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Zoe Romanowsky Dúvidas entre colocar os filhos na escola ou optar pela educação domiciliar? Responder a essas perguntas irá ajudá-lo(a) a decidir
Nos últimos 18 meses, os pais e mães foram de certa forma obrigados a se tornar homeschoolers — ou pelo menos supervisores da educação online de seus filhos, em decorrência da pandemia. E enquanto ainda muitas famílias esperam que as crianças voltem para a escola pessoalmente em tempo integral, outras descobriram que educar em casa acabou sendo melhor do que o esperado.
Há prós e contras em cada opção de escolaridade, e diferentes cenários funcionam melhor para diferentes crianças e famílias. De qualquer forma, aqui estão 3 perguntas a se fazer antes de se aprofundar no tema do homeschooling.
1. QUAIS SÃO OS MEUS MAIORES OBJETIVOS PARA O MEU FILHO(A) NO PRÓXIMO ANO LETIVO?
Esta é uma das perguntas mais importantes que você pode se fazer. Dependendo da idade e necessidades do seu filho(a), as respostas podem variar. Muitos pais que escolhem a educação domiciliar, particularmente aqueles com filhos pequenos, dizem que seu principal objetivo é promover o amor pela aprendizagem em seus filhos e adaptar mais a escolarização às necessidades da criança.
Com o homescooling, uma criança pode seguir seu próprio ritmo e dedicar tempo extra em áreas de seu interesse, seja música, arte, história, leitura, esportes, estudos da natureza, etc. Se as crianças pegam amor pelo aprendizado quando pequenas, elas geralmente mantêm essa qualidade pelo resto da vida.
Mas seu principal objetivo para seu filho(a) neste momento pode ser algo diferente: por exemplo, oferecer-lhe uma estrutura de sociabilidade e aprendizagem com outras crianças, assim, sua necessidade pode apontar para um ambiente escolar convencional.
Então, reserve um tempo para pensar sobre quais são seus principais objetivos para o seu filho no próximo ano letivo. E tenha essa última parte em mente — no próximo ano. Você não precisa fazer uma escolha para o resto da vida acadêmica deles; não há problema em tomá-la ano a ano, onde isso é possível.
2. TEMOS REALMENTE TODOS OS RECURSOS DE QUE PRECISAMOS?
Isso é importante porque não é fácil estudar em casa sem apoio: tanto para os pais homeschoolers quanto para as crianças em educação domiciliar. Hoje, nos EUA, há muitas maneiras de encontrar apoio — cooperativas e programas locais, grupos de mídia social, livros e sites, escolas e currículos on-line.
Mas seu filho é quem mais precisará de apoio: na forma de oportunidades sociais, amigos e outros que possam ajudar com sua educação.
Então, se você está tentando decidir se deve optar pelo homeschooling, junte-se aos grupos de apoio locais e converse com outras famílias que fazem o homeschooling, pois isso pode fazer uma enorme diferença na sua capacidade de decidir (e conseguir implementar com sucesso) o que é melhor para sua família.
3. ESTOU REALMENTE PRONTO(A) PARA ASSUMIR ESSA RESPONSABILIDADE?
Nossas expectativas para os próprios filhos geralmente são baseadas em como nós mesmos fomos criados e educados. Mas a educação domiciliar requer uma maneira diferente de pensar, uma mudança na forma como pensamos e implementamos a educação e aprendizagem.
A educação em casa exige que nós sejamos mais flexíveis, criativos e conectados. Exige ainda que estejamos muito bem preparados. Pode exigir que pensemos fora da caixa para atender às necessidades de nossos filhos, e pode exigir coragem porque nossa família e amigos próximos podem não entender nossa escolha. É aqui que a rede de suporte mencionada acima é útil — quando você conhece outras pessoas que optaram pela educação domiciliar, é mais fácil mudar sua atitude, expectativa e mentalidade.
De qualquer forma, seja qual for o sistema e modelo de educação, lembre-se de que não há uma maneira perfeita – as crianças podem aprender e ter sucesso em diferentes ambientes, e cada opção tem vantagens e desvantagens. Considere o que é melhor para toda a família, dadas as suas opções, e siga em frente com confiança, pedindo a Deus que lhe dê sabedoria e paciência enquanto se prepara para o próximo ano letivo.
Fonte: Aletéia
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Que Deus os abençõe.
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