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quinta-feira, 30 de junho de 2022

Oração de São Patrício contra feitiços e malefícios

Fr-Lawrence-Lew-OP-CC


Uma poderosa oração de proteção contra inimigos dos mundos físico e espiritual

Aassim chamada “Couraça de São Patrício”, que reproduzimos abaixo, é uma oração popular atribuída a um dos mais queridos santos padroeiros da Irlanda. De acordo com a tradição, São Patrício a teria escrito por volta do ano 433 para invocar a proteção divina, depois de converter com êxito, do paganismo ao cristianismo, o rei irlandês e seus súditos.

O termo “couraça” se refere a uma peça de armadura que se usa para uma batalha; em sentido simbólico, ele se refere a essa oração como uma verdadeira couraça espiritual de proteção na luta contra o mal.

Estudos recentes sugerem que o autor desta oração não seria de fato São Patrício, mas, de qualquer modo, ela reflete muito bem o espírito com que o Apóstolo da Irlanda levou a fé católica a esse país.

A Couraça de São Patrício

Levanto-me, neste dia que amanhece, 
Por uma grande força, pela invocação da Trindade, 
Pela fé na Tríade, 
Pela afirmação da unidade Do Criador da Criação. 

Levanto-me neste dia que amanhece, 
Pela força do nascimento de Cristo em Seu batismo, 
Pela força da crucificação e do sepultamento, 
Pela força da ressurreição e ascensão, 
Pela força da descida para o Julgamento Final. 

Levanto-me, neste dia que amanhece, 
Pela força do amor dos Querubins, 
Em obediência aos Anjos, 
A serviço dos Arcanjos, 
Pela esperança da ressurreição e da recompensa, 
Pelas orações dos Patriarcas, 
Pelas previsões dos Profetas, 
Pela pregação dos Apóstolos 
Pela fé dos Confessores, 
Pela inocência das Virgens santas, 
Pelos atos dos Bem-aventurados. 

Levanto-me neste dia que amanhece, 
Pela força do céu: 
Luz do sol, 
Clarão da lua, 
Esplendor do fogo, 
Pressa do relâmpago, 
Presteza do vento, 
Profundeza dos mares, 
Firmeza da terra, 
Solidez da rocha. 

Levanto-me neste dia que amanhece, 
Pela força de Deus a me empurrar, 
Pela força de Deus a me amparar, 
Pela sabedoria de Deus a me guiar, 
Pelo olhar de Deus a vigiar meu caminho, 
Pelo ouvido de Deus a me escutar, 
Pela palavra de Deus em mim falar, 
Pela mão de Deus a me guardar, 
Pelo caminho de Deus à minha frente, 
Pelo escudo de Deus que me protege, 
Pela hóstia de Deus que me salva, 
Das armadilhas do demônio, 
Das tentações do vício, 
De todos que me desejam mal, 
Longe e perto de mim, 
Agindo só ou em grupo. 

Conclamo, hoje, tais forças a me protegerem contra o mal, 
Contra qualquer força cruel que ameace meu corpo e minha alma, 
Contra a encantação de falsos profetas, 
Contra as leis negras do paganismo, 
Contra as leis falsas dos hereges, 
Contra a arte da idolatria, 
Contra feitiços de bruxas e magos, 
Contra saberes que corrompem o corpo e a alma. 

Cristo guarde-me hoje, 
Contra veneno, 
contra fogo, 
Contra afogamento, 
contra ferimento, 
Para que eu possa receber e desfrutar a recompensa. 
Cristo comigo, 
Cristo à minha frente, 
Cristo atrás de mim, 
Cristo em mim, 
Cristo em baixo de mim, 
Cristo acima de mim, 
Cristo à minha direita, 
Cristo à minha esquerda, 
Cristo ao me deitar, 
Cristo ao me sentar, 
Cristo ao me levantar, 
Cristo no coração de todos os que pensarem em mim, 
Cristo na boca de todos que falarem em mim, 
Cristo em todos os olhos que me virem, 
Cristo em todos os ouvidos que me ouvirem. 

Levanto-me, neste dia que amanhece, 
Por uma grande força, 
pela invocação da Trindade, 
Pela fé na Tríade, 
Pela afirmação da Unidade, 
Pelo Criador da Criação.

Fonte: Aletéia

São Patrício é celebrado no dia 17 de março, Padroeiro da Irlanda.

São Patrício, rogai por nós!

quarta-feira, 29 de junho de 2022

SOLENIDADE DE SÃO PEDRO E SÃO PAULO

Apóstolos São Pedro e São Paulo

 

A celebração de hoje é antiquíssima; foi inscrita no Santoral romano muito antes da festa do Natal. No século IV já se celebravam três missas, uma em São Pedro no Vaticano, outra em São Paulo fora dos muros, a terceira nas catacumbas de São Sebastião, onde provavelmente estiveram escondidos por algum tempo os corpos dos dois apóstolos.


SÃO PEDRO

Simão era pescador de Betsaida (Lc 5,3; Jo 1,44), que mais tarde se estabelecera em Carfarnaum (Mc 1, 21.29). Seu irmão André o introduz entre os que seguem Jesus (Jo 1,42); mas Simão havia sido certamente preparado para este encontro por João Batista. O Cristo lhe muda o nome e o chama de "Pedra" (Mt 16,17-19; Jo 21, 15-17), para realizar em sua pessoa o tema da pedra fundamental. Simão Pedro é uma das primeiras testemunhas que vê o sepulcro vazio (Jo 20,6) e merece uma especial aparição de Jesus ressuscitado (Lc 24,34).

Depois da ascensão, ele toma a direção da comunidade cristã (At 1,15; 15,17), enuncia o esquema da Boa Nova, e é o primeiro a tomar consciência da necessidade de abrir a Igreja aos pagãos. Essa missão espiritual não o livra da condição humana nem das deficiências do temperamento. 

Quando Pedro vai a Roma torna-se o apóstolo de todos. Cumpre, então, plenamente, sua missão de "pedra angular", reunindo num só "edifício" os judeus e os pagãos e ratifica esta missão com seu sangue.

São Pedro morreu crucificado, de cabeça para baixo.


SÃO PAULO

Nascido Saulo, em Tarso, depois de sua conversão na estrada de Damasco, Paulo percorre, em quatro ou cinco viagens, o Mediterrâneo. Faz a primeira viagem em companhia de Barnabé (At 13-14). Após o concílio dos apóstolos em Jerusalém, Paulo inicia uma segunda viagem, desta vez expressamente como "convidado" dos "DOZE". 

Foi preso na volta de uma de suas inúmeras viagens, pelos judeus em Jerusalém. Sendo cidadão Romano, Paulo apela para Roma. Ao chegar em Roma passa ainda em torno de 2 anos preso; no entanto, aproveitando de algumaas facilidades que lhe são proporcionadas, entra em frequente contato com os cristãos da cidade e escreve as "cartas do cativeiro". LIbertado faz provamente sua útilma viagem à Espanha.

De novo preso e encarcerado, Paulo sofre o martírio cerca do ano 67, tendo sido decapitado.

Segundo a tradição, o martírio dos dois pilares da Igreja deu-se no mesmo dia: 29 de junho do ano 67. Pedro morreu no Circo de Nero, na colina Vaticana, e Paulo na Via Ostiense. 

Sobre suas sepulturas surgiram a Basílica de São Pedro e a Basílica de São Paulo extra Muros.

Pedro e Paulo: dois nomes que ao longo dos séculos personificaram a Igreja inteira em sua ininterrupta Tradição. Aos dois primeiros mestres da fé chegou-se mesmo a "confessar" os pecados no Confiteor, reconhecendo neles a Igreja histórica. 

Ainda hoje o Papa invoca a autoridade dos santos Apóstolos Pedro e Paulo quando, em seus atos oficiais, quer referir a Tradição à sua fonte: a palavra de Deus.


DIA SANTO

A Igreja Católica, conforme disposto no Código de Direito Canônico, ensina que que esse dia é um Dia Santo e de Guarda (Preceito), portanto, o Católico deve participar da Santa Missa, sob pena de cometer pecado contra os Mandamentos da Lei de Deus.

Brasil: Porém, aqui no Brasil, por autorização da Santa Sé, o dia da Solenidade de São Pedro e São Paulo foi transferido para o domingo seguinte.


Missa da Vigília


1 Leitura: At 3,1-10

Salmo 18A

2 Leitura Gl 1, 11-20

Evangelho Jo 21,15-19


Missa do Dia


1 Leitura: At 12, 1-11

Salmo 33

2 Leitura 2Tm 4, 6-8.17-18

Evangelho Mt 16, 13-19


Fonte: Vaticano, Missal Dominical e Código de Direito Canônico

São Pedro e São Paulo, rogai por nós!

terça-feira, 28 de junho de 2022

Festas juninas: tradição e curiosidades

Youtube - Fair Use

Está aberta a temporada de "arraiás" por todo o Brasil

Junho é mês de festa em várias cidades do país. Escolas, comunidades, igrejas comemoram os tradicionais “arraiás” festas dedicadas a Santo Antônio (13 de junho), São João Batista (24 de junho) e São Pedro (29 de junho).

Esse tipo de comemoração chegou ao Brasil com os jesuítas, na época da colonização. Mas o costume nasceu bem antes. Na antiguidades, registros históricos indicam que na Europa grupos se reuniam para apresentar oferendas aos deuses pagãos que seriam responsáveis pelo clima, em forma de agradecimento pelas colheitas. Com o crescimento do catolicismo, algumas festividades foram incorporadas e passaram a ter um caráter religioso, ajudando assim a difundir a fé.

No Brasil os jesuítas usaram essas comemorações como forma de catequizar os índios e os moradores da colônia. Vamos conhecer um pouco mais a história destes três santos homenageados em festas por todo o país.

Santo Antônio

Fernando Antônio de Bulhões nasceu em Portugal no ano de 1195. Entrou para a vida religiosa aos 19 anos, contrariando a vontade de seu pai, um oficial do exército de Dom Afonso. Passou dois anos no Mosteiro de São Vicente dos Cônegos Regulares de Santo Agostinho, sempre estudando e aprofundando-se em oração. Depois foi estudar em Coimbra, onde foi ordenado sacerdote. Logo todos notaram que ele tinha o dom da Palavra e era admirado por suas pregações. Ainda em Coimbra conheceu os freis franciscanos e se admirou com o fervor e a radicalidade com que eles viviam o Evangelho. Mudou-se para o Mosteiro de São Francisco e tornou-se frei.

Frei Antônio pediu permissão para ir ao Marrocos pregar o Evangelho, mas no meio da viagem adoeceu e teve que voltar. Porém durante a viagem o barco foi desviado e chegou até a Sicília, na Itália. Lá conheceu pessoalmente São Francisco de Assis.

Passou 15 meses como eremita num monte até que São Francisco, percebendo os dons de frei Antônio, o nomeou como responsável pela formação teológica dos irmão do mosteiro. Foi enviado a Roma para tratar de assuntos ligados à ordem com o Papa Gregório IX, que se impressionou com sua inteligência e eloquência. Em seguida São Francisco o nomeou como primeiro leitor de Teologia da Ordem. Em suas pregações reuniam-se às vezes até 30 mil pessoas.

Santo Antônio morreu em Pádua, na Itália, no dia 13 de junho de 1231, aos 36 anos. Muitos milagres foram realizados depois da sua morte e onze meses depois foi beatificado e canonizado.

Santo Antônio é o protetor das coisas perdidas, protetor dos casamentos e protetor dos pobres. Ele também é conhecido como o santo casamenteiro. Uma jovem pobre teria pedido a bênção de frei Antônio, já que não podia realizar o casamento porque sua família não tinha dinheiro para pagar o dote, as roupas e o enxoval. O frei abençoou a jovem, dizendo para ela confiar. Depois de alguns dias, ela recebeu tudo o que precisava para se casar.

São João Batista

Muitas vezes confundido com João Evangelista, João Batista era filho de Zacarias e Isabel. É considerado o santo mais próximo de Jesus, de quem era primo, e foi o responsável pelo batismo de Cristo no rio Jordão. Quando perguntado pelos judeus sobre quem era, João respondeu com as palavras do profeta Isaias: “Eu sou a voz que clama no deserto; endireitai o caminho do Senhor” (Jo 1, 23). Na sequência, perguntaram a João com que autoridade ele batizava o povo, sendo que ele não era o Cristo, nem Elias e nem um dos profetas. João proclamou: “Eu batizo com água, ma no meio de vós está quem vós não conheceis. Esse é quem vem depois de mim; e eu não sou digno de lhe desatar a correia do calçado” (Jo 1, 26-27). Quando João viu Jesus, exclamou: “Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo” (Jo 1, 29).

Depois do batismo de Jesus, João Batisa seguiu denunciando as injustiças e as ofensas à lei de Deus. Foi preso por Herodes e morreu na prisão (Mat 14, 1-12) São João Batista assumiu sua missão com humildade, fé e devoção. É o único santo que a Igreja celebra no dia de seu nascimento, 24 de junho, e não de sua morte.**


De acordo com a tradição, Isabel mandou acender uma fogueira no alto de um monte para avisar a Maria que João, seu filho, havia nascido.

São Pedro

O simples pescador estava à beira do mar da Galileia quando Jesus disse a ele e seu irmão André: “Vinde após mim e vos farei pescadores de homens” (Mat 4, 19). Foi depois deste chamado que Simão passou a ser chamado de Pedro. Seguiu a Cristo com muito fervor e esteve ao lado de Jesus durante a transfiguração no Monte Tabor. Em uma das passagens do Evangelho, recebeu a missão de conduzir a igreja. “Tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela” (Mat 16, 18). Depois da ressurreição de Cristo, foi ao túmulo junto com o apóstolo João (Jo 20, 1-10).

Depois de receber o Espírito Santo, Pedro passou a pregar o Evangelho por todos os lugares onde passava. Foi preso várias vezes por isso. Numa delas, foi libertado por um anjo do Senhor (Atos 12, 1-11).

Pedro exerceu sua liderança sobre os apóstolos e sobre a Igreja, vivendo e pregando a Palavra de Deus. Foi para Roma e continuou sua missão, apesar das perseguições.

Foi preso e condenado à morte na cruz, por ser o líder da Igreja. Pedro pediu para ser crucificado de cabeça para baixo, já que não se julgava digno para morrer como seu mestre. Foi morto na região onde hoje é o Vaticano. Seus restos mortais estão no altar da Igreja de São Pedro em Roma. Escreveu duas cartas que estão no Novo Testamento e foi provavelmente a fonte de informações do Evangelho escrito por são Marcos. A festa de São Pedro é celebrada no dia 29 de junho.**

Fonte: Aletéia

** OBS1: Na verdade, o Martírio de São João Batista é celebrado no dia 29 de Agosto. Assim, com exceção de Jesus e Maria, ele é o único que a Igreja celebra o Nascimento e a Morte. (IGMR)
**OBS2: Dia 29 de Junho é também celebrado o dia de São Paulo, também um santo junino.

São Paulo

Nascido Saulo, depois de sua conversão na estrada de Damasco, Paulo percorre, em quatro ou cinco viagens, o Mediterrâneo. Após o Concílio dos Apóstolos em Jerusalém, Paulo inicia uma segunda viagem, desta vez expressamente como “convidado” dos “Doze”. Evangelizou na Turquia, Frigia, Galacia, Europa, Filipos, Grecia, Corinto, Antioquia.

Pouco após sua volta a Jerusalém foi preso pelos judeus, sendo cidadão Romano, apela para Roma. Chega a Roma por volta do ano 61 e fica preso até o ano 63; mesmo preso, não deixou de evangelizar aproveitando de algumas facilidades que lhe são proporcionadas, entra em frequente contato com os cristãos da cidade e escreve as “cartas do cativeiro”. Libero em 63, fez sua última viagem a Espanha.

De novo preso e encarcerado Paulo sofre o martírio cerca do ano de 1967, sendo decapitado.

Pedro e Paulo: dois nomes que ao longo dos séculos personificaram a Igreja e sua ininterrupta Tradição.

Fonte: IGMR

A Solenidade de São Pedro e São Paulo é celebrada dia 29 de Junho, sendo considerado Dia Santo de Guarda, conforme o Código de Direito Canônico; porém, aqui no Brasil, com autorização da Santa Sé, a celebração é realizada no Domingo.


Santo Antônio, São João Batista, São Pedro e São Paulo, rogai por nós!

sexta-feira, 24 de junho de 2022

O significado dos 5 símbolos presentes no desenho do Sagrado Coração de Jesus

CC


Coração fora do peito, cruz, chamas, coroa de espinhos e chaga

O clássico desenho do Sagrado Coração de Jesus nos apresenta 5 símbolos de profundo significado espiritual:

1 – O Sagrado Coração

Fora do peito, cercado de espinhos e ardendo em chamas, esta impressionante representação evoca o amor literalmente ardente e palpitante de Deus por nós, Seus filhos amados, criados por amor à Sua imagem e semelhança, respeitados em nossa liberdade a ponto de podermos até rejeitar a Deus, e remidos com Seu próprio Sangue porque Ele faz de tudo para nos oferecer a salvação e a reconciliação, mesmo quando O rejeitamos. Esta imagem grita que Ele nos ama até dar a vida, literalmente.

2 – As chamas

O Coração de Jesus arde em chamas, clássica imagem poética dos apaixonados. É um amor vivo e sempre atual, inextinguível. O fogo simboliza também o Espírito Santo, que aquece o nosso próprio coração com a Sua presença santificante.

3 – A cruz

Recorda a Paixão de Jesus por nós, vivida até o supremo sacrifício do calvário e da morte; uma cruz, porém, que se torna símbolo de vitória e vida, pois com ela foram derrotados o pecado e a morte eterna, vencidos pela luz infinita da Ressurreição.

4 – A coroa de espinhos

Além de evocar a coroação que Lhe foi feita durante a Paixão para caçoar da Sua divina realeza, os espinhos também simbolizam a nossa indiferença ao Seu amor, uma indiferença que O fere e magoa. São os espinhos de um amor que não é correspondido e que sofre.

5 – A chaga

A ferida no coração transpassado é mais um símbolo dos sofrimentos abraçados por Ele na cruz para nos remir, além de também ser o símbolo triunfante do Seu amor infinito por cada um de nós. 

“Fomos curados graças às Suas chagas”
 (Isaías 53,5).

Fonte: Aletéia

Hoje, Sexta-feira, por ser um dia enumerado entre as SOLENIDADES, não estamos obrigados a ABSTINÊNCIA DE CARNE.

Doce Coração de meu Jesus, 
fazei que eu vos ame cada vez mais.

quarta-feira, 22 de junho de 2022

“Vivo”, documentário sobre a Eucaristia, fica em 4.º lugar nos cinemas do Brasil

www.vivoofilme.com
Cena do filme "Vivo, quem está aí?"


Devido ao sucesso de bilheteria, 
cinemas farão nova exibição do filme ainda este mês

O documentário “Vivo – quem está aí?” conquistou o quarto lugar nas bilheterias dos cinemas brasileiros no dia em que foi exibido (14 de junho). O filme, que fala sobre o poder da Eucaristia, só ficou atrás de “Jurassic World: Domínio”, “Top Gun: Maverick” e “Doutor Estranho no Multiverso da Loucura”.

De acordo com a Kolbe Arte Produções, responsável pela distribuição do filme no Brasil, “Vivo” foi exibido em 99 salas de cinema. Ao todo, 7.700 pessoas assistiram ao filme.

Mas quem não teve oportunidade de ir aos cinemas, duas boas notícias: devido ao grande sucesso, algumas salas terão exibição extra do documentário ainda nesta semana (clique aqui para conferir quais são).

Além disso, a rede Cinemark anunciou que fará outra exibição do filme no dia 28 de junho, às 19h30. A venda de ingressos começa no dia 22 de junho e acontece no aplicativo e no site da rede.

Sucesso de público

Nos Estados Unidos, o documentário foi exibido no dia 25 de abril, ficando em sexto lugar nas bilheterias nacionais daquela data. O filme superou produções populares, como The Batman, Spider-man: No Way Home e Morbius.

Na Espanha, o documentário também entrou para a lista dos 10 filmes mais assistidos no dia da exibição. Também foi sucesso em países da América Latina, como México e Colômbia.

“Vivo – Quem está aí?”

Dirigido por Jorge Pareja e com roteiro de Jaime Pineda, o documentário “Vivo” apresenta histórias de cinco homens e mulheres que recordam, em suas próprias palavras, o momento em que reconheceram a Presença Real de Jesus na Eucaristia.

A fé inspiradora e a admiração genuína que esses indivíduos expressam certamente fazem de “Vivo” não apenas um filme, mas uma oportunidade para desenvolver uma maior devoção à Eucaristia.

Fonte: Aletéia

Jesus Sacramentado
Nosso Deus Amado

segunda-feira, 20 de junho de 2022

À luz da doutrina social da Igreja, o difícil equilíbrio entre equidade e justiça


Shutterstock | addkm


O grande perigo das ações afirmativas que seguem o 
princípio da equidade é sacrificarem indevidamente aqueles que, 
também estando numa situação de fragilidade, 
não são contemplados por elas

Alguns princípios que orientam a doutrina social da Igreja são pouco conhecidos mesmos entre os cristãos mais praticantes. Entre eles, o de equidade, frequentemente confundido com igualdade – apesar de ser diferente. A bem conhecida igualdade diz que todos os seres humanos são iguais em dignidade e direitos. A equidade alerta para a necessidade de que os mais vulneráveis ou com mais dificuldades recebam o necessário para poder compartilhar uma qualidade de vida similar, ao menos, à dos demais.

Existe uma analogia clássica para ilustrar a questão da igualdade e da equidade em termos cristãos. Numa família, os pais gostam de todos os filhos. Contudo, se algum deles tem uma fragilidade ou atravessa um período difícil, eles se dedicam mais a este filho – e esperam que os irmãos também façam o mesmo. Deus também espera que cada um de nós se dedique mais aos nossos irmãos mais vulneráveis – e, portanto, que as normas e políticas sociais também ajudem mais a estes em dificuldade.

A doutrina social da Igreja não traz um capítulo específico sobre esse tema, mas em seus documentos o conceito de equidade aparece frequentemente junto ao de justiça. O Compêndio de Doutrina Social da Igreja, por exemplo, insere os direitos relativos à propriedade num contexto que garanta o “uso inspirado em critérios de justiça, de equidade e de respeito dos direitos do homem” (DCSI 283). lembra também que migrantes e refugiados devem ser tratados “segundo critérios de equidade e de equilíbrio” (CDSI 298). Considera que “o bem-estar econômico de um País não se mede exclusivamente pela quantidade de bens produzidos, mas também levando em conta o modo como são produzidos e o grau de equidade na distribuição das rendas” (CDSI 303) e os bens da terra “devem ser divididos com equidade, segundo a justiça e a caridade” (CDSI 481). Bento XVI, dirigindo-se aos católicos do continente, adverte que “a economia liberal de alguns países latino-americanos deve ter presente a equidade, pois continuam a aumentar os setores sociais que se veem provados cada vez mais por uma pobreza enorme ou mesmo despojados dos seus próprios bens naturais”.

O grande perigo das ações afirmativas que seguem o princípio da equidade é sacrificarem indevidamente aqueles que, também estando numa situação de fragilidade, não são contemplados por elas. Por outro lado, muitas vezes as queixas contra essas políticas públicas vêm de grupos que não querem renunciar a prerrogativas adquiridas ao longo do tempo e invocam critérios de justiça e igualdade para legitimar seus privilégios. Distinguir entre as duas situações exige empatia para com aqueles que sofrem, despojamento dos próprios privilégios e uma boa percepção do alcance e das implicações das medidas propostas. Duas situações, que vieram à tona nas últimas semanas, ilustram a complexidade dessas questões.

A questão das cotas raciais nas universidades públicas

Uma pesquisa do Datafolha estimou que cerca de 50% da população brasileira é a favor de cotas raciais nas universidades, enquanto 34% é contrária. Para os que são favoráveis, essa política significa uma tentativa de reparação a duas grandes injustiças históricas que foram a escravidão negra e o genocídio e expulsão dos povos indígenas de suas terras. Para os contrários, cotas são injustas por violarem o mérito dos que obtiveram melhores notas no vestibular e privilegiarem alguns grupos sociais em detrimento de outros.

Nas universidades que adotaram mecanismos de cotas raciais, foi constatado que os cotistas, mesmo tendo entrado com notas menores no vestibular, terminam a universidade com médias comparáveis aos demais. Esses estudantes percebem que receberam uma oportunidade e se esforçam para corresponder a ela. Nesse sentido, a equidade não levou a uma injustiça, mas tornou a sociedade mais justa, permitindo que jovens de valor – antes prejudicados por uma situação social que não haviam criado – mostrassem seu valor.

Contudo, estudantes brancos pobres encontrarão de fato mais dificuldade para entrar na universidade por causa das cotas raciais. Significativamente, a aprovação às cotas é maior entre as pessoas escolarizadas e com maior renda. Entre os pais com filhos em escolas particulares, o apoio foi de 60%. Muitos pensam que esses grupos seriam aqueles teoricamente preteridos por essa ação afirmativa. Mas isso não é exatamente certo. Os mais ricos e escolarizados são também aqueles que menos dependem da universidade pública, pois têm condições de pagar uma universidade particular de elite, e contam com outros recursos, como heranças, redes de amizade e formação complementar, que lhes garante o futuro. São os jovens pobres que mais precisam da universidade pública e, entre eles, a política de cotas pode significar uma perda de oportunidade por uma questão étnica e não de mérito.

Nesse caso, a solução é criar políticas afirmativas mais adequadas, por exemplo, adotando critérios socioeconômicos além dos raciais. Uma solução adequada implica em buscar mais equidade, não menos.

O rol taxativo

O Supremo Tribunal de Justiça (STJ) julgou, em junho de 2022, que o rol de procedimentos e eventos a serem cobertos pelos planos de saúde, estabelecido pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), é taxativo e não exemplificativo. Isso significa que os planos de saúde só precisam cobrir doenças e tratamentos já previstos nessa lista. Doenças pouco comuns ou novos tratamentos, por mais que afetem a saúde das pessoas atendidas pelos planos, não serão cobertos.

Uma razão para a defesa do caráter taxativo desse rol é que o custo dos planos seria muito mais elevado se tivessem que custear tratamentos dispendiosos, de doenças raras, pouco conhecidas e imprevistas. O aumento de custos faria com que muitos tivessem que optar por planos mais simples ou mesmo que desistir de seu plano de saúde, recorrendo apenas ao sistema público de saúde. Contudo, o rol taxativo deixa pessoas já mais fragilizadas sem os tratamentos necessários. Um dos casos mais divulgados nesse momento é o dos autistas, cujos tratamentos considerados mais adequados na atualidade não estão incluídos no rol taxativo.

O princípio da equidade nos indica que os mais frágeis, com doenças raras, devem ter o direito garantido aos tratamentos que necessitam, mesmo que esses onerem mais ao conjunto da sociedade. Nosso problema, nesse caso, é a insuficiência do sistema público de saúde, que não consegue oferecer para todos um atendimento de qualidade nessas situações. Se o Estado pudesse garantir esse atendimento com qualidade para todos, não haveria necessidade de onerar os planos de saúde. Além disso, sempre teremos o debate sobre qual seria a margem de lucro aceitável para esses planos…

Assim como no exemplo das cotas raciais, também aqui a justiça não passa por uma redução da equidade, mas de uma ampliação da qualidade e da universalidade dos serviços prestados à população, para que ninguém seja excluído do bem comum.

Fonte: Aletéia

Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, socorrei-nos!

quinta-feira, 16 de junho de 2022

Dia Santo! Solenidade de Corpus Christi



1. O católico é obrigado a ir na Santa Missa hoje e deve participar da procissão se tiver e puder;

2. Indulgência Plenária

2.1. Obra: 

recitar com piedade TÃO SUBLIME SACRAMENTO

2.2. Condições:

a) Ter confessado (ate 15 dias antes)/está em Estado de Graça;
b) Ir na Santa Missa e comungar;
c) Rezar pelas intenções do Santo Padre: Pai Nosso, Ave Maria e Glória.

Graças e Louvores sejam dados a todo momento,
Ao Santíssimo e Diviníssimo Sacramento!

quarta-feira, 15 de junho de 2022

Brasil: tradição dos tapetes de Corpus Christi está de volta

Shutterstock
Uma das cenas do gigante tapete de Corpus Christi de Matão em 2019

Os tapetes e a procissão de Corpus Christi com a presença de fiéis ficaram suspensos nos últimos anos por causa da pandemia.

Após dois anos sem a procissão do Santíssimo Sacramento sobre os tradicionais tapetes de Corpus Christi por causa da pandemia, muitas dioceses do Brasil vão retomar a tradição em 2022.

Um exemplo é o município de Matão, no interior de São Paulo. Na cidade, o costume de enfeitar as ruas com representações de cenas bíblicas, sobretudo sobre a Eucaristia, existe há mais de sete décadas e atrai fiéis e turistas de todo o Brasil. Mais de 500 voluntários estão envolvidos na confecção do tapete gigante, que forma uma cruz ao redor da igreja matriz. Todos os desenhos farão alusão ao tema: “Eucaristia: caminho de comunhão e missão”.

Os tapetes serão confeccionados com mais de 70 toneladas de diferentes materiais, entre os quais: serragem, pó mineral de calcário, casca de ovo, pó de café, sal e retalhos de tecido.

Paralelamente à celebração religiosa, a cidade preparou uma programação cultural para receber fiéis e turistas.

Tapete gigante de Corpus Christi confeccionado no município de Matão, em 2019
Shutterstock

Corpus Christi e solidariedade

Na Arquidiocese de Florianópolis, SC, a tradição dos tapetes também está de volta em 2022.

Na Catedral Metropolitana, a confecção dos tapetes será na manhã de quinta-feira, a partir das 8h30. O Arcebispo Dom Wilson Tadeu Jönck, SCJ, preside a missa às 15h, seguida de procissão pelas ruas do centro da capital.

A solenidade que celebra a Eucaristia, alimento espiritual de todos os católicos, também exorta os fiéis a intensificar a solidariedade. Inspiradas pelo tema do Congresso Eucarístico Nacional deste ano, “Pão em todas as mesas”, as paróquias promovem campanhas de arrecadação de alimentos, de higiene e limpeza, e de roupas e cobertores.

Entre as outras cidades brasileiras que recebem milhares de turistas e retomarão a tradição dos tapetes de forma presencial este ano estão: Ouro Preto, MG, Nova Trento, SC, Goiânia, GO, e São Gonçalo, RJ.

A tradição dos tapetes de Corpus Christi

A tradição de enfeitar as casas e ruas para a solenidade de Corpus Christi simboliza o amor do povo para com o mistério da Eucaristia e a alegria em saber que “Jesus caminha no meio de nós.”

De acordo com historiadores, a prática surgiu no século XIII, na região dos Açores, em Portugal. Os portugueses a introduziram no Brasil durante o período colonial.

Passar sobre o tapete de Corpus Christi, para os católicos, tem um significado especial. É, de fato, algo que simboliza que Jesus anda por ali. E uma das formas de honrá-lo é confeccionar os tapetes decorados. O sacerdote carrega o ostensório, que armazena o Corpo de Cristo na hóstia, pelas ruas enfeitadas. Os fiéis, por sua vez, só devem pisar esses desenhos após a passagem do padre.

Vale lembrar que a festa de Corpus Christi é o único dia do ano em que o Santíssimo Sacramento sai em procissão pelas ruas.

Fonte: Aletéia

Importante dizer que:

a) O Dia de Corpus Christi é Dia Santo, portanto, o Católico é obrigado a participar da Santa Missa;

b) Você pode conseguir Indulgência Plenária (para si ou para um falecido): Recitar com piedade Tão Sublime Sacramento
Para conseguir a Indulgência Plenária nesse dia de Corpus Christi se faz necessário, além de fazer a Obra indulgenciada: 

1. Assistir a Santa Missa e Comungar;
2. Ter se confessado (até 15 dias antes) ou está em Estado de Graça;
3. Rezar na Intenção do Santo Padre: Pai Nosso, Ave Maria e Glória (após a Santa Missa).

Para saber mais clique em:





Graças e louvores sejam dados a todo momento 
ao Santíssimo e Diviníssimo Sacramento!

terça-feira, 14 de junho de 2022

Não coloque Santo Antônio de cabeça para baixo!

77krc | Flickr CC BY-NC-ND 2.0


Esta superstição é uma prática não cristã, 
que deturpa a genuína devoção aos santos

Santo Antônio de cabeça para baixo: esta superstição é muito comum dentro de outra superstição que atribui “poderes casamenteiros” ao santo mais disputado entre portugueses e italianos.

De fato, há muita coisa “de cabeça para baixo” em torno a Santo Antônio de Pádua, que, para começo de conversa, nem era Antônio nem era de Pádua. É que o seu nome de batismo era Fernando de Bulhões e Taveira de Azevedo – ele só passou a se chamar Antônio aos 25 anos, quando se tornou frade franciscano. E ele não nasceu em Pádua, na Itália, mas sim em Lisboa, muito boa razão pela qual os portugueses o chamam de Santo Antônio de Lisboa. Saiba mais sobre isto acessando o artigo recomendado ao final desta matéria.

Mas e a fama de santo casamenteiro?

Já em vida, o frade era considerado santo pela população, mas, após a sua morte e canonização, as atribuições de milagres à sua intercessão aumentaram com grande intensidade. O próprio Papa Leão XII o chamou de “santo de todo o mundo”, devido à enorme extensão da devoção a ele. De fato, Santo Antônio é venerado como padroeiro dos pobres, dos viajantes, dos pedreiros e dos padeiros, entre muitos outros profissionais.

Justamente por conta da fama de grande intercessor, Santo Antônio também é muito “procurado” por quem lhe pede socorro para encontrar um bom marido ou uma boa esposa!

E é aí que surgem aqueles que até chegam a colocar a imagem do pobre santo de cabeça para baixo, como modo de “forçá-lo” a interceder por esse objetivo…

Mas esta superstição é uma prática não cristã, que deturpa a genuína devoção a Santo Antônio e o próprio sentido da intercessão dos santos segundo a fé católica.

O Catecismo da Igreja Católica nos alerta, em seu número 2.111, para o perigo da superstição: trata-se de “um desvio do sentimento religioso e das práticas que ele impõe”, podendo também “afetar o culto que prestamos ao verdadeiro Deus: por exemplo, quando atribuímos uma importância de algum modo mágica a certas práticas” – ainda que sejam práticas “legítimas ou necessárias”, como é o caso das orações.

Então nada de deixar Santo Antônio de cabeça para baixo!

Fonte: Aletéia

Santo Antônio de Pádua, rogai por nós!

sábado, 11 de junho de 2022

A oração do terço: um instrumento para fortalecer a nossa fé

Shutterstock


Como é bom recorrermos a Maria em nossas súplicas! 
Ela nos foi dada como mãe pelo próprio Cristo, é a nossa intercessora, 
a medianeira entre Deus e os homens

Aoração do terço é uma das mais belas e mais agradáveis a Nossa Senhora. E é tão importante que Maria nos ensina que este é um caminho de salvação.

Uma das metas que me propus recentemente foi rezar, pelo menos, um terço por dia. Graças a Deus tenho conseguido. Não é fácil, tenho que vencer meus obstáculos, minhas lutas internas para rezar diariamente. Mas tenho certeza que a vivência desta oração está fortalecendo minha fé.

Para muita gente o terço pode parecer repetitivo. O número também pode assustar, afinal são 5 dezenas, com 1 Pai Nosso e 10 Ave-Marias cada. Em cada uma dessas dezenas meditamos sobre um momento da vida de Jesus e de Maria. São os chamados ‘Mistérios’. Tem esse nome porque é algo sagrado, de difícil compreensão para nós.

Um livro que comprei há pouco tempo tem me ensinado bastante sobre a importância de rezarmos o terço, ou o Rosário completo. Este livro, chamado “O admirável segredo do Santíssimo Rosário – para se converter e se salvar” foi escrito por São Luís Maria Grignion de Montfort, que viveu na França entre os anos de 1673 e 1716.


Nesta obra, o autor nos conta a história do Santo Rosário, e fala sobre as orações nele contidas. O Pai Nosso, oração ensinada pelo próprio Cristo, e a Ave-Maria, composta em 3 partes: as duas partes iniciais estão na Bíblia, na saudação do anjo Gabriel (“Ave Maria, cheia de graça. O Senhor é convosco”) e nas palavras de Santa Isabel, inspiradas pelo Espírito Santo (“Bendita sois vós entre as mulheres e bendito é o fruto do vosso ventre, Jesus”). A parte final desta oração foi acrescentada no primeiro Concílio de Éfeso, no ano de 430.

Maria, nossa intercessora

E como é bom recorrermos a Maria em nossas súplicas. Ela que nos foi dada como mãe pelo próprio Cristo, é a nossa intercessora, a medianeira entre Deus e os homens. E na Ave Maria concluímos pedindo que nossa Mãe no céu rogue por nós agora, neste mundo, nos momentos difíceis que atravessamos, e também que ela cuide de nós na vida eterna, para que possamos, ao lado Dela, adorar a Deus.

No livro, São Luís Maria Grignion de Montfort ensina que “toda honra dada à Santíssima Virgem retorna a Deus, que é a causa de todas suas perfeições e virtudes. Deus Pai é glorificado porque honramos a mais perfeita de suas criaturas. O Filho é glorificado porque louvamos sua Mãe puríssima. O Espírito Santo é glorificado porque admiramos as graças com as quais cobriu sua esposa. Assim como a Santíssima Virgem por meio de seu belo cântico Magnificat remeteu a Deus os louvores e as bênçãos dados por Santa Isabel de sua eminente dignidade de mãe do Senhor, da mesma forma ela imediatamente remete a Deus os louvores e as bênçãos que lhe damos ao rezar a Ave-Maria”.

Peçamos à Virgem Maria que aumente a nossa fé e a nossa devoção, e Ela vai interceder por nós junto a Deus.

Fonte: Aletéia

Nossa Senhora do Rosário, rogai por nós!

sexta-feira, 10 de junho de 2022

Por que a abertura do túmulo de Carlo Acutis reacende o chamado universal à santidade

Diocese of Assisi

"Pela primeira vez na história, veremos um santo vestido de jeans, tênis e blusa. 
Esta é uma grande mensagem para nós"

Antes da beatificação de Carlo Acutis, em outubro de 2020, seu túmulo foi aberto para veneração pública. Os visitantes puderam ver os restos mortais do jovem santo, vestido com jeans e tênis.

Entretanto, após a cerimônia de beatificação, o túmulo foi fechado, em parte por causa da confusão em torno do estado do corpo de Carlo Acutis.

Quando o corpo foi exumado, durante as investigações para a beatificação, houve relatos iniciais de que ele estava incorrupto.

O Pe. Carlos Acácio Gonçalves Ferreira, reitor do santuário onde se encontra o túmulo de Carlo Acutis disse que seu corpo foi descoberto “totalmente integral”, embora não intacto.

Embora através do vidro o corpo pareça estar incorrupto, ele não está. O corpo de Carlo Acutis está coberto com uma camada de cera para dar a aparência de antes do sepultamento. Isso, de fato não é incomum para a apresentação de corpos de santos.

A santidade ao alcance de todos

Pe. Ferreira explicou a importância da forma como o corpo de Carlo Acutis é apresentado:

“Pela primeira vez na história, veremos um santo vestido de jeans, tênis e uma blusa. 
Esta é uma grande mensagem para nós; 
podemos sentir a santidade não como uma coisa distante, 
mas como algo muito ao alcance de todos
porque o Senhor é o Senhor de todos.

Os peregrinos podem visitar o túmulo de Carlos Acutis no Santuário do Despojamento de Assis, onde repousa.

Assista abaixo ao momento em que o túmulo foi aberto de forma permanente.
Fonte: Aletéia

Para lê:





Beato Carlo Acutis. rogai por nós!

quarta-feira, 8 de junho de 2022

Exorcista afirma que pecado mortal é mais grave que possessão demoníaca

Shutterstock | lunamarina

As possessões "nos aterrorizam porque são mais espetaculares"
mas o pecado mortal leva à condenação eterna

O pecado mortal é mais grave que a possessão demoníaca, declarou o exorcista espanhol pe. Francisco Torres Ruiz, da diocese de Plasencia, em entrevista publicada pela agência católica de notícias ACI Prensa.

E por quê? Porque o pecado mortal coloca a pessoa em risco de condenação eterna. O pe. Francisco explicou:

“As possessões demoníacas nos aterrorizam mais do que viver em pecado porque são mais espetaculares, são físicas, sensíveis, podem ser vistas com os olhos da nossa carne. 
Criam uma emoção no homem que leva ao medo, pânico, morbidez, curiosidade, etc.

Por outro lado, a ação do pecado é menos escandalosa, menos chocante. 
Muitas vezes pecamos sem ter consciência do mal que estamos causando a nós mesmos, porque fisicamente não é possível ver o pecado, mas é um dano infligido à nossa alma. 
O que se vê ou o que se sente são os efeitos espirituais que o pecado está criando em nós”.

O exorcista acrescentou:

“Quando alguém, por exemplo, me procura e apresenta algum caso, ou tem alguma preocupação espiritual nesta área, eu sempre digo a mesma coisa: que a manifestação diabólica, a possessão ou a vexação, não significa condenação se for vivida na graça de Deus, numa vida de sacramentos, de oração, de relação com Nossa Senhora, com os santos, com o Santíssimo Sacramento, etc”.

Ele exemplifica:

“Uma pessoa que morreu estando possuída pelo demônio, que pode morrer de câncer, de ataque cardíaco, do que for, não será condenada por isso. 
Já uma pessoa que não está possuída, que desfruta dessa liberdade humana, que não sofre esse domínio despótico da possessão, se ela estiver vivendo em pecado mortal, é uma pessoa que não pode ser redimida, ímpia, não quer se converter, e, por isso, logicamente, corre o risco de se condenar”.

Fonte: Aletéia

Nossa Senhora, Rainha dos Confessores, rogai por nós!

segunda-feira, 6 de junho de 2022

Por que carregar uma cruz no bolso?

Tela Chhe CC
CRUCIFIXO

Você pode não ter pensado nisso, mas pode ser o seu melhor remédio para o dia a dia

Viver implica inevitavelmente aceitar as alegrias e as dificuldades como parte essencial da existência. Durante toda uma vida há momentos de sofrimento leve. Outras vezes, a intensidade é moderada, porém administrável. E há circunstâncias em que é aguda e sufocante.

Você já parou alguma vez para pensar que ter uma cruz no bolso pode ser o seu melhor remédio? Segurá-la nas suas mãos em momentos difíceis do dia ou simplesmente lembrar que ela está no seu bolso, na sua bolsa ou carteira pode lembrá-lo de que não está sozinho. Alguém está consigo a cada passo do caminho.

Os jovens que participaram da Jornada Mundial da Juventude de 2011 ganharam um objeto que alguns deles ainda podem ter e utilizar diariamente. Foi-lhes dada uma cruz numa caixa semelhante à de um medicamento, acompanhada por um folheto explicativo. Vale a pena recordar para saber se cada um de nós pode prescrever este remédio divino para si próprio.

Indicações:

A Cruz espera-nos todos os dias. Vem em várias formas: cansaço, tentações, problemas, doenças, catástrofes, mortes, contratempos, etc. O Crucificado diz-nos: 

‘Se algum homem vier atrás de mim, que se negue a si mesmo, 
e tome a sua cruz diariamente, e me siga'”.

Precauções:

A Cruz não assegura uma vida confortável, mas assegura um coração apaixonado, à semelhança do Crucificado. Ser amigo da Cruz e viver apaixonado por Deus levar-vos-á a comportarem-se de uma forma diferente, com um estilo de vida que atrairá muita atenção em muitos ambientes. O Crucificado dar-vos-á força e alegria para irdes contra a corrente, espalhando efetivamente à sua volta o princípio ativo da Cruz: amor, felicidade.

Dosagem:

Neste Medicamento não há risco de superdosagem. O coração anseia pelo amor verdadeiro.

Instruções de utilização:

O Crucifixo pode ser usado de muitas maneiras diferentes, a qualquer hora do dia ou da noite. 
Tente usá-lo diariamente.

Pode levá-la consigo, tal como muitas pessoas levam a fotografia dos seus entes queridos no seu diário, na sua carteira, no seu telemóvel, no seu protetor de tela ou no seu carro.

Pode ser colocado em muitos lugares. A cruz sinaliza – como sinal de paz e amor – cidades, montanhas, encruzilhadas e edifícios. Há crucifixos em milhões de lares, ricos e pobres, nos cinco continentes.

Pode olhar para o Crucifixo e deixá-lo falar. “A Cruz é um livro vivo, do qual aprendemos definitivamente quem somos e como devemos agir”. Este livro está sempre aberto perante nós (S. João Paulo II).

Efeitos colaterais:

Vivendo alegremente, abandonados nas mãos de Deus.
Para superar com boa disposição as dificuldades de cada dia.
Ter força e personalidade para ir contra a maré.

Data de validade:

Este medicamento não tem data de validade. A Cruz de Cristo é o remédio definitivo. Nunca expira.

Manter o crucifixo ao alcance e à vista das crianças, jovens e idosos (todos encontrarão na Cruz de Cristo a verdadeira felicidade, para si próprios e para os outros)”.

E agora… não acha que é um bom momento para escolher uma pequena cruz e levá-la junto de si?

Fonte: Aletéia

Nossa Senhora, rogai por nós!

sábado, 4 de junho de 2022

Nossa Senhora à luz de Gênesis 3,15

Shutterstock | KYNA STUDIO

Quem esmaga a cabeça da serpente infernal é Nossa Senhora (a Mulher) 
ou Cristo (a descendência de Maria)?

O Antigo Testamento não fala – é evidente – de modo explícito, sobre Nossa Senhora, mas alguns textos, que tratam do Messias (Jesus Cristo) vindouro, fazem referência também à sua Mãe.

De modo mais explícito, temos, então, Gênesis 3,15 (o protoevangelho), Isaías 7,14 (a profecia sobre Jesus a nascer de uma virgem) e Miqueias 5,1-3 (sobre a mulher que dá à luz). Comecemos, pois, por Gênesis 3,15: “Porei hostilidade entre ti [a serpente – nota nossa] e a mulher, entre tua linhagem e a linhagem dela. Ela te esmagará a cabeça e tu lhe ferirás o calcanhar”. Esta passagem merece alguns comentários específicos.

Primeiro: em sentido literal estrito, haverá uma inimizade sem fim entre a serpente (o diabo) e a mulher (Eva), mas essa hostilidade não para aí; continua entre a descendência da serpente e a da mulher ou entre os bons e os maus. Todavia, a mulher é muito superior à serpente, dado que esta, em sua existência rastejante, só ataca a mulher no calcanhar; portanto, de modo baixo, vil, rasteiro, ao passo que a mulher, em sua elevada condição, lhe fere na cabeça.

Segundo: quem esmaga a cabeça da serpente infernal é Nossa Senhora (a Mulher) ou Cristo (a descendência de Maria)? – Explica Dom Estêvão Bettencourt, OSB, que é Nosso Senhor, pois “o sujeito que fere a cabeça da serpente, conforme o original hebraico, não é feminino, mas masculino (hu = ele). Isto quer dizer que não a mulher, mas o rebento da mulher vencerá a serpente” (Curso de Mariologia. Rio de Janeiro: Mater Ecclesiae, 1997, p. 1).

Tal confusão entre ele (Cristo) ou ela (Maria) se dá porque, na Vulgata, São Jerônimo traduziu erroneamente o hu (ele), no hebraico, por ipsa (ela mesma), em latim. Como quer que seja, Maria (a nova Eva) participa, de modo proeminente, dessa vitória de seu Filho. Daí a Bíblia de Jerusalém (1ª edição: 2002. 9ª reimpressão: 2013), ao tratar desta passagem, dizer, na nota a, o que segue: “Com o Messias, sua mãe é implicada, e a interpretação mariológica da tradução latina ipsa conteret [Ela mesma esmagará – nota nossa] tornou-se tradicional na Igreja”.

Terceiro: se em Gênesis 3,2-7, a mulher (Eva) está às voltas com o tentador e o pecado que leva todo o gênero humano à desgraça, em Gênesis 3,15, essa mesma mulher aparece como protótipo de Nossa Senhora, a mãe da vida por excelência, associada, de modo íntimo, a Jesus Cristo, o Messias, em sua obra de redenção de cada homem e de cada mulher da terra. Nosso Senhor é o segundo Adão e Nossa Senhora a nova Eva na recriação libertadora da humanidade. Ainda: em Apocalipse 12, veremos a Mulher em batalha com o dragão, mas este é derrotado pela linhagem ou descendência dessa Mulher, figura importante que aparece também em João 2,4 e 19,26.

Para concluir, recorremos a um ensinamento da Tradição. Deve-se a Santo Irineu de Lião (cerca de 202) que, ao enfatizar o papel de Maria no plano salvífico de Deus, diz: “Da mesma forma que Eva se deixou seduzir para desobedecer a Deus, Maria se deixou persuadir a obedecer a Deus para ser ela – a Virgem Maria – a advogada de Eva, de sorte que o gênero humano, submetido à morte por uma Virgem, fosse dela libertado por uma Virgem, tornando-se contrabalançada a desobediência de uma Virgem pela obediência de outra” (Contra as heresias).

Ora, o Magistério da Igreja fez eco a essa Tradição ao lembrar, por exemplo, que “como diz S. Ireneu, ‘obedecendo, ela [Maria – nota nossa] tornou-se causa de salvação, para si e para todo o gênero humano. Eis porque não poucos Padres afirmam com ele, nas suas pregações, que ‘o nó da desobediência de Eva foi desatado pela obediência de Maria; e aquilo que a virgem Eva atou, com a sua incredulidade, desatou-o a virgem Maria com a sua fé’; e, por comparação com Eva, chamam Maria a ‘mãe dos viventes’ e afirmam muitas vezes: ‘a morte veio por Eva, a vida veio por Maria’” (Lumen Gentium n. 56).

Eis uma brevíssima reflexão de Gênesis 3,15 à luz da iminente figura de Maria Santíssima.

Fonte: Aletéia

Nossa Senhora Obedientíssima, rogai por nós!

sexta-feira, 3 de junho de 2022

“Vivo”, documentário sobre o poder da Eucaristia, terá exibição no Brasil


www.vivoofilme.com
Cena do filme "Vivo, quem está aí?"

Filme foi grande sucesso de bilheteria no dia em que estreou nos 
Estados Unidos, Espanha, México e Colômbia

O documentário espanhol “Vivo – quem está aí?” terá única exibição no Brasil. 
E a data já está marcada: será no dia 14 de junho, antevéspera de Corpus Christi.

O filme, que fala sobre o poder da Eucaristia, poderá ser visto em cerca de 60 salas da rede Cinemark em várias cidades do Brasil. 
Haverá apenas duas sessões em cada sala: às 15h e às 19h30.

Clique aqui para saber onde assistir.

“Vivo”: sucesso de bilheteria

Nos Estados Unidos, o documentário estreou no dia 25 de abril e foi sucesso de público. No dia em que chegou às telonas, ficou em sexto lugar nas bilheterias nacionais. O filme supera produções populares, como The Batman, Spider-man: No Way Home, Morbius ou The Lost City.

Na Espanha, o documentário também entrou para a lista dos 10 filmes mais assistidos. Também é sucesso em países da América Latina, como México e Colômbia.


Um filme sobre a Eucaristia

Dirigido por Jorge Pareja e com roteiro de Jaime Pineda, o documentário “Vivo” apresenta histórias de cinco homens e mulheres que recordam, em suas próprias palavras, o momento em que reconheceram a Presença Real de Jesus na Eucaristia.

A fé inspiradora e a admiração genuína que esses indivíduos expressam fazem de “Vivo” não apenas um filme, mas uma oportunidade para desenvolver uma maior devoção à Eucaristia.

Caravanas

Como o filme fica em cartaz por apenas um dia, muitos católicos já estão organizando caravanas aos cinemas. A ideia é garantir que um número maior de pessoas possa assistir ao filme.

A Kolbe Arte Produções deu algumas dicas para quem quer organizar um grupo para ir ver o documentário na telona. Confira:

1. Saiba mais sobre o filme: o primeiro passo para organizar um grupo para assistir ao filme é de saber mais sobre ele. Isso te ajudará a convencer os amigos;

2. Escolha o cinema mais próximo: no site vivoofilme.com há a lista completa de cinemas que vão exibir o filme. Se a sua cidade não está na lista, não se preocupe: se você conseguir organizar um grupo de mais de 100 pessoas é possível sim pedir ao cinema local para exibir;

3. Saiba todos os custos: o grupo poderá se encontrar na igreja e ir de ônibus ao cinema. Se esse transporte for alugado deverá ser cobrado junto com o valor do ingresso. Se quiser não ter preocupações, combine o encontro no próprio cinema mesmo. Dá para pensar em distribuir alguma lembrancinha ou fazer um sorteio. Avalie o custos e a forma de distribuir para o grupo;

4. Divulgue: Use todos os meios para promover o filme e a caravana em seu grupo: pelas redes sociais, WhatsApp e também nos avisos nas missas;

5. Monte uma programação: além de assistir ao filme, você pode – antes ou depois - fazer um momento de oração ou partilha com o seu grupo. Traga um convidado para falar sobre a Eucaristia e peça para as pessoas comentarem sobre o filme. Seja criativo para que esse momento do grupo seja uma experiência ainda mais marcante!


Jesus Sacramentado
Nosso Deus Amado!

quinta-feira, 2 de junho de 2022

É POR ISSO QUE USO BATINA: Pe. Gabriel Vila Verde


Fonte: Pe. Gabriel Vila Verde

Sagrado Coração de Jesus e Maria, confio e espero em Vós!

quarta-feira, 1 de junho de 2022

Maria, mulher cheia do Espírito Santo

jorisvo | Shutterstock

A mãe de Deus intercede por cada um de nós, 
para que vivamos um novo Pentecostes em nossas vidas!

Quando Jesus confiou sua mãe ao discípulo amado, aos pés da Cruz, ele a apresentou, assim, como mãe de humanidade. Quando o discípulo acolheu Maria em sua casa, ele significava, através daquele gesto, que a humanidade acolhia a maternidade de Maria. Uma simples palavra de Jesus “Mulher, eis aí o teu filho” (Joao 19, 26) ressoou no coração de Maria como uma continuidade de sua missão, e quando Jesus completou, se dirigindo ao discípulo, “eis aí tua mae”, a missão estava dada. Aquela que foi guardiã do Verbo, tornara-se guardiã da humanidade.

Nessa cena, do evangelho de João, podemos entrever a cena de Maria no cenáculo, com os discípulos. Na cruz, Jesus ao expirar, entrega seu espírito ao Pai. No cenáculo, Maria e os discípulos esperam o Espírito Santo, força de vida! Ela também esperava o Consolador. Ela, mãe da consolação. Ela também esperava o advogado. Ela, a advogada dos aflitos. Ela também, unida na oração, aguardava a nova vida oferta pelo dom do Espírito, ela, a mãe dos viventes.

Maria e o Espírito Santo

Não podemos imaginar o evento de Pentecostes sem a presença de Maria, mãe de Deus. Pois ali se concretiza definitivamente todas as promessas de Jesus ao seu povo. Aquele que deveria recordar todas as coisas aos discípulos, aquele que deveria dar um novo sopro para que eles ousassem testemunhar do Cristo Ressuscitado, não poderia ser recebido sem que Maria, cujo Espírito do Senhor cobriu de sua sombra, estivesse presente.

A festa de Pentecostes é a celebração do dom do Espírito Santo, que renova, que dá ânimo e força na caminhada. E a presença de Maria no cenáculo nos revela que tudo isso está entrelaçado com os eventos do nascimento, paixão, morte e ressurreição de Jesus. Maria foi testemunha e, de alguma maneira, protagonista em todos estes acontecimentos. Ela viu o cumprimento das promessas de Deus. No cenáculo, Maria é o ponto de conversão entre o que foi e o que será. Pela sua presença, ela nos recorda que a ação de Deus vai além daquilo que vemos ou ouvimos. Ela toma toda a nossa existência.

Nossas experiências cotidianas são marcadas por momentos de grandes alegrias, como de grandes tristezas. Momentos de vida e de morte. Mas no cotidiano de nossa existência, o Senhor quer se revelar, nos enviar o dom do seu Espírito para nos dar a força de que necessitamos. E Maria, pela sua intercessão, é o intermédio que muitas vezes precisamos para chegar até o Senhor. Isso simplesmente porque muitas vezes podemos esquecer que somos irmãos, amigos… mas nunca esquecemos que somos filhos. Do nascimento de Jesus aos pés da Cruz e chegando ao cenáculo, Maria esteve presente. Assim como ela está presente na vida de cada um de nós. E da mesma maneira que ela estava “unânime na oração” com os discípulos, ela intercede por cada um de nós, para que vivamos um novo Pentecostes em nossas vidas!

A Imaculada do Espírito Santo

A Comunidade Aliança de Misericórdia nos apresenta uma bela devoção na qual contemplamos a beleza desta preciosa relação entre Maria e o Espírito Santo: a devoção da Imaculada do Espírito Santo.

A Imaculada do Espírito Santo é considerada como a verdadeira fundadora da Aliança de Misericórdia. Esta devoção nasceu em oração, em 1999, onde Pe. Antonello Cadeddu, Pe. João Henrique e Maria Paola se preparavam para o início do Movimento.

No desenho, realizado naquele momento, Maria parece avançar a passos firmes sobre a terra, que era deserta e se torna um jardim florido, esmagando a força do mal. De seus pés flui água viva que fecunda a Terra. Ela traz nas mãos o Coração Misericordioso de seu Filho Jesus.

Em preparação ao Pentecostes, convidamos você a rezar com Maria, a Imaculada do Espírito Santo, e a clamar conosco por um Pentecostes de Misericórdia. Clique aqui para participar da Novena em Preparação a Pentecostes com Maria.

Em nossas vidas, tantas vezes marcadas por medos e anseios, também precisamos ser renovados e nos deixar renovar pelo Espírito Santo de Deus que se dá a cada um. E Maria pode ser, para cada um de nós, uma ajuda preciosa pois ela, nossa mãe, intercede para que possamos viver um novo Pentecostes em nossa caminhada. “Eis aí tua mae” que prepara o coração mais árido e sofrido para receber o dom de Deus!

Padre Emmanuel Albuquerque, pelo Hozana

Fonte: Aletéia

Nossa Senhora Imaculada do Espírito Santo, rogai por nós!
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