terça-feira, 1 de maio de 2012

São José Operário - 01 de Maio


Em 1955, Pio XII instituiu a festa de "S. José operário", para dar um protetor aos trabalhadores e um sentido cristão à "festa do trabalho". Uma vez que todas as nações celebram tal festa a 1 de maio.
A celebração de hoje é uma Memória facultativa. A figura de S. José, o humilde e grande artesão de Nazaré, orienta para Cristo, Salvador do homem, Filho de Deus, que participou em tudo da condição humana (cf GS 22;32). Destarte, é afirmado antes de tudo que o trabalho dá ao homem o maravilhoso poder de participar na obra criadora de Deus e de aprimorá-la; que ele possui autêntico valor humano. O homem moderno tomou consciência deste valor, ao reivindicar o respeito aos seus direitos e à sua personalidade.
A Igreja "batiza" hoje a festa do trabalho para proclamar o real valor do trabalho, aprovar e bendizer a ação das classes trabalhadoras na luta que, em alguns países, prosseguem para obter maior justiça e liberdade. Fá-lo também para pedir a todos os fiéis que reflitam sobre os ensinamentos do Magistério eclesiástico nestes últimos anos (Mater et Magistra de João XXIII e Populorum Progressio de Paulo VI, por exemplo).
Nesta "festa do trabalho", sob o patrocínio de S. José operário, reunimo-nos em assembléia eucarística, sinal de salvação, não para pôr a Eucaristia a serviço de um valor natural, mesmo nobilíssimo, mas porque Deus, que trabalhou na criação "durante seis dias" (Gn 1-2), acrescenta à sua obra o "sétimo dia" para criar um mundo novo (Jo 5,17) e porque essa nova criação, na qual colaboram os que se tornaram filhos de Deus, se efetiva principalmente pela Eucaristia. A Eucaristia encontra seu lugar numa festa do trabalho, porque esta revela ao mundo técnico o valor do sobrenatural de suas buscas e iniciativas.
Este "novo" trabalho, destinado a estabelecer a nova criação, obedece às leis naturais de todo trabalho, mas é consumado "em Cristo Jesus", que nos faz filhos de Deus sem nos tirar de nossa condição de criaturas. Falando de um trabalho realizado "por Deus" (cf Jo 6, 27-29; Cl 3,23-4,1; 1Cor 10, 31-33), ou em "ação de graças" a Deus, o Novo Testamento pede insistentemente que o trabalho humano reflita já o espírito do "mundo novo", mediante a caridade e o sentido social que o deve animar (cf At 18,3; 20, 33-35; Ef 4,28). Nossa participação na Eucaristia, enquanto nos permite colaborar mais e melhor no trabalho iniciado por Deus para criar o mundo novo, santifica a contribuição que damos ao trabalho humano, ensinando-nos que isso é colaboração com a ação criadora de Deus e que o verdadeiro objetivo de todo trabalho é a construção do novo Reino (cf GS 33-39; 57-72).

Liturgia 

I Leitura Gn 1, 26-2,3 (ou Cl 3, 14-15.17.23-24)
Salmo 89 (90)
Evangelho Mt 13, 54-58

Fonte: Missal Cotidiano

São José Operário, rogai por nós!

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Que Deus os abençõe.
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