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quarta-feira, 31 de outubro de 2018

Nervos à flor da pele? Dificuldades? Reze um mistério do Rosário


Antoine Mekary / Aleteia


Uma receita infalível!

Hoje o sol me acordou e eu levantei muito contente. Por algum motivo, eu só queria rezar para a Virgem Maria. Ajoelhei-me aos pés da cama, e, depois de cada Ave Maria, parecia que Nossa Senhora sorria para mim e me dizia: “Obrigado, filhinho. Nunca te deixarei”. Que maneira mais bonita de começar um dia!

Aliás, o Santo Rosário me acompanha desde sempre – e isso me enche de alegria! Lembro-me como se fosse ontem quando minha mãe nos levantava às cinco da manhã para rezarmos a novena da Virgem Maria. 

Durante o mês de maio, as crianças rezavam aos pés de Maria e a presenteavam com flores. Quando eu já era seminarista, nós nos reuníamos em torno de Maria para pedir por nossa vocação e por nossas famílias… 

Mas hoje eu quero compartilhar um momento incrível. Não sei quantos anos eu tinha, mas ainda era uma criança. Em minha casa havia um problema bem grande. Parecia que era impossível de solucionar. Como eu era muito pequeno, tinha muito medo e procurei meus avós para ver se eles poderiam fazer algo. Mas, ainda na presença deles, sentia que me faltava alguém. Por isso, procurei um Terço e me coloquei a rezar à Virgem. Foi extraordinário! Quando comecei a rezar, a paz de Deus me inundou. Sentia como se a Mãe Santíssima me consolasse: “Filhinho, tudo vai ficar bem”. Sinto como se fosse ontem. Maria me consolava.

Ao me lembrar dessa experiência, minhas lágrimas brotam de emoção. E, ao constatar as maravilhas que o Santo Rosário fez na minha vida, peço a todos que orem com ele. Recomendo tanto esta oração que há pouco tempo um amigo reclamou: “Você parece aquele médico que sempre dá a mesma receita para todos os pacientes”

Ele me disse isso porque quando alguém se aproxima de mim com um problema, eu recomendo que reze o Rosário. Graças a este conselho, vi como muitas vidas mudaram. Lembro-me em especial de dona Cesarina, uma senhora de 70 anos que foi abandona pelos filhos, pois eles se formaram e têm vergonha da mãe. Esta senhora estava sempre triste, até que um dia eu a presenteei com um terço e a ensinei a rezar com ele. Santo remédio! Agora, Cesarina é diferente, vai à Missa, está sorridente e sempre me diz: “Paizinho, obrigado por me ensinar a rezar o Rosário. Isso me fez muito bem”

Portanto, deixe Maria fazer parte de sua vida, reze sempre o Rosário. 
Faça assim: 

Quando você se sentir nervoso, reze um mistério

quando você tiver uma dificuldade, reze um mistério;

quando precisar de companhia, reze um mistério

quando você necessitar de consolo, reze um mistério

quando precisar de saúde, reze um mistério

Repita cada Ave Maria com fé, e verás que nossa Mãe Santíssima te dirá: “Filhinho, tudo vai ficar bem”. E como bom padre, eu te receito: reze sempre o Rosário! 

Padre Sergio


Fonte: Aletéia

Nossa Senhora do Rosário, rogai por nós!

segunda-feira, 29 de outubro de 2018

Por que os franciscanos vestem marrom?

FRANCISCAN FRIARS

O impressionante e simples simbolismo de uma cor e de uma história

Como pede o Direito Canônico, é recomendado que todas as numerosas ordens religiosas que existem dentro da Igreja Católica tenham seu próprio traje, segundo os costumes e regras de suas Constituições.
Ainda que às vezes possa ser difícil conhecer todos os detalhes, as túnicas religiosas mais reconhecíveis sejam, talvez, as túnicas grossas de cor marrom que vestem os frades franciscanos, que costumam ser atadas com um cordão com três nós e às vezes acompanhadas de uma sandália. Podemos reconhecer as túnicas dos franciscanos há uns 100 metros de distância, mas como chegou a ser marrom a cor normativa da Ordem?

Viver com simplicidade

Os franciscanos se dispõem a viver sua vida em solidariedade com os pobres e viver com poucas posses, assumindo votos de pobreza. A regra de São Francisco não prescreve nenhuma cor particular para a Ordem, mas convida seus membros a usarem roupas humildes, a vestirem-se com “roupas vis”. Os franciscanos devem servir aos pobres estando em seu mesmo nível e não ajudaria sua missão vestirem-se com roupas finas enquanto servem aos necessitados.
Em 1240, um cronista inglês relata Frades Menores vestidos com “túnicas largas de cor cinza”. Nas Constituições de Narbona (1206), São Boaventura, que era Ministro Geral, prescreve que os frades não se vistam nem de preto nem de branco.

Os tons terra refletem o corpo terreno



Toda Ordem que assume um voto de pobreza o faz para demonstrar que as posses não são o que nos definem e para seguir as palavras de Jesus no Evangelho de Mateus (Mt 19, 21).
“Se você quer ser perfeito, vá, venda tudo o que tem, dê o dinheiro aos pobres, e você terá um tesouro no céu. Depois venha, e siga-me.”
O Espelho da Perfeição menciona a admiração de São Francisco pela cotovia, sugerindo que o marrom reflete a vida terrena:
“A Irmã cotovia tem um capuz como os religiosos e é uma ave humilde. Sua veste, isto é, as penas, assemelha-se à terra e dá exemplo aos religiosos, que não devem ter vestes delicadas e coloridas, mas baratas e cor de terra, que é mais humilde que os outros elementos”.

A princípio, marrom era tudo o que tinham


São Francisco iniciou sua ordem em 1209. Naquela época, os camponeses davam as túnicas dos frades, aldeões que por certo não eram muito mais ricos que os franciscanos. As cores mais comuns usadas pelos camponeses da Idade Média eram os diferentes tons de cinza e marrom, dependendo da origem da lã empregada. A lã sem tintura era a mais barata disponível. A túnica de São Francisco, conservada na Basílica Nossa Senhora dos Anjos, era cinza. Os franciscanos, cuja roupa deveria ser funcional e duradoura, não se preocupavam com a cor, mas à medida em que sua influência crescia, o marrom simplesmente converteu-se em sua cor.
A cor servia também para outro propósito. Quando a ordem começou, os irmãos viviam entre os leprosos na colônia de Rivo Torto, próximo de Assis, e passavam grande parte de seu tempo escalando a região montanhosa da Úmbria para ajudar os necessitados. Os frades, muitas vezes, dormiam no chão, por isso que a cor marrom era útil para ajudá-los a manter um aspecto relativamente limpo.

O cordão

Outro sinal distinto da vestimenta franciscana é o cordão com três nós que é colocado na cintura. Enquanto o cordão ajuda a manter as túnicas fechadas nos dias de vento, os três nós representam a pobreza, castidade e obediência, as três pedras angulares da Ordem Franciscana.

O capuz

Ainda que a maioria da veste franciscana tenha um capuz acoplado ao hábito, um ramo da Ordem Franciscana se distingue pelo comprimento do capuz. Os Frades Menores Capuchinhos recebem este nome por causa do capuz e, por sua vez, deram nome ao macaco capuchinho (Cebus) e ao cappuccino, a bebida de café que imita a coloração do hábito franciscano.

Menores, Capuchinhos e Conventuais


habito franciscano
Franciscanos.org.br
Os Frades Menores Conventuais, até as Constituições de 1803, estavam obrigados a usar cinza, mas desde 1823 começou a prevalecer o preto.
Os Frades Menores Observantes fazem sua transição oficial do cinza para o marrom no Capítulo de Assis de 1895, quando Leão XIII unificou em Frades Menores as diferentes famílias da Observância (Reformados, Alcantarinos, Recoletos).
Os Frades Menores Capuchinhos decidiram, em 1912, adotar a atual cor marrom castanho. A cor do hábito das famílias franciscanas da primeira Ordem nasce e evolui dentro de correntes internas. Até 1517, a Família Franciscana nascida em 1209 era juridicamente uma, governada por um único Ministro Geral, considerado por todos sucessor direto de São Francisco. Neste ano, Leão X deu independência jurídica ao movimento da Observância. É deste movimento que deriva a família dos Capuchinhos (1525), que sob a tutela jurídica dos Frades Menores Conventuais alcança a independência jurídica em 1628.
____________
A partir de texto de J. P. Mauro em Aleteia Espanhol, com informações do site da Ordem dos Frades Menores, adaptado pelo portal Franciscanos.org.br
Fonte: Aletéia
São Francisco de Assis, rogai por nós!

sábado, 27 de outubro de 2018

O que é a Súplica à Rainha do Santo Rosário de Pompeia?



Conheça esta oração inspiradora e a história impressionante de conversão que está por trás do seu surgimento

Súplica à Rainha do Santo Rosário de Pompeia

Ó Rosário bendito de Maria,
doce cadeia que nos prende a Deus,
vínculo de amor que nos une aos Anjos,
torre de salvação contra os assaltos do inferno,
porto seguro no naufrágio geral,
não te deixaremos nunca mais.

Serás o nosso conforto na hora da agonia.
Seja para ti o último beijo da vida que se apaga.
E a última palavra dos nossos lábios
há de ser o vosso nome suave,
ó Rainha do Rosário de Pompeia,
ó nossa Mãe querida,
ó Refúgio dos pecadores,
ó Soberana consoladora dos tristes.
Sede bendita em todo o lado,
hoje e sempre, na terra e no céu.


A história

A Súplica à Rainha do Santo Rosário de Pompeia é uma oração composta em 1883 pelo beato Bartolo Longo, fundador do Santuário de Nossa Senhora de Pompeia e das obras de caridade que fazem parte da sua proposta.

Pompeia, no sul da Itália, é a mesma cidade que, no ano 79, foi destruída pela famosíssima erupção do vulcão Vesúvio, cujas cinzas sepultaram edifícios e moradores ao mesmo tempo em que os conservaram, como que petrificados, ao longo de quase dois milênios. Essa antiga cidade pagã, em que a aristocracia romana se entretinha entre prazeres da carne e da mesa, atravessou uma longa era de abandono até voltar a receber, no século IX, algumas famílias de camponeses que erigiram por ali uma capela humilde.

Em 1872, chegou ao Vale de Pompeia o advogado Bartolo Longo, que, na juventude, se entregara a ideias e ideais afastados de Deus. Ele próprio chegou a declarar que tinha sido como um “sacerdote de Satanás” em seus tempos de rebeldia e desespero. Após atravessar uma profunda depressão e a tentação repetida do suicídio, Bartolo Longo experimentou uma intensa experiência de conversão – que o levaria a ser beatificado por São João Paulo II em 1980.


Em seu processo de conversão, o beato foi inspirado a propagar a devoção ao Santo Rosário, o que o motivou, junto com a esposa, a construir em Pompeia o santuário dedicado a Nossa Senhora do Rosário.

Foi em 1883 que ele compôs a célebre Súplica.

Inicialmente, a oração recebeu o título de “Ato de Amor à Virgem Maria”. Mais tarde é que foi alterada para “Súplica à Poderosa Rainha do Santíssimo Rosário de Pompeia”. Com o passar do tempo, a oração foi recebendo vários retoques até chegar à fórmula atual.

A devoção a Nossa Senhora do Rosário de Pompeia se espalhou pelo mundo graças aos emigrantes que, antes de partirem do porto de Nápoles, passavam por Pompeia e recebiam a imagem de Nossa Senhora, terços e livretos de orações. Inúmeras igrejas e santuários foram sendo dedicados a Nossa Senhora de Pompeia mundo afora.


Fonte: Aletéia

Nossa Senhora do Rosário de Pompéia, rogai por nós!

sexta-feira, 26 de outubro de 2018

RESPOSTA: Não sou mais virgem, posso ser MESCE?

Ave Maria!

Não sou mais virgem namoro há 5 anos me caso daqui 10 meses, recebi o convite para ser ministro da eucaristia posso aceitar?

(Só se você não quiser mais casar. kkkkk)

Brincadeiras a parte, antes de responder, vou ter que esclarecer que:

- Ministro da Eucaristia é o Sacerdote, Bispo, Papa
Ministros Extraordinários da Sagrada Comunhão Eucarística (MESCE): leigos chamados pelo Sacerdote para auxiliá-lo no serviço do altar, bem como, na assistência aos doentes.

Assim, como foi relatado que o rapaz é noivo, imagino que ele tenha sido chamado para ser MESCE e não ministro da eucaristia.

Feito esse esclarecimento, vamos a resposta.

O fato de você não ser mais virgem não gera nenhum impedimento para que seja MESCE, porém, você deve (procurar) viver a Castidade em seu relacionamento.

Ai você deve se analisar e decidir.

Pelo fato de não ser mais virgem digo: pode aceitar sim. Não há impedimento.

O MESCE surgiu após o CVII e, regra geral, é escolhido pelos sacerdotes dentre pessoas que ele já conhece e que são assíduas na Igreja, que buscam sempre os Sacramentos, que participam da vida paroquial, vão a missa rotineiramente e procuram viver e seguir a Cristo e seus mandamentos.

O MESCE tem como principal função auxiliar o sacerdote na assistência aos doentes, levando a Sagrada Comunhão e o Viático aos mesmos, em suas casas ou nos hospitais; também auxilia o Sacerdote durante a Santa Missa. Além disso, o MESCE deve ser uma pessoa presente na vida da Igreja, de confissão frequente, missa diária (se possível), participar das Adorações e eventos religiosos na Paróquia e na Arquidiocese quando convocado.

O MESCE, regra geral, só pode servir em uma Paróquia, salvo autorização do Sacerdote, requisição de outrem, quando precisa de auxílio e convocação do Bispo no caso de grandes eventos na Arquidiocese.


PS: Fui MESCE durante 10 anos. Adorava esse serviço. 

Espero que você aceite. E sua noiva também. É um serviço que exige disponibilidade, mas é gratificante.

Que Deus o abençõe, pela intercessão de Maria.

quarta-feira, 24 de outubro de 2018

RESPOSTA: Por que o padrinho ou madrinha de crisma não pode ser de outra religião?

Ave Maria!!

Porque o padrinho ou madrinha de crisma não pode ser de outra religião?

Porque o Padrinho ou Madrinha deve ser Batizado na Igreja Católica e deve, também, ser Crismado e viver conforme a fé da Igreja (católica) e frequentar os Sacramentos.

A figura do padrinho/madrinha, seja do Batismo, seja da Crisma, não é enfeite, há uma razão e há obrigações.

As regras para o Padrinho de Crisma são as mesmas dos Padrinhos de Batismo, conforme o Código de Direito Canônico.

Para saber os motivos leia:



Posso ter padrinhos de outras religiões?



Fonte: Código de Direito Canônico

São Gabriel,
São Rafael,
São Miguel,
Santo Anjo da Guarda, rogai por nós!
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