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sexta-feira, 31 de março de 2023

Por que anular um matrimônio católico pode ser mais complexo do que no Civil?


Anular um casamento no âmbito civil e declarar nulo um matrimônio no âmbito da Igreja Católica são dois processos bem distintos, cada um com seu grau de burocracia e exigências. Muita gente se surpreenderá ao saber que a nulidade do matrimônio católico pode ser mais difícil de conseguir do que o divórcio civil.

Em entrevista à TV Diário do Sertão, o advogado e professor universitário Renato Moreira explica, de forma objetiva, a diferença entre casamento civil e matrimônio católico e o que precisa para declarar nulo este segundo.

Renato Moreira conta que o matrimônio na Igreja Católica é um pacto sacramental para a vida toda com dois objetivos básicos: o bem comum do casal e a geração e educação da prole (filhos). Por ter sido elevado a um “patamar divino”, o matrimônio “é algo tão sério que não se admite uma mera eventualidade, tem que ver se ele valeu”, diz o advogado.

Um casamento que é considerado válido pela Igreja Católica “gera efeito até o final da vida de um dos dois ou dos dois, que é o final natural do matrimônio”, explica Renato. “Se foi válido, não há outra alternativa. O que valeu, nem um papa desmancha”, acrescenta.

Significa dizer que, na perspectiva sacramental, somente a morte torna nulo um matrimônio válido pela igreja. Já o casamento civil pode ser interrompido legalmente por um juiz (divórcio).

“O matrimônio é algo bastante sério, bastante natural, é algo que o ser humano vive desde que é humano, mas que num determinado momento foi elevado à categoria de sacramento”, afirma.

Critérios para anular

Existem pelo menos três critérios que podem definir a nulidade de um matrimônio católico: impedimentos que não foram dispensados, vício no consentimento ou falha da forma canônica.

Os impedimentos podem acontecer por diversos motivos, como por exemplo consanguinidade, ordem sagrada, votos religiosos, crime e até mesmo impotência sexual diagnosticada anterior ao matrimônio e que, comprovadamente, não tenha cura (isso porque a geração de prole é um dos objetivos do matrimônio).

Vício de consentimento é quando um dos noivos foi forçado ao matrimônio ou enganado para tal. “Se esse consentimento for turvado por alguma coisa que o limite na sua amplitude de liberdade e de entrega, esse consentimento não é válido”, diz o advogado.

Por fim, o matrimônio é nulo se houver falha na forma canônica. Por exemplo, se ele não tiver sido feito perante testemunha qualificada da igreja, ou seja, o padre da respectiva paróquia. Um padre de outra paróquia só pode fazer o matrimônio mediante a liberação da delegação assinada pelo padre titular daquela paróquia.

Fonte: Diário do Sertão

Nossa Senhora do Rosário, rogai por nós!

quarta-feira, 29 de março de 2023

segunda-feira, 27 de março de 2023

Tiago, 23 anos: sem dinheiro, com apenas um rosário na mão, ele caminhou até Fátima

fot. arch. prywatne Jakuba Karłowicza / źródło: Pod Opieką Boga | Facebook


Ele não levou comida ou roupas extras para a viagem, nem dinheiro ou cartão de crédito. 
Ele ofereceu sua peregrinação a Maria. 
Em 221 dias de peregrinação, ele nunca passou fome... 
"Eu pretendo voltar para casa a pé" – ele declara


221 dias, 5600 quilômetros, 10 países, com um rosário na mão – um recorde absoluto para uma peregrinação a pé. Tiago Karlowicz, um residente de 23 anos de Łomża (Polônia), barbeiro de profissão, chegou ao Santuário de Fátima no dia 24 de fevereiro.

Ele ofereceu sua peregrinação e oração constante no caminho pela intenção da paz. Desde o início, sua jornada de confiança pôde ser seguida no Facebook, onde milhares de pessoas visitam a página, “Sob a proteção de Deus”, todos os dias.

Sob a proteção de Deus

Ele partiu em 17 de julho de 2022. Ele não levou comida ou roupas extras para a viagem, nem dinheiro ou cartão de crédito. Ele ofereceu sua peregrinação a Maria e confiou seu patrocínio a São João Bosco, cujo slogan: “um santo triste não é um santo” está próximo de seu coração.

Ele acredita que está caminhando “sob a proteção de Deus” e não se preocupa com o que vai comer ou onde vai recostar sua cabeça para dormir. Durante os 221 dias de sua peregrinação, ele nunca passou fome, nem encontrou situações que o fizessem voltar. Pelo contrário, todos os dias, em cada país e na menor aldeia que visitou, ele experimentou uma impressionante e abnegada gentileza, hospitalidade e ajuda.

Em um vídeo postado nas redes sociais, ele lembrou uma situação em que um BMW caro parou de repente na zona rural francesa, alguns homens saíram do carro e abriram o porta-malas – eles tinham um grande saco de comida lá dentro. Tocado, ele enfatizou que estes homens lhe deram comida para três dias.

A caminhada de Jacob em fotos – veja a galeria:


As pessoas são boas

Durante a peregrinação ele se beneficiou da hospitalidade de paróquias, mosteiros, mas também de pessoas que o convidaram a ficar em suas casas, o deixaram usar a máquina de lavar roupa, o alimentaram e até o levaram a lojas de roupas esportivas para que ele pudesse comprar coisas novas para substituir as danificadas pela caminhada.

As pessoas compartilharam com ele não apenas suas casas, pão e provisões para a viagem, mas também doaram dinheiro. Às vezes ele conseguia ganhar dinheiro oferecendo seus serviços de barbear ou cortar o cabelo. Ele leva consigo seu equipamento básico de barbearia.

O que ele considera mais importante em cada dia da peregrinação é a oportunidade de participar da missa e da adoração. O Terço, que ele diz ser “a arma mais eficaz do mundo”, o acompanha constantemente. Cada quilômetro que ele caminha significa mais Ave Marias rezando pela paz no mundo, pelas pessoas próximas a ele e por aqueles que ele encontrou durante sua peregrinação.

Em seus relatos, ele enfatiza que as pessoas são boas. Às vezes elas estão perdidas, às vezes Deus está “perdido” para elas, mas elas são boas e querem o bem, não o mal.

A rota da Polônia para Fátima

De Sejny ele chegou a Niepokalanow, depois a Jasna Gora. De Częstochowa, passando pela Eslováquia, Hungria e Bósnia, ele partiu para Medjugorie. Ele esteve no local das aparições de Maria no dia 12 de setembro. De lá ele cruzou a Croácia, Eslovênia e se dirigiu para Veneza.

Atravessou a Itália, passando por Turim, que reconhecidamente não estava a caminho de Fátima, mas ele não podia deixar de visitar São João Bosco, o santo padroeiro de sua peregrinação. De Turim ele partiu para o norte, correu o risco de cruzar os Alpes e chegou a La Salette.

De lá ele mirou a fronteira entre França e Espanha. Cobrindo mais quilômetros e experimentando a hospitalidade espanhola, ele finalmente alcançou a fronteira hispano-portuguesa. A cada dia ele caminhava entre 30 e 50 quilômetros.

E agora?

“Pretendo voltar para casa a pé, se isso estiver de acordo com a vontade de Deus”, relata ele. Ao longo do caminho, ela quer visitar mais santuários marianos e lugares associados com os santos da Igreja. Ele tem um plano para chegar em casa no meio do ano e participar de uma peregrinação de Suwałki a Vilnius. Mas ele não pretende se apressar.

“Esta não é uma peregrinação que se trata apenas de caminhar e vencer a distância”. Até agora não tenho tido muita pressa. Acima de tudo, trata-se de experimentar os cuidados de Deus e aquelas pessoas que Deus coloca no meu caminho. O Senhor Deus pode usar a todos, não importa que tipo de pecador eles sejam, seu passado, sua educação, seu trabalho. Ave Maria!” – escreve o jovem, que agradece a todos que o apoiam com suas orações.

Fonte: Aletéia

Nossa Senhora do Rosário de Fátima, rogai por nós!

sábado, 25 de março de 2023

A festa da Anunciação é um dia de preceito?

Fred de Noyelle | GoDong
Anunciação, por El Greco


O dia 25 de março é uma solenidade na Igreja Católica e foi considerado dia santo de guarda até o século XIX


Os dias santos de preceito ou de guarda, na Igreja Católica, são aqueles em que todos os fiéis têm o dever de participar do culto a Deus mediante a participação na Liturgia Eucarística, observando assim o terceiro mandamento: guardar os domingos e festas de guarda, que são dedicados a Deus, à família e ao justo descanso.

A Santa Sé fornece as diretrizes gerais a respeito desses dias de preceito, que são definidos em cada país pela respectiva conferência episcopal.

Anteriormente, a maioria das festas que tinham o grau de solenidade eram consideradas dias santos de guarda, o que exigia que todos os católicos assistissem à Santa Missa naquela data. Este era o caso da solenidade da Anunciação à Santíssima Virgem, celebrada em 25 de março. No entanto, segundo a Enciclopédia Católica, a data deixou de ser um dia santo de guarda primeiramente na França e nos territórios franceses em 1802, o que gradualmente se replicou também à maioria dos outros países.

A Anunciação ainda permanece como solenidade litúrgica, mas não é mais um dia santo de guarda – a menos que alguma conferência episcopal local decida restabelecê-la como tal em sua jurisdição.

Uma das principais razões para a redução do número de dias de preceito na Igreja Católica é que a maioria dos países não reconhece mais as festas litúrgicas católicas como dias de feriado.

Para saber mais sobre os Dias de Preceito clique em: 


Fonte: Aletéia

Nossa Senhora da Anunciação, rogai por nós!

sexta-feira, 24 de março de 2023

Você já ouviu falar da Anunciação a José?

Domínio Público | Wikipedia

José teve seu próprio encontro com um anjo, semelhante ao que ocorreu na Anunciação a Maria


A Igreja Católica celebra a solenidade da Anunciação em 25 de março, recordando o anúncio do arcanjo Gabriel à Santíssima Virgem Maria de que ela seria a mãe de Nosso Senhor Jesus Cristo.

A maioria dos católicos está familiarizada com a Anunciação a Maria, mas esta palavra também se aplica à Anunciação a São José, igualmente descrita na Bíblia. Este evento, que está registrado no Evangelho de São Mateus, relata o anúncio de um anjo a São José sobre a concepção milagrosa de Jesus no ventre de Maria:

“Enquanto assim pensava, eis que um anjo do Senhor lhe apareceu em sonhos e lhe disse: ‘José, filho de Davi, não temas receber Maria por esposa, pois o que nela foi concebido vem do Espírito Santo. Ela dará à luz um filho, a quem porás o nome de Jesus, porque ele salvará o seu povo de seus pecados’. Tudo isto aconteceu para que se cumprisse o que o Senhor falou pelo profeta: ‘Eis que uma Virgem conceberá e dará à luz um filho, que se chamará Emanuel (Is 7,14), que significa: Deus conosco’. Despertando, José fez como o anjo do Senhor lhe havia mandado e recebeu em sua casa sua esposa. E, sem que ele a tivesse conhecido, ela deu à luz o seu filho, que recebeu o nome de Jesus” 
(Mateus 1, 20-25).

São João Paulo II mencionou este evento bíblico na sua carta apostólica Redemptoris Custos, sobre São José.

“Nas palavras da «anunciação» noturna, José escuta não apenas a verdade divina acerca da inefável vocação da sua esposa, mas ouve novamente também a verdade acerca da própria vocação. Este homem «justo», que, segundo o espírito das mais nobres tradições do povo eleito, amava a Virgem de Nazaré e a ela se encontrava ligado por amor esponsal, é novamente chamado por Deus para este amor“.

Na Igreja, portanto, podemos referir-nos a duas “anunciações” diferentes: uma à Santíssima Virgem Maria e outra ao seu esposo São José.

Fonte: Aletéia

São José, rogai por nós!

quarta-feira, 22 de março de 2023

O silêncio de São José e a Quaresma

joscreative I Shutterstock

São José orienta-nos a viver intensamente a Quaresma - tempo que a Igreja nos propõe uma mudança de vida

É fato e notório a todos os cristãos, sejam católicos ou não, que os Evangelhos sinóticos são Cristocêntricos, isto é, foram escritos com o objetivo de a anunciar a vinda, morte e ressurreição de Jesus. Por esta razão, tudo mais que ocorre ao longo destes textos sagrados ficam em “segundo plano”, são relatos que acrescentam as ações de Nosso Senhor, mas não as sobrepõem. Isto se nota, por exemplo, quando São João Batista diz: “Importa que Ele (Jesus) cresça e que eu diminua” (Jo 3,30). Neste sentido vê-se que há um silêncio total de São José. Não há um versículo sequer em que ele diz uma palavra.

Ora, o que se pode aprender de um homem que nada fala?

Quando nos silenciamos, abrimo-nos à possiblidade da auto-escuta, da reflexão. E, nas correrias do dia a dia, infelizmente não dispomos de muito tempo pra isto, né?

Daí a importância de reservamos um tempo para o silêncio e aprendermos com São José que, no seu silêncio, orienta-nos a viver intensamente o período da Quaresma, tempo que a Igreja nos propõe para mudança de vida.

A Santa Igreja, Mãe educadora, inicia a Quaresma na quarta-feira de Cinzas com o Evangelho de São Mateus (Mt 6,1-6;16-18), orientando-nos como bem viver este período: esmola, oração e jejum.

Virtudes de São José

Mas, o que estas orientações da Igreja têm a ver com as virtudes de São José?

Vejamos.

Dar esmola é um ato de bondade. É capaz de reconhecer no pobre o próprio Jesus: “Em verdade eu vos declaro: todas as vezes que fizestes isso a um destes meus irmãos mais pequeninos, foi a mim mesmo que o fizestes”. (Mt 25,40) É, sobretudo, um ato de caridade. Qual foi a esmola de São José? Sua própria vida. Deu-se inteiramente a Maria e a Jesus.

Para a oração é necessária a , “fundamento da esperança, uma certeza a respeito do que não se vê” (Hb 11,1). É fazer a coisa certa, sempre andar na vontade de Deus. Como o justo é aquele que dá a Deus o que devido, cumpre os preceitos e a vontade de Deus, São Tiago nos recorda que “a oração do justo tem grande eficácia” (Tg 5,16). São José era íntimo de Deus ao ponto de lhe aparecer um anjo em sonhos (Mt 1,20) enquanto pensava na gravidez de Nossa Senhora. Veja bem, ele apenas pensava, e não julgava. Portanto, um homem justo, de fé, de oração

Para se fazer o Jejum é necessário ter Fortaleza, a capacidade de manter-se firme diante de dificuldades. E, sejamos sinceros: jejuar nem sempre é fácil. Afinal, o corpo reclama a falta de alimentos. Por isto ela é acompanhada da Prudência, a capacidade de escolher bem e decidir pelo bem em qualquer circunstância. E aqui faz-se importante notar que o jejum pode não ser apenas do alimento, mas também das ações como, por exemplo, o jejum da língua, pois “a língua, porém, nenhum homem a pode domar. É um mal irrequieto, cheia de veneno mortífero.” (Tg 3,8). Foi graças a Prudência de São José que ele não difamou Maria. Manteve sua fortaleza inabalável, uma vez que não duvidou, mas acreditou.

São José e a Quaresma

Nessa Quaresma, convido você a meditar com os mistérios da vida de São José. Na rede social de oração Hozana, você encontrará o Terço Abençoado de São José. Ele é um complemento harmonioso à devoção mariana e contribui para nossa maior compreensão acerca do grande mistério que é o plano da salvação do povo de Deus. O Terço Abençoado de São José é fruto da oração e do grande amor do padre Luiz Roberto Di Lascio para com São José. Clique aqui para rezar o Terço de São José!

São José: pai na ternura, obediência, coragem e no acolhimento

Aprendamos com o Sumo Pontífice, o Papa Francisco, sobre este silencioso São José, pai adotivo de Jesus e nosso:

“Em São José temos a figura do PAI AMADO, sempre amado pelos cristãos, como esposo de Maria e pai de Jesus, grande homem a quem podemos recorrer nos tempos de aflição, como acorreram àquele José, filho de Jacó e governador no Egito, abaixo apenas do Faraó (Gn 41, 55). 
Temos nele, pai de Jesus, o “cardo” ou dobradiça que divide Antigo e Novo Testamento”.

São José e o Menino Jesus
Renata Sedmakova | Shutterstock

São José também é PAI NA TERNURA e o menino Deus pôde ver naquele homem bondoso os primeiros traços da ternura de Deus, um Deus que é terno, amoroso, generoso, que compreende nossas fraquezas e nos convida a caminhar em seu amor, deixando-nos conduzir por Ele, que sempre está a esperar por nós, como o pai misericordioso do filho pródigo (Lc 15, 11-32), enquanto muitas vezes nos deixamos contagiar pela dureza do filho mais velho.

Foi PAI NA OBEDIÊNCIA, dispondo-se a aceitar as orientações divinas e a difícil missão – por amor a Deus, a Maria e ao nascituro menino – de tornar-se chefe da Sagrada Família e guardião dos maiores tesouros da humanidade. Com coragem e solicitude, ele, cuja bondade impediu de condenar Nossa Senhora, angustiado pela gravidez incompreensível, a toma por esposa ao saber donde provinha a criança que estava para nascer, e assim também foge para o Egito e depois vai a Nazaré, na Galileia. Enquanto servo submisso ao Pai do Céu, também lhe coube ensinar ao menino Deus a importância de serem os filhos submissos e respeitosos, honrando seus pais, observando as leis de Deus e dos homens e exercendo a paternidade de forma exemplar.

São José também foi PAI NO ACOLHIMENTO. Ciente de que a criança gestada por Nossa Senhora era o filho de Deus e de todas as responsabilidades que enfrentaria, inclusive em seu Santo Matrimônio, vivido em plena castidade, como antecipação daquele amor que existe plenamente no Céu, onde as pessoas não se casam nem se dão em casamento, acolhe sua amada sem impor condições e acolhe como seu aquele filho que lhe foi confiado. Não age como alguém resignado, mas assume a missão com maestria, exemplar como pai e como esposo.

Coragem e trabalho

Ainda temos em São José um PAI COM CORAGEM CRIATIVA, com constantes iniciativas para superar as dores e adversidades, como vemos em muitos pais sofridos em nossos tempos, que com dignidade e empenho, “tiram leite de pedras” para que suas famílias sobrevivam, como fez esse grande santo, para em meio a tantas viagens, à Belém por ordem imperial, ao Egito para fugir da perversidade de Herodes ou a Nazaré para se estabelecer, empenhar sua vida e seu labor de carpinteiro no sustento dos seus.

Daí concluímos que também no esposo de Maria temos um PAI TRABALHADOR, carpinteiro honesto e dedicado que ensinou ao Nosso Senhor sua profissão e a dignidade do trabalho honrado, que deve tirar o suor do rosto e colocar o pão à mesa, dar paz, conforto e segurança à família. Quantos em nossos dias não tem um trabalho ou o tem de forma indigna e imoral para custear injusta opulência de poucos. Mesmo assim, não podem desanimar os trabalhadores que encontram no operário São José, um patrono fiel e intercessor dedicado.

Por último, mas não menos importante, vemos em São José um PAI NA SOMBRA, exercendo seu papel dignamente e propiciando o crescimento do Menino Deus para Sua própria Missão: o sustentou, o amou, o ensinou, esteve com ele até seu último instante. Essa paternidade que não é um exercício de posse, mas sinal daquela paternidade suprema encontrada em Deus que também nos dá a liberdade de filhos e filhas, mas espera que, em tributo ao Seu Amor, trilhemos o caminho correto.

Wellington de Almeida Alkmin, pelo Hozana

Fonte: Aletéia

São José, rogai por nós!

terça-feira, 7 de março de 2023

7 coisas de que você deveria se abster, segundo o Papa Francisco

Photo by Alberto PIZZOLI / AFP

Algumas sugestões do Papa para você viver melhor a Quaresma

A Quaresma marca os 40 dias que antecedem a Páscoa, quando os católicos são chamados a jejuar e se abster de certas coisas em preparação para a celebração da vitória sobre o pecado e a morte. Aqui estão sete sugestões tiradas de mensagens e homilias do Papa Francisco para você se inspirar.

1. ABSTER-SE DE EVITAR DEUS

“A Quaresma é o tempo favorável para regressar ao essencial, despojar-nos daquilo que nos sobrecarrega, para nos reconciliarmos com Deus, para reacender o fogo do Espírito Santo que habita escondido por entre as cinzas da nossa frágil humanidade”, disse o Papa Francisco durante sua homilia da Missa da Quarta-feira de Cinzas em 22 de fevereiro de 2023.

O Pontífice explicou que essa jornada nos leva à “verdade sobre nós mesmos” e nos ajuda a sair “da fortaleza de nossa autossuficiência”. É uma oportunidade de “regressar para Deus e para os irmãos”.

2. ABSTER-SE DA SOBERBA ESPIRITUAL

Durante o Angelus de 23 de outubro de 2022, o Papa Francisco alertou para a “soberba espiritual”, que nos impede de ir em direção aos outros: “Onde há muito ‘eu’, há pouco Deus”.

“Mas padre, por que nos fala de soberba espiritual?. Porque todos nós corremos o risco de cair nisto. Ela leva-nos a pensar que somos bons e a julgar os outros. Esta é a soberba espiritual: ‘Estou bem, sou melhor que os outros: isto é a tal coisa, aquele é a outra…’. E assim, sem nos darmos conta, adoramos o nosso eu e cancelamos o nosso Deus. É rodar em volta de si mesmo. É a oração sem humildade”, explicou Francisco.

3. ABSTER-SE DA MÍDIA DIGITAL

Em sua mensagem da Quaresma de 2022, o Papa Francisco disse que este período litúrgico é perfeito para resistir à tentação da mídia digital, “que empobrece as relações humanas”.

“A Quaresma é tempo propício para contrastar estas ciladas, cultivando, ao contrário, uma comunicação humana mais integral, feita de «encontros reais» face a face”, escreveu o Santo Padre.

4. ABSTER-SE DE POLARIZAÇÕES E DIVISÕES

É fácil ser pego nos debates e divisões que afetam a sociedade diariamente. No entanto, o Papa Francisco exorta os católicos a ser “não um ou outro”, mas “ambos e, combinando diferenças”. Em entrevista ao meio de comunicação jesuíta America, publicada em novembro de 2022, ele afirmou claramente que “a polarização não é católica”.

5. ABSTER-SE DE SER INDIFERENTE AOS OUTROS

“A indiferença para com o próximo e para com Deus é uma tentação real também para nós, cristãos, temos necessidade de ouvir, em cada Quaresma, o brado dos profetas que levantam a voz para nos despertar”, afirmou o Pontífice durante sua mensagem para a Quaresma de 2015.

“A Quaresma é um tempo propício para mostrar este interesse pelo outro, através de um sinal – mesmo pequeno, mas concreto – da nossa participação na humanidade que temos em comum”, concluiu Francisco.

6. ABSTER-SE DO BARULHO DESNECESSÁRIO

Na audiência geral de 15 de dezembro de 2021, o Papa Francisco enfatizou a importância do silêncio, enquanto fazia uma catequese sobre São José. “José, com o seu silêncio, convida-nos a deixar espaço à Presença da Palavra feita carne, a Jesus”, disse o Pontífice, explicando que os Evangelhos não contêm uma única palavra pronunciada pelo esposo de Maria.

O Chefe da Igreja Católica reconhece que o silêncio deixa muitas pessoas “com medo”, pois obriga-as a olhar para dentro. No entanto, ele destaca que “cultivar o silêncio” é “dar ao Espírito a oportunidade de nos regenerar, de nos consolar, de nos corrigir”.

7. ABSTER-SE DO NARCISISMO, DA VITIMIZAÇÃO E DO PESSIMISMO

Em sua homilia na solenidade de Pentecostes de 2020, o Papa Francisco identificou “três inimigos principais” que nos impedem de receber o dom do Espírito Santo: “narcisismo, vitimização e pessimismo”.

“O narcisismo nos faz idolatrar a nós mesmos, nos preocuparmos apenas com o que nos faz bem. […] As vítimas lamentam todos os dias do outro […] Achando que ninguém nos entende e vive o que vivemos. […] O pessimista insurge-se com o mundo, mas senta e não faz nada, pensando: ‘De que adianta dar? Isso é inútil’”, ilustrou o Papa.

O antídoto para esses inimigos, segundo o Papa, é rezar, pedindo ao “Espírito Santo, memória de Deus, reavive em nós a lembrança do dom recebido”.

Fonte: Aletéia

Jesus, manso e humilde de coração,
Fazei nosso coração semelhante ao Vosso!

domingo, 5 de março de 2023

Filme sobre São José estreia neste fim de semana nos cinemas brasileiros

Kolbe Arte Produções
Cena do filme "Coração de Pai"

O filme "Coração de Pai" será exibido em mais de 100 salas, localizadas em 70 cidades do país

O documentário “Coração de Pai – São José” entra em cartaz nos cinemas do Brasil, com sessões exclusivas nos dias 4, 6 e 7 de março. O filme será exibido em mais de 100 salas, localizadas em aproximadamente 70 cidades do país.

Na exibição especial de “Coração de Pai” para convidados, cerca de cem pessoas, entre leigos e religiosos, tiveram a chance de assistir ao documentário antecipadamente e saíram do cinema inspiradas pelo Patrono da Igreja.

O ator Juliano Cazarré gravou um vídeo para as redes sociais após assistir ao documentário. Ele disse que é muito devoto de São José, “um pai amoroso, um pai justo, um pai sábio, um pai forte, um pai temperante, um pai puro. Eu não sou um pai perfeito, mas eu tenho na minha frente sempre São José como meu modelo”.

O filme

Produzido pela Goya Producciones e filmado em diversos países, “Coração de Pai” conta com testemunhos de pessoas que foram agraciadas com a intercessão do santo, recebendo milagres que passam por curas impossíveis, recomposição de matrimônios desfeitos e conversões radicais. É o terceiro filme de uma trilogia que inclui “Coração Ardente” e “Fátima – o último mistério”.

O documentário destaca a especial ‘ação’ de São José em nossos dias, justificada pela atual crise da figura paterna e pela necessidade de reconstruir a unidade familiar. A figura do Patriarca tem sido fortalecida pelos últimos Papas, desde Pio IX, que o nomeou Patrono da Igreja, até Francisco, que declarou 2021 como o Ano Jubilar de São José. Francisco revelou que coloca aos pés de sua imagem pedacinhos de papel com as intenções que lhe são confiadas.

Os ingressos para o filme já podem ser adquiridos nas redes de cinema do Brasil. No site da Kolbe Arte Produções, é possível conferir todo o circuito e saber em quais cinemas o filme estará em cartaz.

Clique aqui para mais informações.

 

Fonte: Aletéia

Valei-me São José!

sábado, 4 de março de 2023

5 tentações do demônio durante a Quaresma

Coompia77 | Shutterstock


Jesus foi tentado no deserto. E a Quaresma é um tempo de deserto

E disse o Senhor a Satanás: Eis que tudo quanto ele tem está na tua mão; somente contra ele não estendas a tua mão. E Satanás saiu da presença do Senhor (Jó 1, 12)

Eu não sei sobre você, mas desde que retornei à Igreja, costumo me sentir como Jó durante a Quaresma. Eu sinto que Deus permite que o diabo se aproxime um pouco, e as coisas tendem a ficar caóticas na minha vida espiritual!

Jesus foi tentado no deserto. E a Quaresma é um tempo de deserto. De acordo com o Catecismo, durante “Todos os anos, pelos quarenta dias da Grande Quaresma, a Igreja une-se ao mistério de Jesus no deserto” (item 540). Portanto, faz sentido que também pudéssemos sentir mais tentações neste momento. Mas Deus não permite qualquer coisa, a não ser que possa ser usada para o bem; Ele pode até mesmo usar a tentação e ataques do diabo para a nossa conversão, transformação e santidade.

Aqui estão alguns ataques que tenho reconhecido e as respostas que eu encontrei. Você já experimentou alguma destas tentações nesta Quaresma? 

A tentação da distração

A Quaresma pode ser um tempo de grandes realizações espirituais e humanas. Diante disso, o diabo quer nos desencorajar e fazer desistir. A única coisa que a Quaresma deve ser é sobre Deus, não sobre nossas próprias atividades, por bem-intencionadas que possam ser.

É melhor pedir a Deus para nos ajudar a concentrar em uma coisa fundamental durante a Quaresma, e depois, apesar das nossas falhas, pedir-lhe a graça de perseverar.

A Tentação de Julgar

“Foi o orgulho que transformou anjos em demônios, mas é a humildade que faz de homens anjos”.― Santo Agostinho

Se somos naturalmente mais disciplinados ou temos mais força de vontade do que aqueles que nos rodeiam, na Quaresma surge a tentação de nos compararmos favoravelmente em relação aos outros. Isto é exatamente o que o diabo quer. Ele quer que pensemos que somos melhores que os outros e, assim, crescermos no orgulho, que é precisamente do que devemos nos arrepender durante a Quaresma.

Se tivermos essa tendência, ou experimentarmos isso nesta Quaresma, o melhor antídoto é escolher uma penitência que é absolutamente impossível de alcançar perfeitamente e que desafia a nossa tendência para o orgulho. Isto ajuda-nos a perceber que Quaresma não é ser perfeito, ser julgador. Trata-se de perceber que, mesmo com os dons naturais que Deus nos deu, ainda somos pecadores e necessitamos da Sua graça.

A Tentação do Auto-aperfeiçoamento

Nas penitências da Quaresma podemos querer perder peso ou excluir um mau hábito que se tornou uma irritação em nossas vidas, ao invés de crescer perto de Deus. E o diabo adoraria que a Quaresma fosse sobre nós. Mas a Quaresma não é sobre isso.

Como o Padre Anthony Gerber apontou em um excelente post sobre este assunto: 

“Quaresma é… sobre falhar miseravelmente – sobre você chegar a esta terceira semana e fazer a difícil escolha dos pregos e espinhos do amor… 
Mas, em seguida, negar Jesus por algumas moedas de prata, de conforto, de egoísmo, amor-próprio. 
E nesse momento, você ficará de joelhos e irá levantar os braços para o céu e dizer: 
‘Senhor, eu não posso fazer isso por mim! 
Senhor, ajuda-me! Eu sou tão ruim em amor!’”.

Nós geralmente somos bons em amar a nós mesmos e ruins em amar o próximo. É por isso que é importante escolher penitências que nos ajudarão a crescer no amor altruísta.

A tentação da divisão

“A divisão vem do demônio. Fujam das lutas internas, por favor!” 
– Papa Francisco

Divisão é um dos utensílios favoritos do diabo em sua caixa de ferramentas. Ele gosta de provocar rivalidades, confusão, inveja, raiva e paranoia. O diabo quer que olhemos para outros cristãos e enxerguemos o inimigo em vez de reconhecer que o único verdadeiro inimigo entre nós é ele (e nós mesmos quando o deixamos operar em nós).

Então, é claro, durante a Quaresma o diabo pode tentar incitar a divisão entre os cristãos em nossas casas, em nossas paróquias e até mesmo online. Se você ler algum material online, uma boa pergunta durante a Quaresma (e na verdade, em qualquer momento) seria: “Será que este material me ajuda a amar mais meus irmãos cristãos, ou ele leva à divisão?”.

Recentemente falecido, o juiz da Suprema Corte dos Estados Unidos e fiel católico Antonin Scalia disse uma vez: “Eu ataco ideias. Eu não ataco pessoas”. Este é um sinal de caráter. E é uma distinção que é cada vez mais perdida em nossa sociedade. Se o que você está lendo ou escrevendo online se concentra em atacar as pessoas ao invés de trabalhar para a unidade no amor cristão, pode ser a ferramenta do diabo para mantê-lo (e outros) afastado do crescimento na vida espiritual.  

A tentação do desânimo

As tentações contra a fé e a pureza são mercadorias que oinimigo oferece 
– São Padre Pio

O diabo gosta de nada mais do que fazer-nos tão miseráveis como ele é. E ele sabe quando estamos nos sentindo desanimados e estamos susceptíveis a ser menos cooperativos com a graça de Deus. Assim, durante a Quaresma, o diabo pode nos tentar a sentir vontade de desistir de viver o espírito penitencial da temporada. Ele pode fazer-nos sentir que estamos constantemente falhando e que apenas não somos bom para isso. A coisa é – ninguém é “bom” na Quaresma. Se você pensa que é, você não está escolhendo as penitências certas.

Assim, quando nos sentimos desanimados, é uma oportunidade para agradecer a Deus com louvores de alegria por nos salvar de nossa mediocridade e do pecado. Não faz sentido desanimar se nós realmente acreditamos na mensagem do Evangelho. Mesmo na Quaresma, sabemos que Jesus morreu, sim, mas ele ressuscitou, e a alegria e a graça já está disponível para nos transformar. E agradeça a Deus por isso!

Fonte: Aletéia

Nossa Senhora da Misericórdia, rogai por nós!

quinta-feira, 2 de março de 2023

Papa Francisco explica os 3 “venenos” que o diabo utiliza para nos tentar

 PAPA FRANCISCO

ANGELUS

Praça São Pedro
Domingo, 26 de fevereiro de 2023

[Multimídia]


Estimados irmãos e irmãs, bom dia!

O Evangelho deste primeiro Domingo da Quaresma apresenta-nos Jesus no deserto tentado pelo diabo (cf. Mt 4, 1-11). Diabo significa “divisor”. O diabo quer sempre criar divisão, e é isto que procura fazer também tentando Jesus. Vejamos então de quem o quer dividir e de que modo o tenta.

De quem o diabo quer dividir Jesus? Depois de ter recebido o Batismo por João no Jordão, Jesus foi chamado pelo Pai «meu Filho muito amado» (Mt 3, 17) e o Espírito Santo desceu sobre Ele sob forma de pomba (cf. v. 16). Assim, o Evangelho apresenta-nos as três Pessoas divinas unidas no amor. Depois, o próprio Jesus dirá que veio ao mundo para nos tornar também participantes da unidade entre Ele e o Pai (cf. Jo 17, 11). Por outro lado, o diabo faz o contrário: entra em cena para dividir Jesus do Pai e desviar da sua missão de unidade para nós. Divide sempre.

Vejamos agora de que modo tenta fazê-lo. O diabo quer aproveitar da condição humana de Jesus, que é frágil porque jejuou durante quarenta dias e tem fome (cf. Mt 4, 2). Então, o maligno procura incutir-lhe três poderosos “venenos” para paralisar a sua missão de unidade. Estes venenos são o apego, desconfiança e poder. Antes de mais, o veneno do apego às coisas, às necessidades; com raciocínio persuasivo, o diabo tenta sugestionar Jesus: “Tens fome, porque deves jejuar? Ouve a tua necessidade, satisfá-lo, tens o direito e o poder: transforma as pedras em pão”. Depois o segundo veneno, a desconfiança: “Tens a certeza - insinua o maligno - de que o Pai quer o teu bem? Põe-no à prova, chantageia-o! Atira-te do ponto mais alto do templo e obriga-o a fazer o que tu queres”. Enfim o poder: “Do teu Pai, não tens necessidade! Por que esperar pelos seus dons? Segue os critérios do mundo, faz tudo sozinho e serás poderoso!”. As três tentações de Jesus. E também nós vivemos estas três tentações, sempre. É terrível, mas é assim, também para nós: apego às coisas, desconfiança e sede de poder são três tentações generalizadas e perigosas, que o diabo usa para nos dividir do Pai e já não nos faz sentir como irmãos e irmãs entre nós, para nos conduzir à solidão e ao desespero. Era o que queria fazer a Jesus e quer fazer a nós: levar-nos ao desespero.

Mas Jesus vence as tentações. E como as vence? Evitando discutir com o diabo e respondendo com a Palavra de Deus. Isto é importante: com o diabo não se discute, com o diabo não se dialoga! Jesus enfrenta-o com a Palavra de Deus. Ele cita três frases da Escritura que falam de liberdade das coisas (cf. Dt 8, 3), de confiança (cf. Dt 6, 16), e de serviço a Deus (cf. Dt 6, 13), três frases opostas às tentações. Nunca dialoga com o diabo, não negocia com ele, mas rejeita as suas insinuações com as palavras benéficas da Escritura. É um convite também para nós: com o diabo não se discute! Não se negocia, não se dialoga; não o derrotamos negociando com ele, é mais forte do que nós. Derrotamos o diabo, opondo-lhe com fé a Palavra divina. Desta forma, Jesus ensina-nos a defender a unidade com Deus e entre nós dos ataques do divisor. A Palavra divina é a resposta de Jesus à tentação do diabo.

Perguntemo-nos: que lugar tem a Palavra de Deus na minha vida? Será que recorro a ela nas minhas lutas espirituais? Se tenho um vício ou uma tentação frequente, por que, ao procurar ajuda, não procuro um versículo da Palavra de Deus que responda a esse vício? Depois, quando tenho a tentação, recito-o, rezo-o, confiando na graça de Cristo. Experimentemos fazer isto, ajudar-nos-á nas tentações, ajudar-nos-á muito, pois, entre as vozes que se agitam dentro de nós, ressoará aquela benéfica da Palavra de Deus. Maria, que aceitou a Palavra de Deus e pela sua humildade venceu a soberba do divisor, nos acompanhe na luta espiritual da Quaresma.


Nossa Senhora das Dores, rogai por nós!
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