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segunda-feira, 9 de agosto de 2010

ORAÇÃO DA AVE MARIA

Nossa Senhora de Fátima peregrina

Ave, Maria, cheia de graça, o Senhor é convosco.
Bendita sois vós entre as mulheres, e bendito o fruto do vosso ventre, Jesus.
Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós, pecadores, agora e na hora de nossa morte. Amém.

Ave, Maria (alegra-te, Maria)
A saudação do anjo Gabriel abre a oração da Ave-Maria. É o próprio Deus que, por intermédio de seu anjo, saúda Maria. Nossa oração ousa retomar a saudação de Maria com o olhar que Deus lançou sobre sua humilde serva, alegrando-nos com a mesma alegria que Deus encontra nela.

Cheia de graça, o Senhor é convosco
As duas palavras de saudação se esclarecem mutuamente. Maria é cheia de graça porque o Senhor está com ela. A graça com que ela é cumulada é a presença daquele que é a fonte de toda graça. "Alegra-te, filha de Jerusalém... O Senhor está no meio de ti" (Sf 3, 14.17a). Maria, em quem vem habitar o próprio Senhor, é em pessoa filha de Sião, a Arca da Aliança, o lugar onde reside a glória do Senhor: ela é "a morada de Deus entre os homens" (Ap 21, 3). "Cheia de graça", e toda dedicada àquele que nela vem habitar e que ela vai dar ao mundo.

Bendita sois vós entre as mulheres, e bendito é o fruto do vosso ventre, Jesus
Depois da saudação do anjo, tornamos nossa a palavra de Isabel. "Repleta do Espírito Santo" (Lc 1, 41), Isabel é a primeira na longa série das gerações que declaram Maria bem-aventurada: "Feliz aquela que creu..." (Lc 1, 45): Maria é "bendita entre as mulheres" porque acreditou na realização da palavra do Senhor. Abraão, por sua fé, se tornou uma benção para "todas as nações da terra" (Gn 12, 3). Por sua fé, Maria se tornou mãe dos que creem, porque, graças a ela, todas as nações da terra recebem Aquele que é a própria bênção de Deus: "Bendito é o fruto do vosso ventre, Jesus".

Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós...
Com Isabel também nós nos admiramos: "Donde me vem que a mãe de meu Senhor me visite?" (Lc 1, 43). Porque nos dá Jesus, seu filho, Maria é Mãe de Deus e nossa Mãe; podemos lhe confiar todos os nossos cuidados e pedidos: ela reza como rezou por si mesma: "Faça-se em mim segundo a tua palavra" (Lc 1, 38). Confiando-nos à sua oração, abandonamo-nos com ela à vontade de Deus: "Seja feita a vossa vontade".

Rogai por nós, pecadores, agora e na hora de nossa morte.
Pedindo a Maria que reze por nós, reconhecemo-nos pobres pecadores e nos dirigimos à "Mãe de misericórdia", à Toda Santa. Entregamo-nos a ela "agora", no hoje de nossas vidas. E nossa confiança aumenta para desde já entregar em suas mãos "a hora de nossa morte". Que ela esteja então presente, como na morte na Cruz de seu Filho, e que na hora de nossa passagem ela nos acolha como nossa Mãe, para nos conduzir a seu Filho, Jesus, no Paraíso.

Ave, Maria, gratia plena, Dóminus tecum
Benedícta tu in muliéribus, et benedictus fructus ventris tui, Jesus
Sancta Maria, Mater Dei, ora pro nobis peccatóribus, nunc et in hora mortis nostrae. Amen


Maria é a Orante perfeita, figura da Igreja. Quando rezamos a ela, aderimos com ela ao plano do Pai, que envia seu Filho para salvar todos os homens. Como o discípulo bem-amado, acolhemos em nossa casa a Mãe de Jesus, que se tornou a mãe de todos os vivos. Podemos rezar com ela e a ela. A oração da Igreja é acompanhada pela oração de Maria, que lhe está unida na esperança.

(Catecismo)

Dia 09 de Agosto - Sta Teresa Benedita da Cruz (Edith Stein)


Edith Stein nasceu em Breslávia, no dia 12 de outubro de 1891, de uma família hebréia. Apaixonada pesquisadora da verdade, em aprofundados estudos de filosofia, encontrou-a mediante a leitura da autobiografia de Santa Teresa de Jesus.

Em 1922, recebeu o batismo na Igreja Católica e, em 1933, entrou para o Carmelo de Colônia, chamando-se Teresa Benedita da Cruz.


Morreu mártir pela fé cristã em 9 de agosto de 1942, nos fornos crematórios de Auschwitz, durante a perseguição nazista, oferecendo seu holocausto pelo povo de Israel.

Mulher de inteligência e cultura singulares, deixou muitos escritos de alta doutrina e de profunda espiritualidade. Foi beatificada por João Paulo II em Colônia, em maio de 1987. Neste momento particular da história do mundo e da Igreja, Edith Stein se apresenta como modelo de mulher engajada no estudo, na evangelização e na contemplação. Colocou a serviço de Deus os seus dons e escreveu vários livros filosóficos e teológicos. O mais importante é A Ciência da Cruz, compêndio da doutrina de São João da Cruz.


Foi canonizada em 11 de outubro de 1998 pelo Papa João Paulo II e, juntamente com Santa Brígida e Santa Catarina de Sena, é considerada patrona da Europa.

Santa Teresa Benedita da Cruz, rogai por nós!

(O Carmelo... Uma proposta de Vida, Frei Patrício Sciadini, OCD)

domingo, 8 de agosto de 2010

Papa Paulo VI


A Igreja recordou no dia 6 de agosto, o 32º aniversário de morte do Papa Paulo VI. Pontífice desde 21 junho de 1963 Giovanni Battista Montini faleceu no dia 6 de agosto de 1978 enquanto repousava na residência apostólica de Castel Gandolfo. Para homenageá-lo, o bispo de Albano (diocese onde está localizada Castel Gandolfo), Dom Marcello Semararo, presidiu uma Missa na Basílica Vaticana. Em sua homilia, o prelado ressaltou a grande sensibilidade missionária do Papa Montini, que foi o primeiro pontífice na história a fazer viagens ao exterior. O seu lema episcopal, e depois papal, mostrava o total abandono ao Senhor na realização do seu chamado: "In nome Domini". Mostrava também a total disponibilidade, ressaltada na homilia do bispo de Albano. O prelado afirmou que o Papa Paulo VI tinha uma programa missionário de evangelização que ficou claro em sua encíclica "Evangeli nuntiandi". Segundo ele, a vocação da Igreja para a missão "é um dom e dever, apelo, chamado e resposta, identidade da Igreja, obediência na fé e na fidelidade desta vocação". "A Igreja é amor que cuida, uma realidade que retifica, uma fortuna para se possuir e um chamado apologético, pastoral e apostólico". Bento XVI, falando sobre a figura de Paulo VI durante as primeiras vésperas na solenidade dos Apóstolos Pedro e Paulo, quando anunciou a criação do Pontifício Conselho para a Nova Evangelização, sublinhou a sensibilidade missionária de Paulo VI, que foi "sábio da complexidade da obra evangelizadora" e destacou que "esteve viva nele a percepção da fratura entre Evangelho e Cultura. Em 1965, Paulo VI conclui o Concílio Vaticano II, iniciado por seu antecessor, João XXIII. Além da evangelização, Paulo VI se dedicou também ao diálogo interreligioso. Faleceu em Castel Gandolfo, para onde partira já doente para exprimir sua proximidade espiritual aos cidadãos durante a Festa da Transfiguração do Senhor.

Escreveu as seguintes Encíclicas:

1) Ecclesiam Suam - sobre os caminhos da Igreja;
2) Mense Maio - por ocasião do mês de maio;
3) Mysterium Fidei - sobre o culto da Sagrada Eucaristia;
4) Christi Matri - sobre a verdadeira e duradoura paz;
5) Populorum Progressio - sobre o desenvolvimento do povo;
6) Sacerdotalis Caelibatus - sobre o celibato sacerdotal;
7) Humanae Vitae - sobre a regulação da natalidade.

São Domingos de Gusmão


Hoje a Igreja celebra São Domingos de Gusmão, cônego espanhol, que descobriu aos trinta e cinco anos o grave problema missionário em terras cristãs assoladas pela heresia.
Encarregado pelo Papa Inocêncio III de uma missão contra a heresia albigense, sul da França, com tenacidade, bondade e fé esclarecida, conseguiu muitas conversões. Quis então, ter corajosos e doutos colaboradores: fundou assim os frades pregadores (conhecidos como dominicanos), livres de toda ingerência política, modelos de pobreza e firmes na doutrina. Deu grande importância ao estudo teológico e à pobreza de vida, mas sem os rigorismos que causam inconvenientes. Foi apóstolo do Rosário para a defesa da fé entre o povo; foi peregrino e missionário infatigável. Morreu em 1221, entre os seus, em Bolonha, onde está sepultado. É modelo do pregador e mestre da fé.
Foi canonizado pelo Papa Gregório IX em 1234.

Liturgia

Leitura: 1Cor 2, 1-10a
Salmo 95
Evangelho: Lc 9, 57-62.

São Domingos de Gusmão, rogai por nós!

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Festa da Transfiguração do Senhor

Transfiguração do Senhor

Para os orientais, o dia 6 de agosto representa a Páscoa do verão, pela importância tipológico-bíblica do acontecimento recordado pelo Evangelho (a teofania).
Na transfiguração, no monte Tabor, Jesus se manifesta aos seus discípulos em todo o esplendor da vida divina que está nele. Este esplendor é apenas uma antecipação daquele que o envolverá na noite de Páscoa e que nos comunicará, tornando-nos filhos de Deus. Nossa vida cristã é, desde então, um processo de lenta transformação em Cristo até a transfiguração na imagem de Cristo glorioso.
A festa da transfiguração foi estendida ao Ocidente no ano de 1456 por Calisto II, em Memória da "gloriosa" vitória sobre o Islã.
A luz é a mais perfeita forma de comunhão; permite o conhecimento recíproco e a mais absoluta compenetração. Por esta razão é vista como o sinal mais expressivo da eucaristia. São João, escrevendo "in codice" o livro litúrgico por excelência, o Apocalipse, define Cristo como "a estrela radiosa da manhã" (Ap 2, 28; 22, 16). É o dom eucarístico às Igrejas que se "convertem", aos que "alvejaram" suas vestes no sangue do Cordeiro e caminham com o Senhor "em vestes brancas". Compreende-se como a transfiguração, com o tema da luz, tenha sido escolhida bem cedo como Leitura fundamental para a catequese litúrgica em preparação ao batismo (segundo domingo da Quaresma).
Os orientais cantam uma antífona muito expressiva depois da comunhão: ídomen tó phos ("vimos a luz").
Também nós, em cada missa "vemos a luz", comungando o Ressuscitado: como Moisés na sarça ardente ou no Sinai; como o povo sob a nuvem luminosa, Elias arrebatado pelo carro de fogo, Simão no templo de Jerusalém; como Pedro, Tiago e João no Tabor; como os Apóstolos com Maria no cenáculo no Pentecostes, Paulo na estrada de Damasco... À espera de sermos revelados como "filhos da luz" na eucaristia celeste, quando Deus será "tudo em todos". (Missal Cotidiano)

Liturgia

I Leitura: Dn 7, 9-10.13-14

Leitura da Profecia de Daniel
Eu continuava olhando até que foram colocados uns tronos, e um Ancião de muitos dias aí tomou lugar. Sua veste era branca como neve e os cabelos da cabeça, como lã pura; seu trono eram chamas de fogo, e as rodas do trono, como fogo em brasa.
Derramava-se aí um rio de fogo que nascia diante dele; serviam-no milhares de milhares, e milhões de milhões assistiam-no ao trono; foi instalado o tribunal e os livros foram abertos. Continuei insistindo na visão noturna, e eis que, entre as nuvens do céu, vinha um como filho de homem, aproximando-se do Ancião de muitos dias, e foi conduzido à sua presença. Foram-lhe dados poder, glória e realeza, e todos os povos, nações e línguas o serviam: seu poder é um poder eterno que não lhe será tirado, e seu reino, um reino que não se dissolverá.
Palavra do Senhor
Graças à Deus

Salmo 96 (97)

R. Deus é Rei, é o Altíssimo, muito acima do universo

Deus é Rei! Exulte a terra de alegria,
e as ilhas numerosas rejubilem!
Treva e nuvem o rodeiam no seu trono,
que se apóia na justiça e no direito. R

As montanhas se derretem como cera
ante a face do Senhor de toda a terra;
e assim proclama o céu sua justiça,
todos os povos podem ver a sua glória. R

Porque vós sois o Altíssimo, Senhor,
muito acima do universo que criastes,
e de muito superais todos os deusas. R

II Leitura: 2 Pd 1, 16-19

Leitura da Segunda Carta de São Pedro
Caríssimos, não foi seguindo fábulas habilmente inventadas que vos demos a conhecer o poder e a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo, mas sim, por termos sido testemunhas oculares da sua majestade.
Efetivamente, ele recebeu honra e glória da parte de Deus Pai, quando do seio da esplêndida glória se fez ouvir aquela voz que dizia: "Este é o meu Filho bem-amado, no qual ponho o meu bem-querer".
Esta voz, nós o ouvimos, vindo do céu, quando estávamos com ele no monte santo.
E assim se nos tornou ainda mais firme a palavra da profecia, que fazeis bem em ter diante dos olhos, como lâmpada que brilha em lugar escuro, até clarear o dia e levantar-se a estrela da manhã em vossos corações.
Palavra do Senhor
Graças à Deus.

Evangelho: Lc 9, 28b-36

Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo segundo Lucas
Naquele tempo, Jesus levou consigo Pedro, João e Tiago, e subiu à montanha para rezar. Enquanto rezava, seu rosto mudou de aparência e sua roupa ficou muito branca e brilhante.
Eis que dois homens estavam conversando com Jesus: eram Moisés e Elias. Eles apareceram revestidos de glória e conversavam sobre a morte, que Jesus iria sofrer em Jerusalém. Pedro e os companheiros estavam com muito sono. Ao despertarem, viram a glória de Jesus e os dois homens que estavam com ele. E quando estes homens se iam afastando, Pedro disse a Jesus:
"Mestre, é bom estarmos aqui. Vamos fazer três tendas: uma para ti, outra para Moisés e outra para Elias." Pedro não sabia o que estava dizendo.
Ele estava ainda falando, quando apareceu uma nuvem que os cobriu com sua sombra. Os discípulos ficaram com medo ao entrarem dentro da nuvem. Da nuvem, porém, saiu uma voz que dizia: "Este é o meu Filho, o Escolhido, Escutai o que ele diz!" Enquanto a voz ressoava, Jesus encontrou-se sozinho. Os discípulos ficaram calados e naqueles dias não contaram a ninguém nada do que tinham visto.
Palavra da Salvação
Glória à vós, Senhor.
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