Antes de responder é bom dizer que Ancila é o mesmo que Acólito, mas se refere as meninas que, hoje, cada vez mais vemos nas Paróquias fazendo esse papel.
Querida, sua pergunta é: Se Precisa!
Não!
Você não precisa usar o véu para servir.
Mas você pode usar.
Assim como as MESCEs, penso que a Ancila DEVE conversar com o sacerdote sobre o uso do véu; vez que elas tem uma veste apropriada para servir e o véu não faz parte dela.
Se você quiser e o sacerdote permitir, você pode usar o véu durante o serviço, nos dias em que está escalada, sem problemas.
Agora, nos dias em que você não está servindo (não está na escala) e for assistir a missa, não há impedimento para usar o véu, nem mesmo precisa da autorização do sacerdote.
Uma pessoa fez o seguinte comentário em um dos post deste blog:
Bom dia, em coríntios 11, 5-6 vem
dizer: e toda mulher que ora ou profetiza, não tendo coberta a cabeça,
falta ao respeito ao seu Senhor, poque é como se estivesse rapada. se
a mulher não se cobre com um véu, então corte o cabelo. ORA, SE É
VERGONHOSO PARA A MULHER TER OS CABELOS CORTADOS OU A CABEÇA RAPADA,
ENTÃO QUE SE CUBRA COM UM VÉU...... Com isso não é obrigatório, pois o
cabelo da mulher é como se fosse o véu que cobre sua cabeça, então
torna-se necessário o uso quando o cabelo curto ou raspado da mulher o
torna vergonhoso!
O pe. Paulo Ricardo no vídeo que fez em 2012, sobre o véu, comentar justamente sobre essa parte do trecho de II Coríntios. Veja (a partir do minuto 08):
"A prática de cobrir a cabeça da mulher com o véu, é uma forma de, no momento que eu devo dar Glória a Deus, esconder a minha glória"
Sábado haverá a celebração do Sacramento do Crisma, na Missa na Forma Extraordinária do Rito Romano (Missa Tridentina), com o Bispo Auxiliar de Brasilia - D. José Aparecido Gonçalves.
A Capela Nossa Senhora das Dores, onde se realiza a Missa Tridentina todos os dias da semana, fica no Jardim Botânico, próximo a Paróquia São Francisco e Santa Clara.
Como chegar:
Como chegar de ônibus:
Pegar as seguintes linhas que
passam pela DF-463 – pista que vai para SÃO SEBASTIÃO – e descer na
parada da entrada do Condomínio Jardim Mangueiral:147; 147.3; 147.6;
180; 180.1; 186; 197.3; 197.4. As principais são as linhas 180 e 197.3
Essa matéria foi publicada em um jornal de Brasília e trata sobre o único sacerdote, no Distrito Federal, autorizado a fazer exorcismo.
"Quem
escuta a voz calma e vê o olhar sereno do padre responsável por uma
das igrejas mais bonitas de Brasília, a paróquia Nossa Senhora do
Perpétuo Socorro, na QI 8 do Lago Sul, nem desconfia que Pe. Vanilson
exerce um dos ministérios mais místicos e curiosos do catolicismo. Basta
ter acesso à sala do religioso, porém, para que o seu ofício comece a
se tornar evidente. Uma imagem de cerca de 60cm de São Miguel Arcanjo,
pisando em um ser que representa o “mal”, e um livro com os rituais
contra possessões demoníacas não deixam dúvidas: Vanilson é exorcista.
“Se
eu pudesse escolher, sinceramente, eu não seria mais exorcista”,
desabafa o padre com os olhos quase cerrados. Acordar de noite e
sentir-se observado, andar pela casa e ter a certeza de estar
acompanhado e não ver ninguém são apenas algumas das coisas presentes na
rotina do sacerdote, que jura não sentir medo de nenhuma delas. “O meu
aborrecimento é outro. Às vezes eu queria falar de outras coisas,
tocar em outro assunto, jogar conversa fora. Não existe lugar onde eu
vá que não abordem esse tema”, lamenta. Vanilson, no entanto, não
consegue dizer não ao chamado. Acha importante demais o ministério que
exerce dentro da Igreja Católica.
Ao apresentar a agenda de
compromisso deste ano, o exorcista de Brasília mostrou mais de 100
pessoas na fila de espera. A maioria dos casos, segundo o sacerdote,
poderiam ser resolvidos por um padre comum, mas as pessoas não abrem mão
de um padre autorizado a expulsar demônios.
Exorcismo
Wellington Hanna*
Segundo o Catecismo da Igreja
Católica o exorcismo é um ritual que “protege e afugenta o demônio de
uma pessoa ou objeto”. Apesar de ser exaustivamente explorado em
filmes e seriados na televisão, Pe. Vanilson diz que o fenômeno é
bastante raro.
Se são tão raros assim, por que há tantas pessoas
que se dizem influenciadas pelo demônio? De acordo com o padre, há dois
tipos de influência dos espíritos malignos: a opressão e a possessão.
“O mal é como uma chama, você não pode vê-lo, mas sentir a sua
presença. Quanto mais perto dele, maior o calor ou a influência dele
sobre você”, metaforiza o padre para explicar a opressão. “Se o demônio
entrar em uma pessoa, aí sim é possessão. Ele tem o controle de quem
ele adentrar”, explica.
Segundo Vanilson, a presença de padres
exorcistas só é necessária quando há, de fato, uma possessão. “Algumas
pessoas não entendem isso e por isso que às vezes somos
sobrecarregados, e não conseguimos ajudar quem realmente
precisa”, lamenta.
“Uma oração mais forte já pode assistir quem está com obsessão”
De
tão imerso no mundo do exorcismo, Pe. Vanilson não sabe explicar bem
quando começou a ser considerado um forte inimigo dos demônios. “Acho
que aconteceu. Meus superiores viram algo em mim e me chamaram. Não
posso reclamar, foi a vontade de Deus”, relembra. O sacerdote teve de
passar dois meses no Vaticano, em Roma, para aprender as técnicas e
exercer bem seu ministério. “Foi uma experiência enriquecedora”, avalia.
Sobre
as experiência mais macabras que já presenciou, Vanilson jura ter
visto pessoas trocando de vozes, contorcionismos sobrenaturais e até
aparecimentos inexplicáveis de marcas na pele dos afetados pelo demônio.
“Já vi cruzes e estrelas surgindo no corpo de pessoas. É assustador, mas não tenho medo, tenho fé em Deus.”
Testemunho
Durante
a entrevista, o religioso interrompe a conversa para atender a porta.
Quando identifica a visitante, exclama com um sorriso largo: “Que bom
que você veio, minha filha. Precisamos de seu testemunho”. Na entrada
da Paróquia estava Cláudia Silva*, uma servidora pública de 46 anos que
contou ter sofrido de obsessão. “Vim pra provar que isso é real. E com
a intercessão do Pe. Vanilson, Deus me curou”, disse com os olhos
cheios d’água.
Cláudia contou que, há cerca de dois anos, estava
com o corpo cheio de feridas. Foi a muitos médicos, mas nada resolvia.
Sem esperanças, participou, acompanhada da irmã, de uma missa celebrada
por Vanilson. Depois do culto, tocada com o sermão, a servidora entrou
em contato com o padre para explicar sua situação. “Ele foi muito
solícito e viu que eu estava com obsessão”, conta. Segundo ela, os
machucados em sua pele eram obra de “um espírito mau”.
*Nome fictício para preservar a integridade da personagem.
Ao vivo
O Correio acompanhou, de perto, uma sessão de expulsão de demônios.
Wellington Hanna*
Vômitos, gritos e contorcionismos. Uma oração de cura e
libertação ministrada por Pe. Vanilson, único religioso católico de
Brasília autorizado pelo Papa Francisco a expulsar demônios, muito se
assemelha aos filmes de terror que retratam casos de possessão
demoníaca. O olhar calmo e a voz serena do pároco da Igreja Nossa
Senhora do Perpétuo no Socorro, no entanto, contrastam com a seriedade e
força que Vanilson usa para rezar sobre as pessoas atormentadas pelos
espíritos malígnos.
“Você
tem certeza que quer mesmo fazer isso?”, perguntava minha mãe com as
mãos agarradas no terço que reza fervorosamente toda noite antes de
dormir. Respondi que eu apenas iria conversar com um padre exorcista e
que a chance de eu ver um ‘espírito mau’ em ação era muito remota.
A ideia de investigar um dos rituais mais místicos e desconhecidos da Igreja Católica surgiu logo após eu assistir ao filmeInvocação do Mal II.
Duvidei de que existisse, nos dias de hoje, alguém que utilizasse
frases decoradas e líquidos ungidos para tirar um suposto demônio de um
ser humano que está em surto.
Após sugerir a matéria aos meus
editores, que imediatamente pediram que “eu fosse atrás da história”,
entrei em contato com a Arquidiocese de Brasília, setor da Igreja
Católica responsável pelos padres e por outros serviços paroquiais. Lá
eles me informaram que “oficialmente, apenas o Pe. Vanilson era
autorizado a realizar exorcismos em Brasília”.
Conseguir a
entrevista com o religioso não foi difícil. Ele me atendeu prontamente
em uma sala apertada em sua paróquia, a Igreja Nossa Senhora do
Perpétuo Socorro, no Lago Sul. Na conversa, contou sobre as
dificuldades de ser o único padre exorcista de Brasília, sobre o curso
de expulsão de demônios que participou no Vaticano e fez uma revelação:
“Se eu pudesse escolher, sinceramente, eu não seria mais exorcista”.
Após
contar um pouco sobre sua rotina e admitir que sente-se perseguido dia
e noite, mesmo morando sozinho, o padre me convidou a assistir de
perto uma “oração de cura e libertação”, feita para uma pessoa que
sofre de opressão demoníaca.
Aceitei instantaneamente o convite
de assistir Vanilson em ação. Como ele me explicou que a pessoa para
quem ele iria rezar não estava possessa, mas sim oprimida, não senti
medo e marquei de revê-lo em duas semanas.
A Sessão
Voltando
à paróquia na data marcada, segunda-feira (24/10), sentei-me em uma
poltrona bem em frente à sala do padre, junto com outras quatro
pessoas, que esperavam o pároco para receber a “oração de cura e
libertação”. Todas elas sofriam de problemas comuns. Desemprego, dramas
amorosos, brigas familiares. Histórias tristes, mas longes de serem
assustadoras.
Assim que o padre chegou, pontualmente às 9h, ele
me chamou e explicou como funcionaria a dinâmica do dia: “Vou conversar
em particular com cada fiel e depois te chamo para a oração, ok?”
Concordei com as condições e, após cinco minutos de espera, assisti o
religioso rezando.
Nenhuma destas quatro primeiras orações teve
nada de anormal. O padre apenas colocava suas mãos em cima da cabeça dos
fiéis e, após uma série de frases decoradas, encerrava a prece. Mas,
quando eu achava que voltaria para a casa sem uma história forte, como
dizemos no jornalismo, o Vanilson me alertou: “Veja, comigo orando nessa
mulher, você vai poder ver o que procura”, disse, com um sorriso nos
lábios, já consciente do que viria a seguir.
“A ação
de Satanás para atingir os filhos de Deus não é novidade para nós,
cristãos. A Palavra está repleta de versículos e relatos que falam
acerca das constantes tentativas do diabo de derrotar os salvos. Jesus preparou seus discípulos para que tivessem vitória na luta contra o inimigo”
Mt 26:41
Está repreendido!
Vanilson
apontava para uma mulher de cerca de 30 anos, razoavelmente baixa e de
olhos e cabelos escuros. Após 10 minutos em uma conversa particular
com ela, o padre me chamou para a sala e começou, assim como fez com
todos os outros fiéis, começou a orar sobre ela. Mas foi totalmente
diferente.
Ao contrário dos outros fiéis que recebiam a reza
calados, a moça acompanhava o pároco, como se de tanto ir a essas
sessões, tivesse decorado cada frase do padre. Assim, que terminou de
recitar o que parecia um roteiro, o religioso começou a improvisar:
“Está repreendido tudo aquilo que sua mãe fazia com aquela bacia”
disse
com um tom muito mais severo que o habitual. No mesmo momento em que o
religioso terminou de dizer estas palavras, a mulher começou a tossir.
Tossiu três vezes e vomitou sobre o chão da sala da paróquia. Depois,
com a voz muito mais grossa do que tinha antes da oração, a mulher deu
um profundo grito, balbuciando palavras inaudíveis. Gelei.
A
partir daí minha visão escureceu e comecei a sentir um intenso calor em
meu corpo. Não sei se por medo ou se porque havia de fato um espírito
mau dentro daquela sala atormentando aquela mulher. Me esquivei para a
quina do cômodo e continuei assistindo o que me parecia um show de
horrores.
A mulher caiu da cadeira e passou a tentar agredir o
padre com socos em sua perna. “Pelo poder de Jesus, Todo Poderoso,
fiquei quieto”, disse Vanilson usando os substantivos no masculino para
falar com a mulher, o que indicava que ele já não mais falava com
aquela serva de Deus, mas com o espírito que a atormentava. Com a ordem
do padre, a mulher desabou, bateu a cabeça na chão e passou a se
contorcer, de uma forma que nada lembrava um ser humano.
A partir
deste momento, a mulher gritava sempre que o padre se referia à mãe
dela, que aparentemente “havia feito algo horrível”. “Afasta-se da
influência de todo mal, de todo demônio”, falava o padre, que tinha sua
voz abafada pelos gritos desesperados da mulher.
Durante a sessão, o
padre aspergiu em mim e na mulher um bocado de água benta, que
funcionava como “um escudo contra a influência malígna”. Após 15 minutos
de uma intensa sessão — que parecia ter durado quase uma hora — o
padre gritou mais um “afasta-se”, fazendo com que a mulher adormecesse no chão da sala.
Após a tempestade...
Depois
de alguns segundos no chão e, com a ajuda do padre, a mulher se
levantou e voltou à cadeira. Como se nada tivesse acontecido, disse
aliviada: “Obrigada, padre. Já estou me sentindo bem melhor” e
despediu-se em poucos segundos.
A sós com Vanilson, perguntei
assustado o que acontecera na sala. “Não foi um exorcismo, foi apenas
cura e libertação”, reforçou. “Mas, se a mulher não estava possuída, por
que ela tentou agredir o senhor?”, questionei. A partir daí o padre
passou a me responder de forma mais séria. “Por conta da oração, o mal é
atingido e ela passa a ser controlada, mesmo que por alguns segundos”.
Então
o pároco me contou rapidamente a história da mulher, que é atormentada
por um demônio. Há cerca de três anos ela recebe regularmente as
orações do padre exorcista. De acordo com o religioso, assim como um
tratamento médico, cada caso exige um número específico de sessões para
que a pessoa fique completamente “curada”.
Questionado
sobre o porquê de a mulher se retorcer sempre que ele se referia à mãe
dela e a bacia com água, Vanilson explicou que os pais da moça
atormentada a ofereciam como sacrifício para espíritos ruins. “Por isso
que ela sofre tanto quando me refiro a este fato”, comentou. “No
início era muito pior, muito mais triste. Ela já chegou a quebrar uma
mesa e uma imagem de um santo. Graças a Deus houve muitos avanços”,
finalizou.
Terminado o encontro com o padre, saí da igreja com um
sentimento difícil de descrever… Uma mistura de empolgação — por ter
conseguido (e presenciado) uma grande história — e medo. Saber da
possibilidade de um espírito maligno atormentar a minha vida como ele
atormentou a da moça que eu conheci continua me causando um extenso
frio na espinha. Desde aquele dia, nunca mais deixei de me benzer.
Inclusive, utilizando água benta que pedi a um padre conhecido que a
ungisse para mim. E, por via das dúvidas, guardo sempre na carteira o
cartão com o telefone de Vanilson.”"
Sempre achei bonito as senhorinhas de cabelo branco.
Pensava, vagamente, em ficar assim.
Há alguns anos vi uma senhora com cabelo chanel, todo branco; lindíssimo!!!
Ela frequenta a Igreja. Altiva, nada de senhorinha, devia ter seus 50/60 anos. E era/é linda!
Até que meus cabelos brancos começaram a aparecer.
E agora????
No início pintei; desde julho não retoco a raiz.
Nem tem muito, na verdade, mas como meus cabelos são escuros, aparece mais e eles são atrevidos, ficam bem na frente; da metade para baixo não tem branco.
Então, agora que surgiu a "hora", na verdade, passou (rsrsrs), de retocar; comecei a pensar por que não deixá-los e assumir os brancos que irão surgir?
Vi esse provérbio que coloquei e isso me pareceu um sinal.
Aí comecei a pesquisar sobre o assunto e vi que tem muitas mulheres, mais novas, mesma idade e mais velhas do que eu que estão assumindo os seus cabelos brancos.
Vi artigos.
Vi vídeos.
Descobri que tem um livro escrito por uma mulher contando a trajetória dela ao decidir assumir os brancos. Não achei para comprar, esgotado nas livrarias.
Sei que não será fácil; que serei questionada; julgada; questionada de novo...rsrs..
Mas, por que não tentar?
Se deixar escuro, haverá quem vai perguntar porque não clarear...
Se ficar loira, haverá quem não vai gostar.
Se eu ficar ruiva, também ouvirei críticas.
E, se deixa-los grisalhos, não será diferente.
Portanto, de todas as formas, vai ter quem goste, vai ter quem não goste.
O importante, é eu gostar. Eu me sentir bem.
Se não ficar bom, se eu me cansar... tenho a opção de pintar.
Não quero ficar loira (nada contra);
Não tenho saco para ir a salão a cada 15 dias... eu ficava 2/3 meses para retocar a raiz.
Um dia, mais velha, certamente iria querer assumir os brancos; então, vi que o melhor é assumir logo, será menos traumático para mim (pelo menos) e para os outros.
Encontrei uns vídeos da Rubia Rubita onde ela fala sobre a questão. Ela decidiu assumir e radicalizou, já tinha muitos cabelos brancos; foi, certamente, muito sofrido, então, melhor assumir logo. Olhem as fotos dela, antes, durante e depois.
Pessoalmente, prefiro muuuito mais o cabelo dela agora, grisalho, do que antes, loira.
Rubia Rubita antes (loira)
Rubia Rubita durante (decidiu radicalizar ao optar por assumir os brancos)
Rubia Rubita com os cabelos já maiores e grisalhos.
NÃO PODES FAZER UM CABELO TORNAR-SE BRANCO OU NEGRO.
Gostaria de saber por que não posso dar meu filho para duas pessoas do
mesmo sexo batizar, no caso minha única irmã e a única irmã do meu
marido. Não há como ter uma exceção nesses casos onde os pais só têm
únicos irmãos? Não seria justo eu escolher minha irmã ou escolher a irmã
dele, pois nos são pessoas muito queridas e amadas ir nós. Elas são
católicas, casadas com seus respetivos cônjuges, têm filhos na fé
católica.
Situação delicada!
"Ser padrinho de batismo é uma grande honra. Quando os pais de um recém-nascido pedem a um parente ou amigo que seja padrinho do seu filho, o que na realidade pedem é: "Se alguma coisa nos acontecer, não há ninguém no mundo a quem quereríamos confiar a criança mais que a você". Ou, pelo menos, assim deveriam pensar os pais. Os deveres dos padrinhos não terminam ao saírem da Igreja, depois da cerimônia: assumiram uma responsabilidade por toda a vida para com o bem espiritual do afilhado ou da afilhada."
(A Fé Explicada, Leo J. Trese)
Pelo que entendi da sua questão, você, ao invés de indicar um casal (sua irmã e o marido ou sua cunhada e o marido dela), quer indicar a sua irmã e a sua cunhada para madrinhas, nesse caso, o seu filho teria duas madrinhas, mas não teria padrinho. Certo?
Bem. Conforme o Código de Direito Canônico - Cân 873:
"Admite-se apenas um padrinho ou uma só madrinha, ou também um padrinho e uma madrinha."
Desta forma, a criança pode ter:
a) Somente um padrinho;
b) Somente uma madrinha;
c) Um padrinho E uma madrinha.
Assim, não teria problema algum o seu filho não ter padrinho.
Porém, nesse caso, ele teria somente uma madrinha.
Não há previsão para exceção nesse caso.
Mas, vou lhe dar uma opção, que talvez você não conheça e que não está prevista no CDC.
Você pode escolher a sua irmã como Madrinha de Batismo e a sua cunhada como Madrinha de Consagração a Nossa Senhora(que é/pode ser feita logo após o rito do Batismo) ou vice-versa.
O título de madrinha de consagração está sendo muito usado nos últimos tempos, eu inclusive sou madrinha de Consagração da minha sobrinha e os meus outros irmãos são os padrinho/madrinha de Batismo. E, quando você tiver o seu outro bebê, poderá inverter.
Fonte: Código de Direito Canônico, Catecismo da Igreja Católica e A Fé Explicada
Tenho um companheiro e ele ja se casou na igreja com outra pessoa, eu
posso me batizar estando com ele?
Sobre o fato de querer ser batizada, vivendo em união estável (ou casada só no civil), como já falado no post indicado, você, em tese, pode sim ser batizada.
Sobre o Batismo, determina o Código de Direito Canônico:
Cân. 864 - É capaz de receber o batismo toda pessoa ainda não batizada, e somente ela.
Cân 865 - Para que o adulto possa ser batizado, requer-se que tenha manifestado a vontade de receber o batismo, que seja suficientemente instruído sobre as verdades da fé e as obrigações cristãs e que tenha sido aprovado, por meio de catecumenato, na vida cristã; seja também admoestado para que se arrependa de seus pecados.
Portanto, o requisito para ser batizado é querer.
No entanto, como você já é uma pessoa adulta, terá que fazer uma Catequese e, NORMALMENTE, o adulto ao final da Catequese recebe todos os Sacramentos da Iniciação Cristã - Batismo, Eucaristia e Crisma -, porém, no seu caso, creio que não poderá receber os Sacramentos da Eucaristia (Comunhão) e da Crisma, uma vez que, vivendo em pecado (mortal), não poderá aproximar-se do Sacramento da Penitência (Confissão), necessário para que se receba a Comunhão e o Crisma.
Em acordo com o disposto no Código de Direito Canônico (Cân 916):
Quem está consciente de pecado grave não celebre a missa nem comungue o Corpo do Senhor, sem fazer antes a confissão sacramental...
Já sobre o Sacramento da Penitência (ou Confissão), o Código de Direito Canônico é claríssimo ao afirmar:
Cân 977 - Exceto em perigo de morte, é inválida a absolvição do cúmplice em pecado contra o sexto mandamento do Decálogo.
Sugiro que procure o sacerdote da Paróquia que frequenta e converse com ele sobre o seu caso (se você não frequentar nenhuma Paróquia, pode procurar o Sacerdote da Paróquia mais próxima da sua residência).
Se sim posso ser madrinha futuramente
também?
Não!!
Para ser padrinho/madrinha a pessoa, além de ser católica (crismada), deve participar da Santa Missa, aos domingos, E comungar.
Conforme o Código de Direito Canônico - Cân 874, parágrafo 3, para ser madrinha ou padrinho de Batismo/Crisma é necessário:
1) Ser católico CRISMADO;
2) Ter recebido o Sacramento da Eucaristia (Comunhão);
3) Leve uma vida de acordo com a fé (católica) e o encargo que vai assumir; Não
podem ser padrinhos pessoas de outras religiões ou filosofias de vida,
amasiados (união estável), divorciados, casados somente no civil ou em
uma igreja de outra religião ou pessoas que não tenham uma conduta
cristã condizente.
Assim, no caso em tela, nem você, nem seu companheiro, poderão ser padrinhos de Batismo/Crisma.
No seu caso, a possibilidade de poder ser madrinha futuramente seria:
a) Afastando-se do seu companheiro (principalmente se não tiver filhos ainda);
b) Viver com seu companheiro como irmãos, vivendo a Castidade;
c) Se o seu companheiro conseguir a Nulidade do Matrimônio anterior dele.
(nesse caso, vocês poderiam receber o Sacramento do Matrimônio na Igreja Católica)
A Igreja Católica reconhece a existência e a dificuldade dos casais em segunda união e se solidariza com eles. Vocês não são excluídos da Igreja, pelo contrário, são chamados a continuar participando da Igreja, conforme a sua condição. Podem e devem participar da Santa Missa - embora não possam comungar sacramentalmente, mas podem comungar espiritualmente e também há as pastorais de casais em segunda união em várias paróquias.
Não sei como é o caso do seu companheiro, mas ele pode ir conversar com o Sacerdote e pedir orientação sobre a possibilidade da Igreja declarar a Nulidade do Matrimônio dele. Se houver essa possibilidade, ele entra com um processo no Tribunal Eclesiástico.
(Diz como se deu a união anterior dele - namoro, noivado, casamento, divórcio - e arrola testemunhas, junta provas).
O Código de Direito Canônico relata várias causas de nulidade matrimonial (Cân 1057 ao 1123). Para saber mais sobre isso clique AQUI!
Fonte: Catecismo da Igreja Católica, Código de Direito Canônico e Canção Nova
Boa noite, a questão hoje é um pouco mais delicada do que as demais.
Uma pessoa fez o seguinte comentário aqui no blog.
Vocês podem atualizar o trecho onde homossexuais não podem batizar as
crianças, afinal o papa Francisco já declarou que somos muito bem vindos
e que a igreja tem a necessidade de pedir desculpas para os
homossexuais. Grata
Ela se referia ao fato de ter afirmado que casais homossexuais não poderem ser padrinho ou madrinha de Batismo.
Minha irmã em Cristo,
Vamos analisar essas palavras do Santo Padre e o que ensina a Igreja Católica.
Pois bem, a declaração do Santo Padre foi a seguinte:
Óbvio que a imprensa logo se alvoroçou e divulgou isso como se fosse uma "novidade", algo "diferente" do que a Igreja sempre pregou.
Porém, a verdade é que, o Santo Padre não falou nada de novo; não há em suas palavras nenhum argumento que possamos afirmar ser diferente daquilo que a Igreja ensina.
Eu, particularmente, entendo que a falta de conhecimento sobre o que a Igreja realmente ensina em relação aos homossexuais, bem como, os termos usados pelo Papa, vez ou outra, faz com que se pense que ele mudou o entendimento ou está inovando algo na Igreja; isso não só em relação aos homossexuais, mas também em relação ao aborto, aos casais divorciados e em segunda união.
O fato é que, até agora, o Papa Francisco não inovou em nada, não falou nada diferente do que os outros Papas já tivessem falado.
Na dúvida, vejamos o que diz o Catecismo da Igreja Católica (publicado em 1997, pelo Papa João Paulo II):
"Um número não negligenciável de homens e mulheres apresenta tendências homossexuais profundamente enraizadas. Esta inclinação objetivamente desordenada constitui, para a maioria, uma provação. Devem ser acolhidos com respeito, compaixão e delicadeza. Evitar-se-á para com eles todo sinal de discriminação injusta. Essas pessoas são chamadas a realizar a vontade de Deus em sua vida e, se forem cristãs, a unir ao sacrifício da cruz do Senhor as dificuldades que podem encontrar por causa de sua condição.
As pessoas homossexuais são chamadas à castidade. Pelas virtudes de autodomínio, educadoras da liberdade interior, às vezes pelo apoio de uma amizade desinteressada, pela oração e pela graça sacramental, podem e devem se aproximar, gradual e resolutamente, da perfeição cristã".
tenho dúvidas se posso
receber a eucaristia,pois não sou casada e tenho um companheiro e
filhos.
Minha irmã em Cristo, penso que, na verdade, você não tem dúvida alguma.
Você tem consciência de que, por não ser casada na Igreja Católica, você está em pecado mortal (contra o 6 Mandamento), desta forma, NÃO PODE receber a eucaristia.
E para ser mais sincera com você ainda, infelizmente, você pode até ir confessar com o Padre, mas ele NÃO PODE lhe dá a absolvição; necessária para que você possa comungar.
Não sei se você relatou que vivia em união estável ou é casada apenas no civil, penso que não, pois o padre teria lhe orientado.
Espero que você consiga resolver essa sua situação, se for possível, recebendo o Sacramento do Matrimônio na Igreja Católica para que, também, possa receber Jesus Hóstia Santa.
Mas... enquanto isso não é possível, nem tudo está perdido.
Quando chegar a hora da comunhão, você não vai para a fila receber Jesus, mas, recolhe-se, fica em silêncio e faz a seguinte oração:
Senhor JESUS CRISTO, eu creio que estais verdadeiramente presente no
Santíssimo Sacramento. Adoro-vos sobre tudo o que existe. Desejo com
devoção e fervor, receber-vos sacramentalmente, porém, como não é
possível agora, peço-vos vir espiritualmente ao meu coração para
purificá-lo e abrasá-lo do mais puro, santo e sagrado amor e adoração
para com a SANTÍSSIMA TRINDADE.
Essa oração você pode fazer em todo momento, não somente na Santa Missa.
Que Deus lhe abençõe e que Maria, que é mãe, passe a frente da sua situação e interceda para que você consiga resolver da melhor forma possível e receber Jesus.
A questão hoje se refere a possibilidade de um segundo batismo.
Belíssimo trabalho!
Gostaria de tirar uma dúvida. Existe algum problema na pessoa que se batiza pela 2a vez (fora da igreja)?
Obrigada.
Peço que reze por mim.
Bem, sobre a questão, a Igreja Católica, já em sua Profissão de Fé (Credo Niceno-Constantinopolitano) dispõe que "Professo um só Batismo para a remissão dos pecados"!
Essa crença da Igreja Católica na existência de um só Batismo está apoiada na Palavra de Deus.
"Há um só Senhor, uma só fé, um só batismo"
(Efésios 4,5)
Quando somos Batizados, apesar de não vermos, somos marcados por um sinal; somos remidos do pecado original e pessoal e recebemos o dom do Espírito Santo.
"O sinal-da-cruz no limiar da celebração, assinala a marca de Cristo naquele que vai pertencer-lhe e significa a graça da redenção que Cristo nos proporcionou por sua cruz"
(Catecismo, n. 1235)
"Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para a remissão de vossos pecados. Então recebereis o dom do Espírito Santo"
(At 2, 38)
O Catecismo da Igreja Católica deixa bem claro que o Batismo não pode ser reiterado.
"O Batismo sela o cristão com um sinal espiritual indelével ("character") da sua pertença a Cristo. Pecado algum apaga esta marca, se bem que possa impedir o Batismo de produzir frutos de salvação. Dado uma vez por todas, o Batismo não pode ser reiterado"
(Catecismo, n. 1272)
E o Código de Direito Canônico afirma que:
Cân. 845 - § 1. Os sacramentos do baptismo, confirmação e ordem, uma vez
que imprimem carácter, não se podem repetir
Porém, sabemos que muitas pessoas batizadas na Igreja Católica, com o tempo, passam a frequentar outras denominações cristãs e, nessas, são induzidas a receberem um "novo" batismo.
Nesse caso, como já foram batizadas na Igreja Católica validamente, esse segundo batismo é ineficaz, não tem validade alguma.
Porém, quando uma pessoa abandona a fé católica (e isso ocorre, TAMBÉM, quando ela sai da Igreja Católica e começa a frequentar outra denominação cristã e "recebe um novo batismo"), ela comete o pecado mortal da apostasia, heresia ou cisma e pode ser excomungada da Igreja Católica.
Vale lembrar que a Igreja Católica reconhece como válido o batismo realizado em algumas Igrejas cristãs (desta forma, não batiza novamente), bem como, há outras que ela não considera o batismo válido. Para saber quais veja o post SACRAMENTO DO BATISMO.
Fonte: Bíblia Sagrada, Catecismo da Igreja Católica e Código de Direito Canônico
A dúvida aqui é referente ao fato de uma pessoa que vive junto poder ou não ser batizada.
Penso que a resposta seja SIM!!
O requisito para ser batizado na Igreja Católica é querer!
Agora, para ser batizado na Igreja Católica a pessoa, por ser um adulto, terá que fazer uma Catequese (que, normalmente, dura 1 ano) e ao final desse ano será: batizada, crismada e fará a primeira comunhão; recebendo, portanto, todos os Sacramentos da Iniciação Cristã.
Agora, deve-se observar uma questão, nesse caso específico.
A pessoa talvez não possa receber o Sacramento da Eucaristia.
Se ela vive junto e não é casada na Igreja (para ser casado na Igreja Católica não precisa que os dois cônjuges sejam batizados, basta que um deles seja católico-batizado) - ela, se não houver impedimento, deverá primeiro receber o Sacramento do Matrimônio, dessa forma, não estará em pecado mortal, podendo assim apresentar-se ao Sacramento da Penitência (Confissão), que deve ser feita antes de receber a Primeira Comunhão.
Se você vive uma união estável e/ou é casado(a) só no civil e quer se batizar na Igreja Católica, procure a Paróquia que você frequenta e converse com o Pároco (Padre).
Normalmente, a Catequese de Adulto se inicia em fevereiro/março de cada ano. Mas pode variar conforme a Diocese/Paróquia.
O Sacerdote irá lhe orientar da melhor forma possível, conforme a sua realidade.
Hoje me deparei com um comentário e lembrei que muitos católicos devem pensar da mesma forma.
Tipo:
"Sou católico(a), mas.... não concordo com isso, não creio naquilo..."
O comentário dizia o seguinte:
Então ser católica é acreditar
piamente em tudo? Eu acho que isso é cegueira e alienação. Dá para ir à
igreja e não só se pode, como se DEVE questionar.
Bem, devo dizer que a irmã (que escreveu isso), assim como aqueles que concordam com ela, estão, em parte, equivocados.
Por que?
Claro que não é tudo que a Igreja diz que você deve concordar, você pode discordar de algumas coisas; PORÉM, há coisas que a Igreja define, mormente sobre questões de fé e de moral, que você, como católico, DEVE CRER e DEVE CONCORDAR.
A Igreja tem o múnus de ensinar aos leigos, "sob a guia do Magistério vivo da Igreja".
A infalibilidade exerce-se quando o Romano Pontífice, em virtude da sua
autoridade de supremo Pastor da Igreja, ou o Colégio Episcopal, em comunhão
com o Papa, sobretudo reunido num Concílio Ecuménico, proclamam com um acto
definitivo uma doutrina respeitante à fé ou à moral, e também quando o Papa e
os Bispos, no seu Magistério ordinário, concordam ao propor uma doutrina como
definitiva. A tais ensinamentos cada fiel deve aderir com o obséquio da fé.
Desta forma, deve-se ter cuidado ao colocar-se "contrário" ou "questionar" algo que a Igreja Católica, por meio do Papa, nos ensina.
"O ofício de interpretar autenticamente a Palavra de Deus escrita ou transmitida foi confiado unicamente ao Magistério vivo da Igreja..." (Catecismo, 85)
Um desses ensinamentos que TODO católico deve crer, uma vez que a Igreja manifestou-se através do seu Magistério, são os Dogmas de Fé!
"88. O Magistério da Igreja faz pleno uso da autoridade que
recebeu de Cristo quando
define dogmas, isto é, quando propõe, dum modo que obriga o povo cristão
a uma adesão irrevogável de fé, verdades contidas na Revelação divina
ou quando propõe, de modo definitivo, verdades que
tenham com elas um nexo necessário."
E quais seriam esses Dogmas que o Cristão-católico DEVE CRER?
Dentre eles, podemos citar:
1. Dogmas Marianos;
2. Dogmas da Santíssima Trindade;
3. Infalibilidade do Papa.
"Além da rejeição total da fé, que é o pecado de apostasia, existe a rejeição parcial, que é o pecado de hesesia, e quem o comete chama-se herege. Herege é um batizado que se recusa a crer numa ou mais verdades reveladas por Deus e ensinadas pela Igreja Católica. Uma verdade revelada por Deus e proclamada solenemente pela Igreja denomina-se dogma de fé. (A Fé Explicada, pag. 193)
Fonte: Catecismo da Igreja Católica, Compêndio do Catecismo da Igreja Católica e A Fé Explicada.