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sexta-feira, 27 de janeiro de 2017

Virtudes Teologais

"As virtudes humanas se fundam nas virtudes teologais que adaptam as faculdades do homem para que possa participar da natureza divina. Pois as virtudes teologais se referem diretamente a Deus. Dispõem os cristãos a viver em relação com a Santíssima Trindade e têm a Deus Uno e Trino por origem, motivo e objeto. (...)
Há três virtudes teologais: a fé, a esperança e a caridade".
(Catecismo da Igreja Católica n. 1812-1813)

A FÉ

"A fé é a virtude teologal pela qual cremos em Deus e em tudo o que nos disse e revelou." (Catecismo, 1814)


A ESPERANÇA

"A esperança é a virtude teologal pela qual desejamos como nossa felicidade o Reino dos Céus e a Vida Eterna, pondo nossa confiança nas promessas de Cristo e apoiando-nos não em nossas forças, mas no socorro da graça do Espírito Santo." (Catecismo, 1817)




A CARIDADE

"A caridade é a virtude teologal pela qual amamos a Deus sobre todas as coisas, por si mesmo, e a nosso próximo como a nós mesmos, por amor de Deus" (Catecismo, 1822)



Fonte: Catecismo da Igreja Católica e Instituto Hesed (YouTube)

Nossa Senhora de Fátima, rogai por nós!

quarta-feira, 25 de janeiro de 2017

Elas não têm medo dos cabelos brancos!

 
Assumir os cabelos brancos expõe o corpo tal como é, encarando o que nos está a acontecer a todos: envelhecer. Falámos com mulheres que tomaram essa decisão e não querem voltar atrás. 

Nos últimos anos afirmou-se várias vezes que o cinzento é o novo preto. Os mais de 50 tons de cinzento estão na moda não só na roupa, mas também no cabelo. Rihanna, Cara Delevingne ou Lady Gaga adotaram a certa altura os cabelos brancos. Pela internet, a hashtag #grannyhair revela milhares de mulheres jovens que descoloraram ou pintaram o cabelos de branco, sem que isso tenha feito delas avozinhas.

É um paradoxo fácil de perceber que os únicos cabelos brancos que não estão na moda sejam os naturais, aqueles que aparecem com a idade (ou não), os que não se escolhem como e onde devem aparecer: o ideal é a juventude e, em alguns casos, o cabelo é o primeiro a lembrar-nos que o tempo continua a correr, o futuro e a velhice são inevitáveis. “E então?”, perguntam as quatro mulheres que se seguem, entre os 45 e os 64 anos. Todas elas assumem os seus cabelos brancos de olhos fixos no inegável cronómetro e desafiadores para a sociedade. Não são invisíveis, como diz o mito das mulheres de cabelos grisalhos; pelo contrário, toda a gente repara nelas.

Mantêm o cabelo assim porque é bonito, porque não têm tempo ou dinheiro para a manutenção de um cabelo bem pintado, porque querem levantar o queixo e dizer que estão presentes como são, sem pedirem desculpas. Para todas foi uma escolha que lhes libertou a cabeça de quaisquer pressões e que nos permitiu falar do que é estético, político e da velhice.

 Luísa Falcão, 45 anos, professora de matemática

Quando teve os primeiros cabelos brancos?

Com 14 anos. Era só um ou outro, nada de especial. Começou por aqui [duas madeixas à frente] todo por igual, mesclado. Normalmente aparece uma madeixa aqui, outra ali, e fica feio. A mim não, foi todo por igual, tive sorte. Vou-lhe dizer: se não fosse assim, provavelmente pintaria o cabelo.

Não conhecíamos a entrevistada e poderíamos desencontrar-nos, mas ela deu-nos um conselho precioso e óbvio: “Quando chegarem, sou a única de cabelo todo branco”. Luísa Falcão fala sempre com um enorme sorriso do cabelo que nunca foi um problema, embora reconheça que é preciso personalidade e alguma coragem para o usar. Nenhum antecedente na família fazia prever que teria a cabeça imaculadamente branca e apenas os cabelos junto à nuca escuros.

O facto de aparecerem aos 14 anos incomodou-a?

Não porque se falava no assunto com graça. Depois passei por várias fases: lá para os 20 pintei, fiz madeixas, fiz tudo.

Por causa dos cabelos brancos?

Não, coisas da idade. E quando engravidei da minha primeira filha [aos 26 anos] nunca mais pintei.

Porquê?

Já tinha alguns brancos e percebi que se fosse por esse caminho tinha de pintar de 15 em 15 dias. Tendo uma filha já era complicado ter tempo para tratar de mim e ir de 15 em 15 dias ao cabeleireiro não era mesmo aquilo que eu queria. Era morena, tinha o cabelo preto azeviche, muito escuro mesmo. Mas nunca me custou… Quer dizer, não é bem assim. Quando casei pintei o cabelo, por exemplo. Mas depois comecei a achar graça porque é alvo de comentários, as pessoas vêm ter comigo na rua e perguntam-me o que faço ao cabelo. No início achava um bocado estranho, mas respondia sempre que não faço nada, que é natural. Agora já sei que quando alguém vem ter comigo e me diz “posso fazer-lhe uma pergunta?”, respondo logo “é meu, é natural, não pinto”. No estrangeiro então acontece muitas, muitas vezes. No cabeleireiro também me acontece. Dizem: “quero umas madeixas iguais às daquela senhora”.

"Agora já sei que quando alguém vem ter comigo e me diz 'posso fazer-lhe uma pergunta?', respondo logo 'é meu, é natural, não pinto'.

Luísa Falcão 
As pessoas são sempre elogiosas?

Nunca ninguém me falou negativamente do cabelo. Quer dizer, os meus filhos andavam na escola, tinham três ou quatro anos, e os colegas diziam-lhes que vinha a avó buscá-los. É um grande contraste e por isso também me acontecem coisas engraçadas, por exemplo, passar por uma criancinha e ela ver-me de costas e depois olhar para a minha cara e ficar a olhar, porque acha que há ali alguma coisa que não joga bem: cabelos brancos com um ar jovem, sem rugas. Por isso, acho que enquanto os miúdos forem tendo esta reação acho que é bom.

Os alunos reagem ao seu cabelo?

Impõe algum respeito, é bom [risos]. Agora já não tanto, porque já sou mais velha, mas dava um certo jeito.


Com que idade ficou com o cabelo todo branco?

Deixei de pintar com 26 — eram madeixas e fui eliminando progressivamente. Em momento algum foi problemático. Fiquei com mais cabelos brancos do que pretos aos 30.

Como via o seu cabelo aos 26?

Gostei sempre até por ser alvo de conversa e em qualquer lugar sou facilmente identificada. Como é todo liso, ainda chama mais à atenção. É uma opção, gosto. Já me passou pela cabeça pintar, depois disto tudo. Houve uma altura em que vinha para casa e pensei: “vou ao cabeleireiro pintar o cabelo, fazer madeixas, pelo menos”. Entrei, estive à espera, disse à cabeleireira que era para pintar, “desta vez vou mesmo fazer madeixas, estou decidida”, e enquanto estava à espera houve uma pessoa que veio ter comigo e disse: “O seu cabelo é tão bonito, como é que faz? Eu quero fazer igual”. Então pronto, não foi dessa e nunca mais me passou pela cabeça.

O que diziam as pessoas da sua idade?

Era a única, fui sempre diferente, sempre identificada por ter o cabelo branco. É uma maneira de ser diferente. Eu sei que o cabelo branco pesa, dá um ar mais velho, mas não era por isso que eu o iria pintar. Eu tenho noção de que a coisa por enquanto ainda fica bem, a cara ainda não corresponde muito ao cabelo, não há assim muitas rugas, mas mesmo sabendo que vou ficar mais velha, que vou ter rugas, não tenho intenção de pintar.

"[Os meus filhos] nunca se importaram com aqueles comentários de 'está aí a tua avó para te levar'. Nem o meu marido, nunca me pediu para pintar o cabelo. Nunca, ninguém. Também acho que se me pedissem, não o fazia."

Luísa Falcão 
O mais comum é eliminarem-se os cabelos brancos quando aparecem. Nunca sentiu nenhuma pressão para o fazer?

Antes pelo contrário. Mesmo no cabeleireiro dizem sempre para não o fazer. Isto é uma opção minha, assumir aquilo que é meu, assumir os meus cabelos brancos com orgulho. Ainda esta semana entrei na reunião dos encarregados de educação dos meus filhos e estava uma senhora que devia ser da minha idade com o cabelo todo branco e a primeira coisa que me apeteceu dizer-lhe foi “tem um cabelo muito bonito”. É uma espécie de irmandade, somos diferentes.

E já alguém se inspirou em si e lhe seguiu o exemplo?

Já, bastantes, mais velhas do que eu. Algumas não conseguiram, porque durante a transição… é complicado porque pintam e as raízes começam a aparecer. Quando se toma esta opção de deixar os brancos crescer, há ali uma fase que deve ser muito complicada e a pessoa não resiste e acaba por pintar.

E nunca conseguiu converter uma amiga mais nova?

Não. Não é converter… Com estas colegas que queriam deixar de pintar o cabelo eu nunca lhes disse nada, foi opção. Olhavam, gostavam e queriam também. Eu acho que havia muita gente que queria ter o cabelo assim, mas não consegue porque passa por aquela fase que é mesmo muito feia.

Acha que vai manter o cabelo branco no futuro?

Sim, vai ser sempre assim. Já é assim há quase 20 anos, e vai ser sempre assim. Já pus uma peruca — só para brincar — e fico muito, muito esquisita, não sou eu. Saí mesmo à rua e não era carnaval.

Deixou de ter pessoas a olhar para si.

Eu tenho consciência que [o cabelo branco] dá nas vistas e é motivo para se falar. Se for com o cabelo preto fico igual a toda a gente. A intenção não é receber olhares por ter o cabelo branco, sinto-me bem com ele assim, mas acho piada vir alguém tocar-me nas costas e pedir desculpa, perguntar porque é que eu tenho o cabelo assim.

Os seus filhos sempre a conheceram assim. O que é que dizem?

Sim, e de peruca estranham, não acham graça. Nunca se importaram com aqueles comentários de “está aí a tua avó para te levar”. Nem o meu marido, nunca me pediu para pintar o cabelo. Nunca, ninguém. Também acho que se me pedissem, não o fazia.

Fonte: Observador

"Amai, honrai e servi a Maria Santíssima" (São João Bosco)

domingo, 22 de janeiro de 2017

RESPOSTA: Posso ser batizado e fazer a crisma juntos?

Salve Maria!

Tenho28 anos não sou batizado posso ser batizado e fazer a crisma juntos?

Sim!
 
Na Catequese de Adulto, ao final dela (um ano, em tese), o adulto recebe todos os Sacramentos da Iniciação Cristã que lhe falta, no seu caso serão todos mesmo: Batismo, Primeira Comunhão e Crisma.

Sendo o Batizado na parte do dia e o Crisma à noite com a presença do Bispo ou um padre especialmente designado para esse fim, e a primeira comunhão pode ocorrer na Missa do Batismo ou do Crisma, conforme cada Paróquia, mas, tudo no mesmo dia, em geral. 
Porém, há Paróquias que primeiro ocorre o Batizado e semanas depois o Crisma.

Procure a Paróquia mais perto de sua casa, pois, normalmente, as inscrições para a Catequese se iniciam em Janeiro/Fevereiro e as aulas em Fevereiro/Março.

Que Deus o abençõe!

São João Batista, rogai por nós!

sexta-feira, 20 de janeiro de 2017

RESPOSTA: Uso o véu branco. Devo trocar por causa da cor?

                                                                            
 Salve Maria!!

Por orientação do meu pároco uso o véu branco. Algumas pessoas ficam dizendo que está errado e sinceramente estou na dúvida agora. Devo trocar o véu por causa da cor?

Você não disse se é casada ou não, nem porque o seu pároco te orientou dessa forma.

Mas, o véu, tradicionalmente/culturalmente aqui no Brasil, é o Preto ou Branco.

O Preto deve ser usado pelas senhoras (casadas e viúvas).
O Branco deve ser usado pelas senhoritas (moças solteiras, que ainda não casaram na Igreja).
Há uma outra tradição/cultura em que o véu preto é usado somente pelas viúvas, o branco pelas solteiras e as casadas usam véu de outras cores como: cinza, marrom, bege, etc., cores discretas.

Imagino que se ele te orientou assim, há um motivo.
Então, siga a orientação dele.

Salvo, se você quiser trocar o véu por outro de cor (preta ou outra cor) e tenha condições financeiras para isso.

Óbvio que a cor é importante, principalmente para quem frequenta a missa tridentina (fica uma coisa bem distinta de quem é casada/solteira); no entanto, o principal, não é a cor do véu, mas cobrir a cabeça. Dessa forma, você pode um dia querer ir de chapéu/casquete para a missa sem problema algum, bem como usar um lenço ou echarpe.

Nossa Senhora das Graças, rogai por nós!

quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

Jovens, Lindas e Grisalhas!

Sara Harris: Editora de Moda da Vogue

Sam Gold: modelo

Rubia Rubita: 40 anos, assumiu os gris aos 38 anos

 Kika: Há quase 6 meses sem tinta
 
 Elisa Colepicolo - 34 anos

 Carla Vilhena - Jornalista da TV Globo

Porque jovem tem cabelo branco sim!
Porque algumas o cabelo branco pode aparecer ainda na adolescência.
Porque ninguém deve ser obrigada a pintar o cabelo, se não quiser, nem ser julgada por isso!

Porque cabelo grisalho/cinza/branco pode ser bonito sim!

PS: Todas as mulheres das fotos tem o cabelo natural (sem tinta)

Para quem quiser seguir:

Rubia Rubita: http://www.rubiarubitahome.com/
Kika: https://www.youtube.com/user/PaginadaKika
Elisa: https://projetogris.wordpress.com/
Carla Vilhena: https://carlavilhena.com.br/

Fonte das Photos: Sites, Blogs e Google.

segunda-feira, 16 de janeiro de 2017

RESPOSTA: Sobre o Véu e a Fonte das respostas

 
Salve Maria.

A pergunta hoje se refere a um dos posts, atualmente, mais acessados nesse blog: Perguntas e Respostas sobre o Uso do Véu

Primeiramente, gostaria de parabenizar pelas postagens enriquecedoras!
A fim de aprofundar meu conhecimento, gostaria de saber quais as fontes que foram utilizadas para embasar esta publicação? 

 Obrigada.

Bem, eu tive meu primeiro contato com a existência e a possibilidade de usar o véu por volta do ano 2000, quando passei a frequentar um grupo de oração da RCC e a ler a Bíblia.
Vi em Coríntios que São Paulo falava sobre o véu e isso me chamou atenção, porque eu via algumas vezes as senhorinhas usando o véu e sempre achei bonito, aquilo me atraia de alguma forma.

Mas só fui comprar meu primeiro véu em 2004, coincidentemente, após a minha Consagração a Nossa Senhora pelo método de São Luis; mas não por causa da consagração, não conscientemente, hoje percebo o dedo de nossa Mãezinha.

As irmãs do Instituto Hesed, em Fortaleza (irmã Kelly Patrícia), usam e um dia vi que estavam vendendo, aí comprei. Mas só fui começar a usar o véu em 2005, assim, uso o mesmo há 12 anos.

Nessa época, conheci o grupo do Orkut sobre o Piedoso Uso do Véu e passei a conhecer mais sobre o uso do véu, modéstia, cores, missa tridentina, através de várias pessoas, mas, em especial, da Maitê Tosta que tinha um blog sobre o assunto: Velatam ad Dei Gloriam, também com o Rafael e Aline Brodbeck e tantos outros que tem o costume de frequentar a missa tridentina e, portanto, de usar o véu.

Bem, muitas dessas pessoas hoje estão na pagina do Facebook O Piedoso Uso do Véu.

Assim, respondendo sua pergunta, sabemos que o único documento da Igreja Católica que trata diretamente sobre o véu é a Bíblia, assim, essas perguntas e respostas tiveram como fonte: minha experiência no uso do véu, orientações de padres que celebram a Missa Tridentina (onde as mulheres tem o costume de usar o véu desde sempre), conversas e várias discussões no orkut e no facebook, o blog da Maitê e outros.

Certo dia percebi que estavam surgindo várias perguntas sobre o uso do véu no facebook e, muitas repetidas, bem como, estavam complicando demais o uso de algo que é tão simples. Então, resolvi fazer uma pequena compilação das perguntas mais frequentes e responder aqui para facilitar a vida das moças.

Fonte photo: Acervo próprio em missa Tridentina celebrada por Dom Rifan em Brasilia por ocasião do Congresso Eucarístico.

Nossa Senhora modestíssima, rogai por nós!

domingo, 15 de janeiro de 2017

RESPOSTA: Eu posso usar o véu na celebração da palavra?


 Salve Maria!!

Eu posso usar o veu na celebração da palavra também ou apenas em missas e momentos sacramentado?

Pode!

O uso do véu PODE ser feito:

1) Na Santa Missa;
2) Na Adoração;
3) Em outros Sacramentos: batizado, crisma, matrimônio, unção dos enfermos, ordem;
4) Em Procissões
5) Velórios (exéquias: missa de corpo presente, enterros);
6) Na recita do terço/rosário;
7) Na celebração da Palavra;
8) Na Igreja;
9) Fora da Igreja (em casa ao rezar o terço, na oração pessoal, etc...).

O véu é como se fosse um sacramental e é um ato piedoso que pode ser usado em qualquer momento de oração, onde e quando a mulher achar que deve e quiser.

Assim como também pode ser usado o chapéu/casquete, a echarpe ou um lenço ao invés do véu de renda.

Nossa Senhora de Fátima, rogai por nós!   

sexta-feira, 13 de janeiro de 2017

RESPOSTA: Batizado e Casamento na Igreja Católica

Salve Maria!!!

Vou aproveitar e responder a duas questões, parecidas, ao mesmo tempo.
São elas:

PERGUNTA 1:
 
Boa noite, eu e a minha namorada queremos batizar-nos e casar este ano.. é possível? Eu fui a uma paróquia e só nos meteram entraves, não sabia que era necessário tanta coisa para poder pertencer à igreja e nela me casar

PERGUNTA 2:

Poxa vida, um ano é muito tempo pois meu genro precisaria se batizar pra casar em setembro / 2017. Não existe uma alternativa mais rápida?  

Eu já escrevi um post aqui, também em resposta, dizendo que é possível o casamento de uma pessoa católica e uma pessoa não católica e não batizada. Para saber mais clique em:

RESPOSTA: É Possível Matrimônio entre Católico e Não Batizado! 


Para a primeira pergunta:

Se nenhum dos dois é batizado na Igreja Católica, por que querem casar na mesma? Vocês já frequentam a Igreja? Vão nas Missas?
Certamente a pessoa na Paróquia não colocou "entraves" como você fala, mas, somente, lhe informou das regras que a Igreja Católica exige para que se possa celebrar um SACRAMENTO (no caso do Matrimônio) nela. 
A Igreja Católica não celebra casamento, ela celebra um Sacramento que não pode ser desfeito.

Não é preciso tanta coisa para pertencer a Igreja Católica. Basta o Sacramento do Batismo.
Ocorre que, no seu caso, você só resolveu procurar a Igreja para se batizar em data próxima ao seu casamento ou simplesmente porque iria casar. 
Nesse caso, como já é adulto, precisa participar da Catequese, que dura, em regra, um ano. Há paróquias, no entanto, onde a catequese de adultos dura 3/4 meses.

O que sugiro a você é:

1) Se sua noiva é batizada na Igreja Católica, você não precisa se batizar para casar, há o matrimônio por disparidade de culto (veja tópico acima);
2) Se nenhum dos dois é batizado na Igreja Católica (como parece ser o caso) e se quiserem mesmo participar da Igreja, serem católicos e nela receber o Sacramento do Matrimônio, se inscrevam na Catequese de Adultos (se morarem em cidade onde tem mais de uma Paróquia podem se informar em outras perto de vocês sobre a duração do curso, se tem com 3/4 meses) e após receber o Sacramento do Batismo vocês poderão receber o Sacramento do Matrimônio, talvez ainda esse ano (os proclamas correm entre 1-3 meses).

Para a segunda pergunta respondo que:

A alternativa mais rápida seria, se a sua filha for católica (portanto, batizada), seu genro não precisa se batizar para casar, há o matrimônio por disparidade de culto.
Eles entram com a papelada dos proclamas na Igreja Católica (ela apresenta o batistério dela) e estes vão correr para matrimônio por disparidade de culto (com dispensa do Bispo para poder ser válido o matrimônio).
Mas, nada impede que, ao mesmo tempo, ele participe da Catequese de Adulto e receba todos os Sacramentos da Iniciação Cristã após o casamento, se ele assim desejar (espero que ele queira).

Que Nossa Senhora de Fátima interceda por vocês!!

quarta-feira, 11 de janeiro de 2017

Mulheres que assumiram seus cabelos grisalhos e estão felizes

 

Cada vez mais mulheres estão deixando de lado as opiniões alheias e exibindo com confiança seus cabelos brancos.


Leitoras queridas, vou lhes contar minha história: tenho 42 anos, sou grisalha e trabalho como jornalista na Editora Abril há oito anos. Tornei-me personagem desta matéria para compartilhar com vocês uma experiência singular. A decisão de exibir os meus cabelos brancos não foi tão difícil para mim, uma vez que sou pouco disciplinada com os tratamentos de beleza. Não se trata de descuido, mas de uma natural falta de interesse: não quero me tornar escrava da tintura. Só que essa mudança no meu visual, surpreendentemente, tem causado muita polêmica. Uma escolha que deveria dizer respeito apenas a mim desperta reações às vezes bastante inflamadas. Tenho uma colega no trabalho que não aceita meu grisalho. Vira e mexe, ela vem com a patrulha: “Pinte seu cabelo. Você é muito nova, cabelo branco a envelhece”. E não é só ela: tenho ouvido isso de muitas mulheres. Por outro lado, outras tantas, desconhecidas, me param no banheiro, no elevador e até na rua para comentar que gostaram do meu visual e terminam elogiando minha coragem. Isso chama minha atenção. Por que esse assunto suscita tanta polêmica? Para a antropóloga Mirian Goldenberg, professora da UFRJ, envelhecer no Brasil ainda é um tabu. “As mulheres têm de ser jovens, sexy e malhadas.” Talvez por isso, muitas investem tanto em parecer mais novas. “Se uma delas deixa o cabelo branco, é como se contestasse todo o esforço despendido pelas outras”, completa Mirian. Estudiosa dos temas corpo e envelhecimento, ela morou na Alemanha, onde teve oportunidade de observar que a mulher madura se valoriza e é valorizada. “As alemãs priorizam o bem-estar e os prazeres do dia a dia. Elas não entendem a obsessão das brasileiras pela juventude. Afinal, qual é a importância de parecer mais jovem?”, questiona.

 
Questão de escolha

Não se trata de certo ou errado. “Não há nenhum problema em pintar os cabelos se é uma opção sua. A questão está na liberdade de escolher ser grisalha, pois muitas mulheres acabam escondendo os fios brancos apenas para não enfrentar as críticas negativas dos outros”, afirma a antropóloga. E essa pressão social, acredite, atinge a todas, até mesmo quem escolheu uma vida religiosa, como é o caso da jornalista Juliana Vilarinho, que há 20 anos tornou-se monja da instituição Brahma Kumaris. Faz quase cinco anos que ela resolveu assumir seus fios brancos. “Como nos meios onde transito não há tanta exigência com relação à aparência, foi mais fácil sustentar minha opção. Mas confesso que hesitei em levar a ideia adiante na primeira vez que enfrentei um encontro familiar”, conta ela. De fato, houve alguns comentários desaprovadores. Mas Juliana ficou firme: “É comum as pessoas associarem o cabelo grisalho com desleixo, e não é verdade. No meu caso, tenho o cuidado de usar produtos específicos para esse tipo de cabelo. Entre eles, xampus com proteção solar. E nunca fico muito tempo exposta ao sol para não amarelar os fios”, diz.

Sim, a cabeleira grisalha também pede manutenção – mas nada além do que você faria habitualmente por seus cabelos originais. “Recomendo um corte mais curto e repicado para que o cabelo tenha movimento e ‘levante’ as feições. O branco, por si só, tende a apagar o visual. Combinado a fios muito longos, essa característica fica reforçada”, ensina o cabeleireiro Francisco de La Lastra, há 30 anos na profissão. Para o tratamento, o profissional indica xampus desamareladores: levam um pigmento roxo ou azulado que anula o tom amarelo. “Use os somente uma vez por semana, senão o cabelo pode ficar arroxeado. No restante, mantenha os cuidados habituais”, recomenda. E foi justamente para não ter de se preocupar com manutenção extra que a especialista em realinhamento de ambientes Mônica de Mattos Duarte também optou por voltar ao seu cabelo natural. “As tinturas ressecavam muito os fios, que tinham de ser hidratados com frequência. Fiquei curiosa então para ver como estavam, e gostei. A transição para eliminar toda a tinta é a parte desagradável. Porém, como sempre cultivei uma aparência natural, isso não me afetou”, conta. A repercussão foi positiva, mas o melhor, na opinião de Mônica, é sentir-se bem. “Não acho que o grisalho envelhece. É apenas uma marca da passagem do tempo.” Realmente, as mulheres que se sentem seguras com essa decisão veem no espelho apenas mais uma faceta de si mesmas. Um sinal de maturidade. “E a maturidade pode ser muito sedutora. Só que no Brasil é sinônimo de velhice”, diz a antropóloga Mirian.
 
Símbolo de poder

Essa autoconfiança pode ser inspiradora. Ainda que pareça paradoxal, muita gente também costuma associar as grisalhas ao poder. Se você pensar no assunto, irá se lembrar da personagem Miranda Priestly, representada pela atriz americana Meryl Streep no filme O Diabo Veste Prada. De cabelos totalmente brancos, ela é chique, inteligente e editora-chefe de uma famosa revista de moda. De carne e osso, há poderosas como a francesa Christine Lagarde, a primeira mulher a ocupar o cargo de diretora-gerente do FMI. “Nessas mulheres, o cabelo grisalho não só representa a emancipação feminina como também a experiência e o conhecimento”, explica o psicoterapeuta Marco Antonio de Tommaso. Segundo ele, isso ajuda a criar uma cultura de aceitação. “É o que chamamos de modelação. Quando figuras importantes assumem um comportamento como esse, outras mulheres sentem que têm um aval para segui-las”, diz. Talvez por isso seja tão emblemático o caso da modelo americana Cindy Joseph. Linda e bem resolvida com as marcas da idade, ela defende que todas as mulheres devem seguir seus desejos. Marco Antonio concorda: “É libertador poder assumir a própria identidade sem seguir as expectativas dos outros”. Um caminho nem sempre fácil, mas certamente gratificante.

04-mulheres-cabelos-grisalhos-brancos
 
Livre e feliz

Na contramão de todas as expectativas, a maquiadora Americana Cindy Joseph se tornou famosa ao iniciar, aos 49 anos, a carreira de modelo. Mas de um nicho muito peculiar: o das grisalhas. O sucesso é tão grande que ela continua na ativa até hoje, aos 61 anos. E nem pensa em parar. “É um trabalho recompensador e divertido”. Mãe de dois filhos e prestes a se casar com o atual namorado, ela lançou recentemente uma linha de cosméticos, a BOOM! By Cindy Joseph, cujo lema é “próidade e não anti-idade”. “Buscar parecer mais jovem me soa como desespero. A aceitação e a celebração da idade que temos nos torna atraentes”, diz. Veja o que mais ela contou a BONS FLUIDOS, por e-mail:

BF: No dia em que você assumiu seu cabelo grisalho, foi convidada para ser modelo. Como se sentiu?
CJ: Maravilhosa. Eu senti que o universo estava me recompensando por deixar o meu cabelo grisalho aparecer e luzir.

BF: E por que tomou essa decisão?
CJ: Porque eu queria aparentar a minha idade e mostrar para os outros que o envelhecimento e o cabelo grisalho podem ser cheios de estilo e bonitos.

BF: Como se sente por se livrar das tinturas?
CJ: Ótima! A liberdade é maravilhosa. Seguir e honrar meus desejos é sempre a melhor opção.

Fonte: Casa.com.br

Santa Maria, Mãe de Deus, rogai por nós!

domingo, 1 de janeiro de 2017

A Consagração a Jesus por Maria e o Uso da Cadeiazinha

 

Graças a Deus é cada vez mais comum vermos pessoas fazendo a Consagração a Jesus por Maria pelo Método de São Luis Maria Grignion de Montfort.

Com essa consagração, vemos também cada vez mais pessoas fazendo uso da Cadeizinha; algumas bem grandes e grossas.

O Consagrado pelo Método de São Luis deve usar a Cadeiazinha?

Muitas pessoas chegam a pensar que o uso da Cadeia é obrigatório. Vejamos o que diz o Tratado.

São Luis G. M. Montfort trata do uso da Cadeiazinha ao falar sobre as Práticas Exteriores.

"116. A Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem tem igualmente várias práticas exteriores, sendo as principais:  

5ª.Trazer as suas insígnias como o Santo Rosário, o Terço, o escapulário, a medalha milagrosa ou a cadeiazinha."

Bem, pelo que consta do Tratado, o uso da cadeia NÃO é obrigatório. E pode ser substituído por um terço/rosário, por um escapulário, por uma medalha.
Como, também, pode não ser usado nada.

236. Estes sinais exteriores não são, na verdade, tão essenciais, e uma pessoa pode passar bem sem eles, embora se tenha abraçado a esta Devoção.

Quando eu me consagrei, 13 de maio de 2004, nós todos ganhamos um terço como sinal da nossa consagração; somente anos depois é que fui usar a cadeiazinha (e a minha é bem discreta, em forma de anel).

Então, se você quer se consagrar mas não quer usar a cadeiazinha, não tem problema; mais importante são as práticas interiores que as exteriores; você pode continuar com sua medalhinha, com seu terço.
Muitas pessoas se apegam as práticas exteriores de uma forma "tão radical" que, por vezes, acabam esquecendo o principal e não praticam as interiores como deveriam.

A Cadeia precisa ser de ferro? 

Não!

236. Terceira prática. É muito louvável, muito glorioso e útil para aqueles e aquelas que assim se fazem escravos de Jesus em Maria, que usem umas cadeiazinhas de ferro.

 O Tratado fala em ferro, por ser resistente.

já que sendo de ferro, não se corrompem facilmente.

Mas, no próprio Tratado podemos ver que a cadeia NÃO PRECISA ser necessariamente de ferro, podendo ser de outro material, como o ouro.

170 (...) Um dia apareceu-lhe a Santíssima Virgem e pôs-lhe ao pescoço uma cadeia de ouro, testemunhando-lhe assim a alegria que sentia por ela se ter feito escrava sua e de seu Filho. Santa Cecília, que acompanhava a Santíssima Virgem, disse-lhe: "Felizes os fiéis escravos da Rainha do Céu,porque gozarão a verdadeira liberdade: Ó Mãe, servir-Vos é a liberdade!"

A minha é de aço cirúrgico (ideal para quem tem alergia).

 Como usar a Cadeiazinha?

242. Estes escravos de amor de Jesus Cristo, estes prisioneiros de Jesus Cristo, podem usar as cadeias ao pescoço, nos braços, à cintura ou nos pés

A minha é um anel, portanto, uso no dedo anelar direito. E, apesar de discreta, várias pessoas já me abordaram sobre ele, perguntando se eu era consagrada.


Maria, Mãe de Deus, rogai por nós!
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