quarta-feira, 28 de fevereiro de 2018

Cabelo branco: como fazer a transição e assumir os fios grisalhos ...

Rodrigo Cintra
27/02/2018 05h00 

Fios brancos podem ser muito glamourosos… taí Meryl Streep para mostrar bem isso! (Foto: Divulgação)


Mudar o tom do cabelo em busca do loiro perfeito, da iluminação suave ou de uma transformação radical está nos planos de muitas mulheres que encontram nos procedimentos químicos uma forma de realçar a beleza e fortalecer a autoestima. E isso também vale para o processo inverso.

Assumir os brancos requer um pouco de trabalho, mas é um movimento que está ganhando cada vez mais adeptas que querem realçar a beleza natural dos fios grisalhos no melhor estilo Miranda Priestly (Meryl Streep), em “O Diabo Veste Prada”. A transição capilar é necessária e, para que o resultado seja bacana, deve-se levar em conta alguns cuidados.

Nada de apenas esperar que os brancos ocupem toda a cabeça


Visitas regulares ao salão são importantes para que o processo seja concluído com sucesso. Sem cuidados, o grisalho pode passar uma mensagem de cabelo maltratado e indicar uma imagem desleixada. E não é isso que queremos, certo?

Se a ideia é deixar os fios brancos aparecerem de forma gradativa, uma sugestão é fazer luzes até dois tons mais claros que a cor natural dos fios em toda a cabeça e aplicar tonalizante louro-médio-acinzentado. Esse método deve ser repetido pelo menos mais duas vezes com intervalos de até 15 dias entre as sessões. Para quem já tem mais da metade dos fios brancos, uma dica é fazer mechas em tom próximo ao natural.

Às mulheres acostumadas a técnicas, como luzes e reflexos, a recomendação é seguir com o procedimento, mas diminuindo a quantidade de fios em cada sessão até que os brancos prevaleçam. 

Já as donas de cabelos escuros tingidos, como castanho e preto, podem suavizar o visual com luzes sutis em um tom abaixo do que usa ou próximo ao próprio fundo. Os fios brancos serão como pontos iluminados até a transformação total.

Quando a parte grisalha estiver dominado boa parte da cabeça, vale apostar na tendência granny hair, descolorindo o que falta. Isso garantirá um look homogêneo e bem moderno.

Capriche na hidratação


A estrutura do fio branco é diferente. E com a falta de pigmentação, ele tende a ficar mais ressecado e poroso, portanto, é inevitável apostar em hidratações profundas. Com a ação de agentes externos, como poluição e sol, além da própria química, ele também começa a ficar amarelado, tirando todo o charme do grisalho natural. Então, deve-se investir em xampus com pigmento violeta, uma ou o duas vezes por semana, máscaras com efeito hidratante e até tonalizante incolor no salão.

Por fim, e não menos importante, escolha um corte que valorize seus traços e seja atual. É essencial que o visual esteja em harmonia com o estilo de cada pessoa. Um bom look grisalho sempre é sustentado por mulheres de personalidade, que sabem valorizar a beleza de forma forma natural e autêntica.

Fonte: Uol

segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018

O que fazer nos momentos de perigo? Invoque a Virgem Maria

Claudio de Castro | Fev 05, 2018 
 
Ela é nossa Mãe Celestial e vai nos ajudar
Todos os dias, antes de sair de casa, passo em frente a uma bela imagem que ganhei de minha sobrinha. É a Virgem de Fátima. Eu inclino a cabeça e, entusiasmado, lhe digo:

“Eu te saúdo, Maria!”

Eu adoro honrar e bajular a nossa bela Mãe Celestial. E o faço depois de lembrar de uma história que li, certa vez, sobre São Bernardo.

No pátio interno do convento, havia uma imagem da Santíssima Virgem Maria. Bernardo tinha o costume de passar meditando pelo pátio e, quando estava perto da imagem, parava alguns segundos, sorria para ela e lhe dizia carinhosamente: “Eu te saúdo, Maria!”. Isso aconteceu durante anos, até que um dia a imagem tomou vida e lhe respondeu: “Eu te saúdo, Bernardo!”.

Vocês podem dizer: é só uma imagem, por que cumprimentá-la? E eu digo: pelo mesmo motivo que você tira uma foto de sua esposa ou de seus filhos da carteira e lhe dá um beijo. Você faz isso pelo que a foto representa para você. Ao vê-la, você se lembra do amor que tem pela sua família. A imagem é como uma foto. Ela nos lembra do amor que a Virgem tem por nós. Simples assim.

Os grandes santos de nossa Igreja foram grandes devotos da Virgem Maria. Ela sempre os ajudou em suas dificuldades, por piores que parecessem.

Há um cumprimento de São João Eudes que eu adoro:

“Eu te saúdo, Maria, Rainha dos mártires,
Eu te saúdo, Maria, Rainha do mundo,
Eu te saúdo, Maria, Rainha do meu coração,
Eu te saúdo, Maria, cheia de graça”.

Pelas manhãs, eu gosto de passar em frente a ela e pedir: Cumprimente este seu filho”. Este gesto simples me ajuda a ficar mais perto de Jesus e Maria. Desta forma, eu me entrego a seus cuidados e sua proteção. Preciso que a Virgem cuide de mim, pois sou desorganizado e destraído. E posso falhar quando eu descuido e abandono a oração. Somos fracos por natureza e precisamos dos cuidados da Mãe Celestial.

Eu fico encantado por saber que sou filho espiritual da santíssima. Minha mãe costumava falar para mim e para os meus irmãos: “Nunca se esqueçam de que vocês têm uma Mãe no céu”.

E você? Sente que não sabe como levar adiante a sua vida em meio a tantas dificuldades? Então, siga esta recomendação de São Bernardo:

 “Nos perigos, nas angústias e nas dúvidas, lembre-se de Maria, invoque Maria”.

Deus te abençoe e a Virgem Santíssima te cubra com o seu manto!
Força!

Fonte: Aletéia

Nossa Senhora de Lourdes, rogai por nós!

sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018

Catequese do Santo Papa: A Santa Missa X


PAPA FRANCISCO

AUDIÊNCIA GERAL
Praça São Pedro
Quarta-feira, 14 de fevereiro de 2018



Amados irmãos e irmãs, bom dia!

Bom dia mesmo se o dia é um pouco feio. Mas se a alma estiver em alegria é sempre um dia bom. Portanto, bom dia! Hoje a audiência será feita em dois lugares: um pequeno grupo de doentes está na Sala, devido ao tempo e nós estamos aqui. Mas nós vemo-los e eles vêem a nós através dos grandes écrans. Saudemo-los com um aplauso.

Continuemos com a Catequese sobre a Missa. A escuta das Leituras bíblicas, prolongada na homilia, ao que corresponde? Corresponde a um direito: o direito espiritual do povo de Deus a receber com abundância o tesouro da Palavra de Deus (cf. Introdução ao Lecionário, 45). Cada um de nós, quando vai à Missa, tem o direito de receber abundantemente a Palavra de Deus bem lida, bem proclamada e depois, bem explicada na homilia. É um direito! E quando a Palavra de Deus não é bem lida, não é pregada com fervor pelo diácono, pelo sacerdote ou pelo bispo não se cumpre um direito dos fiéis. Nós temos o direito de ouvir a Palavra de Deus. O Senhor fala para todos, Pastores e fiéis. Ele bate à porta do coração de quantos participam na Missa, cada um na sua condição de vida, idade, situação. O Senhor consola, chama, suscita rebentos de vida nova e reconciliada. E isto por meio da sua Palavra. A sua Palavra bate ao coração e muda os corações!

Por isso, depois da homilia, um tempo de silêncio permite sedimentar no ânimo a semente recebida, a fim de que nasçam propósitos de adesão ao que o Espírito sugeriu a cada um. O silêncio depois da homilia. Um bom silêncio deve ser feito ali e cada um deve pensar naquilo que ouviu.

Depois deste silêncio, como prossegue a Missa? A resposta pessoal de fé insere-se na profissão de fé da Igreja, expressa no “Credo”. Todos nós recitamos o “Credo” na Missa. Recitado por toda a assembleia, o Símbolo manifesta a resposta comum a quanto se ouviu juntos acerca da Palavra de Deus (cf. Catecismo da Igreja Católica, 185-197). Há uma ligação vital entre a escuta e a fé. Estão unidas. Com efeito, ela — a fé — não nasce da fantasia de mentes humanas mas, como recorda São Paulo, «é pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus» (Rm 10, 17). Por conseguinte, a fé alimenta-se com a escuta e leva ao Sacramento. Assim, a recitação do “Credo” faz com que a assembleia litúrgica «medite novamente e professe os grandes mistérios da fé, antes da sua celebração na Eucaristia» (Ordenamento Geral do Missal Romano, 67).

O Símbolo de fé vincula a Eucaristia ao Batismo, recebido «no nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo», e recorda-nos que os Sacramentos são compreensíveis à luz da fé da Igreja.

A resposta à Palavra de Deus acolhida com fé expressa-se depois na súplica comum, denominada Oração universal, porque abraça as necessidades da Igreja e do mundo (cf. OGMR, 69-71; Introdução ao Lecionário, 30-31). É chamada também Oração dos fiéis.

Os padres do Vaticano II quiseram inserir de novo esta oração depois do Evangelho e da homilia, sobretudo aos domingos e dias festivos, para que, «com a participação do povo, se façam preces pela santa Igreja, pelos que nos governam, por aqueles a quem a necessidade oprime, por todos os homens e pela salvação de todo o mundo» (Const. Sacrosanctum concilium, 53; cf. 1 Tm 2, 1-2). Por conseguinte, sob a guia do sacerdote que introduz e conclui, «o povo, exercendo o seu sacerdócio batismal, oferece a Deus orações pela salvação de todos» (OGMR, 69). E depois das intenções particulares, propostas pelo diácono ou por um leitor, a assembleia une a sua voz invocando: «Ouvi-nos Senhor».

Com efeito, recordemos quanto nos disse o Senhor Jesus: «Se vós estiverdes em mim, e as minhas palavras estiverem em vós, pedi tudo o que quiserdes, e vos será feito» (Jo 15, 7). “Mas nós não acreditamos nisto, porque temos pouca fé”. Mas se nós tivéssemos uma fé — diz Jesus — como o grão de mostarda, teríamos recebido tudo. “Pedi tudo o que quiserdes, e vos será feito”. E neste momento da oração universal depois do Credo, é o momento de pedir ao Senhor as coisas mais fortes na Missa, as coisas de que precisámos, aquilo que desejamos. “Vos será feito”; de uma maneira ou doutra mas “vos será feito”. “Tudo é possível para aquele que crê”, disse o Senhor. O que respondeu aquele homem ao qual o Senhor se dirigiu para dizer estas palavras — tudo é possível para aquele que crê — ? Respondeu: “Senhor, eu creio. Ajuda a minha pouca fé”. Também nós podemos dizer: “Senhor, eu creio. Mas ajuda a minha pouca fé”. E devemos proferir a oração com este espírito de fé: “Senhor, eu creio, mas ajuda a minha pouca fé”. As pretensões de lógicas mundanas, ao contrário, não levantam voo rumo ao Céu, assim como permanecem desatendidos os pedidos autorreferenciais (cf. Tg 4, 2-3). As intenções pelas quais se convida o povo fiel a rezar devem dar voz às necessidades concretas da comunidade eclesial e do mundo, evitando recorrer a fórmulas convencionais e míopes. A oração “universal”, que conclui a liturgia da Palavra, exorta-nos a fazer nosso o olhar de Deus, que cuida de todos os seus filhos.

Fonte: Vaticano

quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018

RESPOSTA: Se a pessoa não puder calçar sapato, não vai na Santa Missa?

Ave Maria!

Caso a pessoa estiver com a unha encravada ou um corte no pé e não poder usar sapato não poderia ir a missa?

Se o chinelo ou sandália for o calçado que a pessoa tiver para usar não importa, o que vale é o desejo de seu coração, pois este Deus conhece.  

Queria apenas dizer que na missa o que menos deve nos preocupar é a roupa, nossa ou de nosso irmão, estamos lá para encontrar o próprio Deus e a santíssima Trindade

Esses questionamentos-comentários foram feitos no post onde respondi sobre a possibilidade de ir a Santa Missa de sandália.


Vamos por partes.

A questão em analise era sobre as Sandálias, e há sandálias de vários modelos que não impede quem está com unha encravada de calçar e ir na missa... assim como também não impede de ir trabalhar.







Sandálias, ao meu ver, é diferente de chinelo tipo havaianas, por exemplo; esse sim, totalmente inadequado para ir em qualquer Solenidade, como a Santa Missa.






Agora, se a pessoa não tem e não tem condições de comprar, ÓBVIO, que ela não vai faltar na Santa Missa por isso... toda regra há exceção, há motivos; o que não pode é fazer da exceção a regra, né?

Ai alguns podem dizer: "Ah, mas tem padres e religiosos que andam de chinelo!" Sim há. Os franciscanos, por exemplo, tem a veste apropriada ao carisma deles, que é diferente do sacerdote diocesano. Mas também há padres que não usam a veste apropriada - batina ou clergyman ou hábito religioso -, como tem padres que não observam as rubricas do Missal Romano ao celebrar a Santa Missa... há Padres e há padres. O importante é cada um fazer o que deve ser feito, da melhor maneira possível. Faça a sua parte. Vista-se como se deve. E depois "cobre" do seu sacerdote que ele observe as normas da Igreja. É o mínimo que o Católico deve fazer - sacerdote ou leigo.




Outro ponto: está errado pensar que ao ir na Santa Missa ou na Igreja o que menos devemos nos preocupar é com a roupa e o sapato; afinal, a nossa vestimenta e o nosso comportamento reflete o que somos e ajuda a nós e aos irmãos a nos portamos de forma digna dentro e fora da Igreja, na Santa Missa ou dentro dela.

Até porque, a modéstia e o pudor é algo que o católico deve observar, está disposto no Catecismo da Igreja Católica e está embutido em vários mandamentos.

O pudor é modéstia. Inspira a escolha do vestuário, mantém o silêncio ou o recato onde se adivinha o perigo duma curiosidade malsã. O pudor é discrição. (2522)

O escândalo, que consiste em levar alguém a fazer o mal, evita-se respeitando a alma e o corpo da pessoa. Se alguém induz deliberadamente outro a pecar gravemente, comete uma culpa grave. (2284-2287)

O baptizado, com a graça de Deus, em luta contra os desejos desordenados, chega à pureza do coração mediante a virtude e o dom da castidade, a pureza de intenção e do olhar exterior e interior, com a disciplina dos sentidos e da imaginação e pela oração. (2520)


A pureza exige o pudor, que, preservando a intimidade da pessoa, exprime a delicadeza da castidade e orienta os olhares e os gestos em conformidade com a dignidade das pessoas e da sua comunhão. Ela liberta do erotismo difuso e afasta de tudo aquilo que favorece a curiosidade mórbida. Requer uma purificação do ambiente social, mediante uma luta constante contra a permissividade dos costumes, que assenta numa concepção errónea da liberdade humana. (2521-2527 e 2533)


Quando vamos numa ocasião solene - evento, casamento -, não nos preocupamos vários dias antes com a veste? Então, porque ao ir encontrar com o REI DOS REIS não devemos fazer o mesmo e até de forma mais intensa?

Veja: Se preocupar com a veste é diferente de comprar ou ter coisas caras. A mentalidade das pessoas esta muito deturpada sobre isso hoje em dia.

Não precisa ser coisa cara
Não precisa ser de marca
Não precisa tá "na moda"

Precisar ser digna
Precisa ser modesta
Precisa ser limpa
Precisa ajudar a você e aos outros a se concentrar e a perceber que não estão em um local qualquer, mas na Casa de Deus, diante D,Ele.

O pudor é modéstia. Inspira a escolha do vestuário, mantém o silêncio ou o recato onde se adivinha o perigo duma curiosidade malsã. O pudor é discrição. (2522)

Tanto é que no Vaticano há regras para entrar na Basílica de São Pedro.



Cada local tem um código apropriado de vestimenta: trabalho, escola, casa, praia, shopping... e na Igreja não é diferente!

Antigamente, todas as pessoas, tinham a "roupa do domingo" ou a "roupa da missa", mesmo aquelas pessoas mais humildes... então, porque hoje, quando as coisas são mais fáceis de serem encontradas e adquiridas, não podemos ter uma veste apropriada para nos encontrarmos com o Senhor?

Fonte: Catecismo da Igreja Católica

Nossa Senhora Puríssima, rogai por nós!

segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018

RESPOSTA: Com que idade pode entrar no Instituto Hesed?

Ave Maria!

Tambem mandei um email para o convento de Anapolis-GO onde eu moro mas as irmãs de lá não me responderam ainda. Alguém sabe com quantos anos pode entrar no instituto Hesed? 


Regra

Idade Mínima - Só pode ingressar no noviciado com 18 anos;

Idade Máxima - A idade máxima para entrar é com 30 anos.


Porém, pode ser que entre com menos de 18 anos, mas com autorização dos pais, por escrito e registrado em cartório.

Quanto a idade máxima: Depois dos 30 anos, se entrar, será na Ordem Terceira.

Quem quiser saber mais sobre o Instituto Hesed: http://institutohesed.org.br/


Observação: A maioria das Congregações religiosas aceitam as noviças após os 18 anos e a idade limite (máxima) é entre os 30-35 anos de idade, para iniciar o acompanhamento.

Fonte: Irmãs do Instituto Hesed

Nossa Senhora do Carmo, rogai por nós!

sexta-feira, 16 de fevereiro de 2018

Ter padroeiros é bíblico?

A Fé Explicada | Jan 30, 2018 
 

Uma resposta curta e com embasamento sólido

A Bíblia diz que cada nação tem seu Padroeiro, seu Intercessor no céu   (Daniel 10,13.20-22; Apocalipse 2,1.8.12.18; 3,1.7.14).O livro de Daniel afirma que cada povo, nação, possui um Anjo Protetor (Daniel 10,13.20-22) , um responsável de apresentar as orações dos fiéis da terra e interceder pelas necessidade desse povo (Apocalipse  8, 3-4; Zacarias 1,12).

A IGREJA TEM PODER PARA DEFINIR O PADROEIRO DE UMA COMUNIDADE

A Igreja recebeu de Cristo, o Filho de Deus, Um com o Pai e o Espírito Santo, o poder de o que ligar na terra, ser ligado no céu (Mateus 16,19); assim ela pode decretar qual o Padroeiro de determinado povo, igreja ou nação.

Dessa forma, levando em consideração o desejo do povo cristão católico do Brasil, decretou oficialmente que Nossa Senhora representada na imagem de Aparecida, era a Padroeira do Brasil.

Assim como os anjos que vigiam lembrando a Deus as necessidades de Jerusalém (Zacarias 1,12-13; Isaías 62,6-7), Maria, Nossa Senhora Aparecida apresenta ao seu Filho as necessidades e preces do povo brasileiro, tal qual o anjo e os Santos Anciãos no livro do Apocalipse (Apo 5,8. 8,4).


Fonte: Aletéia

Nossa Senhora da Conceição Aparecida, rogai por nós!

quarta-feira, 14 de fevereiro de 2018

Falta de dinheiro para cerimônia não é desculpa para não casar na Igreja

O Catequista | Fev 06, 2018 
 
Shutterstock

Se você acha difícil se casar na Igreja por conta de questões financeiras, leia isso

 

Muitos casais católicos vivem juntados sem o sacramento do matrimônio, ou são casados somente no civil. Eles não possuem nenhum impedimento moral para se casar, mas adiam o casamento eternamente porque teimam em relacionar cerimônia religiosa a altos gastos de dinheiro. Parem… apenas parem!

Para casar na igreja não precisa nem de vestido de noiva! Basta:
  • que os noivos estejam com a devida disposição de cumprir os votos matrimoniais (conforme as leis da Igreja);
  • que haja um casal de testemunhas (padrinhos);
  • que haja um ministro para presidir a cerimônia – que pode ser um diácono ou um sacerdote.
O casamento na igreja só é caro para quem quer e está disposto a pagar por certos luxos. Na maioria das dioceses, há paróquias que promovem anualmente casamentos comunitários, que são inteiramente GRATUITOS.

Caso em sua diocese não haja casamento comunitário, procure o pároco e explique sua situação financeira. Ele jamais poderá se negar a fazer seu casamento sem custo ou com uma taxa bem reduzida, em meio a uma missa regular da paróquia. A Igreja é Mãe, e não pode negar os sacramentos a nenhum filho que esteja preparado para recebê-los!

Mesmo sabendo disso, ainda tem casal amasiado que persiste em seu plano de só casar na Igreja quando tiver dinheiro para as flores, os músicos, a viagem de lua-de-mel, o bufê, o DJ, o fotógrafo e a bateria da Mangueira.

Esses casais estão deixando bem claro que são filhos do mundo, e não da Igreja. Materialistas e vaidosos, colocam as coisas do mundo acima das coisas do espírito. Preferem viver afastados da Eucaristia, preferem se arriscar a perder a alma no inferno do que deixar de impressionar azamiga com um festão.

O primeiro mandamento diz: “Amar a Deus acima de todas as coisas”. O sonho do casamento de princesa é bonito e justo, mas não deve ser colocado acima da vontade de Deus.

Se você tem grana para dar uma festa de arromba no seu casamento, faça isso e me convide! Se não tem, simplesmente se conforme. Ponha foco no essencial, que é formar uma família conforme o coração de Deus, e se case em uma cerimônia simples, se estiver convicto de estar fazendo a coisa certa, com a pessoa certa.


(via Catequista)

Fonte: Aletéia

Nossa Senhora de Lourdes, rogai por nós!

segunda-feira, 12 de fevereiro de 2018

[Aviso] Práticas quaresmais

Transmitimos o aviso do Padre Daniel Pinheiro, IBP.

"Prezados, Salve Maria!

Falta uma semana para o início da Quaresma. É preciso pensar nas práticas Quaresmais e fazer resoluções que realmente ajudem no amor a Deus e ao próximo. A Igreja recomenda, em geral, três tipos de práticas:

1) Oração. Por exemplo, rezar o terço todos os dias (se ainda não faço), ou fazer uma boa leitura espiritual sólida e segura (se ainda não faço), ou fazer meditação católica todos os dias (se ainda não faço), ou rezar a via-sacra alguns dias da semana (definir os dias), ou rezar a coroa das dores de Nossa Senhora.

2) Penitência. Por exemplo, pode ser ao relacionado à comida, mas pode ser também com relação à internet, a redes sociais, a whatsapp, todas essas coisas que, de modo geral, nos atrapalham bastante na vida espiritual, se não são muito bem reguladas, o que é difícil de fazer. Pode ser também com relação a assistir futebol (esporte em geral) ou ver notícias disso para os homens, o que faz perder um tempo imenso com futilidade. Para as mulheres, deixar, por exemplo, de buscar informações fúteis sobre outras pessoas na internet e fora dela. E são coisas que podem durar depois da Quaresma.

3) A caridade para com o próximo. Sobretudo no seio da família. Fazer algum bem material ou espiritual ao próximo, ter mais paciência com o próximo (marido com esposa e vice-versa), evitar falar mal do próximo, rezar por pessoas específicas e com maior intensidade, rezar por quem nos fez algum mal.

Escolher algo bem determinado e concreto em cada uma dessas frentes. E combater seriamente todo pecado, sobretudo o que mais nos atrapalha na união com Deus.

E que se façam os propósitos por amor a Deus, para avançar na santidade, na virtude e também em reparação pelos nossos pecados. Assim, receberemos graças abundantes na Quaresma, na Páscoa e ao longo da vida. As resoluções de Quaresma não obrigam, por si, sob pena de pecado.

Deus abençoe. Padre Daniel Pinheiro, IBP."


Nossa Senhora de Lourdes, rogai por nós!

domingo, 11 de fevereiro de 2018

Catequese do Santo Papa: A Santa Missa IX

PAPA FRANCISCO
AUDIÊNCIA GERAL
Sala Paulo VI
Quarta-feira, 7 de fevereiro de 2018


Prezados irmãos e irmãs, bom dia!

Continuemos as catequeses sobre a Santa Missa. Tínhamos chegado às Leituras.

O diálogo entre Deus e o seu povo, desenvolvido na Liturgia da Palavra da Missa, alcança o ápice na proclamação do Evangelho. Precede-o o cântico do Aleluia — ou então, na Quaresma, outra aclamação — com o qual «a assembleia dos fiéis acolhe e saúda o Senhor que está prestes a falar no Evangelho».[1] Do mesmo modo que os mistérios de Cristo iluminam toda a revelação bíblica, assim, na Liturgia da Palavra, o Evangelho constitui a luz para compreender o sentido dos textos bíblicos que o precedem, tanto do Antigo como do Novo Testamento. Com efeito, «de toda a Escritura, assim como de toda a celebração litúrgica, Cristo é o centro e a plenitude».[2] Jesus Cristo está sempre no centro, sempre.

Por isso, a própria liturgia distingue o Evangelho das outras leituras, circundando-o de honra e veneração especiais.[3] Com efeito, a sua leitura é reservada ao ministro ordenado, que no final beija o Livro; pomo-nos à escuta de pé, traçando um sinal da cruz na testa, nos lábios e no peito; os círios e o incenso honram Cristo que, mediante a leitura evangélica, faz ressoar a sua palavra eficaz. Destes sinais a assembleia reconhece a presença de Cristo, o qual lhe dirige a “boa notícia” que converte e transforma. Tem lugar um discurso direto, como atestam as aclamações com as quais se responde à proclamação: «Glória a Vós, ó Senhor» e «Louvor a Vós, ó Cristo». Levantamo-nos para ouvir o Evangelho: ali é Cristo quem nos fala. É por isso que prestamos atenção, porque se trata de um diálogo direto. É o Senhor quem nos fala.

Portanto, na Missa não lemos o Evangelho para saber o que aconteceu, mas ouvimos o Evangelho para tomar consciência do que fez e disse Jesus outrora; e aquela Palavra é viva, a Palavra de Jesus que está no Evangelho é viva e chega ao meu coração. Por isso, ouvir o Evangelho é muito importante, com o coração aberto, porque é Palavra viva. Santo Agostinho escreve que «a boca de Cristo é o Evangelho. Ele reina no céu, mas não cessa de falar na terra».[4] Se é verdade que na Liturgia «Cristo ainda anuncia o Evangelho»,[5] consequentemente, participando na Missa, devemos dar-lhe uma resposta. Nós ouvimos o Evangelho e devemos dar uma resposta na nossa vida.

Para transmitir a sua mensagem, Cristo serve-se inclusive da palavra do sacerdote que, após o Evangelho, pronuncia a homilia.[6] Recomendada vivamente pelo Concílio Vaticano II come parte da própria Liturgia,[7] a homilia não é um discurso de circunstância — nem sequer uma catequese, como esta que agora faço — nem uma conferência, nem sequer uma lição; a homilia é outra coisa. O que é a homilia? É «um retomar este diálogo que já está estabelecido entre o Senhor e o seu povo»,[8] para que seja posta em prática na vida. A autêntica exegese do Evangelho é a nossa vida santa! A Palavra do Senhor termina a sua corrida fazendo-se carne em nós, traduzindo-se em obras, como aconteceu em Maria e nos Santos. Recordai aquilo que eu disse na última vez, a Palavra do Senhor entra pelos ouvidos, chega ao coração e vai às mãos, às boas obras. E também a homilia segue a Palavra do Senhor, fazendo inclusive este percurso para nos ajudar, a fim de que a Palavra do Senhor chegue às mãos, passando pelo coração.

Já abordei o tema da homilia na Exortação Evangelii gaudium, onde recordei que o contexto litúrgico «exige que a pregação oriente a assembleia, e também o pregador, para uma comunhão com Cristo na Eucaristia, que transforme a vida».[9]

Quem profere a homilia deve cumprir bem o seu ministério — aquele que prega, sacerdote, diácono ou bispo — oferecendo um serviço real a todos aqueles que participam na Missa, mas também quantos o ouvem, devem desempenhar a sua parte. Antes de tudo, prestando a devida atenção, ou seja, assumindo as justas disposições interiores, sem pretensões subjetivas, consciente de que cada pregador tem qualidades e limites. Se às vezes há motivos para se entediar, porque a homilia é longa, ou não está centrada, ou é incompreensível, outras vezes, ao contrário, o obstáculo é o preconceito. E quem pronuncia a homilia deve estar consciente de que não faz algo próprio, mas prega dando voz a Jesus, prega a Palavra de Jesus. E a homilia deve ser bem preparada, deve ser breve, breve! Dizia-me um sacerdote que certa vez tinha ido a outra cidade, onde moravam os pais, e o pai disse-lhe: “Sabes, estou feliz, porque com os meus amigos encontramos uma igreja onde se celebra a Missa sem homilia!”. E quantas vezes vemos que na homilia alguns adormecem, outros conversam, ou saem para fumar um cigarro... Por isso, por favor, que a homilia seja curta, mas bem preparada. E como se prepara uma homilia, caros sacerdotes, diáconos, bispos? Como se prepara? Com a oração, com o estudo da Palavra de Deus e fazendo uma síntese clara e breve, não deve superar 10 minutos, por favor! Concluindo, podemos dizer que na Liturgia da Palavra, mediante o Evangelho e a homilia, Deus dialoga com o seu povo, que o ouve com atenção e veneração e, ao mesmo tempo, reconhece-o presente e ativo. Portanto, se nos pusermos à escuta da “boa notícia”, seremos convertidos e transformados por ela e, consequentemente, capazes de transformar a nós mesmos e ao mundo. Porquê? Porque a Boa Notícia, a Palavra de Deus entra pelos ouvidos, vai ao coração e chega às mãos para fazer boas obras.

Fonte: Vaticano

sexta-feira, 9 de fevereiro de 2018

Perguntas e Respostas sobre os Padrinhos


Eu recebo muitos questionamentos, não só sobre os Sacramentos do Batismo e da Crisma, mas, também, sobre a questão dos Padrinhos.

Assim, resolvi "compilar" aqui algumas das dúvidas que recebi e responder de forma suscinta (já que há posts sobre cada um desses questionamentos).

As respostas aqui colocadas são com base no disposto no Código de Direito Canônico, no Catecismo da Igreja Católica e no livro A Fé Explicada.


Quem precisa de Padrinhos?

Todo aquele que deseja receber os Sacramentos do Batismo e da Confirmação (ou Crisma) precisa de padrinho: criança, adolescente e adulto. 

Sobre os Padrinhos no Batismo:

"Cân. 872. Ao batizado, enquanto possível, seja dado um padrinho, a quem cabe acompanhar o batizando na iniciação cristã... cabe também a ele ajudar que o batizando leve uma vida de acordo com o batismo e cumpra com fidelidade as obrigações inerentes"

Sobre os Padrinhos no Crisma: 

"Cân. 892. Enquanto possível, assista ao confirmando um padrinho, a quem cabe cuidar que o confirmado se comporte como verdadeira testemunha de Cristo e cumpra com fidelidade as obrigações inerentes a esse sacramento(...)
§ 2. É conveniente que se assuma como padrinho o mesmo que assumiu esse encargo no batismo".


Posso receber os Sacramentos do Batismo e da Crisma sem Padrinhos?

Não!


Qual a função dos Padrinhos?

Ao padrinho cabe acompanhar o batizando adulto na iniciação cristão e, junto aos pais, apresentar ao batismo o batizando criança.
Cabe a ele também ajudar que o batizado leve uma vida de acordo com o batismo e cumpra com fidelidade as obrigações inerentes.

Os deveres dos padrinhos não acabam ao final da cerimônia, ao contrário, eles assumiram uma responsabilidade por toda a vida para com o bem espiritual do seu afilhado(a).
Na maioria dos casos, essa responsabilidade se cumpre rezando pelos afilhados nas orações diárias e dando-lhes bom exemplo de vida cristã.
Mas, se alguma coisa acontecer aos pais, compete aos padrinhos assegurar os meios para que os afilhados recebam uma sólida formação na fé.

Se os pais negligenciam a formação católica dos filhos, torna-se dever dos padrinhos fazer de tudo que esteja ao seu alcance para suprir a negligência, como: ver se a criança já está sendo preparada para a primeira comunhão, para o crisma e, se não tiver, levá-las. 


Quem pode ser Padrinho e Madrinha?

O Padrinho e a Madrinha -  de Batismo e de Crisma - conforme dispõe o Código de Direito Canônico em seu Cân. 874 deve:

1) Ser designado pelo batizando ou crismando, ou pelos seus pais, ou no caso de ausência pelo pároco ou ministro, e tenha aptidão e intenção de cumprir esse encargo;

2) Tenha completado 16 anos de idade;

3) Seja batizado na Igreja Católica e tenha recebido o Sacramento do Crisma;

4) Já tenha recebido o Sacramento da Eucaristia (feito a primeira comunhão);

5) Leve uma vida de acordo com a fé (católica) e o encargo que vai assumir;

6) Não tenha sido atingido por nenhuma pena canônica legitimamente irrogada ou declarada;

7) Não seja pai ou mãe do batizando-crismando (nem marido);

8) Seja solteiro ou casado na Igreja Católica.


Posso ter só um Padrinho?

A pessoa que vai receber o Sacramento do Batismo pode escolher:

a) 1 padrinho;
b) 1 madrinha;
c) 1 padrinho e 1 madrinha.

"Cân. 873. Haja um só padrinho ou uma só madrinha, ou então um padrinho e uma madrinha"

A pessoa que vai receber o Sacramento do Crisma pode escolher:

a) 1 padrinho;
b) 1 madrinha.

"Cân. 892. Enquanto possível, assista ao confirmando um padrinho, a quem cabe cuidar que o confirmado se comporte como verdadeira testemunha de Cristo e cumpra com fidelidade as obrigações inerentes a esse sacramento.
Cân. 893. Para alguém exercer o múnus de padrinho, é necessário que satisfaça as condições referidas no Cân. 874".


 O Padrinho ou Madrinha de Crisma pode ser o mesmo do Batismo?

Pode, de preferência.

"Cân 892. § 2. É conveniente que se assuma como padrinho o mesmo que assumiu esse encargo no batismo".


A Madrinha de Consagração precisa ser consagrada?

Não.
A Madrinha de Consagração a Nossa Senhora, figura cada vez mais comum hoje em dia, não precisa ser Consagrada a Nossa Senhora; mas, ela precisa observar os mesmos requisitos dos outros padrinhos.


Posso ter Padrinhos de outra Religião?

Não!
Os padrinhos devem ser católicos: serem batizados, crismados e vivenciarem a fé católica.
Indo a Santa Missa e frequentando os outros Sacramentos.

Agora, a pessoa batizada de outra denominação religiosa pode ser admitida como testemunha do e no Sacramento do Batismo, ao lado do padrinho católico.

"Cân. 874. §2 O batizado pertencendo a uma comunidade eclesial não católica só se admita juntamente com um padrinho católico e apenas como testemunha do batismo".

É bom deixar claro que essa figura da testemunha não pode existir no Sacramento do Crisma, onde há somente 1 padrinho e este deve ser católico, crismado.


Quem é casado só no civil, vive em União Estável e/ou Segunda União pode ser Padrinho?

Não!
A pessoa para ser Padrinho e Madrinha, se não for solteira, deve ser casada na Igreja Católica, ou seja, ter recebido o Sacramento do Matrimônio, só assim, ela poderá participar dos outros Sacramentos: Reconciliação (confissão) e Eucaristia.

Quem só é casado no civil, ou vive em união estável ou em segunda união, para a Igreja, está "irregular" e não pode se aproximar dos outros Sacramentos: Reconciliação e Eucaristia; assim, não vivem conforme a fé da Igreja e o encargo que vai assumir.


quarta-feira, 7 de fevereiro de 2018

Catequese do Santo Papa: A Santa Missa VIII

PAPA FRANCISCO
AUDIÊNCIA GERAL
Praça São Pedro
Quarta-feira, 31 de janeiro de 2018


Bom dia, estimados irmãos e irmãs!

Hoje damos continuidade às catequeses sobre a Santa Missa. Depois de termos refletido sobre os ritos de introdução, consideremos agora a Liturgia da Palavra, que é uma parte constitutiva porque nos reunimos precisamente para ouvir aquilo que Deus fez e ainda tenciona realizar por nós. É uma experiência que acontece “diretamente” e não por ter ouvido falar, pois «quando na Igreja se lê a Sagrada Escritura, é o próprio Deus que fala ao seu povo; e Cristo, presente na palavra, anuncia o Evangelho» (Ordenamento Geral do Missal Romano, 29; cf. Const. Sacrosanctum concilium, 7; 33). E quantas vezes, enquanto se lê a Palavra de Deus, se comenta: “Olha aquele..., olha aquela... olha o chapéu que ela tem: é ridículo...”. E começa-se a fazer comentários. Não é verdade? Devem-se fazer comentários durante a leitura da Palavra de Deus? [respondem: “não!”]. Não, porque se tu tagarelas com as pessoas não ouves a Palavra de Deus. Quando se lê a Palavra de Deus na Bíblia — a primeira Leitura, a segunda, o Salmo responsorial e o Evangelho — devemos ouvir, abrir o coração, pois é o próprio Deus que nos fala, e não podemos pensar noutras coisas nem falar de outros assuntos. Entendestes?... Explicar-vos-ei o que acontece nesta Liturgia da Palavra.

As páginas da Bíblia deixam de ser um escrito, para se tornar Palavra viva, pronunciada por Deus. É Deus quem, através da pessoa que lê, nos fala e nos interpela, a nós que ouvimos com fé. O Espírito «que falou por meio dos profetas» (Credo), inspirando os autores sagrados, faz com que «a Palavra de Deus atue realmente nos corações aquilo que faz ressoar aos ouvidos» (Lecionário, Introd., 9). Mas para ouvir a palavra de Deus é necessário ter também o coração aberto para receber a palavra no coração. Deus fala e nós prestamos-lhe ouvidos, para depois pôr em prática quanto ouvimos. É muito importante ouvir. Às vezes, talvez, não entendemos bem porque algumas leituras são um pouco difíceis. Mas Deus fala-nos igualmente de outro modo. [É preciso estar] em silêncio e ouvir a Palavra de Deus. Não vos esqueçais disto. Na Missa, quando começam as leituras, ouçamos a Palavra de Deus.

Temos necessidade de o ouvir! Com efeito, é uma questão de vida, como bem lembra a expressão incisiva de que «não só de pão vive o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus» (Mt 4, 4). A vida que nos dá a Palavra de Deus. Neste sentido, falamos da Liturgia da Palavra como da “mesa” que o Senhor prepara para alimentar a nossa vida espiritual. A da liturgia é uma mesa abundante, que haure amplamente dos tesouros da Bíblia (cf. SC, 51), tanto do Antigo como do Novo Testamento, porque neles é anunciado pela Igreja o único e idêntico mistério de Cristo (cf. Lecionário, Introd., 5). Pensemos na riqueza das leituras bíblicas oferecidas pelos três ciclos dominicais que, à luz dos Evangelhos Sinóticos, nos acompanham ao longo do ano litúrgico: uma grande riqueza. Aqui desejo recordar também a importância do Salmo responsorial, cuja função consiste em favorecer a meditação do que se ouve na leitura que o precede. É bom que o Salmo seja valorizado através do cântico, pelo menos no refrão (cf. OGMR, 61; Lecionário, Introd., 19-22).

A proclamação litúrgica das mesmas leituras, com os cânticos tirados da Sagrada Escritura, exprime e favorece a comunhão eclesial, acompanhando o caminho de todos e de cada um. Portanto, compreende-se por que são proibidas algumas escolhas subjetivas, como a omissão de leituras ou a sua substituição com textos não bíblicos. Ouvi dizer que alguém, quando há uma notícia, lê o jornal, porque é a manchete do dia. Não! A Palavra de Deus é a Palavra de Deus! Depois podemos ler o jornal. Mas ali lê-se a Palavra de Deus. É o Senhor que nos fala. Substituir aquela Palavra com outras empobrece e compromete o diálogo entre Deus e o seu povo em oração. Ao contrário, [exige-se] a dignidade do ambão e o uso do Lecionário, a disponibilidade de bons leitores e salmistas. Mas é preciso procurar bons leitores, que saibam ler, e não aqueles que leem [deturpando as palavras] e não se entende nada. É assim. Bons leitores! Devem preparar-se e ensaiar antes da Missa, para ler bem. E isto cria um clima de silêncio receptivo.

Sabemos que a palavra do Senhor é uma ajuda indispensável para não nos perdermos, como oportunamente reconhece o Salmista que, dirigindo-se ao Senhor, confessa: «A vossa palavra é uma lâmpada que ilumina os meus passos, uma luz no meu caminho» (Sl 119 [118], 105). Como poderíamos enfrentar a nossa peregrinação terrena, com as suas dificuldades e provações, sem ser regularmente alimentados e iluminados pela Palavra de Deus que ressoa na liturgia?

Sem dúvida, não é suficiente escutar com os ouvidos, sem acolher no coração a semente da Palavra divina, permitindo que ela produza frutos. Lembremo-nos da parábola do semeador e dos vários resultados alcançados, conformidade com os diversos tipos de terreno (cf. Mc 4, 14-20). A ação do Espírito, que torna eficaz a resposta, tem necessidade de corações que se deixem modelar e cultivar, de modo que quanto é ouvido na Missa passe para a vida de todos os dias, segundo a admoestação do Apóstolo Tiago: «Sede cumpridores da Palavra e não apenas ouvintes, enganando-vos a vós mesmos» (Tg 1, 22). A Palavra de Deus percorre um caminho dentro de nós. Escutamo-la com os ouvidos e ela passa para o coração; não permanece nos ouvidos, mas deve chegar ao coração; e do coração às mãos, às boas obras. Eis o percurso da Palavra de Deus: dos ouvidos ao coração e às mãos. Aprendamos estas coisas. Obrigado!

Fonte: Vaticano

segunda-feira, 5 de fevereiro de 2018

RESPOSTA: Tenho 18 anos. Nunca fui batizada. Devo fazer catequese?

Ave Maria!

Boa tarde! Tenho 18 anos e nunca fui batizada. Quero me batizar pra ter padrinho e madrinha. E ser madrinha de uma criança. Quais os procedimentos que devo realizar? Devo fazer catequese durante 1 ano??? 


Vamos por partes.
 
Tenho 18 anos e nunca fui batizada. Quero me batizar pra ter padrinho e madrinha

Batizar para ter padrinhos não é um motivo justo, lícito e ideal para ser batizado.
Afinal, o motivo justo para ser batizado é crer nas Palavras de Jesus Cristo. 
O Batismo é a porta de entrada para a Igreja (Católica), necessário para se obter a salvação.

E ser madrinha de uma criança.

 Para ser madrinha você precisa mais do que ser Batizada.
Você precisa:
- Receber o Sacramento da Eucaristia;
- Receber o Sacramento do Crisma (que é a Confirmação do Batismo);
- Frequentar o Sacramento da Reconciliação (confessar-se com o Sacerdote);
- Frequentar a Santa Missa aos domingos e dias santos e está apta para comungar

Quais os procedimentos que devo realizar? 
Devo fazer catequese durante 1 ano???

Deve procurar a Paróquia que frequenta (se você vai em alguma) ou a mais perto da sua casa.

- Procure a Secretaria
- Informe-se sobre a Catequese de Adultos: ela pode começar agora no início do ano e durar até o final do ano, mas pode ser em tempo menor (depende de cada paróquia/diocese)
- Quando a Catequese terminar você irá:
a) Receber o Sacramento do Batismo (porta de entrada para os outros Sacramentos);
b) Aproximar-se do Sacramento da Reconciliação: confessar-se com o Sacerdote;
c) Receber o Sacramento da Eucaristia: a chamada Primeira Comunhão;
d) Receber o Sacramento do Crisma.

Aí sim, estará apta (se não houver outro impedimento) a ser madrinha de Batismo e de Crisma.

Lembrando que:

a) Para ser Batizada a pessoa precisa de 1 Padrinho e/ou de 1 Madrinha (portanto, não precisa ser um casal, pode ser só uma madrinha);
b) Para ser Crismada a pessoa precisa de 1 Padrinho OU 1  Madrinha (aqui não pode ser um casal).

Os candidatos a padrinhos devem participar de um Curso de Batismo (normalmente é de um dia ou algumas horas).

O Código de Direito Canônico (Can 872 a 875) determina que seja dado ao batizando um padrinho.

a) Função do Padrinho
 
Ao Padrinho cabe acompanhar o batizando adulto na iniciação cristã e, junto aos pais, apresentar ao batismo o batizando criança. Cabe também a ele ajudar que o batizado leve uma vida de acordo com o batismo e cumpra com fidelidade as obrigações inerentes.
Pode-se ter somente um padrinho ou uma madrinha e, também, um padrinho e uma madrinha.

b) O que precisa para a pessoa ser padrinho/madrinha?
 
1) Seja designado pelo batizando ou por seus pais, ou no caso de ausência pelo próprio pároco ou ministro, e tenha aptidão e intenção de cumprir esse encargo;

2) Tenha completado 16 anos de idade;

3) Seja Católico, confirmado (crismado);

4) Já tenha recebido o Sacramento da Eucaristia;

5) Leve uma vida de acordo com a fé (católica) e o encargo que vai assumir;

Não podem ser padrinhos pessoas de outras religiões ou filosofias de vida, amasiados (união estável), divorciados, casados somente no civil ou em uma igreja de outra religião ou pessoas que não tenham uma conduta cristã condizente.
 
 6) Não tenha sido atingido por nenhuma pena canônica legitimamente irrogada ou declarada;

7) Não seja pai ou mãe do batizando (nem esposo(a) de uma pessoa adulta que irá se batizar);

8) Solteiro ou Casado na Igreja Católica.

c) Pode um não-católico ser padrinho/madrinha?
 
 Não.
Um batizado não-católico pode ser admitido junto com um padrinho católico, mais será apenas testemunha do batismo.

d) Por que um não-católico, batizado ou não, não pode ser padrinho/madrinha?
 
 Os deveres dos padrinhos não terminam ao saírem da Igreja, depois da cerimônia: assumiram uma responsabilidade por toda a vida para com o bem espiritual do afilhado ou afilhada.
Na maioria dos casos, esta responsabilidade cumpre-se rezando pelos afilhados nas orações diárias e dando-lhes bom exemplo de vida cristã. Mas, se alguma coisa acontecer aos pais, compete aos padrinhos assegurar os meios para que o afilhado ou a afilhada recebam uma sólida formação na fé.
Se os pais negligenciam a formação católica dos filhos, torna-se dever dos padrinhos fazer tudo o que esteja ao seu alcance para suprir a negligência, como: ver se a criança já está sendo preparada para a primeira comunhão, para o crisma e, se não tiver, levá-las.
Portanto, o padrinho/madrinha deve ter por primeira condição serem ótimos católicos.
Ora, como um protestante, um espírita, um budista, um agnostico, um ateu vai ter esse cuidado, essa atenção, essa responsabilidade?
Ninguém dá o que não tem!

Portanto, não pode ser padrinho/madrinha: protestante, evangélico, espírita, agnóstico, ateu, umbandista, macumbeiro, etc...
 
e) Pode um noivo (a) ser padrinho/madrinho do seu noivo(a) batizando?

Pode, mais não deveria.
Pelo batismo, cria-se uma relação espiritual entre o afilhado e o padrinho, relação que é muito rela, e que constitui, portanto, um impedimento para o matrimônio de ambos. Se quem vai batizar-se é uma pessoa adulta, o seu noivo ou noiva não deveria apadrinhá-lo porque seria necessário obter mais tarde a dispensa para se poder celebrar o matrimônio.

f) O que fazer quando um padrinho/madrinha não podem comparecer a celebração do sacramento?
 
 Nesse caso, o ausente pode delegar a sua presença, para isso basta estar informado do batismo, dar o seu consentimento e concordar em que alguém o represente. O melhor é enviar o consentimento por escrito, mencionando o nome da pessoa que o representará, e o documento deverá ser apresentado ao sacerdote quando se marcar a cerimônia.
O ausente será o padrinho real e será dele o nome inscrito no registro batismal; é ele ou ela quem assume a responsabilidade pelo afilhado(a).

g) Um Casal Homossexual pode ser padrinho/madrinha de Batismo?
 
Não! Pois não levam uma vida de acordo com a fé (católica) e o encargo que vai assumir; da mesma forma que um casal casado somente no civil ou que vive em união estável. Ver vídeo sobre o assunto clique AQUI!

Fonte: Código de Direito Canônico, Livro "A Fé Explicada"

Nossa Senhora das Candeias, rogai por nós!

sexta-feira, 2 de fevereiro de 2018

RESPOSTA: Sobre a Consagração a N. Senhora, o Véu e a Modéstia.

Ave Maria!

Boa noite!!! Gostaria de saber , quero me consagrar e usar o véu e saias vestidos longos, pq eu gosto e vou me sentir bem assim. Sou casada catecista qual a cor do véu e cores das vestes, observando a modestia?obrigada!!!!

Achei interessante essa questão.

Essa dúvida foi disposta no post sobre Perguntas e Respostas Sobre o Uso do Véu.

E, o que me chamou atenção, é que, no meu entender, todas as respostas estão lá. 


Sobre a Consagração e o Uso do Véu

Não há nenhuma relação entre a Consagração a Nossa Senhora pelo método de S. Luis e o uso do véu. Tanto que no Tratado S. Luis não trata, em momento algum, sobre o uso do véu.

Assim, você pode e deve (se quiser) usar o véu antes da consagração ou sem ser consagrada.
Da mesma forma, quem é consagrada pode não querer usar o véu (e a cadeiazinha).

O uso do véu é Bíblico (I Cor 11, 5 e ss) e, até os anos 80 sua obrigatoriedade era disposta no Código de Direito Canônico.

Você pode ver mais sobre em: O Uso do Véu x Consagração a Nossa Senhora


A mulher casada e a cor do Véu

A mulher casada pode usar o véu preto (tradicionalmente mais comum) ou o véu de outras cores: bege, marrom, azul, cinza...
E deve evitar o branco.
 
O véu, tradicionalmente aqui no Brasil, pode ser Preto ou Branco.
O Preto deve ser usado pelas senhoras (casadas e viúvas).
O Branco deve ser usado pelas senhoritas (moças solteiras, que ainda não casaram na Igreja).
Há uma outra tradição em que o véu preto é usado somente pelas viúvas, o branco pelas solteiras e as casadas usam véu de outras cores como: cinza, marrom, bege, etc., cores discretas.


Sobre a Consagração e a Modéstia (vestidos longos)

A modéstia também não tem relação com a Consagração.

A modéstia católica é inerente ao ser católico, assim, deve ser observada pelo Católico desde que ele entra na Igreja, através do Batismo, a maior consagração. 

O pudor e a modéstia estão dispostos no Catecismo da Igreja Católica (leia)!

Assim, a pessoa, consagrada ou não, deve observá-la.

Portanto, você não precisa esperar a Consagração para vestir-se com modéstia.


Como vestir-se com Modéstia


A modéstia é algo muito amplo que não se resume ao exterior, mas abrange também o interior e o comportamento da pessoa. 

De toda sorte, para observar a modéstia na Santa Missa (usando ou não o véu):
 
EVITAR/NÃO USE
 
- camisas/blusas sem manga, 
- saias curtas e justas (mini saia), 
- shorts, 
- tomara que caia, 
- decotes na frente ou nas costas, 
- calças apertadas, justas, 
- roupas transparentes que aparece a pele ou o sutiã.
 
PROCURE USAR no seu dia-a-dia:
 
- Saias na altura do joelho ou longas
- Vestidos na altura do joelho ou longos
- Vestidos e blusas com mangas
 
 
Lembrando que saias retas/vestidos tubinhos quando sentamos tendem a subir e saias/vestidos em A ou evasê tendem a cobrir os joelhos, também dependendo do tecido.
 
Desta forma, se você tiver uma saia que não seja na altura do joelho, sendo um pouco acima deste, mas que seja em A ou evasê ou em tecido leve, quando você sentar ela irá cobrir o seu joelho evitando que tenha de ficar com a mão nas pernas para não mostrar o que não deve (além de ser desconfortável).
 
Agora, isso não quer dizer que você só possa usar saias na altura do joelho. Sem neuras! Saias que sejam um pouco (pouco, pouco) acima dos joelhos não são proibidas.
Além disso, também não é obrigatório usar somente saias longas para se viver a modéstia, como algumas pessoas pregam.
 
 
Esse é um bom caminho para quem quer observar a modéstia como um verdadeiro cristão.
 
 
Sobre a Modéstia e a cor das roupas.
 
 
Não há qualquer relação entre a modéstia e a cor da veste.
A cor da roupa vai depender muito do gosto da pessoa, da cor da pele, do que fica melhor nela.
Bom senso é a palavra chave!
Pode usar cores alegres e vivas e ser modesta (Assim como a mulher pode usar cores claras e discretas e não está vestida com modéstia e não ser modesta).
Talvez a cor viva chame um pouco mais de atenção, sim; porém, com os complementos certos e discretos pode ficar elegante e resguardar a modéstia perfeitamente.
Um tom de cor é sempre bem vindo, alegra e rejuvenesce.
Mais uma vez, sem neuras ou proibições.



Sobre a Consagração a Nossa Senhora

O que precisa:

- Querer
- Ler o Tratado
- Preparar-se
- Consagrar no dia escolhido!

Para saber mais leia: Consagração Total a Jesus por Meio de Maria. O que precisa?


Fonte: Bíblia, Catecismo, Tratado da Verdadeira Devoção e outros posts deste blog.
Fotos do Google.

Nossa Senhora Puríssima, rogai por nós!