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quarta-feira, 30 de novembro de 2022

3 guias especiais para você seguir neste Advento

Renata Sedmakova | Shutterstock


São João Paulo II indicou Nossa Senhora, São João Batista e Isaías como "guias" neste precioso período litúrgico

Ao refletir sobre o período litúrgico do Advento, São João Paulo II nos apontou três guias específicos para seguirmos durante a nossa preparação espiritual para o Natal.

Ele falou sobre eles numa audiência geral do dia 18 de dezembro de 2002.

Na liturgia destes dias, a Igreja nos oferece três ‘guias’ notáveis para nos mostrar a atitude adequada a assumirmos no encontro com o ‘hóspede’ divino da humanidade.

1 | NOSSA SENHORA

Maria, que, nesta novena de preparação para o Natal, nos guia em direção a Belém. Maria é a mulher do “sim”, que, ao contrário de Eva, faz do plano de Deus o seu próprio, sem reservas. Assim, ela se torna uma luz clara para os nossos passos e o modelo mais elevado para a nossa inspiração.

2 | SÃO JOÃO BATISTA

Depois, temos João Batista, o precursor do Messias, que é apresentado como uma “voz que clama no deserto”, pregando “um batismo de arrependimento para o perdão dos pecados” (cf. Mc 1,4). É a única condição para o reconhecimento do Messias já presente no mundo.

3 | ISAÍAS

Isaías, o profeta da consolação e da esperança. Ele proclama um verdadeiro e próprio Evangelho para o povo de Israel, escravizado na Babilônia, e o exorta a permanecer vigilante na oração, a reconhecer “os sinais” da vinda do Messias.

Fonte: Aletéia

Nossa Senhora do Bom Parto, rogai por nós!

segunda-feira, 28 de novembro de 2022

As sutilezas acabam com a pureza!



Nossa Senhora das Graças, rogai por nós!

domingo, 27 de novembro de 2022

Medalha milagrosa: um sacramental de amor

Shutterstock | Sidney de Almeida

O cristão que utiliza de objetos sagrados somente como proteção, sem depender de Deus, é um supersticioso. 
Esses objetos devem manifestar o amor que se tem a Deus

As aparições da Maria sempre estiveram ligadas a algum momento importante na vida da Igreja que, em movimento, continua a esquecer que Deus “nos disse tudo de uma vez e a um só tempo no seu Filho” (São João da Cruz). Desta forma, ela vem para nos recordar. Esta é a missão que recebeu aos pés da Cruz: ser mãe e educadora da Igreja. Só aparece para levar seus filhos de volta a Deus, à Palavra, ao que Jesus pediu no Evangelho. Manifesta seu amor materno, aparecendo não para revelar uma nova doutrina ou algo nunca dito antes, mas para recordar incansavelmente a mensagem de Jesus.

Também têm como característica acentuar talvez um ou outro aspecto particularmente urgente numa determinada época, num determinado lugar. Nossa Senhora apareceu nos mais variados lugares: Banneux, Beauraing, Czestochowa, Fátima, Guadalupe, La Salette, Lourdes, Notre Dame du Cap, Pontmain, Rue du Bac, Siracusa, Mediugórie, dentre outros.

É preciso deixar claro que as aparições de Maria, de qualquer santo ou anjo a uma pessoa, é uma revelação particular. Desde que seja verdadeira, nada acrescenta ao que já nos foi revelado por Jesus Cristo quando da sua encarnação entre nós. Daí, acreditar ou não nas aparições e suas mensagens não é ponto de fé e doutrina, mas uma experiência de piedade popular muitas vezes incentivada pela Igreja onde aconteceu a aparição. “Se a ou as mensagens de uma ‘aparição’ não têm uma base de apoio sólida relativamente ao dado revelado e à doutrina da Igreja, é sinal evidente de uma não-autenticidade, de uma falsificação consciente ou inconsciente. Compete a autoridade eclesiástica verificar se esta ou aquela manifestação atribuída a Maria apresenta as garantias suficientes que permitam autorizar o culto no local da aparição e a difusão da mensagem” (Dicionário Mariano). Deve-se, porém, frisar que a decisão da mesma autoridade não deve vincular a fé em sentido estrito, ou seja, a devoção a Maria continua, porque sabemos que ela nunca agiria contra a Igreja de seu Filho. Isto entendido, agora sim vamos entender a Medalha milagrosa.

Contexto histórico

Para entendermos o porquê da aparição de Nossa senhora a Santa Catarina Labouré, é necessário antes compreendermos o contexto histórico vivido. A literatura da época estava impregnada de ateísmo, levando as mentes ao irracional e ao fantástico. Além disso, quando, em 1830, ia se instalar um regime político antirreligioso, desenvolvendo uma forma de capitalismo liberal particularmente materialista, a Virgem então propõe não um objeto científico, mas um objeto simples, uma medalha que fala das realidades celestes. A difusão dessa peça se dá no momento também de uma renovação do Catolicismo social com Frederico Ozanam e as Conferências de São Vicente de Paulo. Ocorria uma vitalidade da reflexão universitária e literária católica. Tudo isso era reforçado com a medalha que mostrava a intervenção de Deus na história não só da França, mas de todo o mundo.

A história da Medalha Milagrosa

Assim, a medalha milagrosa e todo seu mistério teve origem em Paris, França, no dia 27 de novembro de 1830, quando a noviça da Congregação de São Vicente de Paulo, Catarina Labouré entrou na capela da congregação para fazer suas orações. Nesse dia a Virgem Maria apareceu e fez uma revelação que se transformaria numa onda extraordinária de milagres e maravilhosas conversões. A revelação era a Medalha Milagrosa de Nossa Senhora das Graças. Em sua visão ela vê o verso e o reverso da medalha. No verso, a inscrição que Nossa Senhora apresentou na visão: “Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós, que recorremos a Vós”. A qualificação “concebida sem pecado”, ainda não era mencionada na época nem nas orações, nem nos escritos sobre Nossa Senhora, e não tinha sido afirmado num dogma. Assim, a visão tornou-se testificada pelos teólogos da época, uma vez que era impossível que uma noviça francesa tivesse conhecimento dessa verdade naquela época.

O Arcebispo de Paris, a quem Catarina Labouré levou o pedido de Nossa Senhora, para que se cunhassem as medalhas, percebeu a riqueza doutrinária que ela continha. As primeiras 20 mil medalhas foram confeccionadas, em 1830, ano em que uma epidemia vinda da Rússia, por meio da Polônia, irrompeu em Paris, ceifando vidas. Em 1832, houve a primeira distribuição dessas peças por ocasião da epidemia da cólera, que dizimava a capital francesa. A Igreja falava na santa medalha, mas o povo logo a chamou de medalha milagrosa. Quando Santa Catarina Labouré faleceu, dia 31 de dezembro de 1876, já um bilhão de medalhas tinham sido distribuídas.

Amuleto ou sacramental?

De acordo com Plínio, autor romano do século I, amuleto é um objeto que protege as pessoas dos problemas. Podem ser tanto objetos naturais como criados pelo homem. Entre os seus tipos mais comuns destacam-se ferradura, pés de coelho, joias, pedras, ossos, conchas, chifres, entre outros.

Por outro lado, os sacramentais são sinais sagrados, pelos quais à imitação dos sacramentos, têm significados efeitos espirituais, obtidos pela intercessão da Igreja. Por eles, os fiéis se dispõem a receber o efeito principal dos sacramentos e são santificadas as diversas situações da vida. Seu objetivo é consagrar toda a vida do homem a Deus e o seu ambiente de vida, para que ele esteja livre dos perigos e voltado sempre para Deus, livrando-os sempre dos pecados. São classificados como: objetos (medalhas, crucifixos, rosários, escapulários…) e orações: bênçãos (alimentos, oficinas, casas, carros, imagens, máquinas, campos, doentes, etc.); consagrações (igreja, altar, cálice, Abade, Virgem, criança após o batismo, esposa, esposo…) e exorcismos.

É preciso entender que a eficácia santificadora dos sacramentais é diferente dos sacramentos. Ela tem a sua força na oração da Igreja e das disposições da pessoa que recebe ou utiliza o sacramental. Esta eficácia é chamada de “ex opere operantis Ecclesiae”, depende da fé e devoção do ministro e do fiel. No sacramento é diferente, sua eficácia (realização) independe da santidade do ministro e do fiel, pois é ação de Cristo (ex opere operato).

Não se pode exagerar o valor do sacramental, como se fosse um rito mágico ou um amuleto, superstição ou fanatismo. No entanto, não se pode desprezar o seu valor, pois o Concílio Vaticano II reafirmou também a sua necessidade. Os sacramentais protegem do mal e não deixam colocar Deus em segundo lugar.

Havendo um único Deus, devemos ter confiança n’Ele, ter a certeza do salmista quando nos diz: “O Senhor vai te proteger quando sais e quando entras, desde agora e para sempre.” (Sl 121,8). Ora, não precisamos recorrer a objetos de superstição, uma vez que, o próprio Deus nos guarda. Ele é o Pai que dá segurança e proteção para nós que somos Seus filhos.

Dentro da própria Igreja podemos cair nas superstições. Isso acontece quando se “atribui só à materialidade das orações ou aos sinais sacramentais a respectiva eficácia, independentemente das disposições interiores que exigem” (CIC 2111). O cristão que utiliza de objetos sagrados somente como proteção, sem depender de Deus, é um supersticioso. Esses objetos devem manifestar o amor que se tem a Deus, ou seja, para louvá-lo. Servem para demonstrar que se é cristão, embora o mais importante é a intenção do coração, pois é dele que saem as boas ou más intenções (Mt 15,19).

Medalha Milagrosa favorece a proclamação de um dogma

O fato é que, no ano 1854, apenas 24 anos depois das aparições, o dogma da Imaculada Conceição foi proclamado oficialmente pelo Papa Pio IX na Bula Ineffabilis Deus. Nossa Senhora mesmo confirma isso 4 anos depois, ao aparecer em Lourdes, para Bernadete Sobirous. Alguns anos mais tarde, Papa Pio XII escreveu: “Esta piedosa medalha foi, desde o primeiro momento, instrumento de tão numerosos favores, tanto espirituais como temporais, de tantas curas, proteções, e sobretudo conversões, que a voz unânime do povo a chamou, desde logo, “Medalha Milagrosa”.

Wellington de Almeida Alkmin, pelo Hozana

Fonte: Aletéia

Nossa Senhora das Graças da Medalha Milagrosa, rogai por nós!

sábado, 26 de novembro de 2022

Por que o Rosário era a oração predileta de João Paulo II?

Alessia Pierdomenico | Shutterstock

Já no início de seu pontificado, São João Paulo II fez saber a todos que o Rosário era sua oração favorita - e não parou por aí

Os papas nem sempre revelam suas preferências pessoais em público, mas São João Paulo II não teve medo de revelar suas orações prediletas.

Em um Angelus de 1978, duas semanas após sua eleição, São João Paulo II disse claramente:

“O Rosário é minha oração predileta. 
Oração maravilhosa! 
Maravilhosa em simplicidade e profundidade.”

E não parou por aí. Na carta apostólica Rosarium Virginis Mariae, de 2002, João Paulo II também destacou que o Rosário o consolava nos bons e maus momentos:

“O Rosário acompanhou-me nos momentos de alegria e nas provações. 
A ele confiei tantas preocupações; nele encontrei sempre conforto.”

Em certo sentido, se você quer saber todas as razões pelas quais São João Paulo II amou o Rosário, basta ler a Rosarium Virginis Mariae. Ela contém um estudo aprofundado sobre essa devoção e as muitas razões pelas quais o pontífice polonês a amava.

Rosário e contemplação

São João Paulo II lista uma das principais razões pelas quais dizia que o Rosário era sua oração predileta e por que ele tanto incentivava as pessoas a rezarem-no:

“O motivo mais importante para propor com insistência a prática do Rosário reside no fato de este constituir um meio validíssimo para favorecer entre os crentes aquele compromisso de contemplação do mistério cristão que propus, na Carta apostólica Novo millennio ineunte, como verdadeira e própria pedagogia da santidade: 
«Há necessidade dum cristianismo que se destaque principalmente pela arte da oração». 
Enquanto que na cultura contemporânea, mesmo entre tantas contradições, emerge uma nova exigência de espiritualidade, solicitada inclusive pela influência de outras religiões, é extremamente urgente que as nossas comunidades cristãs se tornem «autênticas escolas de oração»”.

Maria e o Rosário

Para São João Paulo II, o Rosário não só oferecia um modo de contemplar os mistérios do Evangelho, mas também era uma forma de se voltar para Maria, que ele acreditava ser um “modelo de contemplação”.

Enfim, São João Paulo II fez tudo o que pôde para promover o Rosário durante seu pontificado, compartilhando com o mundo o impacto da devoção em sua vida. Com isso, ele esperava que o Rosário, de fato, pudesse nos ajudar em nosso próprio caminho espiritual.

Fonte: Aletéia

Documentos do Papa João Paulo II sobre Maria e o Rosário:

1. Carta Encíclica Redemptoris Mater (1987)




3. Catequeses do Papa JPII sobre Maria (Compiladas: 2014)


Nossa Senhora do Santíssimo Rosário, rogai por nós!
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