Seguidores

Pesquisar este blog

quarta-feira, 30 de agosto de 2017

Cabelo branco… porquê pintá-lo?

Cada vez mais mulheres, e mais novas, estão a assumir os cabelos brancos. Saiba porquê.


Cada vez mais mulheres, e mais novas, estão a assumir os cabelos brancos. Porque gostam da cor e porque é libertador. E aquele pre­conceito que os associa a charme nos homens e a velhice nas mulhe­res já não convence. Não acredita? Então conheça estas mulheres dos 30 aos 70 anos.

Tenho 42 anos e uma decisão importante para tomar: pin­to ou não pinto o cabelo? Já o fiz, há uns anos, quando me fartei do meu natural castanho-claro e me senti tentada a usar outras cores. Já os tive pretos luzidios, acobreados e até ruivos. Depois larguei a tinta e dei-me bem com a op­ção. Há mais de um ano que não ponho nada e nem pensaria pôr se não fossem os cabelos brancos que começam timidamente a povoar o meu território capilar. Tenho um modo rápido e eficaz de dar ca­bo deles: arranco-os, porque ainda é só um aqui, outro acolá. Mas quando forem 50, 100, 500, não mais poderei arrancar o mal pela raiz. Que fazer? Voltar a ir uma vez por mês ao cabeleireiro e dei­xar lá uma pipa de massa? Podia comprar a tinta no supermercado e aplicar em casa, mas o resultado seria o mesmo? Deixá-los brancos é uma hipótese a considerar, mas tenho receio de parecer mais velha. Consumida por este dilema, comecei a reparar que à minha volta, na rua, no metro, nos cafés, nas fotos do Facebook e no local de trabalho não faltam mulheres bonitas, com pinta e até mais novas do que eu, sem problemas em assumi-los. Será que também elas deram voltas e mais voltas à cabeça antes de os deixarem instalar-se? Nada melhor do que perguntar a quem de direito, a mulheres de cabelo branco en­tre os 36 e os 74 anos.

A primeira chutou-me logo para canto, como quem grita «mas que raio de pergunta é essa?». No entanto, o sentido de cooperação com uma colega de profissão puxaram uma resposta mais suave, mas igualmente desconcertante: «Porque é que havia de pintá-lo?», ques­tionou-me Diana Andringa, jornalista reformada, antiga presidente da direção do Sindicato de Jornalistas e investigadora do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra (CES). «De facto, por­quê?», pensei. Quando se «poupa tempo e dinheiro» em tintas e cabe­leireiro, além de «se ser como se é», haverá razão para disfarçar o que a natureza nos impõe? Diana reforça a sua posição contrapondo com outra pergunta: «E há algum aspeto positivo em pintá-lo?»

Os primeiros brancos apareceram-lhe por volta dos 15 anos e já eram bem visíveis aos 24. No início, «quando eram maioritariamen­te castanhos, usava hena». Deixou de aplicar o produto quando os brancos eram mais do que os castanhos e o efeito da hena se perdeu, dando ao cabelo um tom laranja. Uma vez, ainda cedeu à sugestão da amiga e cabeleireira Odete Cordeiro, que a convenceu a experimen­tar outro produto. Diana usou-o e não gostou, por isso decidiu deixá-los como são, brancos. Desde que os assumiu, nada a demoveu. Nem quando lhe deram um bilhete de terceira idade num museu, antes de ter direito a ele. E nem o facto de ter trabalhado tantos anos na televi­são, onde a pressão sobre as mulheres para manterem a eterna juven­tude é mais acentuada do que nos homens, a convenceu. Na verda­de, Diana foi sempre indiferente à estranheza que algumas pessoas da RTP manifestaram quando resolveu adotar os cabelos brancos. E não estava sozinha nesta «luta» pessoal: como ela, outras profis­sionais do meio televisivo não tinham constrangimentos em exibir um belo cabelo alvo: «A Maria João Seixas apresentava um progra­ma e também o tinha branco.» Mas essa assunção era tão rara nas mulheres que «algumas até foram entrevistadas num programa apresentado, salvo erro, pela Clara Ferreira Alves».

Em termos de cuidados, a investigadora não faz mais do que lavá-los quase todos os dias e usar, de vez em quando, um champô adequado para cabelos brancos. O corte curto que já é a sua imagem de marca há vários anos é «muito prático», mas a verdade é que tam­bém lhe dá um visual moderno e isso, na opinião dos especialistas em cabelos, faz toda a diferença.

Há 35 anos a pentear e a tratar cabelos de mulheres e homens, com passagem pelo chamado Triângulo da Moda norte-americana – No­va Iorque, São Francisco e Miami –, o cabeleireiro Ulisses acha que «o cabelo branco nas mulheres tem um grande impacte, mas, sem o devido tratamento, o impacte pode ser negativo. Depende do corte e da atitude que a pessoa adota». Para Ulisses, o corte deve ser con­temporâneo e adequado a cada rosto, para não acrescentar anos de vida às mulheres.

NM1132_cbrancos04b


Os cabelos grisalhos da advogada e formadora Ana Machado Dias, 45 anos, do Porto, são a prova da eficácia dos conselhos de Ulisses. «Fa­ço cortes modernos e tratamentos com bons produtos para que não fiquem amarelos.» Esse é outro cuidado que os cabelos brancos exi­gem. No mercado não faltam champôs e cremes para «cortar o aspeto oxidado, amarelado», explica o cabeleireiro.

Dona de um farto grisalho pelos ombros, Ana não pode estar mais orgulhosa da sua imagem. «Gosto muito e não me imagino de outra forma.» Não se imagina agora. Quando era estudante universitária, deixou-se levar pela moda da hena «para ficar com um tom acobrea­do». Mais tarde, voltou a ceder: «Fui aconselhada por uma aluna a fa­zer madeixas loiras. Fiz e fiquei péssima. As madeixas não tinham na­da que ver comigo.» Nunca mais pensou pintar. Pressões, esta advoga­da e mãe de três filhos só voltou a senti-las em casa, da parte do filho mais novo, de 8 anos: «Diz que pareço uma velhinha e sugere que vá com ele ao cabeleireiro para o pintar.»

Será para fintar o aspeto envelhecido precoce que tantas mulheres pintam o cabelo assim que os brancos querem reinar? Ana não arris­ca uma resposta, mas faz notar que é a única do seu círculo de amigas mais próximas a usar o cabelho grisalho. À falta de estatísticas que fundamentem teorias, recorro à experiência de mais de trinta anos do cabeleireiro Paulo Vieira: «Há cada vez mais mulheres, e mais jo­vens, a assumir os cabelos brancos, mas a maioria pinta. Das minhas clientes, só vinte por cento têm o cabelo no tom natural e algumas acho que não vão aguentar, porque a pressão nas mulheres continua a ser enorme. Quase é proibido envelhecer. Não se pode ter rugas, celulite, cabelos brancos ou raízes brancas, o que é preo­cupante. Há muita pressão.» Em todo o caso, Paulo Viei­ra concorda que há brancos e brancos e nem em toda a gen­te ficam bem. Os de Ana cos­tumam atrair a atenção de outras mulheres, que não se cansam de lhe gabar os cabe­los grisalhos.

NM1132_cbrancos03


O mesmo espanto nos ou­tros provoca o cabelo da em­pregada de escritório Lúcia Carulo. Aos 60 anos, esta alentejana de Beja costuma ser confronta­da com a dúvida, que muitas vezes roça a desconfiança, de amigos, vizinhos e de desconhecidos. «Muitas pessoas perguntam-me qual é a cor que uso e quando digo que não uso nada as pessoas não acredi­tam.» E até os entendidos em cabelos às vezes se iludem: «Uma vez, uma cabeleireira disse-me que pensou que o meu cabelo era pinta­do. Ficou admirada, porque nunca tinha visto uma cor natural como a minha.» Outras pessoas, menos incrédulas, abordam-na na rua só para lhe dizerem que «se tivessem o cabelo tão bonito também dei­xariam de pintar». Embora não sejam os elogios que a fazem manter o branco, Lúcia admite que é agradável recebê-los, porque só reforçam a decisão que tomou há dez anos: «Numa das idas ao salão para cobrir as raízes, re­parei que estavam mais brancas do que o habitual e achei que o bran­co era muito bonito.» Dessa vez e nas vezes seguintes, em vez de fa­zer madeixas, passou a cortar apenas as pontas.

NM1132_cbrancos07


As razões por que estas mulheres assumem os cabelos brancos são meramente estéticas, mas todas reconhecem que a maior vantagem em não pintar é a sensação de liberdade. Ir ao cabeleireiro duas vezes por mês para cobrir as raízes não é rotina que as aprisiona. Se tives­se de o fazer, a designer de interiores Maria de Carvalho, de 36 anos, não se sentiria tão feliz. Para ela, que não tem paciência para andar sempre em salões, cabelos brancos é liberdade sim e é por esse moti­vo que nunca tentou escondê-los. Por essa razão e por gostar do que vê quando se olha ao espelho: «Como tenho a pele morena, o bran­co dos cabelos faz um contraste invulgar que me agrada. Uso-o assim porque gosto da cor, não é para agradar ninguém.» As reações nega­tivas dos outros nunca a influenciaram, muito menos num dos dias mais importantes da sua vida: «Quando casei já tinha o cabelo bran­co e isso parecia estranho numa noiva jovem, mas não liguei porque, mais do que em qualquer outro dia, no dia do meu casamento eu que­ria sentir-me bem, queria ser eu.»

Manter a cor natural do cabelo é uma questão de identidade para as mulheres que enjeitam as tintas mas, por ser ainda pouco frequente nas mulheres jovens, há quem não resista a interpelá-las. Conta Ma­ria: «Uma vez, uma funcionária de uma loja disse-me a medo: “Senho­ra, desculpe-me a intromissão, queria só dizer-lhe que acho o seu ca­belo lindo.” Outra senhora, com uns 50 anos, virou-se para mim num supermercado: “Nós somos mesmo giras, ficamos bem com o cabe­lo assim e não somos como as outras que não assumem os cabelos que têm”.» E há pessoas que nada dizem por palavras mas dizem tudo pelo olhar e pela expressão do rosto: «Olham para mim indignadas, como se dissessem “Credo, como é capaz? Como se atreve?”.»

NM1132_cbrancos01


Quando se coloca o próprio bem-estar acima de todos os comentá­rios, a opinião dos outros pouco ou nada importa. É assim que se po­siciona na vida a arquiteta paisagista Alcide Gonçalves, que diz obe­decer a um critério que é quase um decreto: «Sentir-me bem comi­go.» Sentir-se bem é não ter que se sujeitar à obrigatoriedade de uma manutenção frequente. «Desde sempre me desagradou a ideia de ter de ir ao cabeleireiro uma vez por mês. Implica certos custos e não te­nho paciência. E também acho inestético um cabelo pintado desbo­tado ou com as raízes à mostra.»

Faz-lhe tanta impressão o aspeto artificial das tintas que não hesitou em parar de vez com as nuances, ainda que estas fossem da cor-base do seu cabelo, castanho-claro: «Quando as nuances co­meçaram a ganhar mais espaço do que deviam, não gostei. Pare­cia que tinha o cabelo pintado sem ter.» Isto, há seis anos. Desde então, assumiu os matizes naturais que lhe começaram a despon­tar aos 27 anos e hoje, aos 45, nem quer ouvir falar de outras possi­bilidades. «É muito estranho imaginar-me com uma cor que não seja a minha. É estranho ao ponto de ter reagido mal quando, no meu cabeleireiro, me sugeriram pintá-lo de louro.»

NM1132_cbrancos05


Quem também exibe com orgulho os seus cabelos brancos é a ex-jornalista e tradutora de inglês Maria João Aguiar. Mas nem sempre foi assim. Os primeiros brancos surgiram-lhe depois dos 40 e, durante bastante tempo, tentou prolongar o castanho total disfarçando a nova cor com rinçages colorantes. À medida que o branco se tornava predominante, Maria João preparou a transi­ção para o natural. E se hoje, aos 74 anos, tem um cabelo de fazer «inveja a algumas contemporâneas que não têm a coragem de dar o mesmo passo», lembra que nem sempre foi fácil deixá-lo bran­quear: «Tive uns meses exasperantes, em que o cabelo parecia mal cuidado. Entristecia-me bastante. Até passei a ir mais vezes ao ca­beleireiro para ter um aspeto menos desleixado. Esse período foi tão difícil que não tenho coragem de o confessar às minhas ami­gas para não as desmotivar. Elas dizem que se conseguissem ficar com o cabelo assim numa semana fariam o mesmo.»

Maria João também quis evitar falar-lhes da tendência para fi­carem amarelos. «Este é o único problema. Existem champôs que cortam essa tonalidade, mas no verão, com o sol, é impossível o amarelo não dar o ar da sua (des)graça.»

Os aspetos mais positivos de se assumir os cabelos brancos podem ser diferentes para cada uma das mulheres, mas há um que é comum a todas elas – conviver bem com a inevitabilida­de do envelhecimento, independentemente da idade que têm e da idade que aparentam. No caso de Maria João, a aceitação es­tá também alicerçada num marido que aceitou a ideia tão natu­ralmente quanto ela: «Acho que devo ao meu marido o ter feito a transição de uma forma tão tranquila. Ele também está todo branquinho, barba e tudo.»

NM1132_cbrancos02


Foi também sem sobressaltos que Ana Câncio, reformada da ban­ca, deixou de fazer madeixas para uniformizar o tom grisalho que começou a evidenciar-se quando tinha 30 anos. «Aceito bem as mi­nhas “menos -valias” físicas, convivo bem com o que sou, e os cabe­los brancos fazem parte.» Assumir o cabelo grisalho na idade em que o fez, aos 40, pressupunha aceitar a ideia de um envelhecimento precoce, mas também uma outra, «a de que somos todos diferentes e o meu cabelo grisalho podia ser uma diferença positiva». Tão po­sitiva que não concebe «mudar de castanho caju para ameixa qual­quer coisa e daí para louro californiano». Mais: agora que os cabelos brancos se adequam mais à idade que tem, 56, Ana acha que se sen­tiria «ridícula» e a trair as suas convicções se o pintasse.

Com estes argumentos, quase me sinto tentada a dizer que te­nho o dilema resolvido, não fosse aquele paradigma chato e injus­to que associa os cabelos grisalhos num homem a sedução e char­me, e numa mulher a velhice ou desleixo. Mas talvez Ana tenha razão quando diz que o paradigma está a mudar, não sendo tão marcado como há vinte ou trinta anos. «Eles hoje já pintam os ca­belos brancos e elas começam, cada vez mais, a ter a coragem de os assumir. De resto, aquilo que pensam de nós é muitas vezes só o espelho da nossa autoimagem, não é?»

Carla Amaro
Fotografia: Gerardo Santos/Global Imagens Produção: Fernanda Brito Maquilhagem: Marta Cruz e Fernanda Brito com produtos Clarins. Cabelos por Beto para Secret Look.

Fonte: Magazine

segunda-feira, 28 de agosto de 2017

Os fiéis podem tocar o ostensório?


O que a Igreja nos ensina sobre tocar na Hóstia ou no Ostensório durante a adoração ao Santíssimo Sacramento?

“Durante o momento de Adoração ao Santíssimo Sacramento, os fiéis não devem tocar o Ostensório.”

Chegam às nossas Paróquias inúmeros questionamentos, como os que transcrevemos abaixo.

“Quando Jesus era vivo, as pessoas tentavam ser curadas apenas tocando nas vestes dele. Não podemos fazer isso hoje? Aquele que tem muita fé, não poderia ser curado?”

A pergunta responde por ela mesma.

No tempo em que Jesus estava na terra (porque Jesus ainda está vivo), uma mulher (cf. Lc 8, 43) ficou curada não porque tocou em Jesus, mas porque tinha fé.

De igual modo, não precisamos tocar em Jesus, mas crer Nele.

Nosso Senhor nunca disse que deveríamos tocá-lo para ficarmos curados, mas sim, que se crermos Nele, jamais morreremos (cf. Jo 11, 26).

Nós poderíamos citar diversas teologias e regras litúrgicas que mostrassem que não é certo tocar no Santíssimo. Porém, vemos aqui que a questão é outra.

Quem tem muita fé, confia em Deus e Nele espera. Se nós cremos que ficaremos curados de nossos males porque tocamos no ostensório ou nas vestes do Papa ou fomos até Jerusalém, a nossa fé é vã. A nossa fé só não é vã se cremos que Cristo ressuscitou (cf. 1Cor 15, 14).

Podemos tocar na Hóstia ou no Ostensório durante a adoração ao Santíssimo Sacramento?

Começo lembrando que em boa hora temos documentos importantes corrigindo certas posturas equivocadas em relação à Eucaristia. São muitos estes documentos. Dois deles tão recentes que ainda não chegaram a muitas comunidades. São eles a Instrução Geral para o Missal Romano e a Encíclica do Papa João Paulo II sobre o Sacramento da Eucaristia (Ecclesia de Eucharistia, 17/4/2003). Nossas equipes de liturgia precisam mergulhar nesses documentos para entenderem e ajudarem o povo a entender a riqueza do Sacramento do Corpo e do Sangue do Senhor.

A pergunta sobre poder ou não tocar na hóstia consagrada durante as bênçãos do Santíssimo Sacramento tem endereço certo, e se refere ao que se vê em determinadas celebrações mostradas para todo o Brasil via televisão. O Santíssimo Sacramento passa pelo meio do povo e as pessoas tocam no ostensório. Embora não se negue a fé destas pessoas, é preciso dizer que não é litúrgica esta “manipulação” da hóstia consagrada. Ela peca contra a sacralidade do Sacramento.

Nós tomamos o Cristo Eucarístico nas mãos e o colocamos na boca, nós o tomamos e comemos como o Cristo mandou. Nós adoramos o Cristo no Sacrário, porque cremos na Sua presença. Nós acolhemos a bênção que a Igreja nos dá com o Santíssimo Sacramento, porque é o próprio Cristo presente no Sacramento, o Autor da bênção.

E chega! Fora disto qualquer manipulação, qualquer aproximação indevida se torna desrespeito ao dom mais precioso que o Cristo fez de si mesmo a nós. Isto para não dizer que determinadas atitudes acabando não passando de um devocionismo vazio. Diante da grandeza do Mistério Eucarístico acolher as instruções da Igreja é o melhor caminho para se evitarem exageros, imprecisões e erros.

In Iustitia Christi
Mons. Inácio José Schuster, Vigário Geral

Fonte: Aletéia

Jesus, Maria e José, nossa Família Vossa É!

sexta-feira, 25 de agosto de 2017

3 armas fortes de São Miguel Arcanjo

 

Vai até 29 de setembro a celebração da Festa de São Miguel Arcanjo. Veja três ferramentas fortes e interessantes para você viver bem esta época

1. Faça a Oração 

São muitas versões da Oração de São Miguel Arcanjo, porém a mais conhecida é a Poderosa Oração de São Miguel Arcanjo que nos tempos do Papa Leão XII era rezada depois de cada missa, e que ficou conhecida como “O Pequeno Exorcismo” . (Um padre que conheci e era exorcista sempre fazia essa oração ao final da Missa, então, me habituei e sempre faço antes de sair da Igreja)

“São Miguel Arcanjo, defendei-nos no combate, sede o nosso refúgio contra as maldades e ciladas do demônio. Ordene-lhe Deus, instantemente o pedimos, e vós, príncipe da milícia celeste, pela virtude divina, precipitai no inferno a satanás e aos outros espíritos malignos, que andam pelo mundo para perder as almas. Amém.

2. Reze a Ladainha de São Miguel Arcanjo

Senhor, tende piedade de nós. Jesus Cristo, tende piedade de nós. 
Senhor, tende piedade de nós. 
Jesus Cristo, ouvi-nos. Jesus Cristo, atendei-nos. 
Pai Celeste, que sois Deus, tende piedade de nós. 
Filho, Redentor do Mundo, que sois Deus, tende piedade de nós.
 Espírito Santo, que sois Deus, tende piedade de nós. 
Trindade Santa, que sois um único Deus, tende piedade de nós. 
Santa Maria, Rainha dos Anjos, rogai por nós. 
São Miguel, rogai por nós. 
São Miguel, cheio da graça de Deus, rogai por nós. 
São Miguel, perfeito adorador do Verbo Divino, rogai por nós. 
São Miguel, coroado de honra e de glória, rogai por nós. 
São Miguel, poderosíssimo Príncipe dos exércitos do Senhor, rogai por nós. 
São Miguel, porta-estandarte da Santíssima Trindade, rogai por nós. 
São Miguel, guardião do Paraíso, rogai por nós. 
São Miguel, guia e consolador do povo israelita, rogai por nós.
São Miguel, esplendor e fortaleza da Igreja militante, rogai por nós. 
São Miguel, honra e alegria da Igreja triunfante, rogai por nós. 
São Miguel, Luz dos Anjos, rogai por nós.
São Miguel, baluarte dos Cristãos, rogai por nós.
São Miguel, força daqueles que combatem pelo estandarte da Cruz, rogai por nós.
São Miguel, luz e confiança das almas no último momento da vida, rogai por nós. 
São Miguel, socorro muito certo, rogai por nós. 
São Miguel, nosso auxílio em todas as adversidades, rogai por nós. 
São Miguel, arauto da sentença eterna, rogai por nós.
São Miguel, consolador das almas que estão no Purgatório, rogai por nós. 
São Miguel, a quem o Senhor incumbiu de receber as almas que estão no Purgatório, rogai por nós. São Miguel, nosso Príncipe, rogai por nós.
São Miguel, nosso Advogado, rogai por nós. 
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, perdoai-nos, Senhor. 
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, atendei-nos, Senhor. 
Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo, tende piedade de nós. 
Rogai por nós, ó glorioso São Miguel, Príncipe da Igreja de Cristo,
 para que sejamos dignos de Suas promessas. amém!.

3. Consagre-se a São Miguel Arcanjo

Oh! Príncipe nobilíssimo dos Anjos, valoroso guerreiro do Altíssimo, zeloso defensor da glória do Senhor, terror do espíritos rebeldes, amor e delícia de todos os Anjos justos, meu diletíssimo São Miguel Arcanjo, desejando eu fazer parte do número dos vossos devotos e servos, a vós hoje me consagro, me dou e me ofereço e ponho-me a mim próprio, a minha família e tudo o que me pertence, debaixo da vossa poderosíssima proteção.
É pequena a oferta do meu serviço, sendo como sou um miserável pecador, mas vós engrandecereis o afeto do meu coração;
Recordai-vos que de hoje em diante estou debaixo do vosso sustento e deveis assistir-me em toda a minha vida e obter-me o perdão dos meus muitos e graves pecados, a graça da amar a Deus de todo coração, ao meu querido Salvador Jesus Cristo e a minha Mãe Maria Santíssima, obtende-me aqueles auxílios que me são necessários para obter a coroa da eterna glória.
Defendei-me dos inimigos da alma, especialmente na hora da morte.
Vinde, oh! príncipe gloriosíssimo, assistir-me na última luta e com a vossa arma poderosa lançai para longe, precipitando nos abismos do inferno, aquele anjo quebrador de promessas e soberbo que um dia prostrastes no combate no céu.
São Miguel Arcanjo defendei-nos no combate para que não pereçamos no supremo juízo. Amém.

Fonte: Aletéia

São Miguel Arcanjo, rogai por nós!

quarta-feira, 23 de agosto de 2017

Mulher Grisalha na Política? Sim!

 Denise Moore - republicana em Montana (EUA)

 Christine Lagarde - 61 anos - advogada e política francesa - diretora do FMI

 Janet Yellen - 70 anos - Presidente do Banco Central dos EUAs

 Ann Richards - ex-Governadora do Texas

Barbara Bush - esposa do ex-Presidente George W. Bush

Rainha Elizabeth

segunda-feira, 21 de agosto de 2017

quarta-feira, 16 de agosto de 2017

Jornalistas e Cabelos Grisalhos

Ainda há poucas profissionais - jornalistas - que assumem o cabelo branco/grisalho.
Mas, no Brasil, já temos algumas, bastante conhecidas.
Vejam:

 Carla Vilhena - 50 anos, há 11 não pinta o cabelo

Renata Vasconcelos - 45 anos

Sandra Annenberg - 49 anos

Beth Frerking

sexta-feira, 11 de agosto de 2017

RESPOSTA: Preciso que minha filha de 20 anos faça primeira comunhão e crisma.

Ave Maria!

preciso com máxima urgência que minha filha de 20 anos,faça primeira comunhão e crisma,sendo que ela não consegui fazer o catecismo,ja tentou vários anos..não conseguiu esta com problema espiritual e desmaia,por isso a urgência pra se comungar,gostaria de saber se alguma igreja católica,eu consigo isso,pelo amor de DEUS me ajudem é muito triste e preocupante e eu não quero mudar de religoão

Ela já é adulta, tem mais de 18 anos, desta forma, deve fazer a Catequese de Adultos que em alguns locais dura poucos meses.

Não sei qual o problema que a faz desmaiar e se isso impede que ela frequente todas as aulas da Catequese, que ocorre uma vez na semana por algumas horas.

De toda sorte, a regra para todas as paróquias é única.

A solução, em tese, é você inscrevê-la na Catequese de Adultos na sua Paróquia.
Mas você pode conversar com o Pároco para que ele acompanhe sua filha, se ela tem problema espiritual mesmo, deve ser acompanhada por um sacerdote (se já não o for) e ele pode orientá-la da melhor forma possível para que seja preparada e consiga fazer a 1 Comunhão e o Crisma.

Não sei onde você mora, mas, em algumas cidades tem um sacerdote exorcista (autorizado pelo Vaticano), veja se não é o caso.

Você fala em 1 Comunhão e em Crisma, mas, ao mesmo tempo, que não quer mudar de religião. 
Bem, se para você é tão importante assim esses Sacramentos, não tem porque mudar de religião, vez que, nenhuma outra religião cristã, há esses Sacramentos.

Em tempo, sugiro que peça ao Sacerdote para ministrar o Sacramento da Unção dos Enfermos em sua filha (ela deverá se confessar, receberá os dois sacramentos juntos: Penitência e Unção dos Enfermos).

Maria passe a frente da sua situação.
Envie seus Anjos para que tudo se resolva da melhor forma possível e sua filha fique bem!

quarta-feira, 9 de agosto de 2017

Cabelos Brancos: Transição! 1 ano sem coloração



Essa semana a Kika postou um vídeo mostrando como foi a transição dela ao OPTAR por não mais esconder os cabelos brancos.

Coincidentemente, nós duas fizemos 1 ano sem coloração agora em Julho/2017, porém, adotamos processos diferentes.

Ela, aos 5 meses sem tinta, decidiu fazer um corte mais radical. 

Eu, optei desde o início por não ser tão radical: primeiro porque meu cabelo não comporta um corte assim, segundo porque eu também não queria, embora nesse 1 ano, tenha cortado ele 3 vezes, quando iniciei o processo estava longo, agora está um chanel, porém, fui diminuindo o tamanho ao longo do ano, por motivos outros. Ademais, tenho bem menos fios brancos que ela, os meus estão crescendo como luzes finas (ainda).

Meus cabelos, após 1 ano sem tinta

Vejam o processo da Kika aqui:



Ela também esteve no programa É de Casa da TV Globo no início de Julho onde foi falado sobre as mulheres que estão assumindo seus cabelos grisalhos/brancos e vocês podem ver clicando AQUI!
 



"Dan percebeu tudo - são as mulheres que ficam obcecadas com seus cabelos grisalhos, muito mais que os homens". 
(Trecho do livro Meus Cabelos estão ficando brancos)

segunda-feira, 7 de agosto de 2017

Catequese: Batismo e que quer dizer ser cristão?

 
Bom dia, diletos irmãos e irmãs!

Outrora as igrejas orientavam-se para o leste. Entrava-se no edifício sagrado por uma porta aberta para o ocidente e, caminhando pela nave, dirigia-se rumo ao oriente. Era um símbolo importante para o homem antigo, uma alegoria que ao longo da história decaiu progressivamente. Nós, homens da época moderna, muito menos habituados a captar os grandes sinais do cosmos, quase nunca nos damos conta de um pormenor deste tipo. O ocidente é o ponto cardeal do pôr do sol, onde a luz desfalece. O oriente, ao contrário, é o lugar onde as trevas são vencidas pela primeira luz da aurora, evocando-nos Cristo, Sol que surgiu do alto no horizonte do mundo (cf. Lc 1, 78).

Os antigos ritos do Batismo previam que os catecúmenos emitissem a primeira parte da sua profissão de fé, com o olhar voltado para o ocidente. E naquela postura, eram interrogados: “Renunciais a Satanás, ao seu serviço e às suas obras?”E os futuros cristãos repetiam em coro: “Renuncio!”. Depois, iam rumo à abside, na direção do oriente, onde nasce a luz, e os candidatos ao Batismo eram novamente interrogados: “Acreditais em Deus Pai, Filho e Espírito Santo?”. E desta vez, respondiam: “Creio!”.

Nos tempos modernos perdeu-se parcialmente o fascínio deste rito: perdemos a sensibilidade à linguagem do cosmos. Naturalmente, permaneceu-nos a profissão de fé, feita segundo a interrogação batismal, que é própria da celebração de alguns sacramentos. Contudo, ela conserva-se intacta no seu significado. O que quer dizer ser cristão? Significa olhar para a luz, continuar a fazer a profissão de fé na luz, enquanto o mundo estiver envolvido pela noite e pelas trevas.

Os cristãos não estão isentos das trevas, externas e inclusive internas. Não vivem fora do mundo, mas pela graça de Cristo, recebida no Batismo, são homens e mulheres “orientados”: não acreditam na escuridão, mas na luminosidade do dia; não sucumbem à noite, mas esperam na aurora; não são derrotados pela morte, mas anseiam por ressuscitar; não são vencidos pelo mal, porque confiam sempre nas possibilidades infinitas do bem. E esta é a nossa esperança cristã. A luz de Jesus, a salvação que nos traz Jesus com a sua luz que nos salva das trevas.

Nós somos aqueles que acreditam que Deus é Pai: esta é a luz! Não somos órfãos, temos um Pai, e o nosso Pai é Deus. Cremos que Jesus desceu ao meio de nós, caminhou na nossa própria vida, tornando-se companheiro sobretudo dos mais pobres e frágeis: esta é a luz! Cremos que o Espírito Santo age incessantemente para o bem da humanidade e do mundo, e até as maiores dores da história serão superadas: esta é a esperança que nos desperta todas as manhãs! Cremos que cada afeto, cada amizade, cada desejo bom, cada amor, até os mais ténues e descuidados, um dia encontrarão o seu cumprimento em Deus: esta é a força que nos leva a abraçar com entusiasmo a nossa vida de todos os dias! E esta é a nossa esperança: viver na esperança, na luz, na luz de Deus Pai, na luz de Jesus Salvador, na luz do Espírito Santo que nos impele a ir em frente na vida.

Além disso, há outro sinal muito bonito da liturgia batismal que nos recorda a importância da luz. No final do rito, aos pais — se se trata de uma criança — ou ao próprio batizado — se for um adulto — é entregue uma vela, cuja chama se acende no círio pascal. Trata-se do grande círio que, na noite de Páscoa, entra na igreja completamente escura para manifestar o mistério da Ressurreição de Jesus; daquele círio todos acendem a própria candeia e transmitem a chama aos vizinhos: neste sinal está a lenta propagação da Ressurreição de Jesus na vida de todos os cristãos. A vida da Igreja — direi uma palavra um pouco forte — é contaminação de luz. Quanto mais luz de Jesus nós cristãos tivermos, quanto mais luz de Jesus houver na vida da Igreja, tanto mais ela será viva. A vida da Igreja é contaminação de luz.

A exortação mais bonita que podemos dirigir uns aos outros é a de nos recordarmos do nosso Batismo. Gostaria de vos perguntar: quantos de vós se recordam da data do seu Batismo? Não respondais, porque alguns terão vergonha! Pensai, e se não vos recordais, hoje tendes uma tarefa para fazer em casa: vai ter com a tua mãe, o teu pai, a tua tia, o teu tio, a tua avó, o teu avô e pergunta-lhes: “Qual é a data do meu Batismo?”. E não voltes a esquecê-la! Está claro? Fareis isto? O compromisso de hoje é aprender a recordar-se da data do Batismo, que é o dia do renascimento, é a data da luz, o dia em que — permiti-me esta palavra — fomos contaminados pela luz de Cristo. Nós nascemos duas vezes: a primeira, para a vida natural; a segunda, graças ao encontro com Cristo, na pia batismal. Ali morremos para a morte, a fim de vivermos como filhos de Deus neste mundo. Ali tornamo-nos humanos, como nunca o teríamos imaginado. Eis por que razão todos nós devemos propagar o perfume do Crisma, com o qual fomos marcados no dia do nosso Batismo. Em nós vive e age o Espírito de Jesus, primogênito de muitos irmãos, de todos aqueles que se opõem à inevitabilidade das trevas e da morte.

Como é grande a graça, quando um cristão se torna verdadeiramente um “cristo-foros”, ou seja, “portador de Jesus” no mundo! Sobretudo para aqueles que atravessam situações de luto, de desespero, de trevas e de ódio. E isto pode ser entendido a partir de muitos pequenos detalhes: da luz que o cristão conserva nos olhos, do fundo de serenidade que não é manchado nem sequer nos dias mais complicados, do desejo de recomeçar a amar, até quando experimentamos muitas desilusões. No futuro, quando for escrita a história dos nossos dias, o que se dirá de nós? Que fomos capazes de esperança, ou então que pusemos a nossa luz debaixo do alqueire? Se formos fiéis ao nosso Batismo, propagaremos a luz da esperança, o Batismo é o início da esperança, aquela esperança de Deus, e poderemos transmitir razões de vida às gerações vindouras.


Saudações
Dirijo uma cordial saudação aos peregrinos de língua portuguesa, concretamente aos membros da Fraternidade dos Irmãozinhos de Assis aqui presentes. Queridos amigos, ser batizado significa ser chamado à santidade. Imploremos a graça de poder viver os nossos compromissos batismais como verdadeiros imitadores de Jesus, nossa esperança e nossa paz. Que Deus vos abençoe!

Fonte: Vaticano

Nossa Senhora da Glória, rogai por nós!

domingo, 6 de agosto de 2017

Confissão: Como fazer um bom exame de consciência?!


Parte I: Orientações sobre os Mandamentos da Lei de Deus - 1 ao 5




Parte II: Orientações sobre os Mandamentos da Lei de Deus - 6 ao 10




Nossa Senhora da Glória, rogai por nós!

sexta-feira, 4 de agosto de 2017

Mês das Vocações: O Chamado de Deus!

Seduziste-me Senhor,
E eu me deixei Seduzir!
(Jeremias 20,7)




Nossa Senhora da Assunção, rogai por nós!

quarta-feira, 2 de agosto de 2017

Livro: Meus Cabelos Estão Ficando Brancos!


"Aos 49 anos, Anne Kreamer assustou-se ao ver uma foto sua ao lado de sua filha. Depois de anos de botox, ginástica e tintura no cabelo, percebeu que tinha a aparência da mulher de meia-idade que de fato é. 
Descobrindo que não estava enganando ninguém, Anne decidiu que iria comemorar os 50 anos com os cabelos grisalhos. Trocou o cabeleireiro por conversas com mulheres e homens e fez uma ampla investigação sobre beleza, envelhecimento e sexualidade. 
Por que pintar o cabelo é tão importante para a identidade feminina? 
Quais são as pressões pessoais e profissionais que levam as mulheres a gastar uma fortuna para manter uma aparência jovial? 
O que acontece quando elas baixam a guarda? 
O resultado dessa investigação é uma crônica que mescla humor com insights sobre como equilibrar beleza e autenticidade. 
E ficar feliz com o resultado, no espelho e na vida."

Quando fiz meu primeiro post aqui sobre assumir os fios brancos falei que tinha descoberto a existência do livro Meus Cabelos Estão Ficando Brancos, mas eu me sinto cada vez mais poderosa, da escritora Anne Kreamer, mas não tinha achado.

Anne Kreamer

Essa semana, quando faz exatamente 1 ano que parei de pintar, tive a grata surpresa e o presente de Deus de encontrar esse livro em um Sebo.

Já soube de mulheres que encontraram o livro em lojas desse tipo ou através do site Estante Virtual, aliás, eu vi que tinha no Sebo da minha cidade nesse site, fui lá, confirmei e comprei (custou R$ 18,00, mas tem mais barato).

Quem quiser conferir se tem na sua cidade ou até comprar pela internet é só clicar e pesquisar em:


ou


Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...