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sábado, 3 de novembro de 2018

15 promessas, 10 bênçãos e 8 vantagens de se rezar o terço


© FlickrLickr


Esta linda oração, rezada com devoção e fé, tem um incrível poder de transformar sua vida espiritual


A palavra “rosário” vem do latim e significa “grinalda de rosas”. A rosa é uma das flores mais comumente utilizadas para simbolizar a Virgem Maria. Se você perguntar qual é o sacramental (para entender o que é um sacramental, clique aqui) mais emblemático que os católicos possuem, certamente as pessoas responderão que é o santo rosário.

Nestes últimos anos, a prática do terço ressurgiu magistralmente, já são muitos os católicos que o rezam, e até os que sabiam pouco sobre ele aprenderam a rezá-lo em família. O terço é uma devoção em honra de Nossa Senhora, composto por um número determinado de orações específicas.


Promessas do Santo Rosário

1. Aqueles que rezarem com enorme fé o Rosário receberão graças especiais.

2. Prometo minha proteção e as maiores graças aos que rezarem o Rosário.

3. O Rosário é uma arma poderosa para não ir ao inferno: destrói os vícios, diminui os pecados e nos defende das heresias.

4. Receberá a virtude e as boas obras abundarão, receberá a piedade de Deus para as almas, resgatará os corações das pessoas de seu amor terreno e vaidades, e os elevará em seu desejo pelas coisas eternas. As almas se santificarão por meio do Rosário.

5. A alma que se encomendar a mim no Rosário não perecerá.

6. Quem rezar o Rosário devotamente, e tiver os mistérios como testemunho de vida, não conhecerá a desgraça. Deus não o castigará em sua justiça, não terá uma morte violenta, e se for justo, permanecerá na graça de Deus, e terá a recompensa da vida eterna.

7. Aquele que for verdadeiro devoto do Rosário não perecerá sem os Sagrados Sacramentos.

8. Aqueles que rezarem com muita fé o Santo Rosário em vida e na hora de sua morte encontrarão a luz de Deus e a plenitude de sua graça, na hora da morte participarão do paraíso pelos méritos dos Santos.

9. Livrarei do purgatório àqueles que rezarem o Rosário devotamente.

10. As crianças devotas ao Rosário merecerão um alto grau de Glória no céu.

11. Obterão tudo o que me pedirem mediante o Rosário.

12. Aqueles que propagarem meu Rosário serão assistidos por mim em suas necessidades.

13. Meu filho concedeu-me que todo aqueles que se encomendar a mim ao rezar o Rosário terá como intercessores toda a corte celestial em vida e na hora da morte.

14. São meus filhinhos aqueles que recitam o Rosário, e irmãos e irmãs de meu único filho, Jesus Cristo.

15. A devoção a meu Rosário é um grande sinal de profecia.


Bênçãos do terço 
(magistério dos papas)

1. Os pecadores obtêm o perdão.

2. As almas sedentas se saciam.

3. Os que estão presos se verão livres.

4. Os que choram encontraram alegria.

5. Os que são tentados encontram tranquilidade.

6. Os pobres são socorridos.

7. Os religiosos são reformados.

8. Os ignorantes são instruídos.

9. Os vivos triunfam sobre a vaidade.

10. Os mortos alcançam a misericórdia por via dos sufrágios.


Vantagens de se rezar o terço 
(São Luís Maria Grignion de Montfort)

1. Eleva-nos insensivelmente ao conhecimento perfeito de Jesus Cristo;

2. Purifica as nossas almas do pecado;

3. Faz-nos vitoriosos contra todos os nossos inimigos;

4. Torna-nos fácil a prática das virtudes;

5. Abrasa-nos no amor de Jesus Cristo;

6. Enriquece-nos de graças e de méritos;

7. Fornece-nos com o que pagar todas as nossas dívidas com Deus e com os homens;

8. Por fim, faz-nos obter de Deus toda espécie de graças.


Fonte: Aletéia

Nossa Senhora do Rosário, rogai por nós!

sexta-feira, 2 de novembro de 2018

Você sabe identificar se sua ação foi pecado ou não?

Canção Nova | Out 16, 2018



Reconhecer o nosso pecado é uma forma de melhorar nossa vida

Para aqueles que não sabem, nós possuímos um organismo sobrenatural, que em seus diversos membros nos conduzem a uma intimidade cada vez mais profunda com Deus. Ele é composto de dons do Espírito Santo e virtudes infusas. Esse organismo sobrenatural produz, gradativamente, união com Deus e santidade em nós. O pecado grave nos faz perder todo esse organismo. Com os veniais isso não acontece, mas seu hábito acaba por nos conduzir aos graves.

O que é concupiscível e irascível?

Após o pecado original, passou a habitar em nós duas grandes inclinações: a concupiscível, que se baseia na busca da felicidade ou na manutenção da vida, levando-nos ao uso do prazer sem freios. E a irascível, que nos ajudam a defender a própria vida dos perigos, mas também nos leva a fazer o mal contra o outro.

Os pecados contra a castidade e a vida sexual desregrada, a gula e a preguiça estão alojados na área do concupiscível. A falta de perdão, a maledicência, o aborrecer-se com o outro e as brigas vêm do nosso irascível.

Essas paixões desregradas, além de uma vida imoral, causam também um dano tremendo ao trabalho do intelecto, porque a inteligência precisa da ajuda do imaginário para buscar a verdade. Somente que o imaginário é movido pelas paixões e elas não o deixam quieto. Essa é uma das razões pela qual a inteligência não se desenvolve bem em uma pessoa passional. Referimo-nos à inteligência abstrata, que trata das grandes questões do homem: o que é a verdade? O que é a existência, a justiça, o amor, a vida? A pessoa apegada demais a si, por exemplo, sequestra a inteligência para a busca do poder. Assim, acaba vivendo e manipulando tudo ao seu redor, para que seja melhor somente para si e não se baseando no melhor para todos, buscando a verdade que é Deus. Muitas vezes, faz-se isso sem perceber.

É muito comum um estudante, que esteja mergulhado nas paixões concupiscíveis e irascíveis, após se confessar e abandonar o mal, juntando a uma conversão sincera, ter um rendimento escolar muito melhor!

Enquanto não se ordena as paixões, não se consegue desenvolver bem espiritualmente. Por quê? Jesus simplifica a doutrina reduzindo todas as tantas leis do judaísmo no amor a Deus e ao próximo. O amor ao próximo exige o controle do irascível e concupiscível. E no concupiscível, a prática da castidade exige o controle da mais forte das paixões do concupiscível: as paixões sexuais.


Mais adiante, colocaremos meios eficazes e precisos para conquistar a graça da castidade. Se posto em prática corretamente, o resultado é extremamente rápido.

Já o irascível, o caminho é mais longo, pois está baseado no medo da morte. O seu treino é com o respeito ao próximo dentro e fora do coração, por meio de atos e também do perdão, sendo amável e não julgando. Vivendo essas coisas com afinco, controlando o irascível, a pessoa acaba adquirindo um controle perfeito sobre si, inclusive, se um dia precisar arriscar a vida, o fará com cavalheirismo, com virtude e honradez.

A moral cristã é rígida nesses dois pontos: castidade e respeito ao próximo. Nisso é intransigente. No resto, quase todas as outras transgressões são veniais.

Como distinguir os atos pecaminosos?

Os requisitos são: plena advertência, pleno consentimento e a matéria, se é grave ou leve. A advertência trabalha em nossa inteligência, o consentimento em nossa vontade e a matéria é do ato que se comete.

A plena advertência é um ato da inteligência. De maneira geral, algo é plenamente advertido ao intelecto, quando se percebe que o ato ou a situação que vamos praticar tem erro ou malícia. Não é preciso saber exatamente todo o tratado moral da situação para ter sido plenamente advertido. Se fosse assim, somente os teólogos cometeriam pecados, como também somente os advogados cometeriam crimes. Uma vez percebido o mal ali, que Deus não gostaria daquilo, ou a malícia, o erro, mesmo que confusamente, já basta para ter sido plenamente advertido.

Pode acontecer de a pessoa não ter plena advertência o tempo todo, por levar uma vida má há muito tempo. Mesmo assim, não significa que não esteja em pecado, pois não há inteligência que se possa admitir moralmente tantas maldades. Se parar para pensar por um minuto, percebe-se a maldade.

A plena advertência torna-se cada vez mais delicada, naqueles que possuem uma consciência formada, prática da moral e uma vida de fé.

O pleno consentimento é um ato voluntário de tal maneira que se possa dizer, com sinceridade, que se praticou tal ou qual ato por que quis, e se não o quisesse, não o teria feito. No início, pode ser difícil de discernir, mas, com o tempo, a observação nos ajuda a conhecer melhor a nós mesmos, assim como nas questões de moral que surgirem e que se busque respostas.

É possível pecar por pensamento?

Essas coisas se aplicam também aos pecados por pensamento. Deus quer que sejamos puros em todos os sentidos, não só nos atos externos, mas também nos internos. Os pensamentos voam, fazem-se por associações, numa completa balburdia. Normalmente, os maus pensamentos não começam pela vontade (no caso de uma pessoa que já busca evitar o pecado). Caso se perceba um mal pensamento, essa percepção é a plena advertência. Até esse ponto, não há o pecado, porém, se, depois disso, deixa os pensamentos prosseguirem no mal, mesmo que seja no automático, nesse momento ocorre o consentimento e o ato. Aí materializa-se o pecado.

Por fim, é preciso saber se a matéria do ato mal é grave ou venial. Já tratamos um pouco disso no texto da semana passada. Mais para frente, falaremos mais um pouco. Vai ficar tudo bem claro, não se preocupe!

Por Roger de Carvalho, via Canção Nova

Fonte: Aletéia

Nossa Senhora, concebida sem pecado original, e São José, rogai por nós!

quarta-feira, 31 de outubro de 2018

Nervos à flor da pele? Dificuldades? Reze um mistério do Rosário


Antoine Mekary / Aleteia


Uma receita infalível!

Hoje o sol me acordou e eu levantei muito contente. Por algum motivo, eu só queria rezar para a Virgem Maria. Ajoelhei-me aos pés da cama, e, depois de cada Ave Maria, parecia que Nossa Senhora sorria para mim e me dizia: “Obrigado, filhinho. Nunca te deixarei”. Que maneira mais bonita de começar um dia!

Aliás, o Santo Rosário me acompanha desde sempre – e isso me enche de alegria! Lembro-me como se fosse ontem quando minha mãe nos levantava às cinco da manhã para rezarmos a novena da Virgem Maria. 

Durante o mês de maio, as crianças rezavam aos pés de Maria e a presenteavam com flores. Quando eu já era seminarista, nós nos reuníamos em torno de Maria para pedir por nossa vocação e por nossas famílias… 

Mas hoje eu quero compartilhar um momento incrível. Não sei quantos anos eu tinha, mas ainda era uma criança. Em minha casa havia um problema bem grande. Parecia que era impossível de solucionar. Como eu era muito pequeno, tinha muito medo e procurei meus avós para ver se eles poderiam fazer algo. Mas, ainda na presença deles, sentia que me faltava alguém. Por isso, procurei um Terço e me coloquei a rezar à Virgem. Foi extraordinário! Quando comecei a rezar, a paz de Deus me inundou. Sentia como se a Mãe Santíssima me consolasse: “Filhinho, tudo vai ficar bem”. Sinto como se fosse ontem. Maria me consolava.

Ao me lembrar dessa experiência, minhas lágrimas brotam de emoção. E, ao constatar as maravilhas que o Santo Rosário fez na minha vida, peço a todos que orem com ele. Recomendo tanto esta oração que há pouco tempo um amigo reclamou: “Você parece aquele médico que sempre dá a mesma receita para todos os pacientes”

Ele me disse isso porque quando alguém se aproxima de mim com um problema, eu recomendo que reze o Rosário. Graças a este conselho, vi como muitas vidas mudaram. Lembro-me em especial de dona Cesarina, uma senhora de 70 anos que foi abandona pelos filhos, pois eles se formaram e têm vergonha da mãe. Esta senhora estava sempre triste, até que um dia eu a presenteei com um terço e a ensinei a rezar com ele. Santo remédio! Agora, Cesarina é diferente, vai à Missa, está sorridente e sempre me diz: “Paizinho, obrigado por me ensinar a rezar o Rosário. Isso me fez muito bem”

Portanto, deixe Maria fazer parte de sua vida, reze sempre o Rosário. 
Faça assim: 

Quando você se sentir nervoso, reze um mistério

quando você tiver uma dificuldade, reze um mistério;

quando precisar de companhia, reze um mistério

quando você necessitar de consolo, reze um mistério

quando precisar de saúde, reze um mistério

Repita cada Ave Maria com fé, e verás que nossa Mãe Santíssima te dirá: “Filhinho, tudo vai ficar bem”. E como bom padre, eu te receito: reze sempre o Rosário! 

Padre Sergio


Fonte: Aletéia

Nossa Senhora do Rosário, rogai por nós!

segunda-feira, 29 de outubro de 2018

Por que os franciscanos vestem marrom?

FRANCISCAN FRIARS

O impressionante e simples simbolismo de uma cor e de uma história

Como pede o Direito Canônico, é recomendado que todas as numerosas ordens religiosas que existem dentro da Igreja Católica tenham seu próprio traje, segundo os costumes e regras de suas Constituições.
Ainda que às vezes possa ser difícil conhecer todos os detalhes, as túnicas religiosas mais reconhecíveis sejam, talvez, as túnicas grossas de cor marrom que vestem os frades franciscanos, que costumam ser atadas com um cordão com três nós e às vezes acompanhadas de uma sandália. Podemos reconhecer as túnicas dos franciscanos há uns 100 metros de distância, mas como chegou a ser marrom a cor normativa da Ordem?

Viver com simplicidade

Os franciscanos se dispõem a viver sua vida em solidariedade com os pobres e viver com poucas posses, assumindo votos de pobreza. A regra de São Francisco não prescreve nenhuma cor particular para a Ordem, mas convida seus membros a usarem roupas humildes, a vestirem-se com “roupas vis”. Os franciscanos devem servir aos pobres estando em seu mesmo nível e não ajudaria sua missão vestirem-se com roupas finas enquanto servem aos necessitados.
Em 1240, um cronista inglês relata Frades Menores vestidos com “túnicas largas de cor cinza”. Nas Constituições de Narbona (1206), São Boaventura, que era Ministro Geral, prescreve que os frades não se vistam nem de preto nem de branco.

Os tons terra refletem o corpo terreno



Toda Ordem que assume um voto de pobreza o faz para demonstrar que as posses não são o que nos definem e para seguir as palavras de Jesus no Evangelho de Mateus (Mt 19, 21).
“Se você quer ser perfeito, vá, venda tudo o que tem, dê o dinheiro aos pobres, e você terá um tesouro no céu. Depois venha, e siga-me.”
O Espelho da Perfeição menciona a admiração de São Francisco pela cotovia, sugerindo que o marrom reflete a vida terrena:
“A Irmã cotovia tem um capuz como os religiosos e é uma ave humilde. Sua veste, isto é, as penas, assemelha-se à terra e dá exemplo aos religiosos, que não devem ter vestes delicadas e coloridas, mas baratas e cor de terra, que é mais humilde que os outros elementos”.

A princípio, marrom era tudo o que tinham


São Francisco iniciou sua ordem em 1209. Naquela época, os camponeses davam as túnicas dos frades, aldeões que por certo não eram muito mais ricos que os franciscanos. As cores mais comuns usadas pelos camponeses da Idade Média eram os diferentes tons de cinza e marrom, dependendo da origem da lã empregada. A lã sem tintura era a mais barata disponível. A túnica de São Francisco, conservada na Basílica Nossa Senhora dos Anjos, era cinza. Os franciscanos, cuja roupa deveria ser funcional e duradoura, não se preocupavam com a cor, mas à medida em que sua influência crescia, o marrom simplesmente converteu-se em sua cor.
A cor servia também para outro propósito. Quando a ordem começou, os irmãos viviam entre os leprosos na colônia de Rivo Torto, próximo de Assis, e passavam grande parte de seu tempo escalando a região montanhosa da Úmbria para ajudar os necessitados. Os frades, muitas vezes, dormiam no chão, por isso que a cor marrom era útil para ajudá-los a manter um aspecto relativamente limpo.

O cordão

Outro sinal distinto da vestimenta franciscana é o cordão com três nós que é colocado na cintura. Enquanto o cordão ajuda a manter as túnicas fechadas nos dias de vento, os três nós representam a pobreza, castidade e obediência, as três pedras angulares da Ordem Franciscana.

O capuz

Ainda que a maioria da veste franciscana tenha um capuz acoplado ao hábito, um ramo da Ordem Franciscana se distingue pelo comprimento do capuz. Os Frades Menores Capuchinhos recebem este nome por causa do capuz e, por sua vez, deram nome ao macaco capuchinho (Cebus) e ao cappuccino, a bebida de café que imita a coloração do hábito franciscano.

Menores, Capuchinhos e Conventuais


habito franciscano
Franciscanos.org.br
Os Frades Menores Conventuais, até as Constituições de 1803, estavam obrigados a usar cinza, mas desde 1823 começou a prevalecer o preto.
Os Frades Menores Observantes fazem sua transição oficial do cinza para o marrom no Capítulo de Assis de 1895, quando Leão XIII unificou em Frades Menores as diferentes famílias da Observância (Reformados, Alcantarinos, Recoletos).
Os Frades Menores Capuchinhos decidiram, em 1912, adotar a atual cor marrom castanho. A cor do hábito das famílias franciscanas da primeira Ordem nasce e evolui dentro de correntes internas. Até 1517, a Família Franciscana nascida em 1209 era juridicamente uma, governada por um único Ministro Geral, considerado por todos sucessor direto de São Francisco. Neste ano, Leão X deu independência jurídica ao movimento da Observância. É deste movimento que deriva a família dos Capuchinhos (1525), que sob a tutela jurídica dos Frades Menores Conventuais alcança a independência jurídica em 1628.
____________
A partir de texto de J. P. Mauro em Aleteia Espanhol, com informações do site da Ordem dos Frades Menores, adaptado pelo portal Franciscanos.org.br
Fonte: Aletéia
São Francisco de Assis, rogai por nós!

sábado, 27 de outubro de 2018

O que é a Súplica à Rainha do Santo Rosário de Pompeia?



Conheça esta oração inspiradora e a história impressionante de conversão que está por trás do seu surgimento

Súplica à Rainha do Santo Rosário de Pompeia

Ó Rosário bendito de Maria,
doce cadeia que nos prende a Deus,
vínculo de amor que nos une aos Anjos,
torre de salvação contra os assaltos do inferno,
porto seguro no naufrágio geral,
não te deixaremos nunca mais.

Serás o nosso conforto na hora da agonia.
Seja para ti o último beijo da vida que se apaga.
E a última palavra dos nossos lábios
há de ser o vosso nome suave,
ó Rainha do Rosário de Pompeia,
ó nossa Mãe querida,
ó Refúgio dos pecadores,
ó Soberana consoladora dos tristes.
Sede bendita em todo o lado,
hoje e sempre, na terra e no céu.


A história

A Súplica à Rainha do Santo Rosário de Pompeia é uma oração composta em 1883 pelo beato Bartolo Longo, fundador do Santuário de Nossa Senhora de Pompeia e das obras de caridade que fazem parte da sua proposta.

Pompeia, no sul da Itália, é a mesma cidade que, no ano 79, foi destruída pela famosíssima erupção do vulcão Vesúvio, cujas cinzas sepultaram edifícios e moradores ao mesmo tempo em que os conservaram, como que petrificados, ao longo de quase dois milênios. Essa antiga cidade pagã, em que a aristocracia romana se entretinha entre prazeres da carne e da mesa, atravessou uma longa era de abandono até voltar a receber, no século IX, algumas famílias de camponeses que erigiram por ali uma capela humilde.

Em 1872, chegou ao Vale de Pompeia o advogado Bartolo Longo, que, na juventude, se entregara a ideias e ideais afastados de Deus. Ele próprio chegou a declarar que tinha sido como um “sacerdote de Satanás” em seus tempos de rebeldia e desespero. Após atravessar uma profunda depressão e a tentação repetida do suicídio, Bartolo Longo experimentou uma intensa experiência de conversão – que o levaria a ser beatificado por São João Paulo II em 1980.


Em seu processo de conversão, o beato foi inspirado a propagar a devoção ao Santo Rosário, o que o motivou, junto com a esposa, a construir em Pompeia o santuário dedicado a Nossa Senhora do Rosário.

Foi em 1883 que ele compôs a célebre Súplica.

Inicialmente, a oração recebeu o título de “Ato de Amor à Virgem Maria”. Mais tarde é que foi alterada para “Súplica à Poderosa Rainha do Santíssimo Rosário de Pompeia”. Com o passar do tempo, a oração foi recebendo vários retoques até chegar à fórmula atual.

A devoção a Nossa Senhora do Rosário de Pompeia se espalhou pelo mundo graças aos emigrantes que, antes de partirem do porto de Nápoles, passavam por Pompeia e recebiam a imagem de Nossa Senhora, terços e livretos de orações. Inúmeras igrejas e santuários foram sendo dedicados a Nossa Senhora de Pompeia mundo afora.


Fonte: Aletéia

Nossa Senhora do Rosário de Pompéia, rogai por nós!
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