No Evangelho de São
Mateus, lemos que, nos confins da Judeia, para além do Jordão, alguns
fariseus se aproximaram de Jesus com o intuito de o testarem no
conhecimento da lei, perguntando a Ele se era permitido a um homem
repudiar a sua mulher, por qualquer motivo. Assim Jesus respondeu: “Não
lestes que o Criador, desde o princípio, os fez homem e mulher, e disse:
‘Por isso, o homem deixará seu pai e sua mãe, e se unirá à sua mulher, e
os dois serão uma só carne’? Portanto, já não são dois, mas uma só
carne. Pois bem, o que Deus uniu, não o separe o homem”. Os fariseus, em
seguida, questionaram Jesus: “Por que foi então, perguntarem eles, que
Moisés preceituou dar-lhe carta de divórcio ao repudiá-la?”. Ao que
Jesus replica, concluindo: “Por causa da dureza do vosso coração, Moisés
permitiu que repudiásseis as vossas mulheres; mas no princípio não foi
assim” (Mt 19,4ss). No Evangelho de São Mateus, lemos que, nos confins
da Judeia, para além do Jordão, alguns fariseus se aproximaram de Jesus
com o intuito de o testarem no conhecimento da lei, perguntando a Ele se
era permitido a um homem repudiar a sua mulher, por qualquer motivo.
Assim Jesus respondeu: “Não lestes que o Criador, desde o princípio, os
fez homem e mulher, e disse: ‘Por isso, o homem deixará seu pai e sua
mãe, e se unirá à sua mulher, e os dois serão uma só carne’? Portanto,
já não são dois, mas uma só carne. Pois bem, o que Deus uniu, não o
separe o homem”. Os fariseus, em seguida, questionaram Jesus: “Por que
foi então, perguntarem eles, que Moisés preceituou dar-lhe carta de
divórcio ao repudiá-la?”. Ao que Jesus replica, concluindo: “Por causa
da dureza do vosso coração, Moisés permitiu que repudiásseis as vossas
mulheres; mas no princípio não foi assim” (Mt 19,4ss).
Bom dia Minha filha que convidar para madrinha de crisma sua tia. A tia e solteira e vive com um homem viúvo. Trata-se de uma união estável de mais de 20 anos. Algum impedimento?
Há sim!
Para ser padrinho/madrinha a pessoa deve frequentar os Sacramentos - Penitência e Eucaristia -, além disso, deve ser casada da Igreja Católica ou solteira (sem união estável).
No caso narrado, a pessoa vive em União Estável e está vivendo de forma irregular diante da Igreja Católica, desta feita, não pode aproximar-se do Sacramento da Penitência (uma vez que não pode receber a absolvição dos pecados), nem pode receber a Sagrada Comunhão.
A solução é que a tia receba, antes do dia marcado para o Sacramento da Crisma da sobrinha, o Sacramento do Matrimônio.
Pelo que você falou, não há impedimento, uma vez que o homem é viúvo e ela nunca casou na Igreja. Se ela procurar a Paróquia que frequenta, em, no máximo, 3 meses (na verdade menos) poderá casar - receber o Sacramento do Matrimônio - na Igreja Católica (basta ir na Secretaria com o Batistério* de ambos ou de um deles e informar a data que quer casar).
E uma união de 20 anos, seria bom regulamentar diante da Igreja né? Com certeza uma ótima oportunidade e uma bênção e enorme festa no céu e na terra!
E ainda, a pretensa madrinha deve já ter recebido também o Sacramento do Crisma.
Para ser padrinho/madrinha a pessoa precisa ser (Can 893 e 874):
a) católico confirmado (crismado);
b) maior de 16 anos;
c) já tenha recebido o Sacramento da Eucaristia;
d) leve uma vida de acordo com a fé (católica) e o encargo que vá assumir;
Não podem ser padrinhos pessoas de outras religiões ou filosofias de vida, amasiados
(união estável), divorciados, casados somente no civil ou em uma igreja
de outra religião ou pessoas que não tenham uma conduta cristã
condizente.
e) não se encontre atingido por nenhuma pena canônica legitimamente irrogada ou declarada;
f) não seja pai ou mãe do confirmado (nem namorado, nem noivo);
g) ser solteiro ou casado na Igreja Católica;
h) deve ser um padrinho e (no caso de Batismo)/ou(no caso de Batismo ou Crisma) uma madrinha (homem ou mulher)
*Batistério: Documento que informa que foi batizado na Igreja Católica emitido pela Paróquia onde a pessoa foi Batizada, para fins matrimoniais.
Fonte: Código de Direito Canônico
Nossa Senhora da Conceição Aparecida, rogai por nós!
Ao assumir os fios sem coloração, algumas mulheres vêm
protagonizando quase que uma “campanha” espontânea para que outras
reavaliem seu olhar sobre essa opção. Conheça, aqui, histórias de quem
ostenta esse visual com (muito) orgulho
PUBLICADO EM 22/10/17 - 03h00
Lorena K. Martins
Kátia Oliveira - 62 anos
Foi há pouco mais de dois anos que a funcionária pública aposentada
Kátia Oliveira, 62, resolveu assumir de vez as madeixas brancas. Assim,
ela aumenta a lista de mulheres que colocam essa opção sob um prisma
positivo, desconstruindo a imagem de desleixo a que eram relacionadas no
passado.
Avessas à prática de tentar disfarçar os primeiros
fios brancos, mulheres de várias idades e perfis têm feito essa nesta
opção. Algumas delas inserem-se no patamar das celebridades – como Isis
Apfel, Vera Holtz, Rita Lee, Maria Bethânia e Meryl Streep, para citar
alguns exemplos. Bem-resolvidas, ostentam madeixas inspiradoras. No
caso, Kátia ainda está no processo de transição, que, vale dizer, pode
ser demorado. E exigir paciência. “Na verdade, sinto que não fui eu, e
sim o meu cabelo que pediu para ficar natural. Na hora em que percebi a
proximidade dessa mudança, resolvi encarar todas as etapas do processo”,
explica ela, que adotou um método. “Fui cortando aos poucos para que os
fios brancos reinassem mais do que a antiga tintura e fiz cortes também
mais ousados. Essa decisão me deixou mais confiante e segura”, garante.
Assim como Kátia, outras mulheres refutam veementemente a associação
dos cabelos grisalhos a sinais de desleixo ou a um envelhecimento
acelerado. Caso também da jornalista Caroline de Paula, 32, que começou a
apresentar os primeiros fios brancos bem jovem, aos 18 anos. Há três
anos, ela decidiu desencanar com a tintura, motivada principalmente pelo
cansaço de voltar ao salão todo mês para o retoque da raiz. “Quando
decidi parar de pintar, foi também para me livrar dessa prisão estética,
principalmente a de ter que pintar o cabelo ‘obrigatoriamente’. Sempre
curti muito o cabelo branco. Na minha opinião, não significa que estou
velha, mas sim que ele é de outra cor. O platinado também não está na
moda?”, brinca. Caroline conta que foi um cliente que viu o cabelo
branco aparecer na raiz e sugeriu que ela assumisse os fios, opção
também apoiada por seu namorado. No Instagram, a moça expõe suas
impressões e incentiva quem planeja fazer o mesmo.
Caroline de Paula - 34 anos
Aceitação.
Mas, sim, a opinião alheia ainda é um dos maiores incômodos na vida de
quem quer assumir os cabelos brancos. Mesmo com o incentivo de amigos,
Caroline lembra que, no início do processo, não foram poucos os que
chegaram a constrangê-la, associando a ausência de cor ao descuido ou ao
envelhecimento precoce – por conta de sua pouca idade. “Levo tudo numa
boa. Não me enxergo velha e sempre falo que a velhice está na cabeça das
pessoas; vem de dentro”, rebate.
Em paz com a escolha, ela
também enxerga o novo visual como um processo de aceitação interior e
uma grande prática de desapego aos padrões de beleza impostos pela
sociedade. “Por que esconder algo que é da minha natureza? Tenho que ser
feliz com a minha essência. O cabelo me empoderou! Hoje, uso o que
quero e de fato sou mais ousada. Até uso mais maquiagem e tenho mais
liberdade no vestir”, frisa ela, que, além dessa dose extra de
auto-confiança, já inspirou outras mulheres a assumir os fios brancos –
caso, por exemplo, de sua irmã.
Transformação.
O embranquecimento dos cabelos é, de fato, um processo natural do
organismo. O dermatologista Alberto Cordeiro, especialista em cosmiatria
da Horaios Estética, de São Paulo, diz que a idade em que surgem os
primeiros fios brancos é bem variável. “Resultam do próprio
envelhecimento do couro cabeludo. Com o passar dos anos, o estresse
oxidativo vai aumentando a formação de radicais livres, fazendo com que o
fio também envelheça, formando a canice, que é o termo técnico para
cabelo branco”, explica.
A quantidade está relacionada também
ao estilo de vida, o que justifica o fato de algumas mulheres possuírem
mais cabelos brancos do que outras. “Toda a parte de qualidade de vida,
como os cuidados diários, influenciam para o aumento dos fios brancos –
caso de sono, alimentação, atividade física e estresse”, enumera. Uma
curiosidade: os primeiros fios brancos costumam chamar a atenção também
pela qualidade diante dos demais: “Eles tendem a ser mais grossos, menos
flexíveis e mais ressecados que o fio normal. A estrutura física em si
não se modifica, só há uma perda de pigmento”, salienta o
dermatologista.
Por causa desse ressecamento natural, causado
principalmente pela falta de melanina, a hidratação precisa ser
reforçada. “Quem deseja deixar os fios grisalhos é aconselhado, desde o
início da transição, a investir em cuidados como a hidratação e a
nutrição dos fios, mas aconselhamos sempre a procurar a orientação de um
profissional, para um tratamento mais personalizado”, explica Renata
Souza, especialista em tratamentos capilares naturais do SpaDios.
Moda e beleza inspiram transição capilar
Mulheres maduras que deixaram as madeixas naturais têm figurado cada
vez mais em publicações e desfiles de moda, incentivando para que outras
a encarar essa etapa da vida com mais naturalidade. Recentemente, o
modelo grisalho Jorge Gelati,52, fez bonito na passarela da Ellus,
enquanto Vera Valdez, 81, queridinha de Coco Chanel e primeira modelo
brasileira a fazer sucesso no exterior, desfilou na apresentação da
última coleção da Renner. A tentativa está em sintonia com marcas e
empresas, como a própria Renner, que abraçam a tendência de inserir
pessoas reais em suas campanhas.
Para libertar-se das tinturas,
Renata Souza, especialista em tratamentos capilares naturais do
SpaDios, explica que é quase inevitável o contraste de cores no início
do procedimento. “O início do processo de transição é, sim, difícil –
porém é preciso enfrentá-lo, se o desejo for mesmo se libertar de vez
das tinturas. O mais aconselhável é que cada um cuide dos fios desde o
início e, para escapar de um possível desconforto na raiz, que adote o
uso lenços e penteados que cubram esse início de crescimento”,
aconselha.
d) leve uma vida de acordo com a fé (católica) e o encargo que vá assumir,
Não podem ser padrinhos pessoas de outras religiões ou filosofias de vida, amasiados
(união estável), divorciados, casados somente no civil ou em uma igreja
de outra religião ou pessoas que não tenham uma conduta cristã
condizente.
e) não se encontre atingido por nenhuma pena canônica legitimamente irrogada ou declarada,
f) não seja pai ou mãe do confirmado (nem namorado, nem noivo);
g) ser solteiro ou casado na Igreja Católica;
h) deve ser um padrinho ou uma madrinha (homem ou mulher) ou um padrinho e uma madrinha.
Fonte: Código de Direito Canônico
Nossa Senhora da Conceição Aparecida, rogai por nós!
Saiba como as contaminações espirituais acontecem (e como evitá-las)
Existem
diversas formas pelas quais as pessoas são “contaminadas” pelas forças
de Satanás. E quando digo contaminadas, quero dizer que de uma forma ou
de outra, as pessoas se associam, se envolvem com realidades voltadas
diretamente à obras diabólicas. Por vezes até mesmo na inocência e por
não saberem realmente do que se trata. Mas mesmo não sabendo a verdade
escondida por detrás de tais práticas, acabam buscando estas realidades…
O termo “contaminadas por certas realidades diabólicas,” também diz
de realidades voltadas ao Ocultismo, e por isso permitindo que a ação do
Mal também influencie de maneira direta ou indireta, realidades da vida
desta pessoa.
A Palavra de Deus afirma que o povo perece por falta de conhecimento…
Com isso pretendo descrever de forma bem resumida, algumas atividades
que podem levar uma pessoa à uma “contaminação espiritual,” por ter
aberto uma “brecha” para a ação do Mal, e acabam por entrar em terreno
inimigo, se expondo aos ataques do Demônio, que pode ter uma ação direta
sobre a própria pessoa, e por vezes uma influência em toda a sua
família!
Vou somente destacar 3 tipos de práticas votadas ao Ocultismo, nas quais compreendo que as pessoas mais buscam:
Passes Espíritas: Os passes espíritas são um dos meios queo
Inimigo mais tem se utilizado para “contaminar” as pessoas que recorrem
à esta prática. Quando você recebe um passe espírita, você está
deixando que aquela ENTIDADE que pode estar incorporada numa pessoa,
(que para nós é na verdade o próprio Demônio) ou então, mesmo que a
pessoa não esteja incorporada, ela certamente invocará a força de
determinadas entidades sobre você, e quando se permite isso, você dá
acesso para que estes espíritos tome posse de você e da situação na qual
você foi buscar ajuda por meio deste passe.
Quando a pessoa recebe um passe, por vezes ele é dado em algumas
partes do corpo da pessoa, e para cada parte do corpo existe um
significado para estes tipos de passes espíritas.
Geralmente as partes do corpo que recebem estes passes são: A Cabeça, as Costas, o Peito, os Braços e as Pernas.
Quando você se permite viver isso, o que de fato acontece é que você
está se associando à estes espíritos, e está correndo um risco muito
grande de colher frutos amargos provindos do Mal.
A Superstição e os Amuletos: A pessoa acaba se
prendendo em um determinado objeto, ou a um tipo de rito, e esquece de
quem é o Senhor de todas as coisas, e que somente Ele é capaz de nos
livrar de todo o Mal que nos cerca! A pessoa acaba colocando a fé dela
em algo morto, sem vida, um objeto; desviando – se assim cada vez mais
de Deus!
Entre esses amuletos e superstições podemos incluir: Figas, Patuás ( geralmente é um pedaço de pano ou um objeto consagrado a uma determinada entidade), dentes de alho, plantas, ervas, ferradura, pé de coelho; cristais, sinos, incensos e
por ai vai….Estas formas de superstição tiram Deus do centro de suas
vidas abrem portas a tudo o que não é Deus, e por isso o grande perigo
de enveredar por caminhos do ocultismo…
Oferendas Espíritas: Nestes tipos de oferendas
existe uma grande contaminação espiritual, é uma porta escancarada ao
Demônio que age diretamente na pessoa que se envolve com este tipo de
malefício. Há um envolvimento direto com a entidade, com o espírito
maligno, que solicitou da pessoa algum tipo de oferenda, de oferta, para
fazer aquilo o que a pessoa lhe solicitou! Existem diversos tipos de
oferendas que estes espíritos Malignos exigem da pessoa que recorreu à
eles, para que o pedido dela seja atendido. Ex: Bebidas,
cigarros, charutos, velas, comidas de diversos tipos, animais vivos,
sangue de animais e por vezes o absurdo do sacrifício humano!
A oferenda sempre está ligada a um ambiente: Cachoeira,
encruzilhadas, cemitérios, pedreiras, rios, ruas, esquinas de ruas,
matas, dentro das próprias casas ou ainda nos próprios terreiros…
Atenção: O nível de “contaminação” com este tipo de envolvimento com
as trevas é muito grande, pois a pessoa está compactando com o Demônio e
recorrendo à sua ajuda, para ele lhe conceder o que ela deseja!
Há casos de verdadeiras possessões diabólicas por causa deste tipo de envolvimento na qual a pessoa teve com o Demônio.
Penso que são estas as práticas que as pessoas mais buscam, e onde as
pessoas mais se enganam na ajuda que procuram! Certamente teria muito
mais o que falar de cada uma delas e de outras mais, mas deixo para os
próximos artigos.
Não esqueçamos: “Se o Senhor é por nós, quem será contra nós?” (RM 8,31)
Diante da militância ideológica relativista e suas teses de "direitos sexuais das crianças", o bom senso pede passagem
Com a onda de militância ideológica relativista que ataca o Brasil sob o pomposo eufemismo de “direitos sexuais de crianças e adolescentes”, a reação dos cidadãos em defesa do bom senso se avoluma.
Nesse contexto, o padre Fábio de Melo publicou um texto, em sua conta na rede social Instagram, para defender os pequenos.
Se alguém pretende acusar o sacerdote de repetir o que alguns rotulam
de “clichês cristãos”, pode procurar argumentos mais sólidos. O padre
afirma: “Não é inteligente contradizer a ciência. O desenvolvimento
do juízo moral é processual. Cabe aos tutores o acompanhamento em cada
fase da vida”.
Confira o texto na íntegra:
Que a infância seja respeitada. Que toda criança tenha o
direito de crescer, fluir sob a autoridade amorosa dos que a ajudam a
descobrir a ética do bem viver. Que a inocência não a abandone antes da hora. Que nunca lhe falte a
mão pedagoga, condutora, o abraço que afugenta o medo e a ordem que lhe
faz desbravar o mundo em pequenas medidas. Infância é o tempo sagrado em
que a submissão faz sentido. Alguém decide por nós o que ainda não
sabemos decidir sozinhos. Permitir escolher ao que ainda não está
preparado para a escolha é desproteger. Não é inteligente contradizer a
Ciência. O desenvolvimento do juízo moral é processual. Cabe aos tutores
o acompanhamento em cada fase da vida. Infância é o tempo dos sins que
facilitam, mas também das restrições que protegem. Que toda criança tenha o direito à tutela do amor respeitoso. É nesse
seio que deveríamos aprender as regras da fragilidade. Que nossos
espaços humanos não desprotejam, tampouco instrumentalizem a infância
com o intuito de fortalecerem a violenta crueldade do mundo. Que nossos
meninos e meninas possam ser frágeis ao nosso lado, sem que isso lhes
seja sinal de perigo. Proteger a infância é proteger o direito humano à
fragilidade. O que não pode ser frágil a seu tempo sucumbe antes da
hora. É a partir da fragilidade que descobrimos a força que nos habita.
Onde houver uma criança desprotegida, lá o mundo inteiro padece,
retrocede.
Quando o homem é a sua própria medida, tudo é permitido.
Mas existe solução"
Dom Henrique Soares, bispo de Palmares, PE, responde com clareza, firmeza e argumentação concreta às ideologias raivosas
que querem se impor como “libertadoras da sociedade”, mas que, na
prática, manipulam e tergiversam a linguagem e o próprio conceito de
“censura” a fim de atacar e calar os pontos de vista contrários, em
particular os cristãos.
Algumas de suas considerações:
Arte e hipocrisia
“A arte não é uma realidade absoluta. Arte é arte
seguindo alguns critérios. Existem cânones. A beleza nasce de uma
harmonia intrínseca nas coisas. Não é qualquer porcaria, desculpem a
expressão, não é qualquer comportamento pervertido e perversor que se
pode chamar de arte”.
“Falam em liberdade de expressão, censura, misturam um bocado de
coisas. A arte deve exprimir o que é mais inexprimível no ser humano: a
sede do bem, da verdade, do infinito. A arte deve transmitir, na música,
na pintura, na literatura, as grandes saudades, as grandes questões
humanas. Nesse sentido, ela é arte de verdade quando exprime o bem.
Porque existe uma contra-arte. Vamos supor uma ‘arte’ para difundir o
nazismo, o racismo; uma mostra de fotografia sobre a ‘decadência’ e
‘inferioridade’ dos negros. Isso é arte? Isso é liberdade de expressão.
Isso tem técnica. Mas isso pode ser considerado arte? Pode ser veiculado
no país? O artista deve ter direito de se exprimir, mas a liberdade do
artista não é absoluta”.
“A liberdade, a Constituição garante. Mas ela também garante o
direito dos outros de terem as suas convicções, crenças, valores
respeitados. Quando alguém pega uma imitação de hóstia, não é uma coisa
qualquer: é um significante que aponta para um significado. Se eu pego
uma fotografia da sua mãe, ou da mãe do artista, e faço uma montagem que
a denigre, isso é crime. Não adiantam subterfúgios”.
Censura e manipulação
“É interessante que alguns que criticam a ‘censura’
queriam muito censurar biografias. São hipócritas. Há uma dupla medida.
Deus me livre de o Brasil ter censura. Agora, Deus me livre de ver o meu
país com uma minoria anticristã, uma minoria que odeia a sociedade, a
cultura judaico-cristã, que vai minando tudo que é conceito de família,
religião, valores, moral. Deus me livre de ver esses grupinhos quererem
se impor à sociedade”.
“Não é censura. Queremos uma sociedade plural, mas na qual todos
sejam respeitados. E o respeito que eu mereço exige o respeito que eu
dou ao outro. Nós não aceitaremos agressões aos valores, à cultura e à
fé cristã”.
“Nunca queiram censura. Censura é péssima. A gente vive numa
sociedade democrática. Agora, não deixem nunca que denigram a nossa fé.
Denegriu, grite. Se alguma empresa financiou, boicote. Isso é
democracia”.
“Às vezes, programas de grandes emissoras chamam, para dar opinião,
gente de um lado só. Porque são emissoras que estão com uma ideologia de
gênero, contra a família, contra valores cristãos e passam isso em
novelas, em programas que parecem ‘cultos’, mas são pura picaretagem
intelectual”.
As ideologias e a resposta da família
“Quando o homem é a sua própria medida, tudo é permitido. Ele não tem mais critérios absolutos”.
“Existe uma onda muito forte de cristofobia. Ódio a Cristo e à Igreja. Ódio irracional e injusto”.
“A ideologia de gênero tem destruído na alma a juventude, a infância,
valores da família. Não é questão de puritanismo, é de bom senso”.
“Essa sociedade se salva com famílias”.
“Não se cria filho à toa. O primeiro educador do seu filho é você.
Acompanhe de perto o que o seu filho está aprendendo. E se a escola
ensinar aberrações, os pais se organizem e gritem: ministério público,
justiça, pressão na sociedade. Existem técnicos, nas instância do
governo, que são totalmente dominados por essa ideologia anticristã, que
quer destruir a nossa sociedade cristã. Não permitiremos que eles
imponham a sua agenda miserável”.
O vídeo vai direto aos pontos quentes e merece ser visto e discutido
em família, porque gera um debate imprescindível em nossos tempos de
ódio disfarçado de “liberdade”:
Minha filha tem 11 anos ela pode se batizar na ingreja católica ela vai fazer 12 anos em fevereiro
Se ela não foi ainda batizada, pode!
Qualquer pessoa, de qualquer idade, que não tenha recebido o Sacramento
do Batismo (não seja batizada) e que queira, pode ser batizado na Igreja
Católica.
Procure a Igreja mais próxima da sua casa e informe-se sobre a Catequese para a Primeira Comunhão e inscreva a sua filha.
A Catequese dura, em média, 1 ano e começa no início de cada ano (fevereiro-março).
Quando terminar a Catequese sua filha receberá os dois Sacramentos: Batismo e Primeira Comunhão!
Procedimentos para o Batismo:
1) a pessoa ou os pais (no caso de criança) querer;
2) a partir de uma certa idade (idade da razão) será preciso participar da catequese.
3) os padrinhos terem mais de 16 anos, serem católicoscrismados e viverem conforme a fé da Igreja;
4) os padrinhos precisam fazer um curso de batismo.
Nossa Senhora da Conceição Aparecida, rogai por nós!
Uma resposta curta, clara e bem fundamentada na doutrina católica
“Tu,
que acolheste a palavra de Gabriel e, diante de uma natureza extasiada,
geraste teu próprio Criador e permaneceste virgem antes e depois do
parto, tem piedade de nós pecadores”: esta antífona mariana repete o que
o dogma da Imaculada Conceição havia selado.
Como a virgindade de Maria permaneceu, mesmo após o nascimento de Jesus, é um mistério que só pode ser esclarecido à luz da fé.
Assumir
os fios brancos, além de dedicação, exige um bom relacionamento consigo
mesmo e coragem para a aceitação. Cada dia, a moda dos grisalhos ganha
mais adeptos — muitas vezes, um desafio para as mulheres, que, aos
poucos, se livram das tintas e do culto à eterna juventude. A tarefa não
é fácil, mas dar esse passo pode mudar não só uma imagem vista no
espelho, mas, sobretudo, a forma como a vida é vivida, com mais leveza.
Levantamento
da FSBPesquisa, encomendado pela Avon, constatou que 14,4% das mulheres
acima dos 45 anos já adotam o estilo platinado nos cabelos. E mais:
61,1% gostam da ideia de assumir os brancos. Para essa parcela de
entrevistadas, mais que uma simples rebeldia aos padrões de beleza, esse
é um sinal de atitude.
Por
todos os lugares, é possível observar que o estilo é bem-vindo. Na
internet, blogueiras americanas se reuniram para ajudar mulheres que,
assim como elas, desejam passar pela revolução grisalha — nome dado ao
site em inglês, Revolution Gray. Lá, é possível encontrar imagens e a
história de transição de cada uma das quatro participantes que adotaram
os fios brancos antes dos 50. A página traz ainda dicas, compartilha
experiências tocantes e dá informações para pessoas que estão passando
pelo mesmo processo.
Nas
telas, várias atrizes destacam a beleza do cabelo grisalho.
Recentemente, Sophie Fontanel, escritora e jornalista francesa
especializada em moda, usou o tema como inspiração para lançar sua mais
recente obra. No livro Une apparition, sem tradução para o português,
relata a experiência de dar adeus às tinturas e os aceitar os fios
naturalmente brancos — processo também compartilhado, em todas as
etapas, com os mais de 100 mil seguidores nas redes sociais.
A
tendência de assumir os fios brancos chegou à Europa, originária dos
Estados Unidos, e se popularizou há alguns anos. Mulheres de 30, 40, 50
anos ou mais idade passaram a expressar, por meio dos cabelos, que
estavam fartas de se submeter a pinturas regulares e a sofrer com os
produtos químicos. Cabeleireiros e profissionais da área aproveitam a
fase para propor soluções inovadoras durante o período de transição e
para atenuar o efeito bicolor. Enquanto isso, aumenta a procura por
produtos que evitam o tom amarelado nos fios grisalhos.
Por
aqui, as brasileiras também lutam pela aceitação e pelo empoderamento
dessa revolução. “Assumir essas mudanças significa aumentar a
autoestima. As mulheres começam a entender que é possível viver com os
cabelos brancos e, mesmo assim, continuarem jovens, saudáveis,
interessantes e, acima de tudo, belas”, ressalta Amsha Carvalho,
psicóloga parceira do Hospital Anchieta.
Quem
ouve um pouco da história da funcionária pública Cristina Oliveira, 53
anos, entende que, para ela, a transição do cabelo castanho-escuro para o
grisalho veio de forma bastante natural. Ela conta que um dia, quando
passava a escova nas madeixas, notou alguns fios brancos. “Descobri que
já tinha uma mecha bem grisalha. E achei o máximo! A partir daí, só
arrumava o cabelo de uma forma que ela pudesse ficar bem exposta.”
Apesar
da pressão da família e do próprio cabeleireiro em esconder a tal
mecha, Cristina não se deixou abalar e bancou a decisão: mudou de salão e
tratou com naturalidade as opiniões dos parentes. “Nunca pintei o
cabelo. Sempre fui bem resolvida comigo mesma e tive muita convicção do
que queria. Aceitar os grisalhos não foi nada”, afirma. Desde que
começaram a aparecer, há oito anos, os cabelos brancos foram encarados
pela servidora pública como um acúmulo de beleza e de experiência
adquiridas. “Liberdade. Para mim, é essa a palavra que descreve a
aceitação. Sempre me olhei no espelho e gostei do que vi. Para as
pessoas, como notavam os fios aparecendo aos poucos, creio que esse
processo também foi bem natural.”
As
mudanças nos valores e na moda, segundo Cristina, contribuíram muito
para que tudo fosse percebido de forma simples. Ao ser parada na rua
diversas vezes e questionada sobre o que havia feito nos cabelos, ela
apenas achava graça e recomendava que as pessoas deixassem de ter medo e
aceitassem algo que achavam bonito. “Muita gente que me conhece acabou
me seguindo. Hoje, vejo que várias amigas também estão se desprendendo
da tinta. Acho isso incrível. Quero que todos se encontrem de alguma
forma e se sintam maravilhosamente bem, assim como eu”, diz. Ela garante
que, depois de passar por todo o processo, conta com a aceitação da
família e dos amigos.
Recomeçando do grisalho
O
ano de 2016 foi um tempo de crescimento não só para os cabelos, mas
também para a própria vida de Ana Flávia Coelho, 54 anos. Após passar
pelo tratamento de um segundo câncer, a empresária, que perdeu os fios
por conta da quimioterapia, teve a oportunidade de ressignificar a
moldura que, como ela define, cobre nossas cabeças. “Quando perdi os
cabelos, passei por um momento de muita meditação. Tentei usar peruca,
lenço, mas nada me deixava confortável. Não me sentia eu. Comecei a
aceitar minha careca como uma declaração pública de não estar nem aí
para o que os outros pensavam. Era como uma nudez madura”, conta. Quando
as primeiras pontinhas de cabelo começaram a aparecer, após alguns
meses, Ana se sentiu à vontade para entender o novo “presente” recebido
pelo corpo — os fios brancos.
Desde
os 14 anos, ela já tinha uma mecha alva entre os fios pretos. Com o
tempo, esses fios foram aumentando e, já em 2015, grande parte do cabelo
da empresária estava grisalho, mas escondido pelas tinturas.
“Acompanhar o nascimento desses branquinhos depois de eu ter ficado
careca foi como a continuidade de um processo de renovação e
crescimento. Decidi não pintar. Não pelos produtos químicos. Era uma
oportunidade de reeditar minha imagem no espelho”, justifica.
O
fato de, durante boa parte da vida, levar consigo a mecha branca,
acredita Ana Flávia, não altera o susto de ter que lidar com os cabelos
agora grisalhos. “Tive que reavaliar a figura que eu via no espelho e
passei por um processo de compreensão para aceitar essa nova fase pela
qual estou passando.”
Apesar
de arredios no início, Ana Flávia teve o apoio do marido e dos filhos
na escolha de deixar as tinturas de lado. “Acho que eles curtem porque
sabem que é algo que me faz bem. Não me sinto feia, não me sinto menos.
Pelo contrário. Gosto do que vejo. Meu cabelo não me mudou nem faz
nenhuma diferença em mim”, acredita. Essa nova marca, para ela, é uma
oportunidade de apenas ajustar o cabelo para que ele fique de acordo com
o espírito. “O grisalho aparece para nos mostrar que estamos longe de
sermos velhinhas só porque temos o cabelo branco. É uma nova forma de
enxergar a vida.”
O
mais novo desafio da empresária é lidar com a rebeldia dos fios. “Eu me
sinto como uma adolescente pegando o jeito para arrumá-los”, brinca. É
preciso hidratar, cuidar e prevenir o amarelamento. “Vejo muita gente
que se abandona só porque tem cabelos brancos. Isso não pode ser sinal
de desistência.”
Passando pela transformação
Abandonar
a tintura requer dedicação. Depois do preparo psicológico para abraçar
essa nova fase, um dos grandes desafios em assumir os cabelos grisalhos é
se segurar para não cobri-los, uma vez que o crescimento não é
homogêneo e ocorre aos poucos — normalmente, começa a partir das
laterais em direção ao centro e ao topo da cabeça. Para o hairstylist
especialista em cabelos grisalhos Gustavo Alves, aceitar os fios brancos
é valorizar a beleza de cada fase da vida e trazer a individualidade de
volta ao foco, sem se importar com certas opiniões. “É preciso entender
que os cabelos brancos são tão lindos e modernos quanto os coloridos”,
ressalta.
Não
é porque estão descoloridos que os fios merecem ser esquecidos. Por
serem muito claros e terem uma textura mais porosa, eles precisam de
cuidados específicos e tratamentos periódicos, que podem ser feitos
tanto em salões de beleza quanto em casa. Especialistas indicam o uso de
xampus sem conservantes químicos e condicionadores livres de petrolato.
As madeixas devem ser hidratadas semanalmente ou a cada 20 dias — neste
caso, de forma mais profunda. “Como os fios brancos são mais ressecados
e têm menos elasticidade e brilho do que os mais jovens, para o dia a
dia sugerimos o uso de protetor solar para cabelo, que evita o aspecto
amarelado”, recomenda o hairstylist.
Quando
a aplicação de tinta é suspensa, algumas opções são apostar nos cortes
para diminuir a impressão de duas cores, utilizar acessórios, como
faixas ou lenços, ou optar pelo tom platinado. Assim, podem ser feitos
procedimentos em que a madeixa escura é transformada em branco perolado,
por meio de tintura específica. Depois que o branco fica homogêneo em
grande parte dos fios, um corte remove a química perolada e deixa o
cabelo todo natural.
O
cabeleireiro Renato Neves explica que, apesar de o cabelo grisalho ser
mais resistente, com um fio mais grosso e aparentemente rebelde, quando
tratado de forma adequada, não resseca ou desenvolve pontas duplas. “Os
cuidados são os mesmos que recomendaríamos para qualquer mudança grande
na cabeleira. Cada tipo de fio exige uma atenção diferente. É necessário
consultar um especialista para entender como cuidar de forma adequada.”
Se
não fosse pelos reflexos para disfarçar a diferença de tonalidade,
Maria de Oliveira, 61 anos, não teria passado de forma tão tranquila
pelo processo de transição para o grisalho. Quando começou a ter os
primeiros fios brancos, aos 50, a aposentada tratou logo de escondê-los.
Com o tempo, a rotina de cuidados foi ficando cada vez mais difícil:
era necessário retocar a raiz a cada 10 dias. Depois de várias
tentativas com novas formas de pentear as madeixas, e até mesmo o uso de
lápis que prometia esconder a raiz, ela optou por assumir a mudança do
visual. “Não foi fácil. Meu cabeleireiro recomendou que eu fizesse os
reflexos para que não ficasse com aquele sinal de desleixo. Acho que foi
isso que ajudou”, conta.
Na
família de Maria, o susto foi grande. “Muitos falam que eu fico
envelhecida e não aceitam. Apesar de não ter tanto apoio, eu me sinto
bem.” Agora, sem pintar o cabelo há seis meses, a aposentada gosta da
imagem que vê e afirma que seu único erro foi ter começado a aplicar as
tinturas há alguns anos. Mãe de três filhos e avó de três netos, a mais
nova grisalha garante que a aceitação é tudo. “Não adianta começar o
processo se não estamos preparadas. É preciso não sofrer com a própria
imagem”, diz.
Com
muito bom humor, a aposentada leva os cabelos brancos como uma
realidade feliz, que precisa ser encarada. Medo de envelhecer? De
maneira alguma. Para Maria, medo seria ficar presa aos padrões de beleza
cobrados quando se é diferente. “Costumo comparar os branquinhos com as
rugas: ou você assume ou fica se modificando o tempo todo. Acho que
isso nos causa tristeza. Precisamos aceitar o envelhecimento e ocupar
nosso tempo com coisas que nos deixam felizes.”
Não sou crismada Fui convidada pra ser madrinha de crisma Será q posso??
Não!
O padrinho/madrinha deve cuidar que o confirmado seja uma verdadeira
testemunha de Cristo e cumpra com fidelidade as obrigações inerentes a
esse sacramento (Can 892).
O ideal é que seja o mesmo do Sacramento do Batismo. (Can 893).
O padrinho ou madrinha deve ser: (Can 893 e 874)
a) católico confirmado (crismado),
b) maior de 16 anos,
c) já tenha recebido o Sacramento da Eucaristia
d) leve uma vida de acordo com a fé (católica) e o encargo que vá assumir,
Não podem ser padrinhos pessoas de outras religiões ou filosofias de vida, amasiados
(união estável), divorciados, casados somente no civil ou em uma igreja
de outra religião ou pessoas que não tenham uma conduta cristã
condizente.
e) não se encontre atingido por nenhuma pena canônica legitimamente irrogada ou declarada,
f) não seja pai ou mãe do confirmado (nem namorado, nem noivo);
g) ser solteiro ou casado na Igreja Católica;
h) deve ser um padrinho ou uma madrinha (homem ou mulher)
No caso do padrinho/madrinha não poder comparecer a celebração, o
ausente pode delegar a sua presença, para isso basta estar informado do
sacramento do crisma, dar o seu consentimento e concordar em que alguém o
represente. O melhor é enviar o consentimento por escrito, mencionando o
nome da pessoa que o representará, e o documento deverá ser apresentado
ao sacerdote quando se marcar a cerimônia.
O ausente será o padrinho real e será dele o nome inscrito no registro; é
ele ou ela quem assume a responsabilidade pelo afilhado(a).
CONSELHO: O que pode acontecer é você fazer o curso de Catequese para Adultos (Crisma para Adultos) e receber o Sacramento do Crisma antes da pessoa que quer que você seja a madrinha/padrinho.
Fonte: Código de Direito Canônico
Nossa Senhora da Conceição Aparecida, rogai por nós!
A unidade e a inocência originais na vida
humana logo após a Criação; o Pecado Original e suas consequências,
antevendo o chamado redentor de Cristo
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Nestes primeiros artigos, serão desenvolvidas as questões referentes à
unidade e à inocência originais na vida humana logo após a Criação; o
Pecado Original; e as consequências deste, antevendo o chamado redentor
de Cristo a todos nós.
Pecar é perder a si mesmo
O Pecado Original reprimiu o ser humano verdadeiro – represou, no ser
humano, a sua verdade. Isto quer dizer que, pela hereditariedade do
Pecado, nós ganhamos uma estrutura pessoal em que nossa verdade está
distante de nosso ser, afastada de nossas consciências. No entanto,
esta, precisamente por ser a verdade, não se perde nunca, e permanece pedindo para irromper em nossas vidas, no seio da histórica artificialidade da humanidade.
Os pecados atuais, mortais ou veniais, mantêm-nos reprimidos, isto é,
desintegrados, distantes de Deus e de nós mesmos. Motivo este pelo qual
vive-se, com tamanha frequência, com um enorme senso de vazio e de
frustração, enquanto, estranhamente, vive-se todas as promessas de
felicidade do mundo. A pessoa se pergunta: mas o que há de errado
comigo? A resposta é: você está depositando sua esperança em um mundo
cuja substância própria é a perda da esperança. É como querer curar uma
ferida num espinho – o mesmo que a gerou. A incredulidade e a
desesperança são a própria matéria da qual é feita o mundo, e é neste
que você, pela insensatez e desorientação geradas pelo Pecado, está
depositando as suas expectativas de alegria e de paz. Sem perceber, você
está apostando no pecado como projeto de vida, como se aí fosse
encontrá-la. Mas, como poderia ser projeto de vida aquilo que,
precisamente, retira a mesma de nós?
Está aí a tragédia do mundo humano pós-Pecado Original: o sentido é
buscado comumente naquilo que o elimina; investe-se a vida, logo,
naquilo que a transforma em morte. E depois, ainda, não se consegue
entender o que está se passando! Não poderia ser diferente, pois: o cego não pode enxergar.
Como cobrar do cego que não se dirija novamente ao precipício? É
preciso que, antes, o Evangelho e o encontro com a pessoa de Cristo lhe
restitua a visão.
Por quê, aqui, relaciona-se “repressão” com “desintegração”? É que,
se estamos inteiros, de fato, então estamos com Deus, que inteiros nos
criou. Mas, após o Pecado, Adão esconde-se e foge de Deus, temendo-O:
por hereditariedade, assim também nós temos a tendência de fazer. Para
escondermo-nos de Deus, desintegramo-nos, dividindo a nossa essência em
pedaços, e pressionando a boa parte destes para a inconsciência, de modo
a deixarmos de ver, interiormente, a imagem e semelhança de Deus
em nós mesmos. O que tentamos fazer é escondê-Lo em nós, com a trágica
esperança de que assim Ele também não nos veja. É assim que nós, em
plena luz do dia, estamos como Adão, escondendo-nos de Deus em um
arbusto – como se qualquer arbusto ou montanha, por maior que fosse,
pudesse esconder algo ou alguém de Deus. Culpados do Pecado, feridos por
esta culpa, nós não queremos olhar para a integridade de nós mesmos e
reconhecer a nossa miséria. A culpa pelo pecado e o orgulho estão lado a
lado: numa mão, a repressão (da culpa), noutra, a resistência que a
sustenta. O homem se entristece e se enfraquece com o pecado, mas luta
para não deixá-lo, temendo as consequências de um retorno humilde ao
Criador. Adão ouve a voz de Deus no jardim e tem medo. Afinal, não é
este o medo que tantos têm, quando a voz de Deus começa a ressoar forte
demais no interior? Esse é o medo comum de todos que ainda não se
desmontaram diante de Deus, para que Ele possa, com sua graça, devolver a
sua integridade e a sua dignidade.
A vida humana que resiste à graça de Deus, assemelha-se a de crianças
de colo, em tudo dependentes dos seus pais, que – após fazerem uma
primeira besteira – resolvessem fingir que são adultas e que vivem
sozinhas em suas casas, ignorando a existência dos seus genitores e
responsáveis, e fugindo deles de um cômodo a outro. Ainda obteriam da
parte deles o seu sustento básico, pois os pais não deixariam seus
filhos morrerem: mas não poderiam desenvolver as suas vidas até a sua
plenitude, na medida em que negariam a educação, a orientação e o apoio
dos pais, todo o sustento espiritual da filiação que poderia
lhes dar vida plena e a liberdade. Após o Pecado Original, e cada pecado
atual, o ser humano perde a si mesmo porque perde a comunhão com Deus,
seu Criador e Sustentador. Mas, em vez de se reconhecer criança de colo,
e olhar para o Pai que está de braços abertos e estendidos, pedindo
ajuda a Ele para superar sua fraqueza, vira a cara, fingindo-se adulto,
por medo de ser punido, e pela rigidez do orgulho.
Com a encarnação de Cristo, iniciou-se na História o chamado
definitivo, que havia sido antecipado desde o início dos tempos, e desde
a Antiga Aliança com Abraão, para que todos (os que quiserem) possam
reencontrar o Pastor e retornar à Casa, retomando, pela Cruz, o acesso à
árvore do centro do jardim, com o batismo, a absolvição dos pecados, e o
Pão da Vida.
Muitas pessoas conhecem apenas as dores de Nossa Senhora.
Mas e suas alegrias?
A
Coroa das Sete Alegrias da Santíssima Virgem Maria, também chamada de
Rosário Franciscano, surge no início do século XV, na Itália, na época
de São Bernardino de Sena (1380-1444).
Nessa oração, os franciscanos
recordam as alegrias de Nossa Senhora.
Segundo uma antiga tradição, antes de sua Assunção aos Céus, Maria
Santíssima viveu 72 anos na Terra. Por isso, na Coroa das Sete Alegrias
rezamos duas “Ave-Marias” antes das sete dezenas, para completar uma
“Ave-Maria” para cada ano de vida de nossa Mãe, Maria Santíssima.
Oferecimento:
Ó piedosíssima Virgem Maria, purificai nossos lábios e nossos
corações, para que possamos, dignamente, recitar a coroa de vossas
alegrias. Nós vo-la oferecemos, para gloriar-vos, para implorar vosso
auxílio, pelas necessidades da Igreja e de nosso País para satisfazer em
tudo, a justiça divina. Nós nos unimos a todas as intenções do Sagrado
Coração de Jesus e do vosso Coração Imaculado.
Em seguida, rezamos: o “Creio”; 1 “Pai-nosso”; e 2 “Ave-Marias”.
A primeira alegria de Maria: a Anunciação do Arcanjo São Gabriel
Saudamos-te como o Anjo Gabriel: “Ave Maria, cheia de graça o Senhor
está contigo…” (Lc 1, 28). E logo te disse: “Conceberás em teu seio e
darás a luz um filho a quem porás o nome Jesus” (Lc 1, 31). Após ouvir a
explicação do Anjo, tu te colocaste à disposição do Senhor: “Eis aqui a
escrava do Senhor, faça-se em mim segundo vossa palavra” (Lc 1, 38).
“Assim nos mostraste o caminho a seguir: Aceitar a nossa vida como
Deus nos apresenta cada dia, vivendo com amor tanto as alegrias como as
dificuldades. Como fez São Francisco quando aceita docilmente sua
missão, respondendo com todo seu ser ao chamamento de Jesus”.
Após, rezamos: 1 “Pai-nosso”; 10 “Ave-Marias”; e 1 “Glória ao Pai”.
A segunda alegria da Virgem Maria: a Visitação a Santa Isabel
Ó Santíssima Virgem, recordamos contigo quando em Judá, foste à casa
de Zacarias e saudaste sua prima Isabel (cf. Lc 1, 39-56). Ao ouvir-te,
ela ficou cheia do Espírito Santo, e o menino saltou no seu ventre.
Recebemos-te como o fez Santa Isabel: “Bendita sois vós, entre todas as
mulheres e bendito é o fruto de vosso ventre Jesus” (cf. Lc 1, 42).
Rogamos-te que venhas sempre nos visitar, para nos trazeres Jesus Cristo
e seu Santo Espírito, como fez São Francisco, que te nomeou Advogada da
família franciscana e, assim, realizar vossa missão de tutora, vos
pedimos, rogai por nós.
Depois, rezamos: 1 “Pai-nosso”; 10 “Ave-Marias”; e 1 “Glória ao Pai”.
A terceira alegria de Nossa Senhora: o Natal do Menino Jesus em Belém
Contigo, Maria, e com São José, alegramo-nos por este presente que
nos destes, nesta noite de paz e amor. Com a multidão do exército
celeste, digamos: “Glória a Deus nas alturas e na terra paz aos homens
de boa vontade” (Lc 2, 14). E, como Francisco, revivamos a maravilhosa
cena do nascimento do Menino Jesus e enchamos nosso coração de alegria e
de amor.
Em seguida, rezamos: 1 “Pai-nosso”; 10 “Ave-Marias”; e 1 “Glória ao Pai”.
A quarta alegria de Maria Santíssima: a adoração dos três Reis Magos
Vemos com alegria que os três sábios do Oriente acreditam e, com
humildade, adoram o Menino Deus, oferecendo-lhe ouro, incenso e mirra,
como homenagem e reconhecimento (cf. Mt 2, 11). Nós, junto aos Magos do
Oriente, queremos adorar vosso Filho divino, e render-lhe homenagem com
nossas orações. Como Francisco, queremos estar alegres, jubilosos e
adorar Deus, que se fez carne e habitou entre nós! (cf. Jo 1, 14).
Após, rezamos: 1 “Pai-nosso”; 10 “Ave-Marias”; e 1 “Glória ao Pai”.
A quinta alegria da Mãe de Deus: Maria e José encontram Jesus no Templo
Que alegria sentimos contigo ao encontrar Jesus e poder abraçá-Lo,
como vós O encontrastes no Templo de Jerusalém! (cf. Lc 2, 41-52).
Queremos repetir, como São Francisco que, com grande alegria, dizia: “é
isto mesmo que eu buscava, é isto o que deseja meu Coração”. Ó Maria
Santíssima, quando nos sentirmos perdidos, longe de Jesus, ajudai-nos a
encontrá-Lo dentro de nós e em toda a criação, como refletia São
Francisco no Cântico das Criaturas.
Depois, rezamos: 1 “Pai-nosso”; 10 “Ave-Marias”; e 1 “Glória ao Pai”.
A sexta alegria da Santíssima Virgem: Maria vê a Jesus Ressuscitado
Ó Virgem Maria, contigo nos alegramos por Jesus Cristo ressuscitado,
luz “que ilumina a todo homem que vem a este mundo” (Jo 1, 9), Aquele
que é “o caminho, a verdade e a vida” (Jo 14, 6). Como São Francisco,
queremos encher-nos de amor por vosso Filho e sempre dizer: “Senhor meu e
Deus meu” (Jo 20, 28). “Meu Deus e meu tudo!”.
Depois, rezamos: 1 “Pai-nosso”; 10 “Ave-Marias”; e 1 “Glória ao Pai”.
A sétima alegria da Mãe de Deus: a Assunção e a Coroação de Maria
Que alegria sentimos contigo Maria, porque elevada aos céus estás junto a vosso Filho amado,
Tu que és corredentora, intercessora e auxiliadora nossa. Tu, humilde
mortal, que agora é Rainha dos Céus e da Terra, mostras-nos, o caminho e
vos dizemos: “Oh, Maria, Mãe minha, eu vos dou meu Coração”. Como
Francisco, esperamos receber a coroa da Vida.
Em seguida, rezamos: 1 “Pai-nosso”; 10 “Ave-Marias”; e 1 “Glória ao Pai”.
Oração Final (Lembrai-vos, de São Bernardo):
Lembrai-vos, ó puríssima Virgem Maria, de que nunca se ouviu dizer
que algum dos que recorreram à vossa proteção, imploraram a vossa
assistência e clamaram por vosso socorro tenha sido por Vós desamparado.
Animado eu, pois, com igual confiança, a Vós, ó Virgem entre todas
singular, como à Mãe recorro, de Vós me valho e, gemendo sob o peso dos
meus pecados, me prostro aos vossos pés. Não rejeiteis as minhas
súplicas, ó Mãe do Verbo de Deus humanado, mas dignai-Vos de as ouvir
propícia, e de me alcançar o que vos rogo. Amém.
Nos últimos tempos tenho tido muita vontade de usar o véu, mais na paroquia que frequento ninguém usa. Receio em usar e chamar muito atenção na igreja. Posso usar somente quando for rezar um terço ou visitar o santíssimo?
Pode!
Não há problema algum nisso.
Depois você vai se acostumando e pode passar a usar na Santa Missa.
Porém, sobre a questão de só você usar na Paróquia e chamar atenção, de fato, isso ocorrerá.
Mas não há problema nisso!
Chama atenção nas primeiras vezes, depois as pessoas se acostumam.
Quando eu comecei a usar o véu também era sozinha na Paróquia.
As pessoas questionavam, achavam que tinha sido proibido, elogiavam, mas se acostumaram de uma forma que quando eu não usava me perguntavam por ele.
Relaxe!
Se tem vontade, use o véu!
Não se incomode com as outras pessoas.
Que tal nesse mês que celebramos os 300 anos de Nossa Senhora Aparecida você oferecer esse "sacrifício" para a Mãe?
Ainda mais nesses tempos em que a Igreja está sendo tão perseguida(?)
Apenas observe a forma de se vestir, MODESTA (que deve ser independente do uso do véu!).
Nossa Senhora da Conceição Aparecida, rogai por nós!