quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Catequese com o Papa Francisco - Crisma ou Confirmação




Catequese com o Papa Francisco - 29/01/14
CATEQUESE
Praça São Pedro – Vaticano
Quarta-feira, 29 de janeiro de 2014
Boletim da Santa Sé
Tradução: Jéssica Marçal

Queridos irmãos e irmãs, bom dia,

Nesta terceira catequese sobre os Sacramentos, concentremo-nos na Confirmação ou Crisma, que é entendida em continuidade com o Batismo, ao qual está ligada de modo inseparável. Estes dois sacramentos, junto com a Eucaristia, formam um único evento salvífico que se chama “iniciação cristã”, na qual somos inseridos em Jesus Cristo morto e ressuscitado e nos tornamos novas criaturas e membros da Igreja. Eis porque na origem estes três sacramentos se celebravam em um único momento, ao término do caminho catecumenal, normalmente na Vigília Pascal. Assim era selado o percurso de formação e de gradual inserção na comunidade cristã que poderia durar também alguns anos. Fazia-se passo a passo para chegar ao Batismo, depois à Crisma e à Eucaristia.

Comumente se fala de sacramento da “Crisma”, palavra que significa “unção”. E, de fato, através do óleo chamado “Sagrado Crisma” somos confirmados, no poder do Espírito, em Jesus Cristo, o qual é o único e verdadeiro “ungido”, o “Messias”, o Santo de Deus. O termo “Confirmação” recorda-nos então que este Sacramento leva a um crescimento da graça batismal: une-nos mais firmemente a Cristo; cumpre a nossa ligação com a Igreja; dá-nos uma especial força do Espírito Santo para difundir e defender a fé, para confessar o nome de Cristo e para não nos envergonharmos nunca da sua cruz (cfr Catecismo da Igreja Católica, n. 1303).

Por isto é importante cuidar para que nossas crianças, nossos jovens, recebam este Sacramento.  Todos nós cuidamos para que sejam batizados e isto é bom, mas talvez não cuidamos tanto para que recebam a Crisma. Deste modo, ficam no meio do caminho e não receberão o Espírito Santo, que é tão importante na vida cristã, porque nos dá a força para seguir adiante. Pensemos um pouco, cada um de nós: de fato temos a preocupação que as nossas crianças, os nossos jovens recebam a Crisma? É importante isto, é importante! E se vocês, em suas casas, têm crianças, jovens que ainda não a receberam e têm idade para recebê-la, façam tudo o possível para que esses terminem a iniciação cristã e recebam a força do Espírito Santo. É importante!

Naturalmente, é importante oferecer aos crismandos uma boa preparação, que deve buscar conduzi-los a uma adesão pessoal à fé em Cristo e a despertar neles o sentido de pertença à Igreja.

A Confirmação, como todo Sacramento, não é obra dos homens, mas de Deus, que cuida da nossa vida de modo a plasmar-nos à imagem e semelhança de seu Filho, para nos tornar capazes de amar como Ele. Ele o faz infundindo em nós o seu Espírito Santo, cuja ação permeia toda a pessoa e toda a vida, como refletido pelos sete dons que a Tradição, à luz da Sagrada Escritura, sempre evidenciou. Estes sete dons: eu não quero perguntar a vocês se vocês se lembram dos sete dons. Talvez vocês todos o sabem…Mas os digo eu em nome de vocês. Quais são estes dons? Sabedoria, Inteligência, Conselho, Fortaleza, Ciência, Piedade e Temor de Deus. E estes dons nos foram dados propriamente com o Espírito Santo no sacramento da Confirmação. A estes dons pretendo então dedicar as catequeses que seguirão àquelas sobre os Sacramentos.

Quando acolhemos o Espírito Santo no nosso coração e O deixamos agir, o próprio Cristo se torna presente em nós e toma forma na nossa vida; através de nós, será Ele o próprio Cristo a rezar, a perdoar, a infundir esperança e consolação, a servir os irmãos, a fazer-se próximo aos necessitados e aos últimos, a criar comunhão, a semear paz. Pensem em quão importante é isto: por meio do Espírito Santo, o próprio Cristo vem fazer tudo isso em meio a nós e por nós. Por isso é importante que as crianças e os jovens recebam o Sacramento da Crisma.

Queridos irmãos e irmãs, recordemo-nos de que recebemos a Confirmação! Todos nós! Recordemos antes de tudo para agradecer ao Senhor por este dom, e depois para pedir-lhe que nos ajude a viver como verdadeiros cristãos a caminhar sempre com alegria segundo o Espírito Santo que nos foi dado.


Infundi Senhor em nós o Vosso Espírito!

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Perguntas e Respostas sobre o Uso do Véu

 

Posso encontrar algum documento da Igreja que fala do uso do véu?

Sim. A Bíblia!
Em I Coríntios 11, 5 e ss.
Por muito tempo o costume de cobrir a cabeça foi obrigatório na Igreja Católica para todas as mulheres que iam à Igreja (participar ou não da Santa Missa). Essa obrigatoriedade era encontrada no Código de Direito Canônico que foi alterado nos anos 80 (pós-CVII), e acabou por silenciar sobre o assunto.

É obrigatório o uso do véu?

Não. Hoje a Igreja não mais obriga a mulher que cubra a sua cabeça para ir na Igreja.

Preciso ser consagrada a Maria para usar o véu?

Não. 
1) Há mulheres que são consagradas a Nossa Senhora pelo Método de S. Luiz e não usam o véu;
2) Há mulheres que não são consagradas a Nossa Senhora pelo Método de S. Luiz e usam o véu;
3) Não há uma consagração específica para o uso do véu.

Quem pode usar o véu?

Toda mulher, moça e criança que quiser.

Com que idade posso começar a usar o véu?

Desde bebê (rsrs), mas pode ser também quando da primeira comunhão.

Posso usar o chapéu no lugar do véu?


Sim. São Paulo em I Coríntios fala em "cobrir a cabeça".

"E toda mulher que ora ou profetiza, não tendo coberta a cabeça, falta ao respeito ao seu senhor, porque é como se estivesse raspada."

O véu precisa cobrir todo o cabelo?

Não. A ordem de São Paulo é cobrir a cabeça e não cobrir o cabelo.

O véu precisa ser de renda?

Não. Pode ser de tule ou de pano.

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Véus Belíssimos à venda pela Internet

Graças à Deus e a intercessão de Maria cada vez mais pessoas estão se dispondo a fazer véus e vendê-los em suas cidades e pela internet, facilitando a vida daquelas que querem usar o véu mas não sabem fazer ou onde comprar.

Desta vez venho falar da Carina Caetano, de Osasco/SP, que faz véus belíssimos e envia para todo o País pelos Correios com presteza e carinho.

Ela colocou algumas fotos dos véus em seu blog: Servindo por Amor que reproduzo aqui:

Meninas, boa tarde!! Tudo bem??
Pois é, resolvi dar uma ajudinha pra quem quiser por aqui tbm. Sou de Osasco, na capital de São Paulo, e tbm estou vendendo véus. Na verdade já faço isso por aqui já há algum tempo, porém agora resolvi divulgar pela internet.

Podemos conversar por email, pelo Facebook... O que for melhor!

Já recebi inclusive algumas amigas em minha paróquia que encontrei aqui na internet, para conversarmos sobre o véu. Também já fui em outras paróquias falar sobre o assunto, pois desenvolvi uma apostila simples que explica todo o sentido do véu, baseado no Catecismo da igreja. Tenho publicado no meu blog, caso alguém tenha interesse de verificar. É muito frutuoso das essas palestras e ver quanto as mulheres tem mudado sua postura de vida por conta do véu... [fico aqui a disposição para falar sobre o assunto em suas paróquias, com a autorização do seu pároco! =] )

OBS: Todos os véus acompanham uma cópia simples da oração + porta véu

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Email: carinagranger@yahoo.com.br
Osasco/SP

Eu já adquiri o meu. Envie um e-mail para a Carina e Adquira o seu Véu!


Fonte: Servindo por Amor


Nossa Senhora Modestíssima, rogai por nós!

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Conselhos de três grandes santas doutoras da Igreja

No início deste ano, para a nossa vida espiritual, Padre Paulo Ricardo propõe uma meta, um objetivo, a partir de três conselhos de três grandes santas doutoras da Igreja: Santa Teresa d’Ávila, também conhecida como Santa Teresa de Jesus; Santa Teresa de Lisieux, mais conhecida no Brasil como Santa Teresinha do Menino Jesus; e Santa Catarina de Sena. Os três conselhos, destas três grandes santas, seguem as indicações do livro “Doctoras de la Iglesia”, do Padre Antonio Royo Marín. Resumimos estes conselhos em três partes, que podem ser lidas e aprofundadas através do vídeo, ou áudio, com a explicação completa destas três metas propostas para 2014. 



O primeiro conselho foi extraído dos ensinamentos de Santa Teresa d’Ávila. Na sua época, pensava-se que conforme a pessoa crescia espiritualmente deveria deixar de lado a reflexão sobre a humanidade de Cristo, sua Paixão, seu amor por nós, ou seja, a meditação concreta sobre o Evangelho. Quanto mais alto o nível de vida mística, maior deveria ser a contemplação da Trindade. Santa Teresa não concordava com isso e dizia que em todas as etapas da vida espiritual a meditação sobre a humanidade de Cristo é necessária. Pois, Jesus é o caminho. Em sua obra “Caminho de Perfeição”, Teresa d’Ávila nos ensina a utilizar imagens de Cristo crucificado e, olhando para elas, meditar sobre o grande amor que Deus tem por nós. Pois, a morte de Cristo na Cruz é a realidade concreta do amor de Deus por nós. Deus nos ama e somos chamados a contemplar o seu amor em Jesus Cristo crucificado.

O segundo conselho é de Santa Teresa de Lisieux. Trata-se de como responder ao amor de Deus. Santa Teresinha teve sua intuição básica ao perceber que existem almas, as dos grandes santos, homens e mulheres escolhidos por Deus, que formam uma elite espiritual, que a imensa maioria da humanidade, não consegue imitar. Mas, existem também as pequenas almas, que também podem amar Deus, ainda que não de forma heroica como os grandes santos, mas de forma ordinária, comum. Todos somos chamados a transformar cada um dos pequenos atos de nossas vidas em amor a Deus, a oferecer tudo por amor a Jesus, estejamos bem ou mal, alegres ou tristes, contentes ou frustrados. Somos chamados a amar de volta Aquele que nos amou por primeiro.

O terceiro conselho nos é dado por Santa Catarina de Sena, que nunca viveu num convento, mas era celibatária, embora não tivesse feito os votos religiosos. Santa Catarina nos ensina que a conversão dos pecadores deve ser buscada por todos, para que Deus seja glorificado, o que faz de todos nós apóstolos. Devemos amar o próximo por amor a Deus, amar a nós mesmos por amor a Deus, amar a Deus porque Deus nos amou por primeiro, e não pelo que Ele pode nos dar. Deus é a motivação pela qual devemos amar. Por isso, o apostolado, a pregação, o sacrifício, a intercessão pela conversão dos pecadores, todas as nossas boas obras devem ter como foco principal o amor para com Deus. Pois, Deus é o sentido das nossas vidas e do nosso apostolado.

Portanto, como primeiro objetivo para este ano, devemos ter sempre diante dos nossos olhos o amor de Deus encarnado e a cruz de Cristo, lembrando-nos sempre que Ele nos amou por primeiro. O segundo consiste em respondermos ao amor de Deus nos pequenos gestos e atos ordinários do dia a dia. O terceiro é sermos missionários, levando as pessoas a Deus, para dar maior glória a Ele. Devemos fazer tudo como um ato de amor ao Senhor e levar seus filhos dispersos de volta para casa. Estes são três conselhos, de três grandes doutoras da Igreja, que podem ser nosso projeto de vida espiritual para o ano de 2014. Que a Virgem Maria nos ajude a acolher os ensinamentos destas grandes santas da Igreja e a colocá-los em prática em nossas vidas. Nossa Senhora, Rainha de todos os santos, rogai por nós!


Santa Teresinha, Santa Teresa e Santa Catarina de Sena, rogai por nós!

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Como namorar a pessoa certa?

Até agora dizemos o que não podemos fazer, mas isso não é o suficiente, pois, se vamos encontrar um amor verdadeiro, é preciso saber o que devemos fazer. É preciso saber o que fazer para encontrar um amor em Deus. Vou dar dez passos para você namorar a pessoa certa .

Primeiro passo: Entender o motivo, a razão de namorar. O objetivo de namorar é encontrar o cônjuge e não porque você está sozinho, sem ninguém. Quando você conhece a pessoa e começa a namorá-la porque ela cheira bem, namora e não dá certo e você termina o namoro. Isso não é um treinamento para o casamento, é um treinamento para o divórcio! Se você sente-se atraído pela pessoa sexualmente, fisicamente, isso não é suficiente. Conheci uma jovem que tinha um namorado que a traía e ela sabia disso, mas dizia: ”Não quero terminar”. Ele afirmava que, quando beijava outra garota, pensava nela. A infidelidade é uma característica que você aceitaria no casamento? Então você também não a deve aceitar enquanto está namorando. Precisamos namorar para discernir o casamento. 
 
Fernanda Soares e Jason Evert
Foto: Deivison Francisco/FotoCN

Segundo passo: conheça a inteligência e a moral da pessoa com que você namora antes do casamento. Conheço uma jovem que diz que não se casa se o rapaz não for merecedor de seu corpo, não que ela seja belíssima, mas porque se reconhece templo do Espírito Santo. Minha esposa não sabia o que queria em um rapaz, então fez uma lista com 60 itens para um rapaz. E ficou três anos sem namorar ninguém, e depois desse tempo, ela começou a namorar. E esse rapaz sou eu. Então ela começou a fazer uma investigação de minhas qualidades, mas isso havia se tornado uma barreira envolta de seu corpo e seu coração, eu precisava ser homem o suficiente para superar aquelas barreiras. 
Meninas, não queiram um homem perfeito, sejam vocês perfeitas. Ontem falávamos de pornografia, você coloca sobre você um "óculos de pornografia", é preciso ir tirando essas coisas da nossa frente!

Terceiro passo: Traga sua família para seu relacionamento. Eu sempre perguntava à minha mãe: "O que você acha da Cristalina?" Porque, se seus relacionamentos não forem bons, você vai querer escondê-los da sua família. Um rapaz conheceu uma garota e o pai dela não permitiu que ele a namorasse, ele queria que a filha se concentrasse nos estudos. E eles começaram a namorar escondido, mas ele não conseguia mentir para o pai da moça. Então decidiu terminar o relacionamento, eles haviam escrito centenas de cartas amorosas um para o outro e ele as colocou numa caixa e enterrou no quintal na casa dela e se foi. Rezou a Deus pedindo que, se ela fosse a esposa da vida dele, o Senhor abrisse o coração de seu pai. Três depois o pai dela ligou para ele e lhe disse que gostaria de tê-lo em sua família, que sua filha estava preparada para namorá-lo. Um dia ele a convidou para plantarem uma árvore, chegando lá ele desenterrou a caixa e retirou a última carta que ele havia escrito para ela, mas ela nunca a havia lido, e lá estava o pedido de casamento para ela. O rapaz o fez de joelhos. E hoje eles são casados e têm um família linda.

No casamento, na intimidade sexual, você está ligado ao outro e deve focar no lado bom dele, não no mau. Ela deve se esquecer de que ele ronca, que bebe leite diretamente na garrafa. Agora imagine o sexo fora do casamento: você foca no lado bom do outro e não percebe que tem um relacionamento ruim, o sexo tapa a visão do relacionamento; as pessoas de fora percebem que o relacionamento não vai bem, mas você não.
 Uma mãe das Filipinas me perguntou como ela poderia ensinar a filha quando é um amor verdadeiro. Quanto mais perto dele, tanto mais livre você é, e isso acontece quanto mais perto da família dele você está.

Quarto passo: Faça com que seus compromissos sejam claros. Hoje as jovens estão confusas porque os homens não lhes dão segurança. A garota passa horas na casa da amiga falando do rapaz, e ele está em casa jogando, e não fala dela com ninguém. A mulher fala três vezes mais palavras do que os homens. Nos relacionamentos os moços não falam, então a jovem não sabe o que ele está pensando; por isso é importante que os homens aprendam a falar também. Se você tem dúvida se namora ou se vai ser sacerdote, não namore! Vá discernir a vocação primeiro. O relacionamento precisa ser planejado até mesmo nas paqueras. Quando você for levá-la para namorar puxe a cadeira para ela, dê a melhor visão para ela, sente-se virado para a parede mostre que seu foco está nela. E depois de casado você precisa continuar namorando sua esposa.

Quinto passo: Namore face a face. Desligue o computador, não fique namorando só na internet, você precisa namorar face a face.

Sexto passo: Mantenha a pureza. O futuro do seu relacionamento não é determinado pela intensidade das suas emoções. A proximidade do sacramento do matrimônio não lhe dá a oportunidade para pecar mais. Quanto mais perto do sacramento, tanto mais você deve se preocupar com a alma daquela pessoa. No dia do casamento, você vai usar um vestido branco, mulher, então, faça com que a sua alma esteja da cor do vestido do seu matrimônio! Aquilo que é externo não vai penetrar sua alma, mas a sua alma vai resplandecer no seu exterior. Então por que no dia do casamento o homem usa preto? Assim como o sacerdote usa batina preta para mostrar que, a partir daquele momento, morreu para si a fim de que o outro viva. E isso é próprio do homem e, assim, deve ser no casamento.

Você não precisa proteger sua namorada de um tiro, você precisa protegê-la de você mesmo, da luxúria que está em você! Imagine o rapaz e uma moça no namoro, se o homem engravidasse? Tudo seria diferente. Ele não iria engravidar porque o treinador do futebol brigaria com ele porque engravidou. Quando o amor é de verdade a pessoa quer proteger o amado.

"A pureza de Deus Pai é o nosso patamar", afirma Jason
Foto: Deivison Francisco / Foto CN

São João diz em suas cartas que nós devemos ser puros como Deus é puro. A pureza de Deus Pai é o nosso patamar. A Igreja não diz para você não ir até o fim. Pelo contrário, a Igreja diz: vá até o fim, dê a ela seu último nome, um anel, toda sua respiração. João Paulo II afirmou que o homem não pode viver sem amor. Mas só o homem puro e a mulher pura podem viver o amor, porque desejam o céu um para o outro. 

Sétimo passo: Evite ocasiões de pecado. Os desejos sexuais não são o mesmo que luxúria. Se você não tem desejo sexual não quer dizer que você seja santo, quer dizer que você está provavelmente morto. Tem diferença entre um passarinho voando sobre você e um passarinho fazendo um ninho na sua cabeça. Quando vierem os desejos leve-os para Deus. Você pode rezar o tempo todo. Vocês, moças, podem ajudar a nós, homens, em nossa pureza sendo modestas. Não usem blusas mostrando a barriga, a barriga do homem não é muito excitante. A barriga da mulher é o tabernáculo da vida. Você, mulher, tem o poder de mudar o homem.
Um casal se conheceu no Texas e ele dormia com muitas moças e conheceu uma moça boa e queria namorá-la, ela não acreditou nele e disse a ele que para namorá-la ele precisaria fazer três coisas: pedi-la em namoro ao pai dela, ler um livro de 500 páginas sobre a Teologia do Corpo, e não beijá-la até o dia em que ele tirasse seu véu no casamento. Ele fez tudo o que ela lhe pedira e eles se casaram. Mulher, você tem o poder de mudar o homem!

Oitavo passo: Não morem juntos antes de se casar. Pessoas que moram juntas antes de se casar são duas vezes mais propensas ao divórcio. Muitas pessoas afirmam que moram juntas para ver se são compatíveis. Se você é homem e você é mulher, vocês nunca serão compatíveis. Meninas, pensem nisso, vocês saem uma noite com o rapaz e ele é grosso no fim da noite, simplesmente lhe diz:  “tchau”. Agora imaginem com seis meses de  namoro... Imaginem se vocês têm relação sexual será muito mais difícil romper o namoro.

Nono passo: Curta sua vida de solteiro. Ao invés de correr atrás de um jovem, corra atrás de Deus! Muitas moças estão tão preocupadas em correr atrás de um rapaz que se perdem de si mesmas. Depois de ter corrido atrás de Deus, olhe para o seu lado e veja quem está correndo atrás de Deus com você. Porque um homem que não busca a Deus não pode educar seus filhos.

Último passo: Não perca a esperança! Pode ser difícil, mas não perca a esperança. Deus responde nossa oração. Com Cristo nós podemos fazer qualquer coisa. Na Igreja primitiva havia 40 soldados que acreditavam em Jesus, mas o imperador não. Foi lhes pedido que negassem a fé, e eles não a negaram. Mandaram-nos para um lago congelado e lhes disseram que deveriam ficar lá até morrer. Esses mártires da Igreja morreram. Tinham amor o suficiente por Jesus Cristo para renunciar a qualquer coisa.

Transcrição e Adaptação: Rogéria Nair

Jason Evert
Pregador sobre "Teologia do Corpo"


Nossa Senhora Mãe de Deus, rogai por nós!

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Catequese com o Papa Francisco - Batismo II

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014, 11h01
Catequese com o Papa Francisco - 15/01/14 

CATEQUESE
Praça São Pedro – Vaticano
Quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Boletim da Santa Sé
Tradução: Jéssica Marçal

Queridos irmãos e irmãs, bom dia.

Quarta-feira passada iniciamos um breve ciclo de catequeses sobre os Sacramentos, começando pelo Batismo. E sobre o Batismo gostaria de concentrar-me ainda hoje, para destacar um fruto muito importante deste Sacramento: esse nos torna membros do Corpo de Cristo e do Povo de Deus. São Tomás de Aquino afirma que quem recebe o Batismo é incorporado a Cristo quase como seu próprio membro e é agregado à comunidade dos fiéis (cfr Summa Theologiae, III, q. 69, art. 5; q. 70, art. 1), isso é, ao Povo de Deus. Na escola do Concílio Vaticano II, nós dizemos hoje que o Batismo nos faz entrar no Povo de Deus, nos torna membros de um Povo em caminho, um Povo peregrino na história.

De fato, como de geração em geração se transmite a vida, assim também de geração em geração, através do renascimento na fonte batismal, transmite-se a graça, e com esta graça o Povo cristão caminha no tempo, como um rio que irriga a terra e difunde no mundo a benção de Deus. Do momento em que Jesus disse o que escutamos no Evangelho, os discípulos foram batizar; e daquele tempo até hoje há uma sequência na transmissão da fé mediante o Batismo. E cada um de nós é um elo dessa sequência: um passo adiante, sempre; como um rio que irriga. Assim é a graça de Deus e assim é a nossa fé, que devemos transmitir aos nossos filhos, transmitir às crianças, para que essas, uma vez adultas, possam transmiti-la a seus filhos. Assim é o Batismo. Por que? Porque o Batismo nos faz entrar neste Povo de Deus que transmite a fé. Isto é muito importante. Um Povo de Deus que caminha e transmite a fé.

Em virtude do Batismo, nós nos tornamos discípulos missionários, chamados a levar o Evangelho no mundo (cfr Exort. ap. Evangelii gaudium, 120). “Cada batizado, qualquer que seja a sua função na Igreja e o grau de instrução da sua fé é um sujeito ativo de evangelização… A nova evangelização deve implicar um novo protagonismo” (ibid) de todos, de todos o povo de Deus, um novo protagonismo de cada um dos batizados. O Povo de Deus é um Povo discípulo – porque recebe a fé – e missionário – porque transmite a fé. E isto faz o Batismo em nós. Doa-nos a Graça e transmite a fé. Todos na Igreja somos discípulos, e o somos sempre, para toda a vida; e todos somos missionários, cada um no lugar que o Senhor lhes atribuiu. Todos: o menor é também missionário; e aquele que parece maior é discípulo. Mas alguém de vocês vai dizer: “Os bispos não são discípulos, os bispos sabem tudo; o Papa sabe tudo, não é discípulo”. Não, mesmos os bispos e o Papa devem ser discípulos, porque se não são discípulos não fazem o bem, não podem ser missionários, não podem transmitir a fé. Todos somos discípulos e missionários.

Existe uma ligação indissolúvel entre a dimensão mística e aquela missionária da vocação cristã, ambas enraizadas no Batismo. “Recebendo a fé e o Batismo, nós cristãos acolhemos a ação do Espírito Santo que conduz a confessar Jesus Cristo como Filho de Deus e a chamar Deus ‘Abba’, Pai. Todos os batizados e as batizadas…somos chamados a viver e transmitir a comunhão com a Trindade, porque a evangelização é um apelo à participação na comunhão trinitária” (Documento final de Aparecida, n. 157).

Ninguém se salva sozinho. Somos comunidade de crentes, somos Povo de Deus e nesta comunidade experimentamos a beleza de partilhar a experiência de um amor que precede a todos, mas que ao mesmo tempo nos pede para sermos “canais” da graça uns para os outros, apesar dos nossos limites e dos nossos pecados. A dimensão comunitária não é só uma “moldura”, um “contorno”, mas é parte integrante da vida cristã, do testemunho e da evangelização. A fé cristã nasce e vive na Igreja e no Batismo as famílias e as paróquias celebram a incorporação de um novo membro a Cristo e ao seu corpo que é a Igreja (cfr ibid.; n. 175b).

A propósito da importância do Batismo para o Povo de Deus, é exemplar a história da comunidade cristã do Japão. Essa sofreu uma dura perseguição no início do século XVII. Foram numerosos mártires, os membros do clero foram expulsos e milhares de fiéis foram mortos.  Não permaneceu no Japão nenhum padre, todos foram expulsos. Então a comunidade se retirou na clandestinidade, conservando a fé e a oração em reclusão. E quando nascia uma criança, o pai ou a mão a batizavam, porque todos os fiéis podem batizar em particulares circunstâncias. Quando, depois de dois séculos e meio, 250 anos depois, os missionários retornaram ao Japão, milhares de cristãos saíram da clandestinidade e a Igreja pôde reflorescer. Tinham sobrevivido com a graça de seu Batismo! Isto é grandioso: o Povo de Deus transmite a fé, batiza os seus filhos e segue adiante. E mantiveram, mesmo em segredo, um forte espírito comunitário, porque o Batismo os tornou um só corpo em Cristo: foram isolados e escondidos, mas foram sempre membros do Povo de Deus, membros da Igreja. Podemos aprender tanto com esta história! Obrigado.


Nossa Senhora Mãe de Deus, rogai por nós!

domingo, 12 de janeiro de 2014

Modéstia e Elegância no Red Carpet em 2014







Fonte: Terra

Nossa Senhora Mãe de Deus, rogai por nós!

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Catequese do Papa Francisco - Batismo


Catequese com o Papa Francisco - 08/01/14 
CATEQUESE
Praça São Pedro – Vaticano
Quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Boletim da Santa Sé
Tradução: Jéssica Marçal

Queridos irmãos e irmãs, bom dia!

Hoje iniciamos uma série de catequeses sobre Sacramentos, e a primeira diz respeito ao Batismo. Por uma feliz coincidência, domingo próximo é justamente a festa do Batismo do Senhor.

1. O Batismo é o sacramento sobre o qual se funda a nossa própria fé e que nos une como membros vivos em Cristo e na sua Igreja. Junto à Eucaristia e à Confirmação forma a chamada “iniciação cristã”, a qual constitui como um único, grande evento sacramental que nos configura ao Senhor e faz de nós um sinal vivo da sua presença e do seu amor.
Pode nascer em nós uma pergunta: mas é realmente necessário o Batismo para viver como cristãos e seguir Jesus? Não é no fundo um simples rito, um ato formal da Igreja para dar nome ao menino e à menina? É uma pergunta que pode surgir. E a tal propósito, é esclarecedor o que escreve o apóstolo Paulo: “Ou ignorais que todos os que fomos batizados em Jesus Cristo, fomos batizados na sua morte? Fomos, pois, sepultados com ele na sua morte pelo batismo para que, como Cristo ressurgiu dos mortos pela glória do Pai, assim nós também vivamos uma vida nova” (Rm 6,3-4). Portanto, não é uma formalidade! É um ato que toca em profundidade a nossa existência. Uma criança batizada ou uma criança não batizada não é o mesmo. Não é o mesmo uma pessoa batizada ou uma pessoa não batizada. Nós, com o Batismo, somos imersos naquela inexaurível fonte de vida que é a morte de Jesus, o maior ato de amor de toda a história; e graças a este amor podemos viver uma vida nova, não mais à mercê do mal, do pecado e da morte, mas na comunhão com Deus e com os irmãos.

2. Muitos de nós não temos a mínima recordação da celebração deste Sacramento, e é óbvio, se fomos batizados pouco depois do nascimento. Fiz esta pergunta duas ou três vezes, aqui na Praça: quem de vocês sabe a data do próprio Batismo, levante a mão. É importante conhecer o dia no qual eu fui imerso propriamente naquela corrente de salvação de Jesus. E me permito dar-lhes um conselho. Mas, mais que um conselho, uma tarefa para hoje. Hoje, em casa, perguntem a data do Batismo e assim saibam bem o dia tão belo do Batismo. Conhecer a data do nosso Batismo é conhecer uma data feliz. O risco de não sabê-lo é de perder a memória daquilo que o Senhor fez em nós, a memória do dom que recebemos. Então acabamos por considerá-lo somente como um evento que aconteceu no passado – e nem por vontade nossa, mas dos nossos pais – que já não tem mais nenhuma incidência no presente. Devemos despertar a memória do nosso Batismo. Somos chamados a viver o nosso Batismo a cada dia, como realidade atual da nossa existência. Se conseguimos seguir Jesus e permanecer na Igreja, mesmo com os nossos limites, com as nossas fragilidades e os nossos pecados, é propriamente pelo Sacramento no qual nos tornamos novas criaturas e fomos revestidos de Cristo. É por força do Batismo, de fato, que, livres do pecado original, somos unidos à relação de Jesus com Deus Pai; que somos portadores de uma esperança nova, porque o Batismo nos dá esta esperança nova: a esperança de seguir pelo caminho da salvação, toda a vida. E esta esperança nada e ninguém pode extinguir, porque a esperança não desilude. Lembrem-se: a esperança no Senhor não desilude nunca. Graças ao Batismo, somos capazes de perdoar e de amar também quem nos ofende e nos faz mal; que conseguimos reconhecer nos últimos e nos pobres a face do Senhor que nos visita e se faz próximo. O Batismo nos ajuda a reconhecer na face das pessoas necessitadas, nos sofredores, também no nosso próximo, a face de Jesus. Tudo isso é possível graças à força do Batismo!

3. Um último elemento, que é importante. E faço a pergunta; uma pessoa pode batizar a si mesma? Ninguém pode batizar a si mesmo! Ninguém. Podemos pedi-lo, desejá-lo, mas sempre precisamos de alguém que nos administre este Sacramento em nome do Senhor. Porque o Batismo é um dom que vem concedido em um contexto de solicitude e de partilha fraterna. Sempre na história, um batiza o outro, o outro, o outro… é uma sequência. Uma sequência de Graça. Mas, eu não posso me batizar sozinho: devo pedir a um outro o Batismo. É um ato de fraternidade, um ato de filiação à Igreja. Na celebração do Batismo podemos reconhecer as feições mais genuínas da Igreja, a qual como uma mãe continua a gerar novos filhos em Cristo, na fecundidade do Espírito Santo.

Peçamos então de coração ao Senhor poder experimentar sempre mais, na vida de cada dia, esta graça que recebemos com o Batismo. Encontrando-nos, os nossos irmãos possam encontrar os verdadeiros filhos de Deus, verdadeiros irmãos e irmãs de Jesus Cristo, verdadeiros membros da Igreja. E não esqueçam a tarefa de hoje: procurar, perguntar a data do próprio Batismo. Como eu conheço a data do meu nascimento, devo conhecer também a data do meu Batismo, porque é um dia de festa.


Nossa Senhora Mãe de Deus, rogai por nós!