5;
g) rezar o terço;
h) fazer visita ao Santíssimo Sacramento;
i) ter uma visão espiritual das coisas;
j) conhecer e procurar imitar santos sacerdotes canonizados;

b) tendo uma vida ascética - sacrifício.

Fonte: Código de Direito Canônico e Christo Nihil Praeponere

Nossa Senhora de Fátima, rogai por nós e pelos seminaristas, sacerdotes e religiosos do mundo inteiro.

Julgai vós mesmos: é decente que uma mulher reze a Deus sem estar coberta com véu?



Fonte: Bíblia, 1Cor 11,13

Nossa Senhora de Fátima, rogai por nós!

domingo, 6 de maio de 2012

O que é a Lectio Divina?

A Lectio Divina é a forma tradicional da Igreja de ler as Sagradas Escrituras, de colocar o católico diante da Palavra de Deus como ela realmente é, como Deus que nos fala, seria a leitura orante da Palavra de Deus.

A Lectio Divina tem 4 fases, quais sejam:

1) Lectio - leitura;
2) Meditação - ruminação;
3) Oração - responder a Deus;
4) Contemplação - silêncio.

Para saber mais veja o vídeo onde o pe. Paulo Ricardo fala sobre a Lectio Divina.


Fonte: Christo Nihil Praeponere

Maria, nos ensine a rezar, a meditar e a contemplar!

sexta-feira, 4 de maio de 2012

Novena a Nossa Senhora de Fátima


Oração Inicial

Ó Santíssima Virgem Maria, que nas montanhas de Fátima revelastes aos três pastorinhos uma mensagem de paz e de esperança para toda a humanidade e, ao mesmo tempo, fizestes um chamado à conversão, à penitência e à oração, alcançai-nos a graça que insistentemente vos pedimos nessa novena (pedir a graça), se for para maior glória de Deus, honra vossa e salvação de nossas almas.
Que o Imaculado Coração de Maria seja o nosso refúgio e o caminho que nos conduz a Deus. Amém.

Nossa Senhora de Fátima, rogai por nós.

quinta-feira, 3 de maio de 2012

Por que o Método Billings é aceito pela Igreja Católica e os outros métodos não?

Nesse vídeo o pe. Paulo Ricardo fala sobre os métodos anticoncepcionais e responde por que a Igreja aceita os métodos naturais se eles também seriam contra a vida? 

Ter filhos é uma bênção?
Ter família numerosa é uma bênção ou uma desgraça?

Para um cristão o filho deve ser sempre um dom!

2373. A Sagrada Escritura e a prática tradicional da Igreja vêem nas famílias numerosas um sinal da bênção divina e da generosidade dos pais. (Catecismo)





Fonte: Christo Nihil Praeponere e Catecismo da Igreja Católica

Veja também: A Igreja Católica permite a Fecundação In Vitro?

Nossa Senhora, rogai por nós!

terça-feira, 1 de maio de 2012

Ladainha e Oração de São José

LADAINHA DE SÃO JOSÉ

Senhor, tende piedade de nós.
Jesus Cristo, tende piedade de nós.
R: Senhor, tende piedade de nós.
Jesus Cristo, ouvi-nos.
R: Jesus Cristo, atendei-nos.
Deus, Pai dos Céus, tende piedade de nós.
Deus Filho, Redentor do mundo,
Deus Espírito Santo,
Santíssima Trindade, que sois um só Deus,
Santa Maria, rogai por nós.
São José, rogai por nós.
Ilustre filho de Davi,
Luz dos Patriarcas,
Esposo da Mãe de Deus,
Casto guarda da Virgem,
Sustentador do Filho de Deus,
Zeloso defensor de Jesus Cristo,
Chefe da Sagrada Família,
José justíssimo,
José castíssimo,
José prudentíssimo,
José fortíssimo,
José obedientíssimo,
José fidelíssimo,
Espelho de paciência,
Amante da pobreza,
Modelo dos operários,
Honra da vida de família,
Guarda das virgens,
Sustentáculo das famílias,
Alívio dos miseráveis,
Esperança dos doentes,
Patrono dos moribundos,
Terror dos demônios,
Protetor da Santa Igreja,
Cordeiro de Deus, que tirais os pecados do mundo,
R: perdoai-nos Senhor.
Cordeiro de Deus, que tirais os pecados do mundo,
R: atendei-nos Senhor.
Cordeiro de Deus, que tirais os pecados do mundo,
R: tende piedade de nós.
V: Ele constituiu-o senhor da sua casa
R: E fê-lo príncipe de todos os seus bens.

Oremos. Ó Deus, que por inefável providência Vos dignastes escolher a São José por esposo de Vossa Mãe Santíssima; concedei-nos, Vo-lo pedimos, que mereçamos ter por intercessor no Céu, aquele que veneramos na terra como protetor. Vós que viveis e reinais por todos os séculos dos séculos. Amém.

ORAÇÃO A SÃO JOSÉ
(São Pio X)

Glorioso São José, modelo de todos os que se dedicam ao trabalho, obtende-me a graça de trabalhar com espírito de penitência para expiação de meus numerosos pecados;
De trabalhar com consciência, pondo o culto do dever acima de minhas inclinações;
De trabalhar com recolhimento e alegria, olhando como uma honra empregar e desenvolver pelo trabalho os dons recebidos de Deus;
De trabalhar com ordem, paz, moderação e paciência, sem nunca recuar perante o cansaço e as dificuldades;
De trabalhar, sobretudo com pureza de intenção e com desapego de mim mesmo, tendo sempre diante dos olhos a morte e a conta que deverei dar do tempo perdido, dos talentos inutilizados, do bem omitido e da vã complacência nos sucessos, tão funesta à obra de Deus!
Tudo por Jesus, tudo por Maria, tudo à vossa imitação, oh! Patriarca São José!
Tal será a minha divisa na vida e na morte. Amém.


Fonte: Sociedade Brasileira de Defesa da Tradição, Família e Prosperidade (TFP)

São José, rogai por nós!

São José Operário - 01 de Maio


Em 1955, Pio XII instituiu a festa de "S. José operário", para dar um protetor aos trabalhadores e um sentido cristão à "festa do trabalho". Uma vez que todas as nações celebram tal festa a 1 de maio.
A celebração de hoje é uma Memória facultativa. A figura de S. José, o humilde e grande artesão de Nazaré, orienta para Cristo, Salvador do homem, Filho de Deus, que participou em tudo da condição humana (cf GS 22;32). Destarte, é afirmado antes de tudo que o trabalho dá ao homem o maravilhoso poder de participar na obra criadora de Deus e de aprimorá-la; que ele possui autêntico valor humano. O homem moderno tomou consciência deste valor, ao reivindicar o respeito aos seus direitos e à sua personalidade.
A Igreja "batiza" hoje a festa do trabalho para proclamar o real valor do trabalho, aprovar e bendizer a ação das classes trabalhadoras na luta que, em alguns países, prosseguem para obter maior justiça e liberdade. Fá-lo também para pedir a todos os fiéis que reflitam sobre os ensinamentos do Magistério eclesiástico nestes últimos anos (Mater et Magistra de João XXIII e Populorum Progressio de Paulo VI, por exemplo).
Nesta "festa do trabalho", sob o patrocínio de S. José operário, reunimo-nos em assembléia eucarística, sinal de salvação, não para pôr a Eucaristia a serviço de um valor natural, mesmo nobilíssimo, mas porque Deus, que trabalhou na criação "durante seis dias" (Gn 1-2), acrescenta à sua obra o "sétimo dia" para criar um mundo novo (Jo 5,17) e porque essa nova criação, na qual colaboram os que se tornaram filhos de Deus, se efetiva principalmente pela Eucaristia. A Eucaristia encontra seu lugar numa festa do trabalho, porque esta revela ao mundo técnico o valor do sobrenatural de suas buscas e iniciativas.
Este "novo" trabalho, destinado a estabelecer a nova criação, obedece às leis naturais de todo trabalho, mas é consumado "em Cristo Jesus", que nos faz filhos de Deus sem nos tirar de nossa condição de criaturas. Falando de um trabalho realizado "por Deus" (cf Jo 6, 27-29; Cl 3,23-4,1; 1Cor 10, 31-33), ou em "ação de graças" a Deus, o Novo Testamento pede insistentemente que o trabalho humano reflita já o espírito do "mundo novo", mediante a caridade e o sentido social que o deve animar (cf At 18,3; 20, 33-35; Ef 4,28). Nossa participação na Eucaristia, enquanto nos permite colaborar mais e melhor no trabalho iniciado por Deus para criar o mundo novo, santifica a contribuição que damos ao trabalho humano, ensinando-nos que isso é colaboração com a ação criadora de Deus e que o verdadeiro objetivo de todo trabalho é a construção do novo Reino (cf GS 33-39; 57-72).

Liturgia 

I Leitura Gn 1, 26-2,3 (ou Cl 3, 14-15.17.23-24)
Salmo 89 (90)
Evangelho Mt 13, 54-58

Fonte: Missal Cotidiano

São José Operário, rogai por nós!
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