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sexta-feira, 29 de junho de 2018

Aumentou o número de católicos no mundo. Mas e a autenticidade?

Redação da Aleteia | Jun 14, 2018

Crianças Primeira Comunhão Iraque e Africa
Reprodução Primeiras Comunhões - Iraque e Africa


A verdadeira questão vai além dos números

Tipografia Vaticana publicou nesta semana o Anuário Pontifício 2017 e o Anuário de Estatísticas da Igreja 2015, que apresentam os números consolidados mais recentes sobre a presença católica no mundo.
NO MUNDO – Existe 1 bilhão e 299 milhões de católicos, que equivalem a 17,67% da população mundial. Há um aumento de 14 milhões em relação a 2015, quando o número era de 1 bilhão e 285 milhões.
POR CONTINENTES – 48,6% estão nas Américas; 22% na Europa; 17,6% na África; 11% na Ásia; 0,76% na Oceania.
ÁFRICA NA CABEÇA – O continente africano é atualmente o responsável pelo aumento do número de católicos no mundo. Os católicos da África passaram de cerca de 185 milhões em 2010 para mais de 228 milhões em 2016, uma variação de 23,2% em 6 anos. Os países africanos que lideram a lista são a República Democrática do Congo (mais de 44 milhões) e a Nigéria (28 milhões).
BRASIL – Com 173,6 milhões de católicos, ainda é o país com mais católicos no mundo. Os brasileiros representam 13,3% do total mundial e 27,5% do total de católicos na América do Sul. No entanto, em termos percentuais, o país tem sofrido diminuição do número de católicos em relação ao total da sua própria população, com o aumento de adesões a igrejas evangélicas e com o crescimento numérico dos que se declaram sem religião.
SACERDOTES – Há 414.969 padres católicos no mundo, sendo 67,9% do clero diocesano e 32,1% de ordens e congregações religiosas. Houve uma diminuição em relação a 2015: 687 padres a menos em comparação com os 415.656 que havia naquele ano.
O instituto norte-americano de pesquisas estatísticas Pew Research Center publicou em 2015 um estudo que quantificava os cristãos (incluindo os católicos) em 2,3 bilhões, os muçulmanos em 1,8 bilhão e os que se declaravam sem religião em 1,2 bilhão de habitantes (este número é particularmente elevado por causa da China, gigante de cerca de 1,4 bilhão de habitantes, no qual o regime comunista implantou durante décadas a obrigatoriedade oficial do ateísmo, perseguindo religiões de modo brutal. Hoje a perseguição é menos explícita devido a pressões internacionais, mas o ateísmo continua sendo oficial e a maioria da população continua com medo de declarar em público algum tipo de crença religiosa, principalmente se for uma fé considerada “estrangeira” – caso do cristianismo).
O mesmo estudo do Pew Research Center previa que, em 2035, os muçulmanos deverão superar os cristãos em número de nascimentos, com 235 milhões contra 224 milhões.
A fé, porém, não se mede em quantidade, mas em autenticidade.
O Papa Bento XVI, por exemplo, chegou a declarar que é melhor uma redução numérica e um aumento genuíno da convicção e da prática da fé do que grandes números meramente de fachada.
Cabe a nós, católicos, testemunhar a fé cristã de modo genuíno mediante o exemplo, que arrasta mais do que as palavras, além de rezar pela graça da fé, seja para que nós mesmos nos aprofundemos e perseveremos nela, seja para que aqueles que não a têm possam conhecê-la e livremente abraçá-la.

Fonte: Aletéia

Nossa Senhora, rogai por nós!

quarta-feira, 27 de junho de 2018

Por que consagrar a criança a Nossa Senhora no batismo?

Prof. Felipe Aquino | Jun 18, 2018

BAPTISM
TAMINO PETELINŠEK | DRUŽINA


Os santos são unânimes em afirmar que nenhuma intercessão diante de Deus é tão eficaz como a intercessão da Virgem Maria por nós


Já se tornou um belo costume católico os pais consagrarem as crianças a Nossa Senhora após o batismo. Criou-se até o costume de escolherem uma madrinha para a criança nesta consagração. Isso tem sentido? É válido?
Sim, claro que é! A Igreja recomenda a nossa consagração a Nossa Senhora todos os dias de nossa vida. O motivo é muito simples e claro: Ela é nossa Mãe bendita. Aos pés da Cruz, antes de entregar o Seu Espírito ao Pai, Jesus nos deu a Sua Mãe para ser nossa Mãe. Isso não é pouco, é muito! Se Jesus assim o fez, é porque precisamos dela.
Jesus nos deu Sua Mãe como nossa intercessora
Depois de nos ter dado tudo, Sua vida, o Evangelho, Ele nos deu a Sua Mãe. Vendo aos pés da Cruz o discípulo que amava, São João, Jesus entregou Maria para ser sua Mãe e nossa. Todos os Papas e santos viram, nesta cena, São João representado cada um de nós, cada um daqueles que Jesus resgatou com o Seu preciosíssimo Sangue redentor, a quem Ele confiou Sua Mãe.
Em seguida, disse o evangelista: “O discípulo a levou para sua casa” (João 19,27), porque ela já não tinha mais o seu José nem tinha outros filhos. São João a levou para Éfeso, a grande cidade romana que era a capital da província romana do Oriente Médio. São João foi para ali evangelizar aquela enorme cidade que tinha cerca de 300 mil pessoas, e levou com ele a sua e a nossa Mãe querida.
Ainda hoje, existe, ali em Éfeso, um Santuário Mariano onde está a casinha que eles viveram, no alto de uma montanha, e que muitos peregrinos visitam, inclusive os que fazem a peregrinação da Canção Nova com a Obra de Maria, nos “Caminhos de São Paulo”.
Intercessão dos santos
Ora, se Jesus nos deu a Sua Mãe para ser também nossa Mãe, é porque precisamos dela para a nossa salvação. Os Santos doutores, como Santo Agostinho, São Bernardo, Santo Afonso de Ligório, São Pedro Canísio, São Roberto Belarmino e outros, são unânimes em dizer que todas as graças que Deus concede aos homens, mesmo as conseguidas pela intercessão dos santos, chegam a nós pelas mãos de Maria. Por isso, ela é chamada de Medianeira de todas as graças, Advogada nossa. Como a grande graça que recebemos do Pai, foi Jesus, o nosso Salvador, e Ele veio por Maria, então, todas as demais graças vêm a nós também por ela.
Os santos são unânimes em afirmar que nenhuma intercessão diante de Deus é tão eficaz como a intercessão da Virgem Maria por nós. Além disso, sabemos que Deus concedeu a Ela o poder e a missão de esmagar a cabeça de satanás (Gn 3,15), que quer nos afastar de Deus pelo pecado. É a Virgem Santíssima quem nos protege de seus ataques malignos. Esta é uma forte razão para nos consagrarmos a Ela.
Recebendo a proteção de Maria
De modo especial ,consagrar a Ela uma criança, após o seu batismo, tem um significado muito especial, pois, pelo batismo, sabemos que Deus – pela morte e ressurreição de Cristo que a criança participa – é resgatada das mãos do maligno para pertencer agora a Deus, como filho, herdeira do céu, membro da Igreja, cuja Mãe é Maria.
Sem dúvida, a Virgem poderosa, nesta hora, recebe essa criança em seus braços inexpugnáveis e a guarda em sua proteção, cuidando de sua vida para que siga os caminhos de Deus. Não é sem razão que a Ladainha Lauretana a invoca como: Porta do Céu, Refúgio dos pecadores, Consoladora dos aflitos, Auxílio dos cristãos.

Por Prof. Felipe Aquino, via Canção Nova
Fonte: Aletéia
Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, rogai por nós!

segunda-feira, 25 de junho de 2018

Parto normal: a dimensão espiritual

Lírio entre Espinhos | Jun 08, 2018

NEWBORN
Shutterstock

Você já refletiu sobre o lado espiritual de se trazer um filho ao mundo?

Talvez você nunca tenha parado para pensar sobre a escolha entre ter um parto normal ou uma cesárea. Talvez você tenha crescido ouvindo as pessoas dizerem que parto normal é muito ruim, que dói demais. Talvez todos os médicos com que você tenha se consultado tenham lhe informado apenas com mitos a respeito do parto normal e lhe dado a cesariana como a melhor opção. Talvez você nunca tenha refletido sobre o lado espiritual de se trazer um filho ao mundo. Na iminência do meu segundo parto, achei tão importante falar sobre isso.

A cesárea

“Acaso faço chegar a hora do parto e não faço nascer?”, diz o Senhor. “Acaso fecho o ventre, sendo que eu faço dar à luz?”, pergunta o seu Deus. (Isaías 66, 9)
Infelizmente estamos inseridas em uma cultura cesarista. O Brasil é um dos países campeões em realizações de cesarianas, com uma taxa de 55,6% de cesáreas. Aparentemente o parto normal ficou para trás e isso parece ser tão… normal. A cesárea, que é um procedimento cirúrgico, passou a ser tida como escolha pessoal e a via mais comum de se trazer um bebê ao mundo. Será que isso está certo?
Em primeiro lugar, tratemos da cesárea. Cesárea é um procedimento cirúrgico que salva vidas, mas nem por isso deixa de ser uma cirurgia. Há muitos efeitos colaterais e até mesmo riscos, por isso ela deve ser feita com indicação de real necessidade, pois não é a via natural de nascimento e também não é a melhor.
A Karen Mortean, na página Fertilidade Inteligente, fez um post resumido sobre as indicações reais para uma cesariana. Nessa página, e em outras, como a Auxílio no Parto, vocês poderão encontrar uma infinidade de bons materiais a respeito do assunto. Também indico a página do meu obstetra, o dr. Frederico Bravim.

Benefícios do parto normal

São tantos os benefícios do parto normal:
  • em primeiro lugar, o de não precisar passar por uma cirurgia de médio porte,
  • menor risco de infecção,
  • o trabalho de parto favorece a produção de leite materno,
  • a mãe pode segurar o bebê assim que o bebê nasce e estimular a amamentação,
  • o vínculo deste momento é fundamental para a mãe/pai e bebê,
  • o útero volta ao seu tamanho normal mais rapidamente,
  • há benefícios psicológicos para a mãe,
  • as complicações são menos frequentes,
  • recuperação rápida após o parto,
  • não há necessidade de separar mãe-bebê,
  • menos problemas respiratórios para o bebê,
  • além de menor risco do bebê nascer prematuro etc.

Infelizmente, além de uma cultura cesarista, nosso país tem um sistema de saúde em que práticas ultrapassadas ainda são feitas e tantas mulheres ainda sofrem violência obstétrica ao escolherem um parto normal. Muitas mulheres desejam um parto natural, mas esbarram em tantas dificuldades, principalmente a de encontrar profissionais que ofereçam como uma opção válida, real, como a melhor opção.
Muitos profissionais são desonestos e enganam as mulheres para não terem de se sacrificar ao acompanhar uma gestante em trabalho de parto por horas a fio, por exemplo. Por isso, é importante estudar e buscar equipes realmente confiáveis.
Outra grande dificuldade são as taxas tão altas que muitas equipes médicas cobram para estarem disponíveis para atender nosso parto. Ir para os plantões obstétricos que muitos hospitais oferecem tem sido cada vez mais difícil, pois a maior parte das equipes não está disposta nem a tratar as mulheres com respeito, muito menos a esperar o desenrolar de um trabalho de parto. Vivemos tempos difíceis, mas será que a cesárea é a nossa única opção?

Uma questão espiritual

Em poucos anos a nossa sociedade sofreu mudanças profundas e rápidas em tantas esferas. Uma delas, de forma especial, é que a vida encheu-se de facilidades e de conforto, nos deixando moles, frouxos e fugindo a qualquer custo do sofrimento.
Ter facilidades e conforto não é tanto o problema, já que muitas das invenções vieram como uma ajuda e as condições financeiras deram aporte a uma vida um pouco menos dura, no sentido de se poder desfrutar de algumas coisas boas que antes eram impossíveis.
Mas, a principal consequência dessa mudança é que desaprendemos a sofrer, desaprendemos a dar valor ao quanto as coisas custam, passamos a encarar qualquer pequeno arranhão como uma dor insuportável e a nos incomodarmos com tudo.
É certo que há uma grande influência médica durante o pré-natal na decisão das mulheres levando-as a optar pela cirurgia, até por motivos como mais conforto para o próprio médico, que não precisará passar horas com a gestante durante a madrugada, por exemplo, podendo apenas agendar a retirada do bebê num horário confortável para ele.
Mas, além disso, muitas mulheres optam pela cesariana justamente para fugir da dor.
A dra. Alice em seu livro O privilégio de ser mulher, escreveu:
”O parto é também um acontecimento que goza de sacralidade. Embora as dores agonizantes que muitas mulheres suportam sejam uma terrível consequência do pecado original, a beleza do ensinamento da Igreja Católica deixa claro que seus esforços femininos e seus gritos de agonia, que precedem a chegada ao mundo de outra pessoa humana, têm um profundo sentido simbólico. Assim como Cristo sofreu as dores agonizantes da crucifixão para reabrir as portas dos céus para nós, assim também a mulher recebeu o rico privilégio de sofrer para que outra criança feita à imagem e semelhança de Deus possa entrar no mundo.”
Não se sinta menos mãe ou menos mulher por ter feito uma cesárea necessária,  ou por ter sido enganada, por ter tido medo de sofrer violência obstétrica e tanto mais. Deus conhece nosso coração e a nossa realidade. O que venho trazer nesse texto é uma provocação, uma reflexão.
O Senhor nos dá graças específicas para cada situação na vida. Não podemos dizer que confiamos no Senhor apenas a respeito do número de filhos, mas devemos ter essa confiança filial de que Ele nos auxiliará na hora de trazê-los ao mundo. O que não significa que não devemos colocar os meios necessários para alcançar um bom parto, como nos informarmos, rezarmos, cuidarmos da saúde, procurarmos locais e equipes confiáveis, etc. Inclusive, há muitas maternidades públicas muito boas e defensoras do parto normal.
Nas Sagradas Escrituras está escrito: “Quando a mulher está para dar à luz, sofre porque veio a sua hora. Mas, depois que deu à luz a criança, já não se lembra da aflição, por causa da alegria que sente de haver nascido um homem no mundo.” (João 16,21). E é verdade! Se é o medo da dor que te afugenta dessa experiência tão grandiosa e cheia de significado, saiba que há inúmeros meios de amenizar a dor, como: a presença de uma doula, massagens, exercícios, respiração,  banho e, por fim, uma analgesia.
É impossível não relacionar o alto índice de cesáreas com um controle de natalidade velado. É certo que partos normais sucessivos são muito melhores para nós que desejamos uma família numerosa. Cesáreas sucessivas apresentam riscos e quantas mulheres não foram enganadas, desestimuladas a ter mais filhos ou a tentar um parto normal e até mesmo submetidas a laqueadura por causa disso?
É claro que há muitos casos de 8, 9 cesáreas, mas isso não significa que não haja riscos.
A questão maior é que existem mulheres que acreditam mesmo que não podem ter mais de três cesáreas, por exemplo, e os médicos usam disso para o controle de natalidade, fazendo até mesmo um terrorismo psicológico.  É importante que o parto normal seja estimulado e buscado mesmo com cesáreas anteriores. É totalmente possível, há relatos incríveis! E mesmo se não for o caso, há sim como ter mais de três cesáreas. Indico esse post sobre a quantas cesáreas uma mulher pode ser submetida.

Reflexão

Apesar da ”bandeira” do parto normal ser levantada em grande parte pelas feministas, isso não significa que seja uma luta apenas delas e que devemos ignorar este assunto. O parto normal é antes de tudo algo criado por Deus. Foi assim que o Criador pensou que os bebês viriam ao mundo, e, após o pecado original, que viriam ”em dores de parto.” O parto não é um assunto ideológico, mas natural, pois existe desde a criação.
Quando começamos a adentrar o mundo do parto natural, do parto humanizado, enfim, tantos termos, encontramos um discurso que vem no mesmo pacote: um suposto empoderamento da mulher, protagonismo, uma luta, uma bandeira. Mas o parto está muito além disso. Todo esse viés ideológico deve ser descartado por nós.
Devemos reter e retomar aquilo que nos pertence, aquilo que é naturalmente bom, que conduz ao Bem: o parto que respeite o processo fisiológico natural, que tenha uma equipe médica competente e honesta, que se baseie em evidências científicas e que proporcione não só à mulher, mas também ao bebê e à família uma experiência feliz.
É preciso entender, antes de tudo, que o parto normal é um processo fisiológico e não patológico. São João Paulo II, na Carta Mulieris Dignitatem, nos diz:
”A análise científica confirma plenamente o fato de que a constituição física da mulher e o seu organismo comportam em si a disposição natural para a maternidade, para a concepção, para a gestação e para o parto da criança.”
Um parto não precisa de intervenções desnecessárias: todas fomos feitas para dar à luz. Infelizmente há tantas histórias de partos traumáticos, até mesmo violentos, que levam tantos casais à se fecharem a novas vidas. E também tantos casos de cesarianas desnecessárias e em seguidas vezes que acabam diminuindo a possibilidade de novas gestações seja por riscos verdadeiros ou porque os médicos assim o dizem.
Além disso, será que já paramos para entender a profundidade da experiência de dar à luz um filho? Submeter-nos voluntariamente a uma entrega tão grande que nos custará não pouco, mas muito. Ou como disse a Kimberly Hahn em seu livro “Amor que dá vida”:
“O que uma mulher faz ao dar à luz um filho é, à imitação de Cristo, dar a sua vida pelo amigo’.”
O Venerável Fulton Sheen nos ensina:
“Todo nascimento reclama submissão e disciplina. Na mulher, a submissão não é passiva, é sacrifical. Nem só os dias da mulher, mas também as noites, não só a alma, mas também o corpo hão de partilhar do Calvário da maternidade. É por isso que a mulher tem da doutrina da Redenção uma compreensão mais nítida que os homens, ela, ao dar a luz, pôde associar com a vida o risco da morte e compreender o sacrifício de si mesma por outro ser, nos meses incômodos da gestação.” E “As dores que a mulher suporta no trabalho de parto ajudam a expiar os pecados da humanidade e extraem seu significado da Agonia de Cristo na Cruz. As mães são, portanto, não apenas co-criadoras com Deus; são corredentoras com Cristo na carne.”
Não é que quem faça uma cesárea necessária não passe por sofrimentos ou não seja uma oferenda viva, afinal muitas vezes desejamos um parto normal mas acabamos passando pela cirurgia por necessidade e isso não diminui a entrega.
Sejamos mulheres de coragem, façamos da nossa vida e do nosso corpo uma oferta viva, um sacrifício vivo, como foi o Manso e Divino Cordeiro. Benditos os filhos que são gerados na Cruz! Somente aquilo que passa por ela é fecundo. Nossos rebentos serão frutos de santidade quanto mais nos oferecermos por eles.
Deixemos para trás esse discurso fraco, vitimista, caprichoso, mesquinho e sombrio de que o parto é algo terrível. O parto normal é algo maravilhoso! Entendido e vivido como deve ser, dentro de uma ótica e realidade católica, o parto é para nós, a morte de nós mesmas entre dores, suores e sangue, como morreu Nosso Senhor que jorrou sangue e água no alto da Cruz, para que o outro tenha vida. Que escolha mais feliz poder dar a vida pelos que amamos. Ou, como nos ensina São Josemaria: “O amor é sacrifício, e o sacrifício, por Amor, gozo.”


Fonte: Aletéia

Nossa Senhora do Bom Parto, rogai por nós!

sexta-feira, 22 de junho de 2018

Qual é o lugar mais sagrado de Roma?

Maria Paola Daud | Maio 30, 2018

Holy Stairs
Ma. Paola Daud
Calle lateral de la Escalera Santa

Ao visitar o local, o fiel pode até alcançar a indulgência plenária
A escadaria por onde Jesus subiu para ser julgado é o lugar mais venerado de Roma. E uma placa de mármore sobre o altar da capela que fica depois da escadaria é testemunha. Nela, está escrito: “NON EST IN TOTO SANCTIOR ORBE LOCUS” (Não existe lugar mais santo em todo mundo).
Estamos falando da Scala Sancta ou Scala Pilati, localizada no complexo dos Palácios Lateranos, que fica perto da Basílica de São João de Latrão (a catedral do Papa). São 28 degraus de mármore que pertenciam ao palácio de Pôncio Pilatos e, como muitas das relíquias sagradas de Jesus, foram levadas de Jerusalém a Roma por Santa Helena no ano 326. O Papa Sixto V, em 1589, pediu para que a escadaria fosse construída na entrada da capela papal, a Sancta Santorum, onde está até hoje.
O acesso é livre e os peregrinos só podem subir a Escada Santa de joelhos. Há outra escadaria de uso normal para quem deseja acessar o piso superior e visitar a capela Sancta Sanctorum. Para isso, é preciso pagar 3,50 euros).
Ao longo dos anos, a escadaria foi modificada várias vezes. Em 1753, foi coberta com madeira, deixando algumas aberturas para que o mármore ficasse exposto e pudesse ser tocado pelos fiéis. As paredes das laterais têm afrescos com cenas da Paixão de Jesus.
A capela funcionou como oratório particular dos papas até o período do Renascimento e é testemunha de um milênio de história do pontificado romano.
O nome de Sancta Santorum foi dado devido às inúmeras relíquias de santos que ela abriga. As relíquias se encontram embaixo do altar e estão protegidas por uma enorme estrutura de ferro. Em 1905, conseguiram abrir a estrutura para examinar a coleção de relicários de ouro, prata, marfil e madeira preciosa. Cofres, cruzes, tecidos bordados e pergaminhos de valores inestimáveis foram transferidos para os Museus Vaticanos.
Enfim, o fiel pode receber a indulgência parcial ou plenária se subir a Escada Santa. Os requisitos habituais para isso devem ser seguidos.

segunda-feira, 18 de junho de 2018

Vaticano: o “não” à ordenação de mulheres é definitivo

Vatican News | Maio 30, 2018

Dom Luis Ladaria

A entrevista do Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, Dom Luis Ladaria, ao Osservatore Romano

Dom Luiz Ladaria, Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, declarou que devemos conhecer bem os mandamentos do Senhor e também segui-los, para nos enraizarmos cada vez mais em Cristo. Partindo deste princípio, retomou os esclarecimentos sobre as dúvidas ainda existentes sobre a ordenação ministerial de mulheres.
Dom Ladaria reforçou que a ordenação somente de homens é uma verdade pertencente ao depósito da fé que não pode ser alterada porque a Igreja não recebeu de Cristo a autoridade para alterá-la.

Eucaristia e sacramento da ordem


Se a Igreja pode oferecer vida e salvação ao mundo inteiro, é graças às suas raízes em Jesus Cristo, seu fundador. Este enraizamento ocorre principalmente através dos sacramentos, tendo a Eucaristia no centro. (…) Intimamente ligado à Eucaristia está o Sacramento da Ordem, em que Cristo se faz presente na Igreja como fonte de sua vida e de sua obra.
Os sacerdotes são configurados “a Cristo sacerdote, para poder agir em nome de Cristo, chefe da Igreja” (Presbyterorum ordinis, n. 2).
Cristo quis dar este sacramento aos doze apóstolos, todos homens que, por sua vez, comunicaram isso a outros homens. A Igreja sempre se reconheceu vinculada a esta decisão do Senhor, que exclui que o sacerdócio ministerial possa ser conferido validamente às mulheres.

São João Paulo II e a “Ordinatio Sacerdotalis


A Congregação da Doutrina da Fé, com o objetivo de dar uma resposta às duvidas existentes sobre a ordenação de mulheres, recorda as palavras do Papa João Paulo II na Carta Apostólica Ordinatio Sacerdotalis, de 22 de maio de 1994:
“Para que seja excluída qualquer dúvida em assunto da máxima importância, que pertence à própria constituição divina da Igreja, em virtude do meu ministério de confirmar os irmãos (cf. Lc 22,32), (…) a Igreja não tem absolutamente a faculdade de conferir a ordenação sacerdotal às mulheres, e que esta sentença deve ser considerada como definitiva por todos os fiéis da Igreja”.


Dúvidas?


O Prefeito da Congregação afirma que se preocupa ao ver que alguns países, algumas vozes colocam em dúvida esta doutrina. Alguns afirmam que “para dizer que não é definitivo, argumenta-se que não foi definido ex cathedra e que, então, uma decisão posterior de um futuro Papa ou Concílio poderia mudar. Semear estas dúvidas cria uma séria confusão entre os fiéis, não apenas sobre o Sacramento da Ordem como parte da constituição divina da Igreja, mas também sobre o magistério ordinário que pode ensinar a doutrina católica de maneira infalível.

Por que a Igreja não pode mudar a doutrina?


A Igreja não tem capacidade de mudar essa substância, porque é precisamente a partir dos sacramentos instituídos por Cristo que ela é gerada como Igreja. Não é apenas um elemento disciplinar, mas um elemento doutrinário, no que diz respeito à estrutura dos sacramentos, que são o lugar original do encontro com Cristo e da transmissão da fé. Portanto, não estamos diante de um limite que impeça a Igreja de ser mais efetiva em sua atividade no mundo.
“Se a Igreja não pode intervir, é porque naquele momento intervém o amor original de Deus”.
Ele é quem opera na ordenação de sacerdotes, de modo que a Igreja contenha sempre, em cada situação de sua história, a presença visível e eficaz de Jesus Cristo “como a principal fonte de graça” (Papa Francisco, Evangelii Gaudium, 104)

Homem e mulher


É claro que a diferença de função entre homem e mulher não traz consigo nenhuma subordinação, mas um enriquecimento mútuo. Lembre-se de que a figura consumada da Igreja é Maria, a Mãe do Senhor, que não recebeu o ministério apostólico. Assim, vemos que o masculino e o feminino, a linguagem original que o criador inscreveu no corpo humano, são assumidos na obra de nossa redenção. Precisamente a fidelidade ao desígnio de Cristo no sacerdócio ministerial permite, então, aprofundar e promover ainda mais o papel específico das mulheres na Igreja, dado que “no Senhor, nem o homem está sem mulher, nem a mulher está sem homem “(1 Coríntios, 11, 11).
Além disso, pode-se lançar uma luz sobre nossa cultura, que luta para entender o significado e a bondade da diferença entre homem e mulher, o que também afeta sua missão complementar na sociedade.

A infalibilidade


As dúvidas levantadas sobre a finalidade da Ordinatio sacerdotalis também têm sérias consequências sobre como entender o magistério da Igreja. É importante reiterar que a infalibilidade não é apenas “pronunciamentos solenes” de um Conselho ou do Sumo Pontífice, quando fala ex cathedra, mas também o ensino ordinário e universal dos bispos ao redor do mundo, espalhados pelo mundo, em comunhão uns com os outros e com o Papa, a doutrina católica a ser realizada definitivamente. João Paulo II na Ordinatio sacerdotalis referiu-se a essa infalibilidade.
Assim, ele não declara um novo dogma, mas com a autoridade que foi conferida como o sucessor de Pedro, formalmente confirmado e explicitado, a fim de eliminar qualquer dúvida, aquilo que o Magistério ordinário e universal considerou o tempo todo na história da Igreja como pertencente ao depósito da fé. É precisamente este modo de pronunciar-se que reflete um estilo de comunhão eclesial, já que o Papa não quis trabalhar sozinho, mas como testemunha, ouvindo uma tradição ininterrupta e vivida. Por outro lado, ninguém pode negar que o Magistério pode falar infalivelmente sobre verdades que são necessariamente ligadas com o dado formalmente revelado, pois somente desta forma pode exercer a sua função de guardas santamente e expor fielmente o depósito da fé.

Papa Bento XVI


Bento XVI também insistiu neste ensinamento, lembrando, na missa crismal de 5 de abril de 2012, que João Paulo II “declarou irrevogavelmente” que a Igreja em relação à ordenação de mulheres “não tinha autorização do Senhor”. E se perguntou depois sobre alguns que não aceitavam essa doutrina:
“A desobediência é realmente um caminho? Podemos perceber nisso algo da conformação a Cristo, que é o pressuposto de toda verdadeira renovação, ou melhor, apenas o desesperado impulso de fazer algo, transformar a Igreja segundo nossos desejos e nossas ideias?”

Papa Francisco


Em sua Exortação Apostólica Evangelii gaudium, reafirmou o Papa Francisco que “o sacerdócio reservado aos homens, como sinal de Cristo esposo consagrado na Eucaristia”, e chamado a não interpretar esta doutrina como expressão de poder, mas serviço, de modo que se perceba melhor a igual dignidade de homens e mulheres no único corpo de Cristo (N 104).
Na coletiva de imprensa no voo de regresso da viagem apostólica à Suécia, em 1° de novembro de 2016, o Papa Francisco reiterou:
“Sobre a ordenação de mulheres na Igreja Católica, a última palavra clara foi dada por São João Paulo II, e essa permanece”.


Permanecer nos mandamentos de Cristo


Neste tempo, em que a Igreja é chamada a responder aos muitos desafios da nossa cultura, é essencial que ela permaneça em Jesus, como os ramos da videira. É por isso que o Mestre nos convida a fazer com que suas palavras permaneçam em nós:
“Se guardares os meus mandamentos, permanecerás no meu amor” (João, 15, 10).
Somente a fidelidade às suas palavras, que não passarão, assegura nosso enraizamento em Cristo e em seu amor. Somente a aceitação de seu sábio desígnio, que toma forma nos sacramentos, revigora as raízes da Igreja, a fim de produzir frutos de vida eterna.

Fonte: Aletéia

Rainha dos Confessores, rogai por nós!

sábado, 16 de junho de 2018

A história de fé e improviso em torno da camisa azul da seleção brasileira

Redação da Aleteia | Jun 07, 2018

SOCCER,UNIFORM
Reprodução / Youtube

Foi com a cor do manto de Nossa Senhora que o Brasil conquistou a sua primeira Copa do Mundo


A expressão “manto sagrado” é muito utilizada quando um torcedor se refere ao uniforme do seu time do coração. Mas a expressão é ainda mais carregada de sentido quando pensamos na história em torno da camisa azul da seleção brasileira de Futebol.
Até a Copa de 1950, o uniforme do Brasil era branco. Mas, com a derrota para o Uruguai em pleno Maracanã, a camisa foi abolida. Adotaram-se, então, a camisa amarela com detalhes em verde, calções azuis e meias brancas.
Em 1958, na  Copa da Suécia, o Brasil chegou à final justamente contra os anfitriões. Depois do sorteio, ficou decidido que a equipe sueca jogaria com camisas amarelas, cabendo ao Brasil optar pelo uniforme reserva. Só que o time brasileiro não tinha levado outra opção de camisa.
A solução encontrada pelos membros da delegação foi sair para comprar camisas azuis em Estocolmo. Depois, parte da equipe passou a noite inteira costurando os números e o brasão no uniforme reserva.
Entretanto, sobre os jogadores pairava o fantasma de 50, quando a “amarelinha” não foi usada e a taça não veio. Foi aí que entrou em cena a fé do então chefe da delegação brasileira, Paulo Machado de Carvalho. Ele pediu aos jogadores que não se preocupassem, pois eles entrariam em campo vestindo a cor do manto de Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil, cuja imagem acompanhara o time nos 5 jogos daquele Mundial.
Então, a seleção brasileira entrou em campo com a camisa azul e venceu a Suécia por 5 a 2, conquistando pela primeira vez o título de campeã da Copa do Mundo.
Em 1994, na Copa dos Estados Unidos, Romário, vestindo azul e contra a Suécia fez o gol que levou o Brasil para final contra a Itália.
E a “azulzinha”, obviamente remodelada, está até hoje na bagagem da seleção como plano B.


Com informações de ACI Digital e A12

Fonte: Aletéia

Nossa Senhora da Conceição Aparecida, rogai por nós!

quarta-feira, 13 de junho de 2018

A força do terço contra os demônios

 Livres de todo mal | Jun 07, 2018

ROSARY
Shutterstock-Nixx Photography

Imperdível: um relato forte dos exorcismos e da reação dos demônios diante do rosário


A grande verdade é que o Demônio odeia a Oração do Rosário! Mas infelizmente, me parece que ainda muitos de nós não entendemos a força e o poder da Oração do Rosário. Alguns acham o mesmo “sem graça” e “monótono”, mas, se compreendessem sua força e eficácia, jamais o largariam!
“Com esta arma, afastei muitas almas do Diabo” (Cura d’Ars)
Quero começar este artigo escrevendo algumas experiências em que o exorcista padre Francesco Bamonte nos testemunhou. Padre Francesco Bamonte é atualmente o Presidente da Associação Internacional dos Exorcistas. Esta associação já teve por presidente o nosso querido Padre Gabriele Amorth, falecido em 16 de Setembro de 2016, e também como vice presidente Padre Rufus Pereira, falecido em 02 de Maio de 2012.

E quero começar por Padre Francesco, para mostrar que a força do Rosário não foi somente experimentada pelos Santos no passado, mas que o Santo Rosário continua eficaz como sempre o foi!

Portanto os relatos abaixo são de extrema credibilidade.

Assim nos diz Padre Bamonte:

“Na minha experiência de Exorcista, notei de que nenhuma oração extra-litúrgica é tão odiada, temida e hostilizada pelo Demônio como o Santo Rosário.
Um dia, enquanto eu pegava o terço para iniciar o ritual do Exorcismo sobre uma possessa, o Demônio exclamou:
‘É uma coisa que não suporto, não suporto! Aquele estúpido velho apelidara-a bem, tinha-lhe dado o nome certo: chamava-lhe “arma”, porque é uma verdadeira arma. Uma verdadeira arma contra nós’.
– Eu disse: ‘Em nome de Jesus, quem é o estúpido velho a que te referes?’
‘E ele: “Pio”
– ‘Padre Pio de Pietrelcina?’
“Siiimm!!’
– Então, eu rebati: ‘Não é um estúpido: é inteligente, sábio e devoto.’
E ele: ‘Para nós é um estúpido. Ainda agora, aquele estúpido trabalha ao lado do Nazareno e daquela mulher que está lá em cima.’
– ‘Como se chama aquela mulher que está lá em cima?’
‘Chama-se como esta (e dirige um palavrão à pessoa possessa que se chamava Maria).’
Noutro dia, enquanto eu exorcizava, tirei novamente um terço do bolso e imediatamente o Demônio gritou:
“Tira essa corrente, tira essa corrente!”
– E eu: “Que corrente?”
E ele: “Essa com a cruz ao fundo. Ela chicoteia-nos com essa corrente!”
Trata-se, na verdade, de uma linguagem metafórica, mas faz-nos compreender de maneira muito concreta o poder do Rosário e quanto o Demônio o teme.
Outra vez, eu tinha posto ao pescoço da pessoa possessa um terço; o Demônio gritou:
“Queres matar-me? És um assassino! Estas contas são pior do que os espinhos da coroa de Cristo! São fogo vivo. Cada pérola é um coração consagrado! Mata-nos a todos! Tira-nos a respiração! Está a sufocar-me! Para nós é morte certa!”
Destaco também outras frases que o Padre Francesco Bamonte diz sobre o Santo Rosário, em outros exorcismos:

“Cada conta desse terço, com que vós rezais, é para nós uma chicotada, queima-nos.”
“Quando usais aquela maldita corrente, sinto-me mal, porque invocais aquela (a Ave-Maria), recordais-me a vida dAquele e faz-me perder as forças.”
“Quem se agarra a esta (e procurou arrancar o terço que eu tinha posto ao pescoço da pessoa possessa), nunca se perderá.”
“Quando contemplais os mistérios daquele terço, fico doente. São bastonadas. Arranca de mim muitas, muitas almas. Porque é sua. Porque é daquela.”
“Odeio-o (o terço), porque é uma coroa de amor que une todas a Ele e a ela.”
Finalmente:

“Se vós todos soubésseis, eu seria destruído em menos de um segundo. Se rezassem o Rosário, esta coisa bastarda, com fé! (E afastou com desprezo o terço que eu tinha nas mãos.)
Sabes o que é que ela faz quando vós rezais o terço?…(diz uma série de insultos contra mim)…: Ela pega a vossa mão, estica-se para o Céu e pega na do vosso Deus, e, através desta oração, desta corrente de…(um palavrão)…, aproxima as duas mãos e aproxima-as para fazer com que se toquem. Quando estas duas mãos se encontram, ela exulta, exulta, exulta, ajoelha-se e reza. Só poucos homens alcançam aquela mão, porque muitas vezes são arrancados da mão daquela, porque não querem fazê-lo, graças a mim que sou o seu deus.”
Para finalizar, termino com o que nosso querido Padre Pio nos ensinou sobre o Rosário:

“Satanás procura destruir esta oração, mas nunca o conseguirá: É a oração daquela que triunfa sobre tudo e sobre todos. Foi ela quem no-la mostrou, como Jesus nos ensinou o Pai-nosso.”

Portanto, meu irmãos, o convite que faço é para que você não deixe e nunca desista da Oração do Santo Rosário!

Mesmo que as coisas pareçam impossíveis, que estejam difíceis, tenha o Santo Rosário como sua arma por excelência!

A Virgem Maria não deixará sem respostas aqueles que recorrerem como um refúgio ao Santo Rosário!

Fonte: Aletéia

Nossa Senhora do Rosário de Fátima, rogai por nós!

segunda-feira, 11 de junho de 2018

Oração pelas vítimas de aborto e por quem praticou este crime contra a vida

Canção Nova | Maio 23, 2018

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Peçamos a intercessão da Virgem Maria

“Santa Mãe de Deus e da Igreja, Nossa Senhora de Guadalupe, fostes escolhida pelo Pai e pelo Filho, através do Espírito Santo. Sois a Mulher vestida de Sol que dá à luz a Cristo, enquanto Satanás, o Dragão Vermelho, espera para devorar, vorazmente, Vosso Filho. Assim também, Herodes procurou destruir Vosso Filho, Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo, para isso massacrando tantas crianças inocentes. O mesmo se faz hoje com o aborto, matando tantas crianças inocentes não-nascidas, e explorando tantas mães em seu ataque contra a vida humana e contra a Igreja, o Corpo de Cristo.
Mães dos Inocentes, louvamos a Deus em Vós, pelo dom que Vos deu em Vossa Imaculada Conceição, Vossa remissão preventiva contra todo pecado; vossa plenitude de graça, vossa Maternidade Divina e da Igreja, vossa Perpétua Virgindade e Vossa Assunção em corpo e alma ao Céu.
Ó, Cheia de Graças, Auxílio dos Cristãos, Refúgios dos Pecadores, Consoladora dos Aflitos, pedimos-vos, protegei todas as mães dos nascituros e os filhos que estão em seus ventres. Rogamos a Vós para que, por Vosso auxílio, termine o holocausto do aborto. Abrandai os corações para que a vida seja reverenciada!”.


Intercessão da Virgem Maria


“Mãe Santíssima, rogamos ao Vosso Doloroso e Imaculado Coração por todas as mães e todas as crianças não-nascidas para que possam viver em plenitude aqui na terra e, pelo Preciosíssimo Sanguederramado por Vosso Filho, possam ter a vida eterna com Ele no céu. Rogamos igualmente, ao Vosso Doloroso e Imaculado Coração, por todos os abortistas, os que apoiam o aborto, para que se convertam e aceitem Vosso Filho, Jesus Cristo, como Seu Senhor e Salvador. Defendei-nos a todos na batalha contra Satanás e os espíritos malignos nessas trevas atuais.
Desejamos que as inocentes crianças não-nascidas, que morreram sem Batismo, sejam salvas. Pedimos-Vos que alcanceis esta graça por elas, contrição, reconciliação e o perdão de Deus para seus pais e seus assassinos.
Que seja revelado, mais uma vez, na história do mundo, o poder do Amor Misericordioso de Jesus. Que Ele ponha fim ao mal. Que Ele transforme as consciências. Que o Vosso Doloroso e Imaculado Coração revele a todos a luz da esperança. Que Cristo Rei reine sobre nós, sobre nossas famílias, cidades, estados, nações e sobre toda a humanidade.
Ó clemente, ó amável, ó doce Virgem Maria, ouvi nossas súplicas e aceitai este brado de nossos corações!”
Nossa Senhora de Guadalupe, Protetora dos Nascituros, rogai por nós!


Fonte: Aletéia

Nossa Senhora de Guadalupe, rogai por nós!
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