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sábado, 30 de outubro de 2021

Vocação Tardia: mãe, avó, ex-agente de correio e freira enclausurada

Julija Ogrodowski | Shutterstock


Conheça a história inspiradora da Irmã Lilia Maria, 
que se tornou freira aos 61 anos de idade

Do serviço postal ao claustro: Irmã Lilia Maria é mãe, avó e viúva. A certa altura de sua vida, ela decidiu trilhar um novo caminho e se entregar inteiramente a Deus. Assim, após uma longa reflexão, ela chegou a um lugar onde nunca teria pensado em viver o resto de sua vida: um convento.

Lilia Maria Caterina Battaglierin nasceu em abril de 1932. Ela se casou, tornou-se mãe e trabalhou como agente do serviço postal de Mirano, Itália (perto de Veneza).

Depois de se aposentar, já viúva, deu o salto para seguir o chamado de Deus. Em 23 de maio de 1993, Lilia Maria Caterina Battaglierin tornou-se Irmã Lilia Maria, freira salesiana enclausurada do mosteiro da Visitação de Pádua (Ordem das Monjas Visitandinas).

Visitas mensais

Lilia Maria Caterina Battaglierin celebrou seu 25º aniversário como freira de clausura no dia 17 de julho. Sua família, composta por sua filha e genro e dois netos, fala com ela quase sempre à distância; eles só têm permissão para visitá-la uma vez por mês, de acordo com as regras do mosteiro, conforme relata o site TgPadova .

A ordem

A ordem da Visitação nasceu em 1610 graças a São Francisco de Sales e Santa Joana Francisca de Chantal. São conhecidas como Irmãs Salesianas ou, mais comumente, como Visitandinas ou Irmãs da Visitação. Inicialmente, o plano era que as religiosas deixassem o convento por algumas horas todos os dias para ir ajudar os doentes e os pobres. Posteriormente, a comunidade adotou uma regra de vida enclausurada, mas que acolhia idosos, mulheres com problemas de saúde e viúvas como membros, o que não era a norma na época.

O jornal diocesano de Pádua explica que as freiras não lêem jornais nem assistem televisão, exceto para o Angelus dominical do Papa. No entanto, não estão totalmente desligadas do mundo: recebem centenas de cartas e pedidos de oração de muitos fiéis, pelos quais rezam várias vezes ao longo do dia.

Fonte: Aletéia

Nossa Senhora do Rosário, rogai por nós!

terça-feira, 26 de outubro de 2021

Para casar na Igreja é obrigatório ser crismado?

MNStudio | Shutterstock


Não é uma questão de mera "obrigatoriedade": 
entenda o que está envolvido nesta decisão

Muita gente se pergunta se para casar na Igreja é obrigatório ser crismado.

Obrigatório não é, mas é altamente recomendável.

E por que não é obrigatório? Porque o Código de Direito Canônico exige que, para a válida celebração do sacramento do matrimônio, os noivos precisam estar validamente batizados, amar-se e não ter nenhum impedimento para se casarem. Ou seja, o sacramente da confirmação não é uma exigência formal explícita.

Entretanto, a crisma também é chamada de sacramento da confirmação justamente porque é isso mesmo: uma confirmação consciente, madura e voluntária do batismo. Graças ao crisma, o católico assume convicta e publicamente o seu batismo e, portanto, a sua opção por Cristo e pela Sua doutrina.

Para casar na Igreja é obrigatório ser crismado?

O pe. José de Lima Torres, missionário redentorista, observa em artigo para o portal A12 que, para se casarem na Igreja, os noivos também precisam ter assumido a vida cristã de forma consciente. E o sacerdote pergunta:

“Será que uma pessoa que leva a sério a sua vida cristã católica exigiria casar-se sem ter sido crismada? Se isso acontecer, é sinal de que não há maturidade. 
Uma pessoa imatura não pode assumir compromissos duradouros”.

Ele também considera:

“Talvez seja por isso que a maioria dos matrimônios celebrados é inválida: as pessoas querem se casar, mas não procuram entender o que essa decisão representará para elas. 
Falta-lhes maturidade e consciência sobre sua opção fundamental”.

E conclui:

O sacramento exigido para celebrar o matrimônio é o batismo.
 Mas também é preciso consultar sua paróquia para saber se há outras exigências particulares da sua diocese”.


Fonte: Aletéia

Nossa Senhora do Rosário, rogai por nós!

sábado, 23 de outubro de 2021

Três irmãos são ordenados padres no mesmo dia

German Jao Calacat | Facebook | Fair Use


Jessie, Jestonie e Jerson foram ordenados no mesmo dia e pela mesma congregação religiosa

Este é um acontecimento sem precedentes para a Igreja nas Filipinas: três irmãos de sangue foram ordenados padres no mesmo dia e na mesma congregação religiosa.

Jessie, Jestonie e Jerson Avenido receberam a ordenação na quarta-feira, 8 de setembro de 2021, dia da Natividade da Virgem, pela Congregação dos Sagrados Estigmas, uma ordem italiana. A celebração, presidida por Dom José Cabantan, aconteceu na Catedral de Cagayán de Oro, nas Filipinas, e foi destaque em uma matéria do UCA News .

“É uma bênção ter um padre na família, mas três é especial”, alegraram-se os pais dos sacerdotes. O pai, fazendeiro e segurança, e a mãe, babá, vêm de uma família muito modesta, mas amor nunca faltou à família.

Os caminhos dos três irmãos padres

Embora tenham sido ordenados juntos, os caminhos dos três irmãos padres foram diferentes.O mais velho, Jessie, 30, entrou no seminário em 2008, seguido por Jestonie, 29, e Jerson, 28, em 2010.

Jessie, a princípio, queria se tornar um policial ou engenheiro elétrico, e até se matriculou em uma escola de engenharia antes de entrar no seminário. Jestonie queria ser professor, enquanto Jerson sonhava ser médico. Mas a vocação sacerdotal falou mais alto na família.

“Escolhemos esta vocação não por acaso nem por força, mas por nossa própria vontade”, disseram eles após a ordenação.

“Não viemos de uma família rica, mas somos muito ricos em nosso amor ao Senhor e à sua Igreja”, disse Pe. Jessie Avenido após a cerimônia de ordenação. Os três irmãos padres também revelaram que têm um irmão mais novo. E, adivinha, ele também está pensando em seguir o sacerdócio.

Fonte: Aletéia

Nossa Senhora do Rosário, rogai por nós!

sexta-feira, 22 de outubro de 2021

14 fatos extraordinários sobre João Paulo II

GERARD JULIEN | AFP


O Papa que veio de longe se tornou uma das figuras mais amadas e respeitadas da história da Igreja


1 – O Papa São João Paulo II esteve à frente do terceiro pontificado mais longo de todos os tempos: 26 anos, 5 meses e 17 dias. Só foram mais longos que o dele o papado de São Pedro (cerca de 37 anos) e o de Pio IX (31 anos, 7 meses e 23 dias).

2 – Chamado de “Papa Peregrino”, São João Paulo II visitou nada menos que 129 países, em 104 viagens apostólicas internacionais. Além delas, foram mais 146 viagens dentro da Itália. 
Tornou-se icônico o seu gesto de beijar o solo de cada país ao qual chegava.

3 – Entusiasta e firme defensor da família, criou em 1994 os Encontros Mundiais das Famílias. A segunda edição, em 1997, foi no Rio de Janeiro, em 4 e 5 de outubro.

4 – Amado e apontado pelos jovens como um líder exemplar da humanidade, ele criou e impulsionou as Jornadas Mundiais da Juventude, hoje um “clássico” entre os grandes eventos católicos internacionais. 
No de 1995, nas Filipinas, ele reuniu a maior aglomeração humana já registrada até então em toda a história da humanidade: 5 milhões de pessoas em torno à Santíssima Eucaristia, durante a Santa Missa de encerramento em Manila. Este recorde mundial só foi quebrado por outra Santa Missa, também rezada em Manila: a do Papa Francisco em sua visita apostólica de janeiro de 2015, que reuniu 7 milhões!

5 – São João Paulo II foi eleito Papa em 16 de outubro – festa de Santa Margarida Maria Alacoque, a promotora da devoção ao Sagrado Coração de Jesus, da qual floresce a devoção à Divina Misericórdia.

6 – Profundamente devoto de Nossa Senhora, dedicou a ela o lema do seu pontificado: 

“Totus tuus ego sum, Maria, et omnia mea tua sunt” 
(Sou todo teu, Maria, e tudo o que é meu é teu).

7 – Foi o primeiro Papa polonês, o primeiro a vir de um país comunista, o primeiro a entrar em uma sinagoga, o primeiro a entrar em uma mesquita, o primeiro a receber uma delegação oficial da Igreja Ortodoxa Grega desde o cisma de 1054 e o primeiro e único a ser atingido por um tiro e dar entrada num hospital público. 
Além disso, em 14 de novembro de 2002, tornou-se o primeiro Papa em 150 anos a visitar o parlamento italiano: seu discurso na ocasião foi tão eloquente que o mafioso Benedetto Marciante, capo da Cosa Nostra, se entregou à polícia.

8 – São João Paulo II sofreu um gravíssimo atentado em plena Praça de São Pedro: levou dois tiros, em 13 de maio de 1981 e, após superar uma série de complicações, pôde deixar definitivamente o hospital no dia 14 de agosto. 
13 de maio é dia de Nossa Senhora de Fátima; 14 de agosto é véspera da Assunção de Nossa Senhora aos Céus. Em referência ao auxílio de Nossa Senhora neste episódio a que sobreviveu quando os próprios médicos duvidavam de que conseguisse, ele resumiu: 

“Uma mão disparou. 
Mas outra mão guiou a bala”.

9 – São João Paulo II não apenas falava fluentemente o latim, coisa rara em nossos tempos, como também conversava em eslovaco, russo, italiano, francês, espanhol, português, alemão, ucraniano e inglês, além, é claro, da sua amada língua materna, o polonês. Quando jovem, além de trabalhar pesado em uma pedreira, ele era praticante de esqui, montanhismo e remo, estudava teatro e literatura polonesa e chegou a atuar e escrever peças.

10 – São João Paulo II era especialista em São João da Cruz e na tradição mística do Carmelo. Uma das suas teses de doutorado (sim, porque ele não tinha um, mas dois doutorados!) era, justamente, “A Doutrina da Fé em São João da Cruz”.

11 – São João Paulo II batizava em sua capela privada os filhos dos seus mais modestos colaboradores.

12 – Uma pesquisa feita nos Estados Unidos indicou que o mais cativante na sua figura era o sorriso, a devoção mariana, o domínio de várias línguas e o amor pelas crianças e pelos pobres. Em outra pesquisa com estudantes de Portugal, Espanha e América Latina, foi apontado em primeiro lugar como a pessoa mais admirada do mundo.

13 – Uma montanha do Polo Sul recebeu o nome de Papa João Paulo II em homenagem aos seus 25 anos de pontificado.

14 – Em 28 de abril de 2005, o mesmo mês em que João Paulo II tinha falecido (no dia 2), o Papa Bento XVI dispensou no caso dele os cinco anos normalmente necessários após a morte de alguém para iniciar a sua causa de beatificação e canonização. 
O mesmo Bento XVI o beatificou em 1º de maio de 2011. 
O Papa Francisco o canonizou em 27 de abril de 2014, junto com São João XXIII.


Fonte: Aletéia

São João Paulo II, rogai por nós!

quinta-feira, 21 de outubro de 2021

Qual é a diferença entre confissão e direção espiritual?

SeventyFour | Shutterstock


São dois ministérios distintos, 
embora a direção espiritual possa fazer parte da confissão em alguns casos


Para a Igreja Católica, a confissão é distinta da direção espiritual.

A confissão é um dos sete sacramentos da Igreja, enquanto a direção espiritual é uma reunião ou série de encontros entre um diretor espiritual – um sacerdote, um leigo ou religioso – e uma pessoa que busca conselho para se aproximar de Deus.

A confissão

Jesus Cristo instituiu o sacramento da confissão, estendendo seu ministério de perdão por meio do ministério de seus apóstolos. O Catecismo da Igreja Católica resume este sacramento da misericórdia de Deus:

Ao tornar os Apóstolos participantes do seu próprio poder de perdoar os pecados, o Senhor dá-lhes também autoridade para reconciliar os pecadores com a Igreja. Esta dimensão eclesial do seu ministério exprime-se, nomeadamente, na palavra solene de Cristo a Simão Pedro: «Dar-te-ei as chaves do Reino dos céus; tudo o que ligares na terra ficará ligado nos céus, e tudo o que desligares na terra ficará desligado nos céus» (Mt 16, 19). «Este mesmo encargo de ligar e desligar, conferido a Pedro, foi também atribuído ao colégio dos Apóstolos unidos à sua cabeça” (Mt 18,18; 28, 16-20)”.
CIC 1444

Para ser claro, é Deus quem perdoa os pecados, por meio do ministério sacerdotal. No sacramento da confissão, o penitente se aproxima do sacerdote e lhe relata os pecados.

A confissão das faltas cotidianas foi encorajada pela Igreja, mas não é uma parte necessária do sacramento.

No rito romano, a confissão normalmente deve ser breve e direta, focando apenas nos pecados graves. O padre pode oferecer algumas palavras de conselho e encorajamento, mas qualquer conversa longa deve ser reservada para a direção espiritual.

Além disso, o Direito Canônico estabelece que a confissão deve acontecer em uma igreja ou oratório sempre que possível, a menos que por justa causa.


A direção espiritual

Aqui está como o Centro João Paulo II para a Nova Evangelização descreve a direção espiritual:

A direção espiritual é se reunir com um diretor treinado e experiente para refletir sobre como Deus está presente e ativo em sua vida agora, e como Deus pode chamar você para um relacionamento mais profundo. Deus é o Diretor; o diretor humano serve como o vaso através do qual o Espírito trabalha para descobrir o Divino em ação em suas experiências cotidianas. O conteúdo da sessão de direção é simplesmente a sua vida: qualquer aspecto, história ou experiência que você se sinta motivado a trazer para a oração e reflexão. Você, o dirigido, seu diretor e o Espírito Santo se encontram em uma conversa sagrada para que ‘você possa ter vida e tê-la com mais abundância’. (João 10,10). Acima de tudo, seu diretor espiritual o ouve e o ajuda a esclarecer as dicas e palpites, os convites e as ‘cutucadas’ do Espírito em sua vida.“

A direção espiritual, portanto, não é psicoterapia ou aconselhamento. Além disso, o melhor diretor espiritual normalmente não lhe dirá o que fazer. Em vez disso, um bom diretor espiritual o ajudará a encontrar o Espírito Santo em sua vida e lhe dará dicas sobre como discernir o melhor curso de ação.

Às vezes, a direção espiritual com um sacerdote pode incluir a confissão sacramental, mas normalmente são ministérios diferentes.

Frequentemente, a direção espiritual ocorre em um escritório e por um longo período de tempo. É durante a direção espiritual que um padre pode oferecer conselhos e apoio extensos, para os quais ele não teria tempo durante a confissão.


Confissão ou direção espiritual?

Enfim, é importante saber a distinção entre confissão e direção espiritual, pois assim você poderá saber o que é que você busca. 

Se você deseja, por exemplo, ajuda em sua vida espiritual, marque uma reunião com um diretor espiritual.

Por outro lado, se você deseja ser absolvido de seus pecados, vá à sua paróquia e encontre os horários de confissão.

Envolver-se em uma extensa sessão de direção espiritual durante a confissão pode causar complicações adicionais, especialmente se o sacerdote estiver se preparando para a missa ou se houver uma longa fila de penitentes atrás de você. É por isso que é melhor mantê-las separadas e programar um tempo de direção espiritual diferente de um tempo de confissão.

Fonte: Aletéia

Nossa Senhora do Rosário, rogai por nós!

quarta-feira, 20 de outubro de 2021

É Deus quem escolhe a pessoa certa para eu me casar?

Di IVASHstudio|Shutterstock


Deus atende a quem reza e lhe pede ajuda, mas Ele não tira a nossa liberdade

O casamento é uma instituição divina que Deus estabeleceu desde o momento da criação do homem e da mulher. Depois de criar Eva, o Senhor Deus a levou para Adão, que ficou muito satisfeito e exclamou: “Agora sim, tenho alguém que é osso dos meus ossos e carne da minha carne, ela vai se chamar mulher” (Gen 2,23). E Deus disse ao casal: “O homem deixa a casa do seu pai, se une à sua mulher, e sereis uma só carne” (Gen 2,24).

Assim, Deus estabeleceu a humanidade sobre as bases do casamento, que Jesus elevou à dignidade de sacramento, uma graça especial para o casal viver a vida conjugal e familiar como Deus deseja.

Nesse sentido, Deus deseja que os casais que se unem em matrimônio vivam em harmonia conjugal, de modo que a família e os filhos sejam felizes. E isso depende do namoro, de uma escolha correta com quem se casar; isto é, alguém que tenha os mesmos valores humanos e espirituais.

Encontrar a pessoa certa para casar

É claro que precisamos pedir a Deus a graça de encontrar aquela pessoa certa com quem devemos nos casar, e Ele atende nossa oração. Conheço pessoas que fizeram novenas para encontrar uma pessoa adequada para se casar e conseguiram, mas isso nem sempre acontece, pois nem sempre os planos de Deus são os nossos. O Senhor conhece cada um de nós e sabe que, muitas vezes, o casamento não é bom para uma pessoa. Às vezes, ele chama a pessoa a uma vocação sacerdotal ou religiosa, ou mesmo celibatária. Michel Quoist dizia que “solteiro ou casado, só o egoísta desperdiça a vida”.

Deus atende a quem reza e Lhe pede ajuda, mas Ele não tira a nossa liberdade; ao contrário, o Senhor nos dá inteligência e vontade para tomar as decisões certas em nossa vida com a ajuda da Sua graça. Sabemos que a graça, como disse Santo Agostinho, supõe a natureza; não a dispensa, mas a enriquece. Precisamos cooperar com a graça também para encontrar a namorada e a esposa que seja adequada. E tudo isso começa no namoro. Não existe destino, e Deus não determina uma pessoa para se unir com outra sem a decisão de ambos.

Já vai muito longe o tempo em que os pais arranjavam os casamentos para seus filhos. Para encontrar alguém adequado, é preciso procurá-lo. Normalmente, é no próprio ciclo das amizades e ambientes de convívio que os namoros começam. Sabemos que o ambiente molda a pessoa de certa forma; logo, é preciso procurar alguém naquele ambiente que vive os valores que se preza.

Onde procurar

Se alguém é cristão, então procure entre famílias cristãs, ambientes cristãos, grupos de jovens, etc., a pessoa que procura, e peça a ajuda de Deus. O namoro começa com uma amizade, que pode ser um pré-namoro que vai evoluindo. Mas não se deve “mergulhar de cabeça” num namoro, só porque uma paixão o dominou. Não vá com muita sede ao pote, porque pode quebrá-lo.

É preciso sentir primeiro, por meio de uma pura amizade, quem é a pessoa que está a sua frente. Talvez, já nesse primeiro relacionamento amigo, pode-se saber que não é com essa pessoa que se deve namorar. É o primeiro filtro, que tem a grande vantagem de não ter ainda qualquer compromisso com o outro, a não ser de amizade.

Cultura da alma x cultura do corpo

O namoro é o encontro de duas pessoas com base naquilo que elas são, não naquilo que têm. Não se pode escolher um namorado somente por causa de sua beleza ou de seu dinheiro, pois amanhã pode ser que você não se satisfaça só com isso. Às vezes, uma pessoa simpática, bem humorada, feliz, supera muitas outras que oferecem mais beleza e perfeição física. Infelizmente, a nossa sociedade trocou a “cultura da alma” pela “cultura do corpo”. Prova disso é que, nunca como hoje, as cidades estão tão repletas de academias de ginástica, salões de beleza, cosméticos, cirurgias plásticas, etc. Investe-se ao máximo naquilo que é mais inferior na dimensão do ser humano, o corpo, embora este também seja importante.

É claro que todas as moças querem namorar um rapaz bonito, e também o contrário, mas não se pode esquecer o que disse Exupèry: “O mais importante é invisível aos olhos”, pois é o que não envelhece e não acaba. O que é visível desaparece um dia, inexoravelmente ficará velho com o passar do tempo. Aquilo que não se vê – o caráter da pessoa, a sua simpatia que se mostra sempre atrás de um sorriso fácil e gratuito, o seu coração bom, a sua tolerância com os erros dos outros, as suas boas atitudes etc. – não passa, o tempo não pode destruir, e é o que vale.

A busca pelo essencial

Se você comprar uma pedra preciosa só pelo seu brilho, talvez acabe adquirindo uma joia falsa. É preciso que você conheça a sua constituição e o seu peso. O povo diz muito bem que “nem tudo que reluz é ouro”. A felicidade não está na cor da pele, no tipo do cabelo nem na altura do corpo, mas na grandeza da alma. Quantos belos artistas terminaram de maneira trágica a vida! Nem a fama nem o dinheiro em abundância, nem os “amores” mil, foram suficientes para fazê-los felizes. Faltou cultivar o que é essencial, aquilo que é invisível aos olhos. Tenho visto muitas garotas frustradas porque não têm aquele corpinho de manequim ou aquele cabelo das moças que fazem propagandas dos xampus, mas isso não é o mais importante, porque acaba.

Os homens de todos os tempos sempre quiseram construir obras que vencessem os séculos. Ainda hoje podemos ver as pirâmides de 4000 anos do Egito; o Coliseu Romano, de 2000 anos, e tantas obras fantásticas. Mas a obra mais linda e duradoura é aquela que se constrói na alma, porque é imortal. Portanto, ao escolher o namorado, não se prenda apenas às aparências físicas; é preciso descer às profundezas da alma do outro e buscar seus valores.

É preciso dizer também que não se pode fazer da seu namorado uma peça de exibição que faça inveja aos colegas. Ele não pode ser exibido como um carro que você desfila entre os seus amigos para mostrar sua “grandeza”. Você estaria fazendo do outro uma “coisa”.

Enfim, Deus nos ajuda com Seu amor e Sua graça a encontrarmos alguém que nos seja adequado. Mas é preciso fazer a nossa parte. O livro do Eclesiástico diz: “É uma boa dádiva uma mulher bondosa; uma dádiva daqueles que temem a Deus. Ela será dada a um homem por suas boas ações” (Eclo 26,3). Isso mostra que um bom cônjuge Deus dá também àqueles que O amam e fazem a Sua vontade.


Fonte: Aletéia

Nossa Senhora do Rosário e São José, rogai por nós!

sábado, 16 de outubro de 2021

Duas irmãs biológicas se tornam freiras ao mesmo tempo

diocesisgetafe.es


Já imaginou a felicidade dessa família?

As irmãs biológicas Lourdes e Gloria Salgado são de Ciempozuelos, Espanha (perto da cidade de Madri). Elas são as mais novas de uma grande família de sete irmãos e fazem parte da Geração Z, a geração nascida por volta do ano 2000, composta pelos nativos digitais.

As duas jovens descobriram a vocação para a vida religiosa, mas seguirão caminhos diferentes. Glória, que tem 18 anos, entrou no noviciado da Ordem de Nossa Senhora, enquanto Lourdes começará como postulante no convento Iesu Communio de La Aguilera, em Burgos.

No site da Diocese de Getafe, as duas irmãs dão testemunho do que aconteceu em suas vidas:

“Jesus me chamou desde muito jovem”

Lourdes explica sua decisão:

“Digo que tudo aconteceu em três meses, mas realmente não é assim, não no meu caso. A vocação sempre esteve dentro de mim, e Jesus me chamou desde que eu era muito jovem, mas na vida nem tudo corre como esperamos, e por três anos ou mais esqueci e abandonei meu chamado e Jesus pelas coisas mundanas que me atraíam.”

“Simplesmente estar com Ele, contemplando-O”

Ela continua:

“Com o tempo, Jesus não parou de me buscar e se comprometeu comigo todos os dias da minha vida. Depois de reencontrar Jesus e de redescobrir que Ele me queria para si, nada mais posso senão entregar-me à vida contemplativa, junto com Jesus e com as minhas irmãs, chamadas a viver como eu: simplesmente para estar com Ele, para contemplá-Lo e, então, compartilhar com aqueles que não O conhecem ‘o que temos visto e ouvido’”.

“Desejo viver sempre rendida a Ele”

Lourdes ainda diz:

“Não posso dizer nada a não ser ‘obrigada’. Sou infinitamente grata a Deus e à Sua Igreja. Eu não mereço esta vida; só por Sua misericórdia posso viver minha vocação religiosa. Eu quero viver para sempre servindo a Ele.”

Gloria: “Jesus tem feito com que eu me apaixone por ele”

Já Gloria, que acaba de concluir o ensino médio e atingiu a maioridade legal, explica como tem sido seu processo vocacional e o que a motiva a se tornar religiosa. Ela declara:

“No dia 8 de setembro entrei no noviciado da Ordem das Filhas de Nossa Senhora Maria, em Valdemoro. É uma Ordem que une a vida contemplativa à vida ativa, ou seja, a entrega a Jesus Eucaristia e a entrega às almas que Ele veio salvar. Eu fiz todos os meus estudos secundários nesta escola e vi Jesus nestas freiras.

Quando me mandam contar a história da minha vocação, fico surpresa, porque é uma coisa muito simples, e gosto que seja assim. É algo simples, mas ótimo ao mesmo tempo. Jesus tem feito meu coração se apaixonar por Ele de forma simples, aos poucos. Eu vi como Jesus tem sede de mim e como eu tenho sede dele. Meu coração nunca descansou em nada além dele.”

“Eu vi como Jesus tem sede do mundo”

“Também vi como o mundo está quebrado, como o coração do homem está despedaçado sem Jesus, como o mundo tem sede de Jesus e como Jesus tem sede do mundo. E dou toda a minha vida para saciar aquele ‘tenho sede, dou a minha vida pelas almas, ‘para que tenham Vida’. 
Eu sei porque vivo.”

Tanto Glória como Lourdes veem que a família, a escola onde estudaram e o Caminho Neocatecumenal as ajudaram a descobrir a vocação.

Lourdes diz:

“Minha família tem sido muito importante em minha vida: minha mãe, que está feliz com a vida que estou iniciando, meus irmãos, minha paróquia e meu grupo de jovens, aqueles com quem compartilhei minha fé nos últimos anos, e a escola onde fui educada nos últimos cinco anos, uma escola de freiras na qual minha irmã mais nova está matriculada.”


Nossa Senhora e a vocação

Glória acrescenta que a decisão que tomaram de se entregar totalmente ao Senhor na vida religiosa não seria possível sem a ajuda de Nossa Senhora.

“A Virgem Maria é o caminho mais fácil, curto e rápido para Jesus. 
Ela é quem me leva a Jesus todos os dias; a ela dou tudo para que ela dê ao meu Senhor.”

Gloria faz eco ao ‘sim’ de Maria de forma concreta, citando o falecido Secretário-Geral da ONU Dag Hammarskjold: “Só posso dizer: ‘Por tudo o que foi, OBRIGADO; para tudo o que será, SIM.’”

Fonte: Aletéia

Nossa Senhora do Rosário, rogai por nós!

quinta-feira, 7 de outubro de 2021

Rosário: uma arma de batalha


O antigo Código de Direito Canônico prescrevia aos clérigos que honrassem diariamente a Virgem Mãe Deus pela récita do santo Rosário. E isso não só por sua singular excelência como forma de meditar os mistérios da Redenção humana, mas pela força que Deus lhe quis associar para ser verdadeira arma espiritual, uma peça de combate para vencermos os assaltos de todos os nossos inimigos, tanto visíveis quanto invisíveis.


REZAI O TERÇO TODOS OS DIAS...

Nossa Senhora do Rosário, rogai por nós!

sábado, 2 de outubro de 2021

Capelão de hospital: ação dos anjos é fundamental na hora da morte

Elena Schweitzer / Shutterstock


Sacerdote testemunhou intervenções angélicas incríveis instantes antes do falecimento de vários enfermos

Sacerdote da arquidiocese de Vancouver, no Canadá, o pe. John Horgan lançou o livro “His Angels at Our Side” (Os Anjos d’Ele ao nosso lado), que destaca o foco da missão dos anjos na salvação das pessoas e afirma que a ação angélica no momento da nossa morte é fundamental.



O pe. John é capelão de um hospital e testemunhou a ação dos anjos junto às pessoas que partem deste mundo:

“Os anjos realizam a sua custódia de várias maneiras. 
Na minha vida de sacerdote e como capelão de hospital, eu fui testemunha da presença dos santos anjos, em especial na atenção aos doentes e moribundos”.

Ele conta um caso concreto:

“Uma vez acompanhei um homem que não era católico, mas a sua primeira esposa sempre foi muito comprometida com a fé. Mesmo depois de que o casamento deles terminou, ela nunca deixou de rezar pelo marido. Ele tinha prometido que se batizaria antes de morrer, e ela nunca se esqueceu disso. A vida foi difícil depois que ele a deixou, mas ela perseverou na confiança em Deus e criou os filhos na fé”.

Quando o homem descobriu que estava com câncer, acabou sozinho, porque a segunda esposa o abandonou. Mas a primeira ficou do seu lado e cuidou dele no hospital. Incentivados pela mãe, seus filhos também foram até lá e se reconciliaram com ele.

“Ela fez todo o possível para trazer consolo aos seus últimos dias e para encorajá-lo a uma relação melhor com Deus”.

Ainda assim, o homem não queria se batizar. A esposa perseverava na oração e o confiava aos anjos da guarda.

“Ela me dizia: 
‘Padre, estou rezando ao anjo da guarda dele e ao meu. 
Tenho certeza de que ele vai ser batizado'”.

Na manhã de um domingo, o padre visitou o homem no hospital e lhe perguntou:

“Quer ser batizado e aceitar a graça de Cristo? 
Você já sabe que nosso Senhor está chamando você há anos e viu a evidência do amor d’Ele na fidelidade e na devoção da sua esposa”.

O homem respondeu:

“Sim, padre, eu sei o que fiz. E sei como tenho vivido. 
Me arrependo de tudo e peço o perdão do Senhor. 
Quero ser batizado”.

O sacerdote prossegue, relatando que, naquele momento, enquanto preparava a água benta e os santos óleos para o batismo, escutou em seu interior uma voz que lhe dizia com urgência

“Agora!”.

Imediatamente, o padre pegou a água e a verteu sobre a fronte do homem, já moribundo, pronunciando as palavras do batismo: 

“Eu te batizo em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo“.

Antes de pronunciar o “amém”, o homem faleceu.

Não houve sofrimento, ele simplesmente fechou os olhos e partiu. Tinha ido para casa, com Deus. As enfermeiras e a família estavam de boca aberta, mas o que eu mais me lembro é do olhar da esposa. Com sua última respiração, ele tinha aceitado a graça que a esposa tinha implorado para ele durante anos”.

O pe. Horgan narra vários outros casos envolvendo pessoas à beira da morte.

“Uma e outra vez, ao atender os moribundos e falar com eles sobre o céu, experimentei que a menção dos anjos traz consolo e paz, inclusive aos que estavam distanciados da Igreja. Em muitos casos, os santos anjos permaneceram na sua mente e no seu coração como uma figura conhecida pela primeira vez na infância, uma devoção aprendida nos joelhos das mães, em especial mansidão e sabedoria”.

Fonte: Aletéia

São Miguel, 
São Gabriel,
São Rafael,
Santo Anjo da Guarda,
Toda a Milícia Celeste, rogai por nós!

Como ter um bom relacionamento com o anjo da guarda? Pe. Pio responde

© Adam Jan Figel - shutterstock


"Nunca digas que não tens ninguém com quem te possas abrir e confiar. 
Isso seria uma grande ofensa que se faria a este mensageiro celestial”, escreveu o santo místico a uma de suas dirigidas

Em 15 de julho de 1915, o Padre Pio escreveu uma carta a Annita Rodote, uma das pessoas a quem ele prestava direção espiritual. O texto contém valiosas orientações sobre como devemos construir e cultivar um sólido relacionamento com nosso anjo da guarda.

Abaixo, transcrevemos trechos da carta devidamente traduzida e adaptada à língua portuguesa. Confira:

“Querida filha de Jesus:

Que teu bom anjo da guarda vele sempre sobre ti, que possa ser teu guia no áspero caminho da vida. Sempre te mantenha na graça de Jesus e te sustente com suas mãos, para que tu não tropeces em nenhuma pedra. Que te proteja sob suas asas de todas as armadilhas do mundo, do demônio e da carne.

Esforça-te, Annita, por ter uma grande devoção a esse anjo tão benéfico. Que consolador é saber que perto de nós há um espírito que, do berço ao túmulo, nunca nos abandona, nem mesmo quando nos atrevemos a pecar! E este espírito celestial nos guia e protege como um amigo, um irmão.

É mais consolador ainda saber que esse anjo ora sem cessar por nós, oferece a Deus todas as nossas boas ações, nossos pensamentos, nossos desejos, se são puros.


Não se esquecer do anjo da guarda

“Por caridade, não te esqueças desse companheiro invisível, sempre presente, sempre pronto a nos escutar e mais ainda a nos consolar.

Mantém sempre [teu anjo] diante dos olhos da alma, recorda-te com frequência da presença desse anjo. Agradece, ora, nutre sempre para com ele uma boa companhia. Abre-te e confia a ele teus sofrimentos. Toma sempre cuidado para não ofenderes a pureza do seu olhar: toma conhecimento e fixa bem esta verdade em tua alma. Ele é muito delicado, muito sensível. Dirige-te a ele em momentos de suprema angústia e experimentarás os seus benéficos efeitos.

Nunca digas que estás sozinha na batalha contra os teus inimigos. Nunca digas que não tens ninguém com quem te possas abrir e confiar. Isso seria uma grande ofensa que se faria a este mensageiro celestial.”


Confiança e devoção

“Humilha-te diante do Senhor e confia nele. Gasta tuas melhores energias com a graça divina praticando as virtudes, e deixa então que a graça opere em ti conforme a vontade de Deus. São as virtudes que santificam a alma, e não os fenômenos sobrenaturais.

Perdoa-me se termino por aqui. Só Deus sabe o muito que me custou escrever esta carta. Estou muito doente; reza bastante para que o Senhor queira logo me livrar deste corpo.

Eu te abençoo, e também à querida Francisca. Desejo que vivais e morrais nos braços de Jesus.”
Pe. Pio

Fonte: Aletéia

Meu grande e querido Santo Anjo,
logo pela manhã quero saudar-vos cheio de amor!
Andareis comigo,
rezareis comigo,
ajudar-me-eis a ter ânsia de DEUS,
fareis com que eu descubra em toda parte o que é bom
e ajudar-me-eis a ter somente bons pensamentos, e depois
também as palavras apropriadas.
Assim o dia será grande, porque vós estais comigo, meu bom Anjo!
Amém
(OA)

Santo Anjo da nossa Guarda, combatei e rogai por nós!
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