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sexta-feira, 31 de agosto de 2018

Bispos e padre alertam: grupo “Católicas pelo Direito de Decidir” não é católico




Bispos dos EUA e padre pró-vida brasileiro denunciam: movimento abortista visa confundir mediante o uso estratégico do termo "católico"


Com a persistente campanha de desinformação e manipulações pseudocientíficas em favor da legalização do livre extermínio de bebês em gestação, volta à tona, esporadicamente, o nome da organização “Católicas pelo Direito de Decidir”, que, na realidade, não é católica porque se posiciona explicitamente contra a doutrina católica a respeito de vários temas, a começar pelo aborto.

As informações seguintes sobre essa organização abortista surgida nos Estados Unidos na década de 1970 procedem de artigo escrito pelo pe. Luiz Carlos Lodi da Cruz, presidente do Pró-Vida de Anápolis, e publicado em 4 de janeiro de 2008 no site desta associação.

Surgimento e vínculos

O pe. Lodi recorda, em seu texto, que a Igreja Católica se opôs frontalmente, em 1970, à lei abortista do Estado de Nova Iorque, estopim para a aprovação do aborto em todo o território dos Estados Unidos em 1973. Diante disto, três membros do grupo pró-aborto NOW (“National Organization for Women” – Organização Nacional para as Mulheres) fundaram, ainda em 1970, a organização CFFC (“Catholics For a Free Choice” – Católicas pelo Direito de Decidir).

A organização, que na realidade é abertamente anticatólica, já nasceu, portanto, com o objetivo de confundir o público e manipulá-lo em favor da agenda abortista mediante o estratégico uso do termo “católica”.

Um dos primeiros atos públicos das CFFC, de acordo com o artigo do pe. Lodi, foi ridicularizar a Igreja coroando uma feminista com o título de “papisa Joana I” na escadaria da Catedral de São Patrício, em Nova Iorque.

A primeira sede das CFFC se localizou nas dependências da “Planned Parenthood Federation of America” (PPFA), também em Nova Iorque. Trata-se da filial estadunidense da IPPF, International Planned Pareenthood Federation (Federação Internacional de Planejamento Familiar), atualmente proprietária da maior rede de clínicas de aborto da América do Norte. Conhecida como “a multinacional da morte”, ela tem sede em Londres e filiais em 180 países. Diretores dessa organização foram flagrados recentemente, em vídeo, negociando a venda ilegal de órgãos de bebês abortados em suas instalações.

Objetivo

O objetivo da organização abortista “Católicas pelo Direito de Decidir” é, de acordo com a denúncia do pe. Lodi, infiltrar-se nas paróquias, dioceses, universidades católicas, meios de comunicação e casas legislativas a fim de dar a entender que seria possível, ao mesmo tempo, “ser católico e defender o aborto” – o que, obviamente, é impossível e claramente contrário à verdadeira doutrina católica. Além do aborto, as falsas “católicas” desse movimento defendem várias outras práticas contrárias ao catecismo, como o sexo livre fora do matrimônio, o chamado “casamento” de pessoas do mesmo sexo e todas as formas de reprodução artificial.

Quanto à liturgia, o pe. Lodi relata que as “Católicas pelo Direito de Decidir” assumem rituais e práticas da Nova Era (“New Age“): são devotas do ídolo feminista Sofia, uma variante ideológica da deusa grega da sabedoria, e chegam a compor poesias em honra a Lúcifer. O aborto é tratado como um ato “sagrado”. São recitadas orações a “Deus Pai e Mãe” enquanto a mulher que está abortando é abençoada, abraçada e encorajada a salpicar pétalas de rosas. A ex-freira Diann Neu elaborou uma cerimônia pós-aborto em que a mulher abre uma cova no jardim e deposita os restos mortais de seu bebê, dizendo: “Mãe Terra, em teu seio depositamos esse espírito”.

O maior obstáculo que os promotores do aborto têm encontrado no seio das Nações Unidas é a presença da Santa Sé, reconhecida como Observador Permanente. Em 1999, as “Católicas pelo Direito de Decidir” lançaram a campanha “See Change” (“Mudança de Sé”), com o objetivo, até agora não atingido, de pressionar a ONU a rebaixar o status da Santa Sé ao de simples organização não-governamental (ONG), como é o caso delas próprias.

Por que atacar justamente a Igreja Católica?

Francis Kissling, que foi presidente das “Católicas pelo Direito de Decidir” durante anos, desde 1982, explicou, em entrevista de setembro de 2002:

“A perspectiva católica é um bom lugar para começar, tanto em termos filosóficos e sociológicos quanto teológicos, porque a posição católica é a mais desenvolvida. Assim, se você puder refutar a posição católica, você refutou todas as demais. OK. Nenhum dos outros grupos religiosos realmente tem declarações tão bem definidas sobre a personalidade, quando começa a vida, fetos etc. Então, se você derrubar a posição católica, você ganha” (Kissling, Frances. Interview by Rebecca Sharpless. September 13– 14, 2002. Population and Reproductive Health Oral History Project, Sophia Smith Collection. Disponível nesta transcrição, na página 106 – em inglês).

Financiamento

As “Católicas pelo Direito de Decidir” contaram com vultosas doações de fundações de controle demográfico, entre elas a Fundação Ford, a Fundação Sunnen, a Fundação Mc Arthur e a Fundação Playboy. A maior parte dos investimentos tem sido destinada à promoção dos assim chamados “direitos reprodutivos” na América Latina, o que envolve o suposto “direito” ao aborto, além da esterilização e da anticoncepção.

Em 1987, as “Católicas pelo Direito de Decidir” criaram uma filial latino-americana em Montevidéu, no Uruguai, com o nome de “Católicas por el Derecho a Decidir”. Em língua espanhola, publicaram o livro sarcástico “Y María fue consultada para ser Madre de Dios”, em que Nossa Senhora é apresentada como símbolo do “direito a decidir” sobre a prática do aborto. Em 1993, foi criada em São Paulo a filial brasileira “Católicas pelo Direito de Decidir” (CDD).

As CDD e a Campanha da Fraternidade 2008

Na segunda quinzena de dezembro de 2007, as livrarias católicas puseram à venda um DVD produzido pela Verbo Filmes, trazendo na capa o cartaz da Campanha da Fraternidade 2008, com o lema “Escolhe, pois, a vida”, o tema “Fraternidade e defesa da vida” e o logotipo da CNBB.

O que deixou os militantes pró-vida estupefatos foi a participação da Sra. Dulce Xavier, membro das CDD, no bloco IV do vídeo (“Em defesa da vida: pontos de vista”), com uma fala de cinco minutos, criticando a Igreja Católica por não aceitar a anticoncepção, e defendendo a realização do aborto pela rede hospitalar pública para preservar “a vida das mulheres”. A inserção das “Católicas pelo Direito de Decidir” no vídeo tinha sido feita sem a autorização da CNBB, que, quando soube da notícia, exigiu o recolhimento dos DVDs. A Verbo Filmes fez então outra edição, desta vez sem a fala das CDD. No entanto, cópias do DVD com a participação das “Católicas pelo Direito de Decidir” ainda podem ser encontradas, prolongando a confusão junto ao público.

Nota oficial da Conferência Episcopal dos Estados Unidos

Os bispos norte-americanos se pronunciaram com clareza sobre a natureza anticatólica da organização abortista e feminista “Católicas pelo Direito de Decidir”. Confira:


DECLARAÇÃO DA CONFERÊNCIA NACIONAL
DOS BISPOS CATÓLICOS DOS ESTADOS UNIDOS (NCCB), de 10/05/2000

Por muitos anos, um grupo autodenominado “Católicas pelo Direito de Decidir” (Catholics for a Free Choice — CFFC), tem publicamente defendido o aborto ao mesmo tempo em que diz estar falando como uma autêntica voz católica. Esta declaração é falsa. De fato, a atividade do grupo é direcionada para rejeitar e distorcer o ensinamento católico sobre o respeito e a proteção devida à defesa da vida humana do nascituro indefeso.

Em algumas ocasiões a Conferência Nacional dos Bispos Católicos (NCCB) declarou publicamente que a CFFC não é uma organização católica, não fala pela Igreja Católica, e de fato promove posições contrárias ao magistério da Igreja conforme pronunciado pela Santa Sé e pela NCCB.

CFFC é, praticamente falando, um braço do “lobby” do aborto nos Estados Unidos e através do mundo. É um grupo de pressão dedicado a apoiar o aborto. É financiado por algumas poderosas e ricas fundações privadas, principalmente americanas, para promover o aborto como um método de controle de população. Esta posição é contrária à política existente nas Nações Unidas e às leis e políticas da maioria das nações do mundo.

Em sua última campanha, CFFC assumiu um esforço concentrado de opinião pública para acabar com a presença oficial e silenciar a voz moral da Santa Sé nas Nações Unidas como um Observador Permanente. A campanha de opinião pública tem ridicularizado a Santa Sé com uma linguagem que lembra outros episódios de fanatismo anticatólico que a Igreja Católica sofreu no passado.

Como os Bispos Católicos dos Estados Unidos têm afirmado por muitos anos, o uso do nome “Católica” como uma plataforma de apoio à supressão da vida humana inocente e de ridicularização da Igreja é ofensivo não somente aos católicos, mas a todos que esperam honestidade e franqueza em um discurso público.

Declaramos outra vez com a mais forte veemência:

“Por causa de sua oposição aos direitos humanos de alguns dos mais indefesos membros da raça humana, e porque seus propósitos e atividades contradizem os ensinamentos essenciais da fé católica,… Católicas pelo Direito de Decidir não merece o reconhecimento nem o apoio como uma organização católica 
(Comitê Administrativo, Conferência Nacional dos Bispos, 1993).

Bibliografia consultada pelo pe. Luiz Carlos Lodi da Cruz:

CLOWES, Brian. Mulheres católicas pelo direito de decidir. In: PONTIFÍCIO CONSELHO PARA A FAMÍLIA. Lexicon: termos ambíguos e discutidos sobre família, vida e questões éticas. São Paulo: Escolas Profissionais Salesianas, 2007. p. 659-668.

HUMAN LIFE INTERNATIONAL. “Católicas pelo direito de decidir” sem máscaras: idéias sórdidas, dinheiro sujo. Tradução de Teresa Maria Freixinho. Brasília: Associação Nacional Pró-Vida e Pró-Família, 2000.

SCALA, Jorge. IPPF: a multinacional da morte. Anápolis: Múltipla Gráfica, 2004. p. 227-228.

___________

A partir de publicação de Pró-Vida de Anápolis

Fonte: Aletéia

Nossa Senhora da Anunciação, rogai por nós!

quarta-feira, 29 de agosto de 2018

O que pensaria Jesus da nossa música litúrgica?

Padre Paulo Ricardo | Ago 16, 2018



Será que a nossa música litúrgica é mesmo adequada à sacralidade da liturgia e pode servir como hino de louvor agradável a Deus? 
Não está na hora de fazermos um sincero “exame de consciência musical”?


Ao comentar o rito romano da Missa, Santo Tomás faz notar o seguinte:

Neste sacramento [a Eucaristia], é necessária uma devoção maior do que nos outros sacramentos, uma vez que Cristo inteiro está nele contido, e também mais extensa, porque neste sacramento se requer a devoção não só de quem o recebe, como acontece nos outros sacramentos, mas de todo o povo pelo qual é oferecido o sacrifício. Por isso, diz Cipriano (Sobre a Oração do Senhor, XXXI): “O sacerdote, ao rezar o Prefácio, dispõe o espírito dos irmãos, dizendo: ‘Corações ao alto’, para que eles, quando responderem: ‘O nosso coração está em Deus’, possam recordar que não devem pensar em mais nada além de Deus”.

Que texto memorável! O Doutor Angélico nos diz aqui que a liturgia da Missa deve suscitar em nós uma profunda e extensa devoção, conforme a grandeza de tamanho sacrifício, de modo que a nossa mente não pense em nada mais do que em Deus. Também a Divina Liturgia bizantina testemunha essa ideia: “Que nós, que representamos misticamente os querubins e entoamos o hino três vezes santo à vivificadora Trindade, deixemos agora de lado todos os cuidados terrenos”.

Os cristãos nunca assumiram como um dever apropriar-se de elementos externos deste mundo decaído para introduzi-los nas igrejas.

Nesta vida não podemos imitar perfeitamente os querubins, como se estivéssemos o tempo todo arrebatados, participando da liturgia celeste; estaremos sempre agarrados a alguns pensamentos e emoções terrenas. No entanto, a Igreja levantou a voz contra os músicos e compositores que pretendiam introduzir esses mesmos pensamentos e emoções em nossos templos, fazendo-os dominar a cena.

Inspirados nos ensinamentos de Jesus e alimentados com seu Corpo e Sangue vivificantes, nós, como cristãos, estamos chamados a levar ao mundo a santidade do altar e, na medida do possível, a transformar o mundo, renovando-o e santificando-o pelo poder dos sagrados mistérios. Os cristãos nunca assumiram como um dever apropriar-se de elementos externos deste mundo decaído para introduzi-los nas igrejas, recriando a liturgia, a oração e as artes como “reflexos” deste mundo. Porque, ainda que sejam reflexos mais “suaves”, eles continuam tendo origem, não em Deus, mas no mundo, e levam consigo a marca da mundanidade.

Não haverá talvez alguma relação entre, de um lado, as tentativas pós-conciliares de substituir a natureza hierárquica da Igreja por modelos democráticos tomados de empréstimo ao humanismo ilustrado e, de outro, o declínio da qualidade da música sacra e religiosa, que agora exalta o homem em vez de Deus e só tem êxito em mostrar a banalidade e a pobreza de um homem sem Deus?

Se quisermos saber como devem ser cantados os Salmos ou outros textos das Sagradas Escrituras, temos de ouvir os “sucessores” dos israelitas cantando os “cantos de Sião”, ou seja, os monges e monjas fiéis que dedicaram a vida a “entoar um hino” (Sl 46, 8) ao Rei do universo. Um ouvido atento pode, de fato, captar as semelhanças entre as cantilenas judaicas e a salmodia cristã, quer latina ou bizantina. Se você ouvir alguma gravação dos monges de Le Barroux, Fontgombault, Norcia ou Silverstream, descobrirá como é que soa uma oração cantada: reverente, piedosa e contemplativa; as palavras sagradas são saboreadas como mel (cf. Sl 118, 103), com as paixões em paz e a mente elevada até ao céu e à Santíssima Trindade.

“Cristo expulsando os cambistas do Templo”, de Rembrandt.

Consumido de zelo (cf. Jo 2, 17), Jesus expulsou os vendilhões e cambistas do Templo, muito embora o que eles então faziam fosse até menos recriminável do que acontece hoje no coração de tantas igrejas católicas. Por que Nosso Senhor, sendo tão compreensivo com os pecadores, agiu daquela forma? Porque Cristo, mais do que qualquer fiel de qualquer tempo, sabe como é importante a pureza da oração, sabe da necessidade de manter separados o mundano e o sagrado. Só Ele sentia e sabia, no íntimo de seu ser incriado, o quão indignos de Deus eram os motivos, as maneiras e as mercadorias oferecidas por aqueles negociantes.

Ao entrarmos numa igreja, deixamos do lado de fora os assuntos e prazeres do mundo e buscamos adorar a Deus com todo o nosso coração, com toda a nossa inteligência, com toda a nossa alma. Essa dedicação e devoção deve, em toda a sua integridade, sair do templo e ir ao encontro do mundo, de forma que quanto mais adorarmos a Deus, mais conformes serão nossas vidas aos mistérios que celebramos, tornando-nos, por assim dizer, uma prolongação “física” dos ritos litúrgicos, inclusive em meio às nossas atividades seculares.

O objetivo não é secularizar o sagrado e fazê-lo mais “acessível” à mentalidade moderna (isso seria, na verdade, um sacrilégio), mas santificar as realidades seculares e fazê-las santas, tornando-as melhores. A igreja é o ambiente próprio do sagrado, e não o espaço de uma mundanidade adaptada e acomodada.

A Igreja deveria conquistar nossas mentes e corações para o sagrado, a fim de que essa vitória permeie todos os aspectos de nossa vida no mundo. O “rock cristão”, ou até mesmo o estilo popular de algumas bandas católicas, não passa de uma vitória da mentalidade mundana, um subproduto da cultura imperante, uma contaminação do silêncio e dos cânticos que deveriam ressoar na casa de Deus, onde o espírito pode respirar livremente e as emoções são docemente acalmadas.

Muitos livros e artigos já foram escritos sobre as orientações eclesiásticas a respeito da música litúrgica e sobre o nobre ideal de cantar a Missa — e não simplesmente na Missa —, e tudo isso em continuidade com a gloriosa herança musical que o Espírito do Senhor inspirou à Igreja no decorrer dos séculos.



Como conclusão, eu gostaria apenas de sugerir um bom ponto de partida para um “exame de consciência musical”, que poderá, quem sabe, levar-nos a uma mudança de coração, a novos propósitos e iniciativas concretas. O Concílio de Trento, na 22.ª sessão, desafia-nos a fazer tudo o que estiver ao nosso alcance para tornar nossa participação na liturgia digna de sua natureza mais íntima:

Quão grande cuidado se deve tomar para que o santo sacrifício da Missa se celebre com toda a devoção e reverência, qualquer um pode vê-lo facilmente se considerar que as Sagradas Escrituras chamam “maldito” àquele que faz com negligência a obra do Senhor (cf. Jr 48, 10). E dado que devemos confessar que nenhuma outra obra a ser realizada pelos fiéis é tão santa e divina como este grandiosíssimo mistério, no qual a Vítima doadora de vida, pela qual somos reconciliados com o Pai, é diariamente imolada no altar pelos sacerdotes, é também claro o bastante que todo empenho e atenção se hão de encaminhar a este fim, a saber: que a Missa seja celebrada com a maior pureza interior de coração possível e com as mostras mais evidentes de devoção e piedade.

Essas palavras nos convidam a reformular e aprofundar nossas ideias sobre a qualidade e a adequação da nossa música litúrgica. Depois disso tudo, continua a ecoar aquela exortação de S. Paulo, que atravessa os séculos com os Santos Padres da Igreja, com o Concílio de Trento, com S. Pio X, com João Paulo II e Bento XVI: “Não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso espírito, para que possais discernir qual é a vontade de Deus, o que é bom, o que lhe agrada e o que é perfeito” (Rm 12, 2).


Fonte: Aletéia

Nossa Senhora Piedosíssima, rogai por nós!

segunda-feira, 27 de agosto de 2018

10 formas como o diabo está se metendo em sua vida e você talvez não saiba

ACI Digital | Ago 09, 2018

Shutterstock


Você acha que o diabo só entra na vida de uma pessoa através da possessão? Isso não é verdade. O inimigo também usa outras formas que podem passar despercebidas

Você acha que o diabo só entra na vida de uma pessoa através da possessão? Isso não é verdade. O inimigo também usa outras formas que podem passar despercebidas.

As frases “não é para tanto” ou “você está exagerando” são algo que Satanás gosta de escutar. Ele gosta que as pessoas não descubram as suas armadilhas, muitas vezes escondidas em coisas aparentemente agradáveis.

Por isso, apresentamos uma lista de 10 formas através das quais Satanás poderia estar entrando na sua vida e que talvez você não saiba, porque as considera “algo normal” ou inofensivo.

1. Os horóscopos

Você pode encontrá-los nos jornais e nas revistas. Todos os dias asseguram que te dizem o que acontecerá na tua vida de acordo com o teu “signo do zodíaco” e muitas pessoas o consultam todos os dias, e acreditam em suas “previsões”.

Entretanto, não é correto fazer isso porque os horóscopos afirmam ter o poder de conhecer o futuro, algo que só pertence a Deus.

Por isso, acreditar nos horóscopos é contra o primeiro mandamento: “Amarás a Deus sobre todas as coisas”, porque não está confiando n’Ele nem nos planos maravilhosos que tem para cada um dos seus filhos.


2. Os médiuns

Os médiuns são pessoas que afirmam ter o dom da “clarividência” e que através da sua sensibilidade paranormal podem servir como “mediadores” para comunicar-se com os espíritos ou inclusive manipular o mundo espiritual.

Devemos recordar que a Palavra de Deus condena a invocação dos mortos em Deuteronômio 18, 10-11 e em Isaías 19,3.


3. Acontecimento Paranormal

Ultimamente tornou-se popular visitar “casas assombradas”. Estima-se que nos Estados Unidos cerca de 1.200 casas assombradas ganham anualmente mais de 500 milhões de dólares, por permitir o uso a equipes paranormais a aspirantes a caçadores de fantasmas que zombam dos espíritos a fim de ter uma resposta.

Pe. Vincent Lampert, exorcista da diocese de Indianápolis (Estados Unidos), em certa ocasião explicou que alguns acontecimentos “paranormais” que ocorrem nas casas podem ser uma alma do purgatório que “está buscando orações e tentando chamar a atenção das pessoas”.

Quando isso acontecer, sugeriu começar a rezar e “se tudo se tranquilizar quando começamos a rezar, então isto prova que é uma alma do purgatório”. Mas, “se for o mal, as coisas se tornam mais turbulentas, porque um demônio é atormentado pela oração”.


4. Desejar que alguém vá para o inferno

É provável que todos nós já tenhamos ouvido alguém dizer que tal pessoa “queime no inferno” ou “vai para o inferno”. Por exemplo, as pessoas às quais se deseja isso costumam ser assassinos, abusadores de crianças ou alguém que fez algo muito ruim.

Mas é necessário refletir sobre isso. O demônio quer que as almas cheguem à eternidade no inferno. Embora esta pessoa seja horrível, nunca devemos desejar a condenação a ninguém, porque estamos nos colocando do lado de Satanás e enfrentando a vontade de Deus, que deseja que todos sejam salvos e estejam com Ele no Céu.


5. Superstições como “bater na madeira” ou “não passar embaixo de uma escada”

Há católicos que fazem isso. Por exemplo, quando jogam uma moeda na fonte para fazer um pedido, cruzam os dedos, evitam que um gato preto cruze o seu caminho, evitam deixar o sal cair etc.

Podem parecer coisas inofensivas – como ter amuletos da sorte ou pés de coelho –, mas, na verdade, você realmente está procurando poderes que não são de Deus. Em vez de bater na madeira ou fazer um pedido, faça uma oração.


6. Ler a palma da mão ou as cartas de tarô

Você pode encontrar na rua ou em lugares de adivinhação pessoas que leem a sua mão ou seu destino nas cartas de tarô. Ao ouvir suas previsões, você está deixando o demônio entrar em sua vida, porque tentam manipular o mundo conhecido ao aproveitar um poder que não é Deus.

E não se deixe enganar por alguém que quer ler a mão e usar uma cruz, um rosário ou carregar outro símbolo cristão.


7. Comprar produtos que “tenham poderes”

Com isso, referimo-nos aos cristais, às pedras ou óleos que são utilizados ​​e vendidos por empresas que afirmam que têm poderes sobrenaturais.

Para um poder de verdade, converse com o Criador do Universo e receba dele as graças sobrenaturais através dos sacramentos.


8. Não perdoar

Jesus repetiu em diversas ocasiões sobre a importância de perdoar-nos uns aos outros. Isso não significa que você é obrigado a ser amigo desta pessoa.

Rezar por alguém e deixar ir embora o ressentimento e raiva com o auxílio de Deus ajuda a curar suas feridas. Não querer perdoar é apoiar o demônio e ir contra a vontade divina.


9. A pornografia

Inclusive dentro do matrimônio, a pornografia é uma forma de maldade que está profundamente enraizada na nossa cultura.

O Arcebispo de Pamplona e Tudela (Espanha), Dom Francisco Pérez, advertiu que “os frutos que provocam esta dependência são desastrosos e causam uma violência transbordante”.

Do mesmo modo, assegurou que “a pornografia mata o amor”, pois “estudos recentes descobriram que depois que um indivíduo foi exposto à pornografia, se qualificam a si mesmos com menos capacidade de amor do que aqueles indivíduos que não tiveram contato com a pornografia”.


10. Acreditar nas aparições condenadas pela Igreja

O ‘National Catholic Register’ recolheu em um artigo a explicação de Pe. Auguste Poulain, um teólogo que afirma que às vezes o diabo pode aproveitar as “revelações privadas” para “prender os católicos”.

“O demônio pode, por um ardil, fingir encorajá-los por algum tempo pelo bem e depois arrastar a sua vítima em exageros e extravagâncias. Sempre que o fim for ruim, a estrada que leva a isso importa muito pouco para ele”, indicou o sacerdote.

Por isso, é recomendável consultar as aparições aprovadas pela Igreja e procurar um sacerdote especialista em caso de ter algumas “visões”.

(via ACIdigital)



a) Itapiranga-AM, Brasil

b) Cleveland-Ohio, EUA

c) Dublin, Irlanda


Fonte: Aletéia

Nossa Senhora fidelíssima, rogai por nós!

sábado, 25 de agosto de 2018

O Poder do Ofício da Imaculada!




QUANDO REZAMOS O OFÍCIO NOSSA SENHORA SE AJOELHA NO CÉU!


Fonte: Instituto Hesed (YouTube)


Nossa Senhora Assunta ao céu, rogai por nós!

sexta-feira, 24 de agosto de 2018

O medo de ficar solteiro(a)

Flegere - Shutterstock


O medo de ficar solteiro(a) domina a vida de muitas pessoas, levando-as a agir de maneiras muito pouco saudáveis


Ter um parceiro é fundamental e até necessário para muitas pessoas. De fato, algumas delas, quando estão solteiras, procuram desesperadamente alguém para sair; e quando estão em um relacionamento, fazem o que for possível para mantê-lo, mesmo que isso as machuque.

Parece que, atualmente, o medo de ficar solteiro domina as vidas de uma grande parte da população, levando-a a agir de maneiras muito pouco saudáveis.

Agora, ao contrário do que pode parecer, o fato de não ter um parceiro não é tão grave, já que pode ser uma oportunidade para nos conhecermos melhor e uma fase ou situação da vida muito gratificante.

No entanto, por que esse medo de ficar solteiro aparece? O que está por trás do desconforto experimentado por não ter um parceiro? Vamos nos aprofundar.


Por que aparece o medo de ficar solteiro?

Na sociedade em que vivemos, o amor romântico adquiriu uma enorme importância. Para muitos, é sobre o que dá sentido à vida. Nós vemos isso em filmes, músicas e romances: se tudo der errado, você só precisa de um parceiro e todos os seus problemas desaparecerão.

Esta mensagem, apesar de estar errada, também pode ser muito persuasiva. Afinal, é muito mais fácil encontrar um parceiro do que começar a trabalhar para mudar o que não gostamos em nossas vidas.

Infelizmente, namorar alguém só nos fará mais felizes se já estivermos bem de antemão. Quer dizer, a felicidade não vem de fora nem é outra pessoa que nos fornece, mas vem de dentro de nós e do relacionamento que temos com nós mesmos.

Assim, as pessoas que se sentem mal consigo mesmas muitas vezes acabam em um relacionamento que não as satisfaz com diferentes tipos de problemas, como em um relacionamento tóxico.

Precisamente, um dos principais problemas desse tipo de interação é o medo de ficar solteiro. As pessoas que sofrem desse medo buscam o sentido da vida no amor. Assim, são incapazes de terminar um relacionamento com outra pessoa, ainda que se sintam profundamente infelizes.

Por outro lado, esse desejo de estar sempre em casal é reforçado a nível social. Quando vemos uma pessoa com mais de 30 anos que está solteira (e às vezes até mais jovem), olhamos para ela com desconfiança. “Algo de ruim ela deve ter”, dizemos a nós mesmos.

Fazemos isso porque nós não concebemos que alguém possa ser feliz na solidão. No entanto, estudos recentes sobre o assunto mostram que, para estar bem em um relacionamento, primeiro é necessário estar confortável consigo mesmo.


Superando o medo da solidão

Um dos maiores paradoxos da nossa sociedade é que as pessoas solteiras tendem a ser mais felizes do que aquelas que estão em um relacionamento tóxico. Portanto, o objetivo não deveria ser procurar alguém a todo custo. Seria muito mais benéfico se concentrar em construir um bom relacionamento ou aprender a ficar sozinho.

Qualquer um desses dois planos de ação pode ajudar a gerenciar o medo de ficar solteiro. Além disso, tendem a se reforçar mutuamente. De fato, um dos segredos de um bom relacionamento é não precisar do nosso parceiro para sermos felizes. Isso não significa que não queremos estar com ele, mas que estamos conscientes de que poderíamos sobreviver sem a outra pessoa.

Mesmo que isso possa parecer contraintuitivo, manter uma certa independência em um relacionamento geralmente o torna mais forte. No momento em que pensamos precisar da outra pessoa para estarmos bem, começamos a realizar todos os tipos de comportamentos que obscurecem o amor. De fato, a dependência emocional é um dos estados que gera mais obstáculos em um relacionamento.


Como posso aprender a ficar bem sozinho?

É claro, dizer que é necessário aprender a ser independente é muito mais fácil do que conseguir. No entanto, se você prestar atenção às seguintes chaves para ir pouco a pouco as internalizando, o medo de ficar solteiro começará a ser parte do seu passado. Preparado?

Melhore sua autoestima. Estar realmente confortável com nós mesmos nos ajuda a não precisar de outras pessoas para nos sentirmos bem. Você é uma edição limitada. Descubra tudo que você tem e, acima de tudo, como você pode continuar crescendo.

Lembre-se de que você já foi solteiro antes. Houve alguma época em que você estava sem um parceiro e feliz?

Use a visualização negativa. Qual seria a pior coisa que poderia lhe acontecer? Se o medo de terminar com seu parceiro for muito grande, imagine em detalhes o que aconteceria. No começo, isso fará com que você se sinta péssimo; mas se perseverar e pensar em como você ficaria depois de alguns meses, perceberá que nem tudo seria tão terrível.

Mantenha uma certa independência em seu relacionamento. Fazer as coisas sozinho e ainda ter um parceiro ajudará você a se sentir mais confiante em sua capacidade de estar bem, mesmo se terminar a relação.

Como você pode ver, o medo de ficar solteiro é muito comum, mas pode ser superado. Agora que você tem essas ferramentas, mãos à obra; em pouco tempo, você perceberá como sua segurança em si mesmo e em seu relacionamento vão melhorar.


Fonte: Aletéia

Nossa Senhora do Silêncio, rogai por nós!
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