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quinta-feira, 29 de julho de 2021

segunda-feira, 26 de julho de 2021

3 aparições oficialmente declaradas falsas pela Igreja

Antoine Mekary | ALETEIA


Entre elas, supostas aparições de Nossa Senhora no Brasil

Em tempos de “fake news”, não surpreende que muitas das alegadas aparições da Virgem Maria ou de santos como São José sejam falsas. Mas isso não é coisa apenas desta época: ao longo dos séculos, a Igreja avaliou incontáveis ​​revelações privadas e declarou a maioria delas como falsas.

São reconhecidos como merecedores de veneração somente os poucos relatos que se comprovaram autênticos e espiritualmente frutíferos após minuciosos e profundos estudos, não apenas realizados por autoridades eclesiásticas, mas também por analistas e cientistas laicos.

Processo rigoroso

O primeiro passo no processo de reconhecimento de uma determinada aparição é a aprovação do bispo da diocese em que vive o visionário. Um documento do Vaticano redigido em 1978 descreve os passos necessários para confirmar uma revelação privada:

Quando a Autoridade Eclesiástica for informada de uma suposta aparição ou revelação, será sua responsabilidade:

a) julgar o fato segundo critérios positivos e negativos;

b) se o exame resultar em conclusão favorável, permitir manifestação pública de culto ou devoção supervisionando-a com grande prudência (pro nunc nihil obstare).

c) enfim, à luz do tempo transcorrido e da experiência, com especial atenção à fecundidade dos frutos espirituais gerados a partir dessa nova devoção, expressar juízo quanto à autenticidade e caráter sobrenatural, se o caso assim justificar.

Somente a Santa Sé pode anular a decisão do bispo local – e, para reverter essa decisão, seria preciso comprovar-se algo grave, dado que já houve um processo de discernimento sério e abrangente.

Os 3 casos de revelações particulares que apresentamos a seguir foram registrados em tempos recentes e a Igreja os considerou inautênticos ou sem caráter celestial sobrenatural
Por isso, os fiéis são orientados a se distanciarem dessas supostas devoções:

1 – Itapiranga, AM, Brasil

Supostas aparições de Nossa Senhora, frequentemente acompanhada de São José, teriam sido testemunhadas por Edson Glauber a partir de 1994, no município brasileiro de Itapiranga, Estado do Amazonas. No início, as visões foram levadas em consideração de modo aberto e favorável pelo bispo local, mas, após investigações mais aprofundadas, a Igreja oficialmente as declarou inautênticas em fevereiro de 2017.

2 – Cleveland, Ohio, EUA

Maureen Sweeney Kyle teria tido várias visões e recebido mensagens supostamente celestiais, que, examinadas pelo bispo local, foram declaradas em novembro de 2009 como sem origem sobrenatural.

3 – Dublin, Irlanda

Uma mulher cujo pseudônimo era “Maria Divine Mercy” (“Maria Misericórdia Divina”) declarou ter recebido mensagens do Céu relativas a supostas profecias, mas, após estudá-las, a diocese as declarou em contradição com a doutrina católica. A suposta visionária chegou a publicar livros, em 2012, que continham o que ela chamava de “preparação para a Segunda Vinda” do Messias.

Fonte: Aletéia

Nossa Senhora e São José, rogai por nós!

sábado, 24 de julho de 2021

Meditação: Sobre a Beleza Feminina


"A beleza não é apenas uma fulgor, mas também uma harmonia: é a harmonia das proporções que constitui a perfeição. 

O homem que possuísse essa harmonia seria o homem perfeito. 

Mas existe na beleza da mulher uma expansão mais luminosa e uma graça mais delicada, que constituem o encanto (charme). Quer seja uma camponesa, uma rainha, uma grande dama ou uma simples operária, uma mulher pode sempre refinar-se mais que um homem e chegar a esta beleza harmoniosa dos gestos, ou mesmo das formas, que determinará seu charme particular. 

Não duvide de que aí se encontra uma virtude, em vez de uma vaidade, quando a beleza é empregada a serviço do bem e do aperfeiçoamento da alma. 

Tudo isso exige esforço, e um esforço é sempre um ato de virtude

Cultive, portanto, como afirma São Francisco de Sales, tanto seu rosto como seu coração, a fim de que o fogo que brota nesse coração ilumine seu rosto com o brilho celeste, semelhante àquele de Nossa Santíssima Mãe Maria, a mais bela dentre as muheres".


Fonte: A Imitação da Bem-Aventurada Virgem Maria

Nossa Senhora do Carmo, rogai por nós!

sexta-feira, 23 de julho de 2021

Traditionis Custodes: as 9 perguntas feitas pelo Vaticano aos bispos de todo o mundo

Fred de Noyelle / GODONG


Tendo em vista o desenvolvimento do motu proprio Traditionis Custodes, o Vaticano enviou aos bispos de todo o mundo uma pesquisa composta por nove perguntas sobre a prática da Missa tridentina nas dioceses

Antes da elaboração do motu proprio “Traditionis Custodes” os especialistas da Congregação para a Doutrina da Fé consultaram bispos de todo o mundo. Foi o que disse o Papa Francisco na sexta-feira, dia 16 de julho de 2021, na carta que acompanha o documento papal.

Poucos dias depois da publicação deste texto, recebido de forma variada pelo clero e pelos fiéis, o site Crux revelou o conteúdo do questionário enviado às conferências episcopais. Composto por nove questões, o documento pretendia saber em que circunstâncias acontecia a celebração da Missa tridentina em cada diocese, como o rito era vivenciado e qual a correspondente necessidade pastoral.

O documento, de acordo com o site foi enviado durante o ano de 2019, a pedido do Papa Francisco.

As 9 perguntas que embasaram a Traditionis Custodes

Foi com base nas respostas enviadas pelos bispos de todo planeta que o Papa Francisco elaborou a carta apostólica Traditionis Custodes (em forma de motu proprio).

A Santa Sé quis saber:

1. Qual é a situação, em sua diocese, em relação à forma extraordinária do rito romano?

2. Se aí se pratica a forma extraordinária, responde a uma verdadeira necessidade pastoral ou é promovida por um único sacerdote?

3. Em sua opinião, existem aspectos positivos ou negativos no uso da forma extraordinária?

4. As normas e condições estabelecidas pelo Summorum Pontificum são respeitadas?

5. Você acredita que, em sua diocese, a forma ordinária adotou elementos da forma extraordinária?

6. Para a celebração da Missa, você usa o Missal promulgado pelo Papa João XXIII em 1962?

7. Além da celebração da Missa na forma extraordinária, existem outras celebrações (por exemplo, Batismo, Confirmação, Casamento, Penitência, Unção dos enfermos, Ordenação, Ofício Divino, Tríduo Pascal, ritos fúnebres) de acordo com os livros litúrgicos anteriores ao Concílio Vaticano II?

8. O motu proprio Summorum Pontificum influenciou a vida dos seminários diocesanos e de outras casas de formação?

9. Treze anos depois do motu proprio Summorum Pontificum, qual é a sua opinião sobre a forma extraordinária do Rito Romano?

Nem todos os bispos responderam

Ainda segundo o site Crux, cada conferência episcopal teria recebido o questionário e decidido por conta própria respondê-lo ou não. Depois de consultar cerca de vinte prelados de todo o mundo, constatou-se que em alguns países, como o Chile, por exemplo, apenas os arcebispos receberam o questionário.

Já na vizinha Argentina, todos os bispos receberam o questionário, mas muitos não responderam porque não há presença significativa de sacerdotes e fiéis favoráveis ​​à Missa Tridentina em sua região.

Nos Estados Unidos, o questionário teria sido enviado a todos os bispos, enquanto na Austrália todas as dioceses o receberam. Na Europa e na África, a distribuição teria sido mais desigual. Até o momento, o Vaticano não divulgou o número exato de bispos em todo o mundo que realmente receberam o questionário.

Fonte: Aletéia

Nossa Senhora do Carmo, rogai por nós!

quarta-feira, 21 de julho de 2021

Dom Fernando Arêas Rifan cita 2 inimigos da Missa tridentina ou “antiga”

Marko Vombergar | ALETEIA



"A Missa antiga não está abolida"

as novas normas querem evitar "confusões e divisões na Igreja"


Dom Fernando Arêas Rifan citou dois inimigos da Missa Tridentina ou “antiga”: nas palavras do bispo, esses inimigos são tanto os “chamados progressistas” que “não aceitam a doutrina do Concílio de Trento sobre o santo sacrifício da Missa” quanto os “chamados tradicionalistas” que se comportam de modo radical, “criando confusão na Igreja” porque “usam a Missa para criticar o Concílio, o bispo local e a Igreja toda”.

O bispo da Administração Apostólica São João Maria Vianney se manifestou a respeito do recente motu proprio “Traditionis custodes, por meio do qual o Papa Francisco determinou novas regras quanto à celebração da Missa conhecida como tridentina, também chamada de “Missa tradicional” por ser anterior às reformas introduzidas pelo Concílio Vaticano II.

Conforme dom Rifan, as novas regras não afetam a Administração Apostólica, autorizada a celebrar a Missa tridentina desde que foi criada pelo Papa São João Paulo II em janeiro de 2002. Em vídeo, o bispo relata ainda como a permissão foi estendida a toda a Igreja pelo Papa Bento XVI em 2007:

“No ano 2007, ele escreveu aquele motu proprio ‘Summorum pontificum‘, permitindo a Missa [tridentina] para o mundo todo: qualquer pároco podia celebrar sem falar com o bispo nem nada. 
Em muitos lugares foi ótimos, mas em nem todos foi bem”.

Dom Rifan explica que a Santa Sé lhe pediu que compartilhasse o seu depoimento sobre como a Missa tradicional estava sendo celebrada com bons frutos em sua Administração, enquanto, em outras dioceses, havia relatos de casos problemáticos ligados principalmente a divisões internas.

Inimigos da Missa tridentina ou “antiga”

O bispo continua relatando o que disse à Santa Sé:

“Eu fiz a seguinte consideração: 
a Missa tradicional aqui não tem problema nenhum, mas a Missa na forma antiga tem dois inimigos.
 Os chamados progressistas, que não aceitam a doutrina do Concílio de Trento sobre o santo sacrifício da Missa e, como a Missa na forma antiga ressalta bem essa doutrina, esses progressistas [a] detestam, não suportam. 
Os outros inimigos são os chamados tradicionalistas, que são radicais, cabeçudos, brigões, que acabam criando confusão na Igreja porque usam a Missa para criticar o Concílio, criticar o bispo local, criticar a Igreja toda. Isso também prejudica a Missa tradicional, porque acabam instrumentalizando a Missa para criar problemas na Igreja”.

O prelado ainda relatou uma conversa que teve em Roma com o Papa Francisco a respeito da assim chamada “Missa antiga”. Francisco disse ao bispo que era contra “a instrumentalização da Missa na forma antiga para atacar a Igreja, o Papa e o Concílio”, no que foi seguido pelo próprio dom Rifan, que respondeu:

“E eu também (…) Nós temos a Missa na forma antiga como uma das riquezas, como a nossa profissão de fé nos dogmas eucarísticos, mas não para combater o Papa, o Concílio ou o que for”.

Francisco concordou:

“Sendo assim, é uma riqueza para a Igreja”.

Mas esta opinião, prossegue dom Rifan, “infelizmente não é majoritária”, razão pela qual vários bispos italianos pediram que o Papa reformasse a “Summorum pontificum” a fim de impedir o aprofundamento de divisões. As novas normas, por isso, voltaram a exigir que os sacerdotes solicitem autorização do bispo para celebrar no rito tridentino.

A este propósito, dom Fernando Arêas Rifan destaca:

A Missa antiga não está abolida. 
Os bispos é que vão conceder aos padres para poderem celebrá-la”.

É uma determinação, em suma, que visa “evitar confusões e divisões na Igreja”.

Fonte: Aletéia

Para vê o vídeo onde Dom Rifan fala sobre o assunto clique em:

Missa Tridentina e 2 Inimigos ou vá na Página da Administração Apostólica São João Maria Vianney no Facebook


Nossa Senhora do Carmo, rogai por nós!

segunda-feira, 19 de julho de 2021

O que significa o sinal da cruz feito sobre a testa, os lábios e o coração?


Marko Vombergar | ALETEIA


Aprendemos esse gesto desde crianças, mas realmente conhecemos seu verdadeiro significado?

Nas normas expostas no Missal Romano, quando se explica o comportamento indicado para o momento da proclamação do Evangelho, estabelece-se que o diácono ou o sacerdote que anuncia a Palavra, depois de ter feito o sinal da cruz sobre a página do Lecionário, deve fazê-lo também sobre a testa, sobre os lábios e sobre o coração.

O sinal da cruz triplo também é feito pela assembleia. E tudo isso não pode ser considerado como mero ritual, mas um forte convite que a Igreja faz, sublinhando a grande importância dada ao Evangelho.

A Palavra de Deus, que é sempre a luz que ilumina o caminho dos fiéis, precisa ser acolhida na mente, anunciada com a voz e conservada no coração. Tudo isso nos recorda que é necessário nos empenharmos em compreender a Palavra de Deus com atenção e inteligência iluminada.

Esta Palavra deve ser anunciada e proclamada por todo cristão, porque a evangelização é um dever de todos os batizados. Precisa ser amada e guardada no coração, para tornar-se depois norma de vida.

Todos nós somos convidados a examinar-nos sobre como acolhemos o Evangelho, como nos comprometemos no anúncio desta mensagem, como conformamos nossa vida segundo suas indicações.

Somos convidados a ser um “Evangelho ilustrado”, o “quinto Evangelho”, não escrito com tinta, mas com a nossa própria vida.

Acolhamos com a mente, anunciemos com os lábios, conservemos no coração o tesouro da Palavra de Deus e, ao longo deste caminho, confiemos nossas vidas ao Senhor, para sermos reflexo da verdadeira luz em meio às trevas do mundo de hoje.

Fonte: Aletéia

Nossa Senhora do Carmo, rogai por nós!

domingo, 18 de julho de 2021

"Devo deixar de comungar de agora em diante?"


Essa pergunta é muito séria. Seríssima!

Não sei se você já fez essa pergunta alguma vez na sua vida.

O que é mais sério não é a pergunta em si, mas o que está por trás dela: ela é feita quanto você descobre que está em pecado mortal!

Parece ser até uma coisa justa de se perguntar, aparentemente, uma questão vinda de alguém que tem fé.

Porém, há algo de terrível que eu vou lhe revelar agora: essa pergunta não deveria ser feita!

Isso mesmo que você leu. Quando, na maioria das vezes, a pessoa pergunta se deve parar de comungar por causa de um pecado mortal ela está, implicitamente, escolhendo o pecado em lugar da comunhão!

Não sei se você entendeu, então vou tentar ser mais claro com exemplos:

Um jovem "descobre" (como se não fosse bem óbvio!) que ver pornografia é pecado grave, logo, ele não pode comungar com esse pecado.

Ou, uma senhora casada descobre que o DIU é abortivo, logo, pecado gravíssimo usá-lo! Portanto, não pode comungar com esse pecado... e assim por diante.

Mas, a questão não é parar de comungar simplesmente, mas PARAR DE PECAR!

Entendeu? A primeira providência para quem "se toca" que está vivendo numa vida de pecado é sair imediatamente do pecado!

Os fiéis não podem encarar o "não comungar" como um prêmio para quem segue certas regras e, se não seguir essas regras, o único "castigo" seria... não receber o "prêmio".

Não! Absolutamente não! 

O castigo para o pecado é a morte eterna, é perder o céu! 

Nada, absolutamente nada nesse mundo vale tanto quanto a vida eterna!

Não ser apto para comungar significa não ser apto para entrar no Céu, onde haverá a plena comunhão com Deus!

Devo parar de comungar daqui pra frente?

Resposta: 
você deve parar de pecar imediatamente, confessar o mais rápido possível para voltar a comungar o quanto antes!

Agora, eu sei que certos pecados são difíceis de abandonar. O vício da pornografia é um deles.

Para que a confissão seja válida o que importa é a DECISÃO em mudar de vida, não necessariamente prometer que vai conseguir, mas que vai lutar com todas as suas forças para nunca mais voltar a pecar.


Fonte: Email

Nossa Senhora do Carmo, rogai por nós!

sábado, 17 de julho de 2021

CARTA APOSTÓLICA NA FORMA DE MOTU "PROPRIO" "TRADITIONIS CUSTODES"

CARTA APOSTÓLICA
NA FORMA DE MOTU "PROPRIO"
DO ALTO PONTIFF

FRANCIS


SOBRE O USO DA LITURGIA ROMANA ANTES DA REFORMA DE 1970

Guardiães da tradição, os bispos, em comunhão com o bispo de Roma, constituem o princípio visível e o fundamento da unidade nas suas Igrejas particulares. [1] Sob a direção do Espírito Santo, através do anúncio do Evangelho e da celebração da Eucaristia, eles governam as Igrejas particulares que lhes são confiadas. [2]

Para promover a harmonia e a unidade da Igreja, com paternal solicitude para com aqueles que em algumas regiões aderiram às formas litúrgicas anteriores à reforma desejada pelo Concílio Vaticano II, os meus venerados Predecessores São João Paulo II e Bento XVI, concederam e regulamentou a faculdade de uso do Missal Romano publicado por São João XXIII no ano de 1962. [3] Desta forma, pretendiam "facilitar a comunhão eclesial aos católicos que se sentem vinculados a algumas formas litúrgicas anteriores" e não a outras. [4]

Na esteira da iniciativa do meu Venerável Predecessor Bento XVI de convidar os bispos a verificar a aplicação do Motu Proprio Summorum Pontificum , três anos após sua publicação, a Congregação para a Doutrina da Fé fez uma ampla consulta aos bispos em 2020, cujos resultados foram cuidadosamente considerados à luz da experiência adquirida nos últimos anos.

Agora, tendo considerado os desejos formulados pelo episcopado e ouvido a opinião da Congregação para a Doutrina da Fé, desejo, com esta Carta Apostólica, continuar ainda mais na busca constante da comunhão eclesial. Portanto, achei apropriado estabelecer o seguinte:

Art. 1. Os livros litúrgicos promulgados pelos Santos Pontífices Paulo VI e João Paulo II, em conformidade com os decretos do Concílio Vaticano II, são a única expressão da lex orandi do Rito Romano.

Art. 2. O Bispo diocesano, como moderador, promotor e custódio de toda a vida litúrgica na Igreja particular que lhe foi confiada, [5] é responsável por regular as celebrações litúrgicas na própria diocese. [6] Portanto, é de sua competência exclusiva autorizar o uso do Missale Romanum de 1962 na diocese, segundo as orientações da Sé Apostólica.

Art. 3. O Bispo, nas dioceses em que até agora haja a presença de um ou mais grupos que celebram o Missal anterior à reforma de 1970:

§ 1. Cuide para que tais grupos não excluam a validade e a legitimidade da reforma litúrgica, dos ditames do Concílio Vaticano II e do Magistério dos Sumos Pontífices;

§ 2. indica um ou mais lugares onde os fiéis aderentes a estes grupos podem se reunir para a celebração eucarística (mas não nas igrejas paroquiais e sem erigir novas paróquias pessoais);

§ 3. estabelecer no lugar indicado os dias em que são permitidas as celebrações eucarísticas com o uso do Missal Romano promulgado por São João XXIII em 1962. [7] Nessas celebrações as leituras devem ser proclamadas em vernáculo, utilizando as traduções da Sagrada Escritura para uso litúrgico, aprovado pelas respectivas Conferências Episcopais;

§ 4. Nomeie um sacerdote que, como delegado do bispo, se encarregue das celebrações e da pastoral desses grupos de fiéis. O sacerdote é idôneo para este ofício, tem competência para usar o Missale Romanum antes da reforma de 1970, tem um conhecimento da língua latina que lhe permite compreender plenamente as rubricas e os textos litúrgicos, é animado por uma animada caridade pastoral, e um sentido de comunhão eclesial. De facto, é necessário que o sacerdote responsável tenha em vista não só a dignidade da celebração litúrgica, mas também a pastoral e espiritual dos fiéis.

§ 5. nas paróquias pessoais canonicamente erigidas em benefício destes fiéis, faça uma avaliação adequada da sua real utilidade para o crescimento espiritual e avalie se os mantém ou não.

§ 6º tomará cuidado para não autorizar a constituição de novos grupos.

Art. 4. Os padres ordenados após a publicação deste Motu proprio, que pretendam celebrar com o Missale Romanum de 1962, devem apresentar um pedido formal ao Bispo diocesano, que consultará a Sé Apostólica antes de conceder a autorização.

Art. 5. Os presbíteros que já celebram segundo o Missale Romanum de 1962 pedem ao Bispo diocesano autorização para continuar a fazer uso da faculdade.

Art. 6. Os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica, então erigidos pela Pontifícia Comissão Ecclesia Dei, são da competência da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica.

Art. 7. A Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos e a Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e Sociedades de Vida Apostólica, para os assuntos da sua competência, exercerão a autoridade da Santa Sé, velando pela observância destas disposições .

Art. 8º São revogadas as normas, instruções, concessões e costumes precedentes que não atendam ao disposto neste Motu Proprio .

Tudo o que deliberei com esta Carta Apostólica em forma de Motu Proprio , ordeno que seja observado em todas as suas partes, apesar do contrário, ainda que digno de menção particular, e estabeleço que seja promulgado mediante publicação. no jornal "L'Osservatore Romano", imediatamente entrando em vigor e posteriormente publicado no Comentário Oficial da Santa Sé, Acta Apostolicae Sedis .

Dado em Roma, em São João de Latrão, aos 16 de julho de 2021 Memória Litúrgica de Nossa Senhora do Carmelo, nono de Nosso Pontificado

FRANCIS

Papa redefine as normas de celebração da missa antiga (missa tridentina)

Jeffrey Bruno
Fr. Marian Wierzchowski, pastor of the Shrine elevates the host during the consecration of the Blessed Sacrament while celebrating Mass in the Extraordinary form.



As decisões voltam à disponibilidade dos pastores das dioceses

O Papa Francisco, após consultar os bispos do mundo, decidiu mudar as normas que regem o uso do missal de 1962, que foi liberalizado como “Rito Romano Extraordinário” há catorze anos por seu predecessor Bento XVI. O Pontífice publicou esta sexta-feira (16/07) o motu proprio “Traditionis custodes”, sobre o uso da liturgia romana anterior a 1970, acompanhando-o com uma carta na qual explica as razões de sua decisão. Eis as principais novidades.

A responsabilidade de regulamentar a celebração segundo o rito pré-conciliar volta para o bispo, moderador da vida litúrgica diocesana: “é de sua exclusiva competência autorizar o uso do Missale Romanum de 1962 na diocese, seguindo as orientações da Sé Apostólica”. O bispo deve certificar-se de que os grupos que já celebram com o antigo missal “não excluam a validade e a legitimidade da reforma litúrgica, os ditames do Concílio Vaticano II e o Magistério dos Sumo Pontífices”.

As missas com o rito antigo não serão mais realizadas nas igrejas paroquiais; o bispo determinará a igreja e os dias de celebração. As leituras devem ser “na língua vernácula”, utilizando traduções aprovadas pelas Conferências episcopais. O celebrante deve ser um sacerdote delegado pelo bispo. O bispo também é responsável por verificar se é ou não oportuno manter as celebrações de acordo com o antigo missal, verificando sua “utilidade efetiva para o crescimento espiritual”. De fato, é necessário que o sacerdote responsável tenha no coração não apenas a digna celebração da liturgia, mas também o cuidado pastoral e espiritual dos fiéis. O bispo “terá o cuidado de não autorizar a constituição de novos grupos”.

Os sacerdotes ordenados após a publicação hodierna do Motu próprio, que pretendem utilizar o missal pré-conciliar “devem enviar um pedido formal ao Bispo diocesano que consultará a Sé Apostólica antes de conceder a autorização”. Enquanto aqueles que já o fazem devem pedir a autorização ao bispo diocesano para continuar usando-o. Os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades de Vida Apostólica, “na época erigidos pela Pontifícia Comissão Ecclesia Dei”, estarão sob a competência da Congregação para os Religiosos. Os Dicastérios para Culto, e para os Religiosos supervisionarão a observância destas novas disposições.

Na carta que acompanha o documento, o Papa Francisco explica que as concessões estabelecidas por seus predecessores para o uso do antigo missal foram motivadas sobretudo “pelo desejo de favorecer a recomposição do cisma com o movimento liderado pelo bispo Lefebvre”. O pedido, dirigido aos bispos, de acolher generosamente as “justas aspirações” dos fiéis que solicitavam o uso daquele missal, “tinha, portanto, uma razão eclesial de recomposição da unidade da Igreja”. Essa faculdade, observa Francisco, “é interpretada por muitos dentro da Igreja como a possibilidade de usar livremente o Missal Romano promulgado por São Pio V, determinando um uso paralelo ao Missal Romano promulgado por São Paulo VI”.

O Papa lembra que a decisão de Bento XVI com o motu proprio “Summorum Pontificum” (2007) foi apoiada pela “convicção de que tal medida não colocaria em dúvida uma das decisões essenciais do Concílio Vaticano II, atingindo de tal modo sua autoridade”. Há 14 anos o Papa Ratzinger declarou infundado o temor de divisões nas comunidades paroquiais, porque, escreveu, “as duas formas de uso do Rito Romano poderiam enriquecer-se mutuamente”. Mas a sondagem recentemente promovida pela Congregação para a Doutrina da Fé entre os bispos trouxe respostas que revelam, escreve Francisco, “uma situação que me aflige e me preocupa, confirmando-me na necessidade de intervir”, vez que o desejo de unidade foi “gravemente desatendido”, e as concessões oferecidas com magnanimidade foram usadas “para aumentar as distâncias, endurecer as diferenças, construir contraposições que ferem a Igreja e dificultam seu caminho, expondo-a ao risco de divisões”.

O Papa diz ficar triste com os abusos nas celebrações litúrgicas “de um lado e do outro”, mas também diz contristar-se por um “uso instrumental do Missale Romanum de 1962, cada vez mais caracterizado por uma crescente rejeição não só da reforma litúrgica, mas do Concílio Vaticano II, com a afirmação infundada e insustentável de que ele traiu a Tradição e a ‘verdadeira Igreja'”. Duvidar do Concílio, explica Francisco, “significa duvidar das próprias intenções dos Padres, que exerceram solenemente seu poder colegial cum Petro et sub Petro no Concílio ecumênico, e, em última análise, duvidar do próprio Espírito Santo que guia a Igreja”.

Por fim, Francisco acrescenta uma razão final para sua decisão de mudar as concessões do passado: “é cada vez mais evidente nas palavras e atitudes de muitos que existe uma relação estreita entre a escolha das celebrações de acordo com os livros litúrgicos anteriores ao Concílio Vaticano II e a rejeição à Igreja e suas instituições em nome do que eles julgam ser a ‘verdadeira Igreja’. Este é um comportamento que contradiz a comunhão, alimentando aquele impulso à divisão… contra o qual o Apóstolo Paulo reagiu com firmeza. É para defender a unidade do Corpo de Cristo que sou obrigado a revogar a faculdade concedida por meus Predecessores”.

sexta-feira, 16 de julho de 2021

Nossa Senhora do Carmo: a Virgem do Escapulário

Shutterstock | carlos 401



Ser devoto de Maria é tomar posse do presente de Jesus. 
O fato de nos “agarrarmos” a ela nos mantém fiéis a Seu Filho Jesus, de modo particular sob o título de Nossa Senhora do Carmo


No dia 16 de julho, celebramos a Festa de Nossa Mãe e Padroeira da Obra Evangelizar, Nossa Senhora do Carmo.

Seu histórico narra que, na Idade Média, monges atuavam como cavaleiros cruzados. Por volta de 1155, muitos deles, fatigados pelas batalhas empreendidas para conquistar a Terra Santa, fixaram-se no chamado Monte Carmelo, montanha na costa de Israel com vista para o Mar Mediterrâneo e cujo nome significa “jardim” ou “campo fértil”. Desejosos de uma vida autenticamente cristã, ali se estabeleceram e fundaram uma capela dedicada à Virgem Maria, razão pela qual ficaram conhecidos como Irmãos da Bem-Aventurada Virgem Maria do Monte Carmelo.

Posteriormente, em 1226, o Papa Honório III concedeu a aprovação oficial da Igreja à Ordem fundada pelos monges carmelitas. Em 1235, os mouros voltaram à Terra Santa e promoveram brutal perseguição contra os cristãos. Para sobreviver, os monges separaram-se em dois grupos, cabendo a um deles a missão de defender o mosteiro, mas acabaram mortos e sua morada foi incendiada. O outro grupo dispersou-se em três regiões distintas: Sicília, na Itália; Creta, na Grécia; e Aylesford, na Inglaterra. Nesta última localidade, em 1238, chegaram a fundar um mosteiro, porém não foram aceitos pelas autoridades eclesiásticas locais e enfrentaram a ameaça de extinção.

A aparição de Nossa Senhora do Carmo

Em 16 de julho de 1251, no Convento de Cambridge, durante oração feita a Nossa Senhora pelo superior da Ordem, São Simão Stock, pedindo um sinal de sua proteção que fosse visível aos inimigos, o Escapulário da Virgem do Carmo foi entregue por Nossa Senhora com a seguinte promessa: 

“Recebe, meu filho muito amado, este Escapulário de tua Ordem, sinal de meu amor, privilégio para ti e para todos os carmelitas: quem com ele morrer, não se perderá. 
Eis aqui um sinal da minha aliança, salvação nos perigos, aliança de paz e de amor eterno”.

Após essa aparição, a perseguição deixou de ocorrer e a Ordem tornou-se conhecida em toda a Europa, atraindo muitos adeptos. O Escapulário, por sua vez, foi incorporado aos objetos de uso corrente dos cristãos, como sinal da manifestação do Amor da Virgem Maria e símbolo de vida cristã dedicada a Deus.

“Eis a tua mãe”

Jesus manso humilde e misericordioso em sua vida foi despojado de tudo desde o momento de sua prisão. Tiraram-lhe suas vestes, a dignidade e começaram a esgotar-lhe a vida. O que restou a Jesus, humanamente falando, era o pouco de vida que chegava ao fim. Mas havia algo que ligava Jesus, que para Ele era preciosíssimo: junto à cruz de Jesus estavam de pé sua mãe, a irmã de sua mãe, Maria, mulher de Cléofas, e Maria Madalena. Quando Jesus viu sua mãe e perto dela o discípulo que amava, disse a ela: Mulher, eis aí teu filho. Depois disse ao discípulo: Eis aí tua mãe. E dessa hora em diante o discípulo a levou para a sua casa (Jo 19,25-27).

Jesus, em seus últimos momentos de vida, nos dá aquilo que é mais precioso e nos deixa como testamento de amor: “Eis ai tua mãe”. Ser devoto de Maria é tomar posse do presente de Jesus. Nos “agarrarmos” a ela nos mantêm fiéis a Seu Filho Jesus, de modo particular sob o título de Nossa Senhora do Carmo que traz o Santo Escapulário.

Acredito fielmente que em Nossa Senhora do Carmo aplica-se o que São Bernardo de Claraval testemunhou sobre Maria: 

“Quem recorreu à vossa proteção não foi por vós desamparado, 
Ó Clemente, Ó Poderosa, Ó sempre Virgem Maria”.

Nossa Senhora do Carmo, rogai por nós!

quarta-feira, 14 de julho de 2021

Quem substitui o Papa quando ele se ausenta ou não é mais capaz de liderar a Igreja?

Antoine Mekary / ALETEIA



Sobre esta questão, existe uma espécie de vazio jurídico no Direito Canônico

Visto que o Vaticano é uma monarquia governada por um soberano eleito vitaliciamente, a questão da saúde do soberano é particularmente sensível. O Papa Francisco está se recuperando serenamente de uma operação no intestino e deve retomar completamente seu trabalho em breve.

Embora a vida do atual Pontífice não esteja em perigo, esse episódio traz à tona uma questão recorrente nos últimos anos e ainda sem solução: quem substitui o Papa e governa a Santa Sé quando o Pontífice se ausenta ou não pode mais governar?

Quando um Papa morre, as coisas ficam muito claras do ponto de vista canônico: o poder é confiado, durante o período de vacância, ao camerlengo. Essa pessoa, um cardeal escolhido de antemão pelo pontífice, então assume o comando dos assuntos em andamento até a eleição do novo papa. Hoje, se o Papa Francisco morresse, seria o cardeal americano Kevin Farrell, o atual camerlengo, que seguraria as rédeas do menor estado do mundo por alguns dias.

Mas o direito canônico não prevê tudo. Existe uma área cinzenta a partir do momento em que o Papa dá entrada no hospital. Neste caso, o Pontífice teve plena consciência e nada mudou na questão do governo. “O Papa continua sendo Papa mesmo no hospital”, disse à agência I.MEDIA um canonista que trabalhou o assunto no mais alto nível e prefere permanecer anônimo.

O impossível “impedimento” de um Papa

Mas o que aconteceria se um Pontífice acabasse em coma, por exemplo, ou sofresse de uma incapacidade mental crônica para governar? E se o Papa se tornasse física ou mentalmente incapaz de governar, mas também incapaz de renunciar? O Papa “é o único que pode renunciar livremente ao seu poder”, diz o canonista.

Como o site America nos lembra, a lei canônica tem disposições para quando os bispos são “impedidos”, o que permite que eles sejam removidos da responsabilidade por sua diocese em caso de “cativeiro, banimento, exílio ou incapacidade”.

O bispo auxiliar ou vigário geral assume, então, a diocese até que a nomeação do sucessor aconteça. Aplicando esse cânone ao caso do Papa, considerando que ele é bispo de Roma, isso significaria que seu vigário para a diocese, o cardeal Angelo De Donatis, teria que assumir.

No entanto, o bispo de Roma não é um bispo como outro qualquer, como indica o cânon 335. Ele prevê o caso em que a Santa Sé fica “vaga ou totalmente impedida”. No entanto, em tal situação, “nada se pode alterar no governo da Igreja” durante tal período.

A incapacidade de um Papa de comandar a Igreja

A questão da incapacidade de um Papa de governar é, de fato, uma verdadeira “lacuna” no direito canônico, reconhece o canonista. “Teoricamente, não temos os critérios para impedir um Papa que é incapaz de governar”. Como resultado, se a situação surgisse, os juristas teriam que “interpretar” os poucos elementos existentes para encontrar uma solução.

Este enigma tem sido uma preocupação para muitos dos predecessores do Papa Francisco, especialmente os Papas que vieram após a Segunda Guerra Mundial. O principal motivo foi o aumento significativo em sua expectativa de vida devido aos avanços médicos durante aqueles anos. No entanto, a incapacidade médica não foi a única possibilidade considerada por um Pontífice.

Pio XII: “Eles levarão o Cardeal Pacelli, não o Papa”

Sem dúvida, lembrando-se dos dramáticos sequestros dos papas Pio VI e Pio VII durante a Revolução Francesa, Pio XII considerou a questão da incapacidade de governar. Durante a Segunda Guerra Mundial, o Pontífice levou muito a sério o risco que correria diante da ameaça nazista.

De acordo com seu secretário de Estado, cardeal Domenico Tardini, o Papa havia posto em prática contramedidas precisas no caso de o Terceiro Reich vir a alvejá-lo diretamente. Em particular, ele supostamente preparou uma carta na qual declarava sua renúncia, dando instruções para os cardeais elegerem seu sucessor. “Se eles me sequestrarem”, teria declarado o papa, “eles levarão o Cardeal Pacelli, não o Papa”.

As precauções de Pio XII estavam longe de ser supérfluas. De fato, quando Mussolini, sob pressão dos Aliados, foi derrubado pela população italiana em 1943, os alemães tramaram por algum tempo um plano de represália para sequestrar e assassinar o chefe da Igreja Católica.

A carta de Paulo VI

O historiador Roberto Rusconi relata que o sucessor de Pio XII, João XXIII também considerou a questão da incapacidade de governar. O “bom Papa” se perguntou durante seu pontificado sobre a possibilidade de renunciar por causa de seu precário estado de saúde, agravado pela pesada tarefa do Concílio Vaticano II.

O próximo Papa, Paulo VI, havia descartado publicamente a possibilidade de uma renúncia. No entanto, em 1965 escreveu várias cartas ao reitor do Colégio dos Cardeais nas quais levantava a possibilidade de que, se entrasse em coma ou sofresse de demência, seria impedido de renunciar e substituído, após um novo conclave, por outro Papa.

Essas cartas não têm valor jurídico, embora façam parte do “magistério informal” do ex-Pontífice, explica o canonista entrevistado pela I.MEDIA. A correspondência foi desenterrada muito depois de sua morte, mas não há razão para acreditar que teria gerado uma vaga se o Papa italiano tivesse sido incapacitado.

Projeto canônico de Bento XVI

O Papa que mais trabalhou nessa possibilidade foi Bento XVI. Em 2005, o Pontífice alemão foi profundamente afetado pela longa agonia de João Paulo II durante os últimos anos de seu pontificado. Perto do poder, ele testemunhou este período de instabilidade, especialmente do ponto de vista do governo da Igreja, o que o levou a pensar em soluções.

Ele teria pedido ao cardeal Julian Herranz, então presidente do Pontifício Conselho para os Textos Legislativos, que redigisse um cânone para preencher a lacuna jurídica. O texto previa que o Colégio de Cardeais pudesse decidir sobre o estado de impedimento. Segundo este projeto, depois de realizar uma investigação e consultar médicos especialistas, entre outros, os cardeais teriam o direito de encerrar solenemente o pontificado e abrir o tradicional período de vacância do poder para um conclave. No entanto, o cânon nunca obteve a promulgação.

Bento XVI, de fato, não precisou dele disso, pois encontrou outra solução para o problema que estava considerando.

Renúncia preventiva

Por temer que não pudesse governar devido à sua saúde frágil, o 265.º Papa finalmente decidiu, para espanto de todos, renunciar preventivamente ao ministério petrino em 2013.

Ainda vivo oito anos depois, o Papa Emérito admitiu recentemente que não esperava viver tanto tempo na época de sua renúncia. Em uma entrevista recente ao seu biógrafo Peter Seewald, ele confirmou que foi realmente a questão de sua saúde – incluindo sua incapacidade de fazer longas viagens – especialmente a Jornada Mundial da Juventude do Brasil em 2013 – que o fez decidir encerrar o cargo petrino.

A “renúncia preventiva” de Bento XVI é uma forma indireta de responder ao dilema jurídico que uma situação de incapacidade representa para um Pontífice.

O “vazio jurídico” continua sem solução, confirma o professor de direito canônico. “Se tal situação ocorresse, estaríamos em águas desconhecidas”, conclui.

Fonte: Aletéia

Nossa Senhora do Carmo, rogai por nós!

sexta-feira, 9 de julho de 2021

Terço e Oração pelos Afilhados

Africa studio - Shutterstock


Uma das missões dos padrinhos e das madrinhas é a de colocar os afilhados nas mãos de Deus

TERÇO PELOS AFILHADOS

Inicie com:

Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém! 
Creio em Deus Pai (…). 
Pai nosso que estás no céu (…). 
Ave Maria, cheia de Graça (…) (3x).

Logo após, diga: 

Jesus, para Ti eu quero viver. Ensina-me a amar e a cuidar.

Nas contas menores:

1º Mistério: Jesus, abençoe meu afilhado. (10X)

2º Mistério: Jesus, proteja meu afilhado. (10X)

3º Mistério: Jesus, ilumine meu afilhado. (10X)

4º Mistério: Jesus, guarde meu afilhado. (10X)

5º Mistério: Jesus, guie meu afilhado. (10X)

Nas contas maiores:

Meu querido afilhado, que Deus abençoe sua vida, te proteja de todo mal, ilumine seu caminho, te guarde dos perigos do mundo e guie seus passos.

Encerre com: 

Meu afilhado, onde estiveres, que Deus te mantenha de pé! (3X)


ORAÇÃO DA MADRINHA/PADRINHO PELOS AFILHADOS

Existem inúmeras maneiras de rezar por quem a gente ama. Mas escolhemos uma especial, para que a madrinha possa pedir a ajuda de Nossa Senhora de La Salette. 
Reze agora:

Salve, ó Nossa Senhora de La Salette, Que, sabiamente, nos mostrou a necessidade de rezarmos por nossos afilhados. 
Interceda por nós, madrinhas, junto ao teu Filho Jesus, e ensina-nos a entender nosso papel de instruir os afilhados na fé católica e a desempenhar, com fidelidade, a missão de acompanhá-los com presença e bons exemplos de testemunho cristão, caminhando ao seu lado e construindo uma vida com responsabilidade, alicerçadas nas palavras de Deus.
Mãe de humildade, Que possamos ser puras de coração como as crianças.
Mãe de obediência, Que sejamos sempre obedientes aos ensinamentos de vosso Filho Jesus.
Mãe da unidade, Que possamos ser exemplos para nossos afilhados.
Ó Bela Senhora, interceda por nosso serviço e nos inspire a sermos cada dia melhores.
Amém!


Fonte: Canção Nova e Livro "Dindas que oram pelos Afilhados"

Nossa Senhora do Carmo, rogai por nós!

quarta-feira, 7 de julho de 2021

A importância da oração da madrinha

Shutterstock / Halfpoint



A madrinha tem autoridade espiritual sobre seu afilhado

É muito gratificante receber um convite para ser madrinha de uma criança, é um sinal da confiança dos pais. Por isso, precisamos entender a responsabilidade quando dizemos ‘sim’ a esse convite.

A madrinha se torna uma mãe espiritual da criança nesse exercício de amor, e assume um compromisso perante Deus. Devemos transmitir a eles o sentido da fé à medida que vão crescendo. O batismo é apenas o início de uma vida cristã e plena. Segundo o Concílio Vaticano II, “o batismo, porém, de per si é só o início e o exórdio que tende à consecução da plenitude de vida em Cristo, por isso o batismo se ordena à completa profissão de fé, à íntegra incorporação no instituto da salvação tal como o próprio Cristo o quis e à total inserção na comunhão eucarística”.

A missão da madrinha é colocar o afilhado nas mãos de Deus. Com toda certeza, Ele lhe dará todas as graças necessárias para acompanhar seu afilhado no caminho da fé que o próprio Senhor o convidou a trilhar. Representamos a família do afilhado em caso de falta física ou de fé. Também representamos a comunidade, a diocese e a igreja universal que acolhe, representa e dinamiza as ações pastorais, que acolhe o novo membro na fé, e forma o Corpo místico de Cristo.

Com esse Serviço das Dindas (Serviço das Dindas que Oram pelos Afilhados, um serviço do Movimento Mães que Oram pelos Filhos), desejamos reacender nas madrinhas o compromisso, assumido no altar, de orar, direcionar e cuidar de seus afilhados, não apenas na falta dos pais ou com apoio material, mas cuidar, acima de tudo, com apoio espiritual

Qual o papel da madrinha?

Por mais gostoso que seja presentear um afilhado com aquele brinquedo que ele tanto quer, o melhor presente que podemos dar a ele é um acompanhamento sincero da sua vida espiritual e da sua relação com Jesus. Temos o papel de ensinar e acompanhar nossos afilhados a trilhar os passos da fé cristã no catecismo, e o nosso testemunho de vida é fundamental para iluminar a vida do afilhado em seu caminho cristão.

A madrinha tem autoridade espiritual sobre seu afilhado. Apesar de, muitas vezes, a autoridade ser vista como algo que impõe ou pressiona, ela é, na verdade, uma maneira de dizer que há respeito, sabedoria e propriedade no que fala. Por isso, a autoridade espiritual deve ser entendida como a atuação da madrinha frente à vida espiritual do seu afilhado, que, muitas vezes, está fraca ou se perdeu em outras crenças. Ensinar um afilhado a rezar, a falar com Deus e a ser bem próximo de Jesus é a maior herança que podemos deixar.

Para cumprir sua missão com maestria, é importante a madrinha criar laços de amor fraterno com o afilhado, mas também com seus pais e irmãos. É preciso terem tempo juntos. Somente assim será possível acompanhar seu desenvolvimento como ser humano e cristão. Por tudo isso que falamos até agora, a madrinha tem por obrigação rezar pelo afilhado e apoiar a família para que a criança tenha uma formação religiosa com base sólida segundo as Leis do Senhor. Peça a Deus que o afilhado seja uma pessoa de fé, de bem e de caráter, e que, quando adulta, possa servir de exemplo para outras pessoas. Peça ao Espírito Santo força na caminhada do afilhado, para que seus pés não vacilem. Peça à Virgem Maria que interceda por ele, e aos anjos, que o protejam todos os dias.

Para as madrinhas que querem rezar mais por seus afilhados, mas não sabem por onde começar, indicamos a Oração da Madrinha e o Terço pelos Afilhados. Logo que iniciamos o Serviço das Dindas Que Oram pelos Afilhados, pensamos em uma oração das madrinhas e um terço pelos afilhados. Sentimos essa necessidade e não conhecíamos nada já pronto. Por isso, temos divulgado-os ao máximo.

Por Ângela Abdo, via Canção Nova

Nossa Senhora do Carmo, rogai por nós!

segunda-feira, 5 de julho de 2021

Qual é o momento ideal para convidar os padrinhos de Batismo?

Antonio Guillem I Shutterstock


Durante a gravidez ou depois que a criança nasce?

Alguns pais esperam simbolicamente até o dia do nascimento do filho ou da filha para convidar os padrinhos de Batismo da criança.

Os motivos podem ser diversos. Por exemplo: pode ser que a escolha dos padrinhos seja diferente, dependendo do sexo do bebê (para os pais que preferem não saber o sexo durante a gravidez). Outros pais se sentem mais confortáveis ao fazer este convite com os filhos nos braços.

Por outro lado, quando o convite é feito durante a gravidez, os pais querem incluir os padrinhos de Batismo desde o início da vida dos filhos no útero.


Bénédicte gostou muito de receber o convite para madrinha desde muito cedo, o que lhe permitiu poder apoiar os pais durante a gravidez e começar a rezar pelo afilhado antes mesmo de ele nascer. Há, então, uma aceitação, tanto por parte dos pais quanto do padrinho ou da madrinha, de assumir esse papel aconteça o que acontecer.

Convidar os padrinhos de Batismo durante a gravidez também permite a eles terem um lugar “prioritário” para as visitas à maternidade e compartilhar com os pais a emoção do grande dia do nascimento.

Razões práticas para fazer convite aos padrinhos de Batismo

Por razões práticas, pode ser uma boa ideia fazer o convite rapidamente para que os pais possam organizar o Batismo logo após o nascimento. Isso também permite, em caso de recusa, escolher outras pessoas e dar tempo para que o padrinho e a madrinha em potencial pensem antes de responder. Além disso, convidar os possíveis padrinhos antes do parto também permite que eles recusem com mais liberdade. Pode parecer mais complicado recusar depois que o bebê chega!

Qualquer que seja o momento escolhido para fazer a famosa pergunta aos possíveis padrinhos, o convite manterá sempre uma dimensão muito importante, nunca trivial, nem na vida da criança nem na do padrinho e da madrinha. Isso por causa de um vínculo criado idealmente para a vida, um reforço do vínculo paterno e materno.

Fonte: Aletéia

Acrescento ainda que, um dos motivos práticos para convidar os padrinhos logo, é o fato deles poderem se preparar para receber os Sacramentos (Batismo, Eucaristia ou Crisma), caso falte algum desses, a tempo de poderem batizar a criança, até porque, a Catequese de Adultos costuma durar alguns meses na maioria das Paróquias.

Nossa Senhora do Carmo, rogai por nós!

sábado, 3 de julho de 2021

Como honrar os santos e as devoções de julho

Bbernard - Shutterstock


Torne seu mês espiritualmente mais rico!

Alguns santos e devoções celebrados em julho estão entre os mais populares da Igreja.

O mês começa com a Festa do Preciosíssimo Sangue de Jesus, preparando o cenário para o mês dedicado ao Precioso Sangue e repleto de belos dias de festa litúrgica. Nossa Mãe Santíssima e alguns dos santos mais inspiradores são celebrados neste mês também. Veja como celebrá-los em casa ou em alguma igreja (mas sempre tomando as medidas anti-Covid).

1.º de julho: Festa do Preciosíssimo Sangue de Jesus

A devoção ao Preciosíssimo Sangue está profundamente ligada à do Sagrado Coração de Jesus. É o coração que bombeia o sangue por todo o corpo. Na lei judaica não é permitido comer carne que contenha sangue. Nas Escrituras, o livro de Levítico descreve leis especiais com maneiras precisas de sacrificar um animal para que o coração continue bombeando e drenando seu sangue. Jesus deu cada gota de Seu Precioso Sangue até a última batida de Seu Sagrado Coração. Este foi o último sacrifício ao pai.


Uma maneira maravilhosa de aumentar a devoção ao Precioso Sangue é fazendo uma Consagração ao Seu Sagrado Coração. Clique aqui e saiba como fazer.

5 de julho: adore ao Senhor e agradeça com Santo Antônio Maria Zacaria

Ainda pouco conhecido, Santo Antônio Maria Zacaria teve uma história incrível. Foi médico e líder da Contra-Reforma. Ele se inspirou em São Paulo e, portanto, não é surpresa que tivesse uma fé ardente e zelosa. Era médico e sacerdote, por isso podemos trazer com confiança todas as nossas necessidades físicas e espirituais a ele enquanto buscamos sua intercessão. Ele é conhecido como um dos fundadores da Devoção das Quarenta Horas, uma exposição solene do Santíssimo Sacramento para adoração. Santo Antônio Maria ajudou a popularizar esta devoção entre os leigos. Ele também reviveu o costume de tocar os sinos da igreja às 15h para homenagear o momento da morte de Cristo na cruz.

Seguindo este exemplo, por que não definir o alarme do seu celular para tocar às 15h como uma chamada para a oração? Para honrar este santo padroeiro dos médicos, envie um e-mail ou cartão de agradecimento ao seu médico. E, visto que Santo Antônio Maria era devotado ao Santíssimo Sacramento, encontre uma forma especial de homenagear Jesus, presente na Eucaristia, esta semana. Encontre uma igreja perto de você que ofereça Adoração Eucarística e planeje ir até lá. Você descobrirá que Jesus, o Médico Divino, fará maravilhas em sua alma, apenas por você estar em Sua Presença. Aqui está uma boa oração para o dia:



Oração a Santo Antônio Maria Zacaria

Santo Antônio Maria Zacaria, auxílio dos pobres e enfermos, o senhor que devotou a sua vida ao nosso bem espiritual, ouve a minha humilde e esperançosa oração. Continue seu trabalho como médico e sacerdote obtendo de Deus a cura de minhas enfermidades físicas e morais, para que, livre de todo mal e de todo pecado, eu possa amar ao Senhor com alegria, cumprir com fidelidade meus deveres, trabalhar generosamente pelo bem de meus irmãos e irmãs, e para minha própria santificação. Amém.

16 de julho: Festa de Nossa Senhora do Carmo

Nossa Senhora apareceu a São Simão Stock, um Carmelita Inglês, e deu-lhe o Escapulário Marrom, prometendo: “todo aquele que morrer com esta vestimenta não sofrerá o fogo eterno”. Então, este é um ótimo dia para começar a usar o escapulário marrom, se você ainda não o fez. O melhor de tudo é que muitas igrejas oferecem uma missa de inscrição do escapulário na festa de Nossa Senhora do Carmo. 
Ter o escapulário marrom abençoado por um padre traz graças extras.
 

Neste dia, experimente fazer uma refeição tradicional italiana de sua escolha e termine com uma sobremesa apresentando … o que mais? Caramelo!

22 de junho: tome um chá com Santa Maria Madalena

Santa Maria Madalena é frequentemente associado a uma mulher notória e sem nome que ungiu os pés do Senhor com uma combinação de um unguento perfumado caro e suas lágrimas amargas de remorso. Alguns reprovaram, mas Jesus disse: “Deixe-a em paz! Ela fez uma coisa linda para mim. Ela me ungiu com óleo antes da minha morte.”

A lenda diz que Santa Maria Madalena está enterrada na França, e os franceses são tão devotos a essa grande santa que até inventaram uma sobremesa incrível com o seu nome. Por que não tentar fazer algumas “madeleines” para um chá em homenagem a Santa Maria Madalena? Você pode assar ou comprar algumas e deixá-las para alguém que precisa de um pouco de amor e apoio extra!

26 de julho: homenageie os avós com São Joaquim e Sant’Ana

Os Santos Joaquim e Ana são os santos padroeiros dos avós, pois são os avós de Jesus e os pais de Nossa Senhora! Que pais sábios e santos eles foram. Comemore o belo vínculo familiar. orando pelas almas de seus avós ou netos, vivos ou falecidos.

Além disso, Sant’Ana é geralmente retratada segurando uma Bíblia aberta e instruindo sua filha Maria. Em honra de Sant’Ana, leia e saboreie as Escrituras. Leia também alguma história da Bíblia para uma criança ou encontre alguém com quem você possa discutir as belezas da Palavra de Deus.

Enfim, que os santos de julho e o Preciosíssimo Sangue de Nosso Senhor te protejam e abençoem a tua família.

Fonte: Aletéia

sexta-feira, 2 de julho de 2021

Francisco pediu: rezem por mim. Mas que oração devemos rezar pelo Papa?

Antoine Mekary | ALETEIA


O Pontífice sempre pede para rezemos por ele. 
Porém existe alguma oração especial em intenção ao Papa?

Durante o Ângelus do dia 27 de junho de 2021, o Papa Francisco reforçou um pedido que ele sempre faz: “rezem pelo Papa. Rezem de maneira especial: o Papa precisa das suas orações”. Mas qual oração devemos rezar pelo Papa?

De fato, rezar pelo Papa não requer nenhuma oração especial ou formal. Pode ser um Pai Nosso, uma Ave Maria, um Terço ou qualquer outra oração espontânea. Mas o essencial é que ela seja feita com fé e sinceridade em intenção ao Pontífice.

Mas se mesmo assim você gostaria de encontrar uma oração especial para rezar pelo Papa, a gente pode te ajudar. Sugerimos a prece abaixo de autoria do Pe. Luiz Miguel Duarte, sacerdote Paulino. 

Reze com fé:

“Ó Jesus, Mestre e Pastor, olha com carinho para o Papa Francisco. 
Dá-lhe sabedoria para conduzir a Igreja segundo o Evangelho, e coragem para lidar com os desafios do mundo atual. Que este teu servidor seja para todos nós um pai amigo, aberto e generoso para acolher as angústias e as tristezas do povo, mas também suas esperanças de tempos melhores e vida mais digna. 
Concede sempre ao nosso Papa: fortaleza nas dificuldades, suficiente luz nas incertezas, conforto nas horas de solidão, e otimismo em todas as circunstâncias. 
Abençoa, Senhor, o Papa Francisco. Que sua simplicidade e testemunho de vida despertem, em cada pessoa, sincero desejo de maior comunhão com Deus e com os irmãos e irmãs. Não o deixes nunca sozinho, Senhor, e que nós, sensíveis às suas necessidades espirituais e materiais, o acompanhemos sempre com nossa oração solidária e nosso amor filial. 
Amém.”


Oração tradicional para rezar pelo Papa

Além disso, existe uma oração tradicional na Igreja em intenção ao Papa. 
Apresentamos abaixo a versão da prece em português e em latim.

℣. Oremos pelo nosso Pontífice (Francisco)

℟. Que o Senhor o conserve, e lhe dê vida, e o faça santo na terra, e não o entregue à vontade de seus inimigos.

℣. Tu és Pedro,

℟. E sobre esta pedra edificarei a minha Igreja.

Oremos.

Deus, pastor e guia de todos os fiéis, olhai cheio de bondade para o vosso servo, o Papa (Nome), a quem quisestes colocar à frente da vossa Igreja como pastor. Concedei-lhe, Vos pedimos, a graça de fazer, por suas palavras e por seu exemplo, com que progridam na virtude aqueles de quem é chefe, e chegue, com o rebanho que lhe foi confiado, à vida eterna. Por Nosso Senhor Jesus Cristo. Amém.

Em latim:

℣. Oremus pro Pontifice nostro (Francisco)

℟. Dominus conservet eum, et vivificet eum, et beatum faciat eum in terra, et non tradat eum in animam inimicorum eius.

℣. Tu es Petrus,

℟. Et super hanc petram aedificabo Ecclesiam meam.

Oremus.

Deus, ómnium fidélium pastor et rector, fámulum tuum N.N., quem pastórem Ecclésiae tuae praeésse voluísti, propítius réspice: da ei, quaésumus, verbo et exémplo, quibus praeest, profícere; ut ad vitam, una cum grege sibi crédito, pervéniat sempitérnam. Per Dominum nostrum Jesum Christum. Ámen.

Fonte: Aletéia

Senhor, tende piedade de nós e do Mundo inteiro.

quinta-feira, 1 de julho de 2021

Ladainha do Preciosíssimo Sangue



Senhor, tende piedade de nós.
Cristo, tende piedade de nós.
Senhor, tende piedade de nós.

Jesus Cristo, ouvi-nos.
Jesus Cristo, atendei-nos.

Deus Pai dos céus, tende piedade de nós.
Deus Filho, redentor do mundo tende piedade de nós.
Deus Espírito Santo, tende piedade de nós.
Santíssima Trindade, que sois um só Deus, tende piedade de nós.

Sangue de Cristo, Sangue do Filho Unigênito do Eterno Pai, salvai-nos.
Sangue de Cristo, Sangue do Verbo de Deus encarnado, salvai-nos.
Sangue de Cristo, Sangue do Novo e Eterno Testamento, salvai-nos.
Sangue de Cristo, correndo pela terra na agonia, salvai-nos.
Sangue de Cristo, manando abundante na flagelação, salvai-nos.
Sangue de Cristo, gotejando na coroação de espinhos, salvai-nos.
Sangue de Cristo, derramado na cruz, salvai-nos.
Sangue de Cristo, preço da nossa salvação, salvai-nos.
Sangue de Cristo, sem o qual não pode haver redenção, salvai-nos.
Sangue de Cristo, que apagais a sede das almas e as purificais na Eucaristia, salvai-nos.
Sangue de Cristo, torrente de misericórdia, salvai-nos.
Sangue de Cristo, vencedor dos demônios, salvai-nos.
Sangue de Cristo, fortaleza dos mártires, salvai-nos.
Sangue de Cristo, virtude dos confessores, salvai-nos.
Sangue de Cristo, que suscitais almas virgens, salvai-nos.
Sangue de Cristo, força dos tentados, salvai-nos.
Sangue de Cristo, alívio dos que trabalham, salvai-nos.
Sangue de Cristo, consolação dos que choram, salvai-nos.
Sangue de Cristo, esperança dos penitentes, salvai-nos.
Sangue de Cristo, conforto dos moribundos, salvai-nos.
Sangue de Cristo, paz e doçura dos corações, salvai-nos.
Sangue de Cristo, penhor de eterna vida, salvai-nos.
Sangue de Cristo, que libertais as almas do Purgatório, salvai-nos.
Sangue de Cristo, digno de toda a honra e glória, salvai-nos.

Cordeiro de Deus, que tirais os pecados do mundo, perdoai-nos, Senhor.
Cordeiro de Deus, que tirais os pecados do mundo, ouvi-nos, Senhor.
Cordeiro de Deus, que tirais os pecados do mundo, tende piedade de nós, Senhor.

V. Remistes-nos, Senhor com o Vosso Sangue.
R. E fizestes de nós um reino para o nosso Deus.

Oremos:

Todo-Poderoso e Eterno Deus, que constituístes o Vosso Unigênito Filho, Redentor do mundo, e quisestes ser aplacado com o seu Sangue, concedei-nos a graça de venerar o preço da nossa salvação e de encontrar, na virtude que Ele contém, defesa contra os males da vida presente, de tal modo que eternamente gozemos dos seus frutos no Céu. Pelo mesmo Cristo, Senhor nosso. Assim seja.




Fonte: Padre Paulo Ricardo

Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo

O que é o Preciosíssimo Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo?



Louvado seja o Nome de Nosso Senhor Jesus Cristo!
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