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sexta-feira, 31 de agosto de 2018

Bispos e padre alertam: grupo “Católicas pelo Direito de Decidir” não é católico




Bispos dos EUA e padre pró-vida brasileiro denunciam: movimento abortista visa confundir mediante o uso estratégico do termo "católico"


Com a persistente campanha de desinformação e manipulações pseudocientíficas em favor da legalização do livre extermínio de bebês em gestação, volta à tona, esporadicamente, o nome da organização “Católicas pelo Direito de Decidir”, que, na realidade, não é católica porque se posiciona explicitamente contra a doutrina católica a respeito de vários temas, a começar pelo aborto.

As informações seguintes sobre essa organização abortista surgida nos Estados Unidos na década de 1970 procedem de artigo escrito pelo pe. Luiz Carlos Lodi da Cruz, presidente do Pró-Vida de Anápolis, e publicado em 4 de janeiro de 2008 no site desta associação.

Surgimento e vínculos

O pe. Lodi recorda, em seu texto, que a Igreja Católica se opôs frontalmente, em 1970, à lei abortista do Estado de Nova Iorque, estopim para a aprovação do aborto em todo o território dos Estados Unidos em 1973. Diante disto, três membros do grupo pró-aborto NOW (“National Organization for Women” – Organização Nacional para as Mulheres) fundaram, ainda em 1970, a organização CFFC (“Catholics For a Free Choice” – Católicas pelo Direito de Decidir).

A organização, que na realidade é abertamente anticatólica, já nasceu, portanto, com o objetivo de confundir o público e manipulá-lo em favor da agenda abortista mediante o estratégico uso do termo “católica”.

Um dos primeiros atos públicos das CFFC, de acordo com o artigo do pe. Lodi, foi ridicularizar a Igreja coroando uma feminista com o título de “papisa Joana I” na escadaria da Catedral de São Patrício, em Nova Iorque.

A primeira sede das CFFC se localizou nas dependências da “Planned Parenthood Federation of America” (PPFA), também em Nova Iorque. Trata-se da filial estadunidense da IPPF, International Planned Pareenthood Federation (Federação Internacional de Planejamento Familiar), atualmente proprietária da maior rede de clínicas de aborto da América do Norte. Conhecida como “a multinacional da morte”, ela tem sede em Londres e filiais em 180 países. Diretores dessa organização foram flagrados recentemente, em vídeo, negociando a venda ilegal de órgãos de bebês abortados em suas instalações.

Objetivo

O objetivo da organização abortista “Católicas pelo Direito de Decidir” é, de acordo com a denúncia do pe. Lodi, infiltrar-se nas paróquias, dioceses, universidades católicas, meios de comunicação e casas legislativas a fim de dar a entender que seria possível, ao mesmo tempo, “ser católico e defender o aborto” – o que, obviamente, é impossível e claramente contrário à verdadeira doutrina católica. Além do aborto, as falsas “católicas” desse movimento defendem várias outras práticas contrárias ao catecismo, como o sexo livre fora do matrimônio, o chamado “casamento” de pessoas do mesmo sexo e todas as formas de reprodução artificial.

Quanto à liturgia, o pe. Lodi relata que as “Católicas pelo Direito de Decidir” assumem rituais e práticas da Nova Era (“New Age“): são devotas do ídolo feminista Sofia, uma variante ideológica da deusa grega da sabedoria, e chegam a compor poesias em honra a Lúcifer. O aborto é tratado como um ato “sagrado”. São recitadas orações a “Deus Pai e Mãe” enquanto a mulher que está abortando é abençoada, abraçada e encorajada a salpicar pétalas de rosas. A ex-freira Diann Neu elaborou uma cerimônia pós-aborto em que a mulher abre uma cova no jardim e deposita os restos mortais de seu bebê, dizendo: “Mãe Terra, em teu seio depositamos esse espírito”.

O maior obstáculo que os promotores do aborto têm encontrado no seio das Nações Unidas é a presença da Santa Sé, reconhecida como Observador Permanente. Em 1999, as “Católicas pelo Direito de Decidir” lançaram a campanha “See Change” (“Mudança de Sé”), com o objetivo, até agora não atingido, de pressionar a ONU a rebaixar o status da Santa Sé ao de simples organização não-governamental (ONG), como é o caso delas próprias.

Por que atacar justamente a Igreja Católica?

Francis Kissling, que foi presidente das “Católicas pelo Direito de Decidir” durante anos, desde 1982, explicou, em entrevista de setembro de 2002:

“A perspectiva católica é um bom lugar para começar, tanto em termos filosóficos e sociológicos quanto teológicos, porque a posição católica é a mais desenvolvida. Assim, se você puder refutar a posição católica, você refutou todas as demais. OK. Nenhum dos outros grupos religiosos realmente tem declarações tão bem definidas sobre a personalidade, quando começa a vida, fetos etc. Então, se você derrubar a posição católica, você ganha” (Kissling, Frances. Interview by Rebecca Sharpless. September 13– 14, 2002. Population and Reproductive Health Oral History Project, Sophia Smith Collection. Disponível nesta transcrição, na página 106 – em inglês).

Financiamento

As “Católicas pelo Direito de Decidir” contaram com vultosas doações de fundações de controle demográfico, entre elas a Fundação Ford, a Fundação Sunnen, a Fundação Mc Arthur e a Fundação Playboy. A maior parte dos investimentos tem sido destinada à promoção dos assim chamados “direitos reprodutivos” na América Latina, o que envolve o suposto “direito” ao aborto, além da esterilização e da anticoncepção.

Em 1987, as “Católicas pelo Direito de Decidir” criaram uma filial latino-americana em Montevidéu, no Uruguai, com o nome de “Católicas por el Derecho a Decidir”. Em língua espanhola, publicaram o livro sarcástico “Y María fue consultada para ser Madre de Dios”, em que Nossa Senhora é apresentada como símbolo do “direito a decidir” sobre a prática do aborto. Em 1993, foi criada em São Paulo a filial brasileira “Católicas pelo Direito de Decidir” (CDD).

As CDD e a Campanha da Fraternidade 2008

Na segunda quinzena de dezembro de 2007, as livrarias católicas puseram à venda um DVD produzido pela Verbo Filmes, trazendo na capa o cartaz da Campanha da Fraternidade 2008, com o lema “Escolhe, pois, a vida”, o tema “Fraternidade e defesa da vida” e o logotipo da CNBB.

O que deixou os militantes pró-vida estupefatos foi a participação da Sra. Dulce Xavier, membro das CDD, no bloco IV do vídeo (“Em defesa da vida: pontos de vista”), com uma fala de cinco minutos, criticando a Igreja Católica por não aceitar a anticoncepção, e defendendo a realização do aborto pela rede hospitalar pública para preservar “a vida das mulheres”. A inserção das “Católicas pelo Direito de Decidir” no vídeo tinha sido feita sem a autorização da CNBB, que, quando soube da notícia, exigiu o recolhimento dos DVDs. A Verbo Filmes fez então outra edição, desta vez sem a fala das CDD. No entanto, cópias do DVD com a participação das “Católicas pelo Direito de Decidir” ainda podem ser encontradas, prolongando a confusão junto ao público.

Nota oficial da Conferência Episcopal dos Estados Unidos

Os bispos norte-americanos se pronunciaram com clareza sobre a natureza anticatólica da organização abortista e feminista “Católicas pelo Direito de Decidir”. Confira:


DECLARAÇÃO DA CONFERÊNCIA NACIONAL
DOS BISPOS CATÓLICOS DOS ESTADOS UNIDOS (NCCB), de 10/05/2000

Por muitos anos, um grupo autodenominado “Católicas pelo Direito de Decidir” (Catholics for a Free Choice — CFFC), tem publicamente defendido o aborto ao mesmo tempo em que diz estar falando como uma autêntica voz católica. Esta declaração é falsa. De fato, a atividade do grupo é direcionada para rejeitar e distorcer o ensinamento católico sobre o respeito e a proteção devida à defesa da vida humana do nascituro indefeso.

Em algumas ocasiões a Conferência Nacional dos Bispos Católicos (NCCB) declarou publicamente que a CFFC não é uma organização católica, não fala pela Igreja Católica, e de fato promove posições contrárias ao magistério da Igreja conforme pronunciado pela Santa Sé e pela NCCB.

CFFC é, praticamente falando, um braço do “lobby” do aborto nos Estados Unidos e através do mundo. É um grupo de pressão dedicado a apoiar o aborto. É financiado por algumas poderosas e ricas fundações privadas, principalmente americanas, para promover o aborto como um método de controle de população. Esta posição é contrária à política existente nas Nações Unidas e às leis e políticas da maioria das nações do mundo.

Em sua última campanha, CFFC assumiu um esforço concentrado de opinião pública para acabar com a presença oficial e silenciar a voz moral da Santa Sé nas Nações Unidas como um Observador Permanente. A campanha de opinião pública tem ridicularizado a Santa Sé com uma linguagem que lembra outros episódios de fanatismo anticatólico que a Igreja Católica sofreu no passado.

Como os Bispos Católicos dos Estados Unidos têm afirmado por muitos anos, o uso do nome “Católica” como uma plataforma de apoio à supressão da vida humana inocente e de ridicularização da Igreja é ofensivo não somente aos católicos, mas a todos que esperam honestidade e franqueza em um discurso público.

Declaramos outra vez com a mais forte veemência:

“Por causa de sua oposição aos direitos humanos de alguns dos mais indefesos membros da raça humana, e porque seus propósitos e atividades contradizem os ensinamentos essenciais da fé católica,… Católicas pelo Direito de Decidir não merece o reconhecimento nem o apoio como uma organização católica 
(Comitê Administrativo, Conferência Nacional dos Bispos, 1993).

Bibliografia consultada pelo pe. Luiz Carlos Lodi da Cruz:

CLOWES, Brian. Mulheres católicas pelo direito de decidir. In: PONTIFÍCIO CONSELHO PARA A FAMÍLIA. Lexicon: termos ambíguos e discutidos sobre família, vida e questões éticas. São Paulo: Escolas Profissionais Salesianas, 2007. p. 659-668.

HUMAN LIFE INTERNATIONAL. “Católicas pelo direito de decidir” sem máscaras: idéias sórdidas, dinheiro sujo. Tradução de Teresa Maria Freixinho. Brasília: Associação Nacional Pró-Vida e Pró-Família, 2000.

SCALA, Jorge. IPPF: a multinacional da morte. Anápolis: Múltipla Gráfica, 2004. p. 227-228.

___________

A partir de publicação de Pró-Vida de Anápolis

Fonte: Aletéia

Nossa Senhora da Anunciação, rogai por nós!

quarta-feira, 29 de agosto de 2018

O que pensaria Jesus da nossa música litúrgica?

Padre Paulo Ricardo | Ago 16, 2018



Será que a nossa música litúrgica é mesmo adequada à sacralidade da liturgia e pode servir como hino de louvor agradável a Deus? 
Não está na hora de fazermos um sincero “exame de consciência musical”?


Ao comentar o rito romano da Missa, Santo Tomás faz notar o seguinte:

Neste sacramento [a Eucaristia], é necessária uma devoção maior do que nos outros sacramentos, uma vez que Cristo inteiro está nele contido, e também mais extensa, porque neste sacramento se requer a devoção não só de quem o recebe, como acontece nos outros sacramentos, mas de todo o povo pelo qual é oferecido o sacrifício. Por isso, diz Cipriano (Sobre a Oração do Senhor, XXXI): “O sacerdote, ao rezar o Prefácio, dispõe o espírito dos irmãos, dizendo: ‘Corações ao alto’, para que eles, quando responderem: ‘O nosso coração está em Deus’, possam recordar que não devem pensar em mais nada além de Deus”.

Que texto memorável! O Doutor Angélico nos diz aqui que a liturgia da Missa deve suscitar em nós uma profunda e extensa devoção, conforme a grandeza de tamanho sacrifício, de modo que a nossa mente não pense em nada mais do que em Deus. Também a Divina Liturgia bizantina testemunha essa ideia: “Que nós, que representamos misticamente os querubins e entoamos o hino três vezes santo à vivificadora Trindade, deixemos agora de lado todos os cuidados terrenos”.

Os cristãos nunca assumiram como um dever apropriar-se de elementos externos deste mundo decaído para introduzi-los nas igrejas.

Nesta vida não podemos imitar perfeitamente os querubins, como se estivéssemos o tempo todo arrebatados, participando da liturgia celeste; estaremos sempre agarrados a alguns pensamentos e emoções terrenas. No entanto, a Igreja levantou a voz contra os músicos e compositores que pretendiam introduzir esses mesmos pensamentos e emoções em nossos templos, fazendo-os dominar a cena.

Inspirados nos ensinamentos de Jesus e alimentados com seu Corpo e Sangue vivificantes, nós, como cristãos, estamos chamados a levar ao mundo a santidade do altar e, na medida do possível, a transformar o mundo, renovando-o e santificando-o pelo poder dos sagrados mistérios. Os cristãos nunca assumiram como um dever apropriar-se de elementos externos deste mundo decaído para introduzi-los nas igrejas, recriando a liturgia, a oração e as artes como “reflexos” deste mundo. Porque, ainda que sejam reflexos mais “suaves”, eles continuam tendo origem, não em Deus, mas no mundo, e levam consigo a marca da mundanidade.

Não haverá talvez alguma relação entre, de um lado, as tentativas pós-conciliares de substituir a natureza hierárquica da Igreja por modelos democráticos tomados de empréstimo ao humanismo ilustrado e, de outro, o declínio da qualidade da música sacra e religiosa, que agora exalta o homem em vez de Deus e só tem êxito em mostrar a banalidade e a pobreza de um homem sem Deus?

Se quisermos saber como devem ser cantados os Salmos ou outros textos das Sagradas Escrituras, temos de ouvir os “sucessores” dos israelitas cantando os “cantos de Sião”, ou seja, os monges e monjas fiéis que dedicaram a vida a “entoar um hino” (Sl 46, 8) ao Rei do universo. Um ouvido atento pode, de fato, captar as semelhanças entre as cantilenas judaicas e a salmodia cristã, quer latina ou bizantina. Se você ouvir alguma gravação dos monges de Le Barroux, Fontgombault, Norcia ou Silverstream, descobrirá como é que soa uma oração cantada: reverente, piedosa e contemplativa; as palavras sagradas são saboreadas como mel (cf. Sl 118, 103), com as paixões em paz e a mente elevada até ao céu e à Santíssima Trindade.

“Cristo expulsando os cambistas do Templo”, de Rembrandt.

Consumido de zelo (cf. Jo 2, 17), Jesus expulsou os vendilhões e cambistas do Templo, muito embora o que eles então faziam fosse até menos recriminável do que acontece hoje no coração de tantas igrejas católicas. Por que Nosso Senhor, sendo tão compreensivo com os pecadores, agiu daquela forma? Porque Cristo, mais do que qualquer fiel de qualquer tempo, sabe como é importante a pureza da oração, sabe da necessidade de manter separados o mundano e o sagrado. Só Ele sentia e sabia, no íntimo de seu ser incriado, o quão indignos de Deus eram os motivos, as maneiras e as mercadorias oferecidas por aqueles negociantes.

Ao entrarmos numa igreja, deixamos do lado de fora os assuntos e prazeres do mundo e buscamos adorar a Deus com todo o nosso coração, com toda a nossa inteligência, com toda a nossa alma. Essa dedicação e devoção deve, em toda a sua integridade, sair do templo e ir ao encontro do mundo, de forma que quanto mais adorarmos a Deus, mais conformes serão nossas vidas aos mistérios que celebramos, tornando-nos, por assim dizer, uma prolongação “física” dos ritos litúrgicos, inclusive em meio às nossas atividades seculares.

O objetivo não é secularizar o sagrado e fazê-lo mais “acessível” à mentalidade moderna (isso seria, na verdade, um sacrilégio), mas santificar as realidades seculares e fazê-las santas, tornando-as melhores. A igreja é o ambiente próprio do sagrado, e não o espaço de uma mundanidade adaptada e acomodada.

A Igreja deveria conquistar nossas mentes e corações para o sagrado, a fim de que essa vitória permeie todos os aspectos de nossa vida no mundo. O “rock cristão”, ou até mesmo o estilo popular de algumas bandas católicas, não passa de uma vitória da mentalidade mundana, um subproduto da cultura imperante, uma contaminação do silêncio e dos cânticos que deveriam ressoar na casa de Deus, onde o espírito pode respirar livremente e as emoções são docemente acalmadas.

Muitos livros e artigos já foram escritos sobre as orientações eclesiásticas a respeito da música litúrgica e sobre o nobre ideal de cantar a Missa — e não simplesmente na Missa —, e tudo isso em continuidade com a gloriosa herança musical que o Espírito do Senhor inspirou à Igreja no decorrer dos séculos.



Como conclusão, eu gostaria apenas de sugerir um bom ponto de partida para um “exame de consciência musical”, que poderá, quem sabe, levar-nos a uma mudança de coração, a novos propósitos e iniciativas concretas. O Concílio de Trento, na 22.ª sessão, desafia-nos a fazer tudo o que estiver ao nosso alcance para tornar nossa participação na liturgia digna de sua natureza mais íntima:

Quão grande cuidado se deve tomar para que o santo sacrifício da Missa se celebre com toda a devoção e reverência, qualquer um pode vê-lo facilmente se considerar que as Sagradas Escrituras chamam “maldito” àquele que faz com negligência a obra do Senhor (cf. Jr 48, 10). E dado que devemos confessar que nenhuma outra obra a ser realizada pelos fiéis é tão santa e divina como este grandiosíssimo mistério, no qual a Vítima doadora de vida, pela qual somos reconciliados com o Pai, é diariamente imolada no altar pelos sacerdotes, é também claro o bastante que todo empenho e atenção se hão de encaminhar a este fim, a saber: que a Missa seja celebrada com a maior pureza interior de coração possível e com as mostras mais evidentes de devoção e piedade.

Essas palavras nos convidam a reformular e aprofundar nossas ideias sobre a qualidade e a adequação da nossa música litúrgica. Depois disso tudo, continua a ecoar aquela exortação de S. Paulo, que atravessa os séculos com os Santos Padres da Igreja, com o Concílio de Trento, com S. Pio X, com João Paulo II e Bento XVI: “Não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso espírito, para que possais discernir qual é a vontade de Deus, o que é bom, o que lhe agrada e o que é perfeito” (Rm 12, 2).


Fonte: Aletéia

Nossa Senhora Piedosíssima, rogai por nós!

segunda-feira, 27 de agosto de 2018

10 formas como o diabo está se metendo em sua vida e você talvez não saiba

ACI Digital | Ago 09, 2018

Shutterstock


Você acha que o diabo só entra na vida de uma pessoa através da possessão? Isso não é verdade. O inimigo também usa outras formas que podem passar despercebidas

Você acha que o diabo só entra na vida de uma pessoa através da possessão? Isso não é verdade. O inimigo também usa outras formas que podem passar despercebidas.

As frases “não é para tanto” ou “você está exagerando” são algo que Satanás gosta de escutar. Ele gosta que as pessoas não descubram as suas armadilhas, muitas vezes escondidas em coisas aparentemente agradáveis.

Por isso, apresentamos uma lista de 10 formas através das quais Satanás poderia estar entrando na sua vida e que talvez você não saiba, porque as considera “algo normal” ou inofensivo.

1. Os horóscopos

Você pode encontrá-los nos jornais e nas revistas. Todos os dias asseguram que te dizem o que acontecerá na tua vida de acordo com o teu “signo do zodíaco” e muitas pessoas o consultam todos os dias, e acreditam em suas “previsões”.

Entretanto, não é correto fazer isso porque os horóscopos afirmam ter o poder de conhecer o futuro, algo que só pertence a Deus.

Por isso, acreditar nos horóscopos é contra o primeiro mandamento: “Amarás a Deus sobre todas as coisas”, porque não está confiando n’Ele nem nos planos maravilhosos que tem para cada um dos seus filhos.


2. Os médiuns

Os médiuns são pessoas que afirmam ter o dom da “clarividência” e que através da sua sensibilidade paranormal podem servir como “mediadores” para comunicar-se com os espíritos ou inclusive manipular o mundo espiritual.

Devemos recordar que a Palavra de Deus condena a invocação dos mortos em Deuteronômio 18, 10-11 e em Isaías 19,3.


3. Acontecimento Paranormal

Ultimamente tornou-se popular visitar “casas assombradas”. Estima-se que nos Estados Unidos cerca de 1.200 casas assombradas ganham anualmente mais de 500 milhões de dólares, por permitir o uso a equipes paranormais a aspirantes a caçadores de fantasmas que zombam dos espíritos a fim de ter uma resposta.

Pe. Vincent Lampert, exorcista da diocese de Indianápolis (Estados Unidos), em certa ocasião explicou que alguns acontecimentos “paranormais” que ocorrem nas casas podem ser uma alma do purgatório que “está buscando orações e tentando chamar a atenção das pessoas”.

Quando isso acontecer, sugeriu começar a rezar e “se tudo se tranquilizar quando começamos a rezar, então isto prova que é uma alma do purgatório”. Mas, “se for o mal, as coisas se tornam mais turbulentas, porque um demônio é atormentado pela oração”.


4. Desejar que alguém vá para o inferno

É provável que todos nós já tenhamos ouvido alguém dizer que tal pessoa “queime no inferno” ou “vai para o inferno”. Por exemplo, as pessoas às quais se deseja isso costumam ser assassinos, abusadores de crianças ou alguém que fez algo muito ruim.

Mas é necessário refletir sobre isso. O demônio quer que as almas cheguem à eternidade no inferno. Embora esta pessoa seja horrível, nunca devemos desejar a condenação a ninguém, porque estamos nos colocando do lado de Satanás e enfrentando a vontade de Deus, que deseja que todos sejam salvos e estejam com Ele no Céu.


5. Superstições como “bater na madeira” ou “não passar embaixo de uma escada”

Há católicos que fazem isso. Por exemplo, quando jogam uma moeda na fonte para fazer um pedido, cruzam os dedos, evitam que um gato preto cruze o seu caminho, evitam deixar o sal cair etc.

Podem parecer coisas inofensivas – como ter amuletos da sorte ou pés de coelho –, mas, na verdade, você realmente está procurando poderes que não são de Deus. Em vez de bater na madeira ou fazer um pedido, faça uma oração.


6. Ler a palma da mão ou as cartas de tarô

Você pode encontrar na rua ou em lugares de adivinhação pessoas que leem a sua mão ou seu destino nas cartas de tarô. Ao ouvir suas previsões, você está deixando o demônio entrar em sua vida, porque tentam manipular o mundo conhecido ao aproveitar um poder que não é Deus.

E não se deixe enganar por alguém que quer ler a mão e usar uma cruz, um rosário ou carregar outro símbolo cristão.


7. Comprar produtos que “tenham poderes”

Com isso, referimo-nos aos cristais, às pedras ou óleos que são utilizados ​​e vendidos por empresas que afirmam que têm poderes sobrenaturais.

Para um poder de verdade, converse com o Criador do Universo e receba dele as graças sobrenaturais através dos sacramentos.


8. Não perdoar

Jesus repetiu em diversas ocasiões sobre a importância de perdoar-nos uns aos outros. Isso não significa que você é obrigado a ser amigo desta pessoa.

Rezar por alguém e deixar ir embora o ressentimento e raiva com o auxílio de Deus ajuda a curar suas feridas. Não querer perdoar é apoiar o demônio e ir contra a vontade divina.


9. A pornografia

Inclusive dentro do matrimônio, a pornografia é uma forma de maldade que está profundamente enraizada na nossa cultura.

O Arcebispo de Pamplona e Tudela (Espanha), Dom Francisco Pérez, advertiu que “os frutos que provocam esta dependência são desastrosos e causam uma violência transbordante”.

Do mesmo modo, assegurou que “a pornografia mata o amor”, pois “estudos recentes descobriram que depois que um indivíduo foi exposto à pornografia, se qualificam a si mesmos com menos capacidade de amor do que aqueles indivíduos que não tiveram contato com a pornografia”.


10. Acreditar nas aparições condenadas pela Igreja

O ‘National Catholic Register’ recolheu em um artigo a explicação de Pe. Auguste Poulain, um teólogo que afirma que às vezes o diabo pode aproveitar as “revelações privadas” para “prender os católicos”.

“O demônio pode, por um ardil, fingir encorajá-los por algum tempo pelo bem e depois arrastar a sua vítima em exageros e extravagâncias. Sempre que o fim for ruim, a estrada que leva a isso importa muito pouco para ele”, indicou o sacerdote.

Por isso, é recomendável consultar as aparições aprovadas pela Igreja e procurar um sacerdote especialista em caso de ter algumas “visões”.

(via ACIdigital)



a) Itapiranga-AM, Brasil

b) Cleveland-Ohio, EUA

c) Dublin, Irlanda


Fonte: Aletéia

Nossa Senhora fidelíssima, rogai por nós!

sábado, 25 de agosto de 2018

sexta-feira, 24 de agosto de 2018

O medo de ficar solteiro(a)

Flegere - Shutterstock


O medo de ficar solteiro(a) domina a vida de muitas pessoas, levando-as a agir de maneiras muito pouco saudáveis


Ter um parceiro é fundamental e até necessário para muitas pessoas. De fato, algumas delas, quando estão solteiras, procuram desesperadamente alguém para sair; e quando estão em um relacionamento, fazem o que for possível para mantê-lo, mesmo que isso as machuque.

Parece que, atualmente, o medo de ficar solteiro domina as vidas de uma grande parte da população, levando-a a agir de maneiras muito pouco saudáveis.

Agora, ao contrário do que pode parecer, o fato de não ter um parceiro não é tão grave, já que pode ser uma oportunidade para nos conhecermos melhor e uma fase ou situação da vida muito gratificante.

No entanto, por que esse medo de ficar solteiro aparece? O que está por trás do desconforto experimentado por não ter um parceiro? Vamos nos aprofundar.


Por que aparece o medo de ficar solteiro?

Na sociedade em que vivemos, o amor romântico adquiriu uma enorme importância. Para muitos, é sobre o que dá sentido à vida. Nós vemos isso em filmes, músicas e romances: se tudo der errado, você só precisa de um parceiro e todos os seus problemas desaparecerão.

Esta mensagem, apesar de estar errada, também pode ser muito persuasiva. Afinal, é muito mais fácil encontrar um parceiro do que começar a trabalhar para mudar o que não gostamos em nossas vidas.

Infelizmente, namorar alguém só nos fará mais felizes se já estivermos bem de antemão. Quer dizer, a felicidade não vem de fora nem é outra pessoa que nos fornece, mas vem de dentro de nós e do relacionamento que temos com nós mesmos.

Assim, as pessoas que se sentem mal consigo mesmas muitas vezes acabam em um relacionamento que não as satisfaz com diferentes tipos de problemas, como em um relacionamento tóxico.

Precisamente, um dos principais problemas desse tipo de interação é o medo de ficar solteiro. As pessoas que sofrem desse medo buscam o sentido da vida no amor. Assim, são incapazes de terminar um relacionamento com outra pessoa, ainda que se sintam profundamente infelizes.

Por outro lado, esse desejo de estar sempre em casal é reforçado a nível social. Quando vemos uma pessoa com mais de 30 anos que está solteira (e às vezes até mais jovem), olhamos para ela com desconfiança. “Algo de ruim ela deve ter”, dizemos a nós mesmos.

Fazemos isso porque nós não concebemos que alguém possa ser feliz na solidão. No entanto, estudos recentes sobre o assunto mostram que, para estar bem em um relacionamento, primeiro é necessário estar confortável consigo mesmo.


Superando o medo da solidão

Um dos maiores paradoxos da nossa sociedade é que as pessoas solteiras tendem a ser mais felizes do que aquelas que estão em um relacionamento tóxico. Portanto, o objetivo não deveria ser procurar alguém a todo custo. Seria muito mais benéfico se concentrar em construir um bom relacionamento ou aprender a ficar sozinho.

Qualquer um desses dois planos de ação pode ajudar a gerenciar o medo de ficar solteiro. Além disso, tendem a se reforçar mutuamente. De fato, um dos segredos de um bom relacionamento é não precisar do nosso parceiro para sermos felizes. Isso não significa que não queremos estar com ele, mas que estamos conscientes de que poderíamos sobreviver sem a outra pessoa.

Mesmo que isso possa parecer contraintuitivo, manter uma certa independência em um relacionamento geralmente o torna mais forte. No momento em que pensamos precisar da outra pessoa para estarmos bem, começamos a realizar todos os tipos de comportamentos que obscurecem o amor. De fato, a dependência emocional é um dos estados que gera mais obstáculos em um relacionamento.


Como posso aprender a ficar bem sozinho?

É claro, dizer que é necessário aprender a ser independente é muito mais fácil do que conseguir. No entanto, se você prestar atenção às seguintes chaves para ir pouco a pouco as internalizando, o medo de ficar solteiro começará a ser parte do seu passado. Preparado?

Melhore sua autoestima. Estar realmente confortável com nós mesmos nos ajuda a não precisar de outras pessoas para nos sentirmos bem. Você é uma edição limitada. Descubra tudo que você tem e, acima de tudo, como você pode continuar crescendo.

Lembre-se de que você já foi solteiro antes. Houve alguma época em que você estava sem um parceiro e feliz?

Use a visualização negativa. Qual seria a pior coisa que poderia lhe acontecer? Se o medo de terminar com seu parceiro for muito grande, imagine em detalhes o que aconteceria. No começo, isso fará com que você se sinta péssimo; mas se perseverar e pensar em como você ficaria depois de alguns meses, perceberá que nem tudo seria tão terrível.

Mantenha uma certa independência em seu relacionamento. Fazer as coisas sozinho e ainda ter um parceiro ajudará você a se sentir mais confiante em sua capacidade de estar bem, mesmo se terminar a relação.

Como você pode ver, o medo de ficar solteiro é muito comum, mas pode ser superado. Agora que você tem essas ferramentas, mãos à obra; em pouco tempo, você perceberá como sua segurança em si mesmo e em seu relacionamento vão melhorar.


Fonte: Aletéia

Nossa Senhora do Silêncio, rogai por nós!

sábado, 18 de agosto de 2018

Possuído por 15 mil demônios, libertado pelo Santo Rosário

sexta-feira, 17 de agosto de 2018

Três irmãs rezavam juntas por seus futuros esposos e Deus as surpreendeu

ACI Digital | Jul 31, 2018



"Espero que um dos frutos da nossa história seja inspirar as pessoas que querem se casar a serem pacientes, a serem fortes e a rezar pelo seu futuro esposo ou esposa"


Três irmãs, que desejavam se casar, contaram que para realizar seu sonho, pediram a intercessão da Virgem Maria e de outros dois santos, e que Deus as surpreendeu apresentando-lhes bons homens e casando-se com três meses de diferença.

Kelly, Rachel e Juliette Fogarty nasceram em uma família numerosa. Quando cresceram, as três e sua irmã Brigette se mudaram para um apartamento que seus pais, Dan e Kathleen, tinham comprado na cidade de Fort Wayne, no estado de Indiana.

Depois do casamento de Brigette, as três continuaram morando juntas.

Rachel contou ao ‘National Catholic Register’ que costumavam rezar o terço pelos seus futuros esposos e que pediam a intercessão de Santo Antônio de Pádua e Sant’Ana.

“Bons tempos. Nós três queríamos encontrar um esposo e teria sido difícil se alguma o encontrasse antes das outras, mas sabíamos que continuaríamos rezando umas pelas outras, independentemente de qualquer coisa”, afirmou.

As orações das irmãs não ficaram sem resposta, pois em 2016 as três ficaram noivas com uma diferença de cinco semanas.

A primeira foi Rachel, cujo futuro marido, Brent Bennett, era amigo dos seus irmãos e as famílias de ambos se conheceram há alguns anos na paróquia que frequentavam.

Aos 27 anos, Rachel começou a frequentar o mesmo grupo de amigos de Brent. Eles namoraram durante dois anos e ficaram noivos em 2 de outubro de 2016.

Seis dias depois, Kelly ficou noiva de Chris Whelan. Ambos se conheceram através do CatholicMatch.com, site para solteiros católicos nos Estados Unidos.

Depois de trocar mensagens pela Internet, decidiram se encontrar em Ohio, um ponto intermediário entre ambos, pois ele vivia no estado de Kentucky e ela em Indiana. No primeiro encontro, confirmaram que havia uma atração entre eles e, quando se encontraram novamente duas semanas depois, Kelly teve a certeza de que Chris era o seu futuro esposo.

Juliette, a última das três irmãs, ficou noiva em 11 de novembro do mesmo ano.

Conheceu Michael Jackson – um contador que vivia em Washington, D.C. – através de sua prima Elizabeth e seu esposo, que eram seus amigos desde a época em que estudavam na Universidade de Notre Dame.

Sem que ambos soubessem, seus amigos prepararam um encontro e os convidaram para visitá-los no estado da Virgínia. Dois meses depois, Elizabeth e seu esposo se mudaram a Fort Wayne e Michael os visitou novamente e foi assim que começou seu relacionamento com Juliette.

“Ele tinha sido aprovado previamente pela minha primeira Elizabeth. Percebi que era gentil, atencioso e tinha um divertido espírito aventureiro “, disse Juliette ao’ National Catholic Register’.

Rachel e Brent foram os primeiros a se casar em 20 de maio de 2017, na Catedral da Imaculada Conceição, em Fort Wayne.

Kelly e Chris foram os seguintes e, como são professores, marcaram a data do casamento em 10 de junho, depois que as aulas terminaram, na mesma catedral.

Juliette e Michael se casaram no dia 1º de julho, na Basílica do Sagrado Coração da Universidade de Notre Dame.

“Foi muito divertido compartilhar a mesma alegria e os preparativos. nós nos comunicávamos e enviávamos mensagens para comparar os planos para o casamento”, recordou Juliette.

Por outro lado, a mãe das três irmãs, Kathleen, comentou que “estava sobrepassada com o aspecto sacramental de cada casamento. As jovens estavam se preparando com fé e muito amor, cheias de alegria de saber que cada uma delas está participando do plano de Deus para o futuro delas”.

Além disso, afirmou que ficou comovida ao ver as amigas das noivas e seus outros cinco filhos trabalhando juntos nos preparativos do casamento.

“É algo que enche completamente o coração de uma mãe com amor e há um sentimento de orgulho com um trabalho bem feito”, manifestou.

Atualmente, Rachel e Brent vivem em uma casa em Fort Wayne. Ele trabalha em um hospital e ela em uma agência de seguros. “Eu gosto da rotina diária de servir um ao outro. O meu avô dizia que o casamento não é 50/50, mas 100/100”, afirmou.

Kelly e Chris moram na cidade de Ashland, no estado de Kentucky, e a sua primeira filha, Anna Therese, nasceu em abril deste ano.

“O casamento é melhor do que eu esperava. É divertido compartilhar essas coisas do dia a dia com alguém que você ama e que quer que chegue ao céu com você “, afirmou Kelly.

Por outro lado, Juliette e Michael compraram uma casa na cidade de Springfield, no estado da Virgínia, e viajaram para países como Austrália, Itália e Coreia do Sul.

“É muito divertido estar com o meu melhor amigo. Espero que um dos frutos da nossa história seja inspirar as pessoas que querem se casar a serem pacientes, a serem fortes e a rezar pelo seu futuro esposo ou esposa.


Fonte: Aletéia

Jesus, Maria e José, nossa Família Vossa É!

quarta-feira, 15 de agosto de 2018

Os 2 erros mais comuns cometidos por aqueles que rezam o rosário

Redação da Aleteia | Jun 13, 2018

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Quem fala deles é um dos maiores apóstolos da devoção mariana em toda a história da Igreja


São Luís Grignion de Monfort é um dos grandes apóstolos da devoção mariana, isto é, do amor por Nossa Senhora, a Santíssima Virgem Maria, como mãe de Jesus e, por vontade dele, nossa própria mãe. Sendo o rosário uma das mais populares manifestações dessa devoção e uma das mais profundas formas de contemplação dos mistérios da nossa Redenção, ele o recomenda com grande fervor e lhe dedica destaque central na sua obra.

Neste trecho de seu livro “A eficácia maravilhosa do Santíssimo Rosário“, ele nos fala sobre dois dos nossos erros mais comuns ao rezarmos o rosário:


“Para bem recitar o Rosário, após invocar o Espírito Santo, colocai-vos, por alguns instantes, diante da presença de Deus (…) Antes de cada dezena, concentrai-vos por alguns momentos, segundo a vossa disponibilidade, para considerar o mistério que estais a celebrar naquela dezena e pedi, sempre, que, por esse mistério e pela intercessão da Virgem Santíssima, uma das virtudes que mais se destacam nesse mistério ou a virtude mais necessária para a vossa redenção.

Cuidai, principalmente, para não cairdes nos dois erros mais comuns cometidos por aqueles que rezam o Terço ou o Rosário.

O primeiro é o de rezar sem pensar numa intenção, de maneira que, se perguntardes qual a intenção pela qual rezam o Terço, não saberão responder. Assim, deveis sempre ter em vista, ao recitar o Rosário, o pedido de uma graça, uma virtude à qual desejais vos assemelhar, ou algum pecado que desejais destruir em vosso coração.

O segundo erro que habitualmente cometemos, ao rezar o santo Rosário, é o de não ter qualquer disposição ao recitá-lo a não ser a de terminá-lo rapidamente. Isso decorre do fato de olharmos o Rosário como algo oneroso, que pesa sobre nossos ombros, quando não o rezamos e, mormente, quando dele fazemos um princípio de consciência, ou quando o recebemos como penitência e sem vontade própria”.


Em resumo: no seu próximo terço ou rosário, não se esqueça de:

rezar por uma intenção consciente;
rezá-lo sem pressa, calmamente, com recolhimento e paz!


Fonte: Aletéia



Nossa Senhora da Assunção, rogai por nós!

segunda-feira, 13 de agosto de 2018

3 razões pelas quais, muitas vezes, Deus “demora” para atender nossas preces

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"...em geral, quanto mais preciosa a graça, mais tempo levará Ele para concedê-la a nós"

Uma pergunta recorrente: por que, tantas vezes, Deus “demora” para nos atender?

São Luis Maria Grignion de Montfort nos dá uma resposta em sua obra “O Segredo do Rosário“:


Não basta pedir a Deus certas graças para um mês, ou um ano, ou mesmo vinte anos. Não podemos nos cansar de pedir. Devemos ser constantes no pedir até o momento de nossa morte, e mesmo nesta oração que mostra nossa confiança em Deus, nós devemos unir o pensamento sobre a morte com o da perseverança e dizer: “Ainda que ele me matasse, nele esperarei” (Jó 13,15) e confiarei n’Ele para me dar tudo que necessito.

Os ricos e proeminentes do Mundo mostram sua generosidade através da percepção do que as pessoas estão necessitando e assim concedem-lhes o que precisam, mesmo antes que eles o peçam. Por outro lado, a generosidade divina é mostrada quando Ele nos faz procurar e pedir, durante longo período de tempo, a graça que Ele deseja nos dar e, em geral, quanto mais preciosa a graça, mais tempo levará Ele para concedê-la a nós.

Há três razões para isto:

1- A fim de poder aumentá-la;

2- A fim de que aquele que a recebe possa apreciá-la mais;

3- A fim de que aquele que a recebe ponha muito cuidado em não perdê-la, pois as pessoas não apreciam as coisas que se podem obter com facilidade e pouco esforço.

Perseverem, pois, queridos confrades do Rosário, em pedir a Deus Todo-Poderoso por todas as suas necessidades, ambas espirituais e corporais, através do Santíssimo Rosário. A maioria de vocês deve pedir à Divina Sabedoria qual seja o Tesouro infinito: “a sabedoria é um tesouro infinito” (Sb 7,14) e não se pode ter dúvida alguma que mais cedo ou mais tarde você o receberá, conquanto que não deixe de pedi-lo e não desanime no meio do caminho. “Porque te resta um longo caminho” (3 Rs 19,7). Isto quer dizer que resta ainda um longo caminho a percorrer, com muitas tempestades pela frente, dificuldades a serem superadas e muito a conquistar antes de se ter ajuntado bastantes tesouros para a eternidade, bastante Pai-Nossos e Ave-Marias com os quais você ganhará a sua entrada ao Céu e adquirirá a bela coroa que está à espera de cada membro fiel.

Fonte: Aletéia



Nossa Senhora do Rosário, rogai por nós!

domingo, 12 de agosto de 2018

10 pais de família que viraram santos canonizados

Cerith Gardiner | Jul 16, 2018



Esses pais inspiradores têm algumas lições para nos transmitir hoje

Ser pai não é um trabalho fácil; na verdade, poderia literalmente ser um teste de paciência para um santo!

E não faltam pais cuja santidade foi oficialmente reconhecida pela Igreja; homens cujo profundo amor pelos filhos e por Deus os tornou verdadeiramente pais. Eles também experimentaram dramas e dificuldades ao longo do caminho: desde sérios problemas no trabalho e difíceis escolhas de vida até a tragédia de perder um filho. Mas a fé os ajudou a seguir em frente, inclusive nos casos em que a tinham abandonado durante algum período; a fé lhes deu forças para permitir que Deus os moldasse e os conduzisse à plenitude para a qual foram criados.

Clique em “Abrir a galeria de fotos” para conhecer 10 pais que chegaram à santidade – e o que eles podem nos ensinar em relação aos nossos próprios filhos.

sábado, 11 de agosto de 2018

Pela vida, contra o aborto: a íntegra dos 2 discursos da CNBB na audiência do STF

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Bispo dom Ricardo Hoepers e padre José Eduardo de Oliveira defenderam não só a vida, mas a própria democracia sob ataques ideológicos


AConferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) foi uma das 26 entidades que apresentaram argumentos no segundo dia da audiência no Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) 442, que discute a descriminalização do aborto até a 12ª semana da gravidez.

A CNBB foi representada pelo bispo de Rio Grande (RS), dom Ricardo Hoepers, que apresentou razões de ordem ética, moral e religiosa para manter a legislação como está, destacou a importância de considerar os reais sujeitos a serem tutelados e citou propostas alternativas à prática; e pelo padre José Eduardo de Oliveira, da diocese de Osasco (SP): ele questionou a própria tramitação da ação e apresentou estatísticas reais em relação ao aborto no mundo.

Leia abaixo ambos os discursos na sua íntegra.

________
Discurso I – Dom Ricardo Hoepers

SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL

ARGUIÇÃO DE DESCUMPRIMENTO DE PRECEITO FUNDAMENTAL 442
DISTRITO FEDERAL PELA VIDA, CONTRA O ABORTO


“Não matarás, mediante o aborto, o fruto do seu seio” (Didaquê, século I)

Exma. Sra. Ministra Carmen Lúcia, Presidente deste Supremo Tribunal Federal, Exma. Sra. Ministra Rosa Weber, relatora da ADPF 442, Sres. Ministros, Senhoras e Senhores,

1. Razões de ordem ética, moral e religiosa

Eu quero iniciar com um ato de agradecimento à Sra. Exma. Ministra Rosa Weber, que no primeiro dia dessa Audiência a Sra. reconheceu que: “trata-se de um tema jurídico delicado, sensível, altamente polêmico enquanto envolvem razões de ordem ética, moral e religiosa”. Diante disso é estranho, mas querem nos desqualificar como fanáticos e fundamentalistas religiosos impondo sobre Estado Laico uma visão religiosa.

Onde está o fundamentalismo religioso em aderir aos dados da ciência que comprovam o início da vida desde a concepção?
Onde está o fanatismo religioso, em acreditar que todo atentado contra a vida humana é crime?
Onde está o fundamentalismo religioso em dizer que queremos políticas publicas que atendam saúde das mães e os filhos?

Por isso, a “Conferência Nacional dos Bispos do Brasil-CNBB, reitera sua posição em defesa da vida humana com toda a sua INTEGRALIDADE (dado científico), DIGNIDADE (Art. 1º da Const.) e INVIOLABILIDADE (Art. 5º da Const.), desde a sua concepção até a morte natural” (Nota CNBB, 11/04/2017).

Isso é o mínimo de razoabilidade aceitável que nos permite estar aqui para discutirmos este tema com a recta ratio.

2. Considerar os reais sujeitos a serem tutelados

Não podemos tratar o assunto negando, deletando, ignorando a existência do bebê. Parece que estamos falando de uma vesícula biliar, de um rim, ou um adendo que precisamos extirpar, que está causando a morte das mulheres. O foco está errado!!! Se é um problema de saúde publica, deve ser tratado e solucionado como tal. Mas não foram poucas vezes que ouvi nesta Audiência a ideia de que é necessário que a mulher supere e transcenda a imposição do papel materno. A ideia do desengravidar as mulheres… isso Exma. Ministra, não tem nada a ver com os artigos 124 e 126 do Código Penal.

Mas a questão jurídica dos números 124 e 126 do Código Penal foi recepcionada sim, por todas as mães que, pensaram em abortar, mas não o fizeram lembrando que é um atentado contra a vida. Se negarmos isso, negaremos a capacidade de discernimento de todas as mulheres que optaram por não abortar para salvaguardar seus filhos. O desacordo não é jurídico. Desabilitando os já referidos números do código penal, este STF estaria desacreditando na consciência reta que tutela a vida mais frágil e inocente que é a do bebê.

O problema que ninguém quer nominar esse inocente. Ele foi apagado, deletado dos nossos discursos para justificar esse intento em nome da autonomia e liberdade da mulher. Mas, a criança em desenvolvimento na 12º semana é uma pessoa, uma existência, um indivíduo real, único e irrepetível e, provavelmente, neste momento, a mãe já escolheu um nome para seu filho.

Nós, brasileiros e brasileiras vamos esperar ansiosamente essa resposta da Suprema Corte: afinal, atentar contra a vida de um ser humano inocente é crime ou não?

Se a questão é de saúde, (Salus – salvar), a lei teria que proteger a mãe e o filho proporcionalmente. Como este STF vai explicar a permissão da pena capital a um ser humano inocente e indefeso para justificar nossa incapacidade de políticas publicas de proteção à sua saúde reprodutiva da mulher?

É assim que o Supremo Tribunal Federal vai garantir a inviolabilidade do direito à vida? Dando uma arma chamada “autonomia” para que homens e mulheres ao seu bel prazer interrompam a vida das crianças até a 12º semana sem precisar dar nenhuma satisfação de seu ato predatório? Esperamos que não, pois,

“O direito à vida é o mais fundamental dos direitos e, por isso, mais do que qualquer outro, deve ser protegido. Ele é um direito intrínseco à condição humana e não uma concessão do Estado. Os Poderes da República têm obrigação de garanti-lo e defendê-lo.

“Não compete a nenhuma autoridade pública reconhecer seletivamente o direito à vida, assegurando-o a alguns e negando-o a outros. Essa discriminação é iníqua e excludente. (Nota CNBB, 11/04/2017).

3. Propostas alternativas

Então poderíamos nos perguntar: o que fazer?

Urge combater as causas do aborto, através da implementação e do aprimoramento de políticas públicas que atendam eficazmente as mulheres, nos campos da saúde, segurança, educação sexual, entre outros, especialmente nas localidades mais pobres do Brasil” (Nota da CNBB 17/04/2017), e isto não é matéria para ser discutida nesta Suprema Corte e, sim no Legislativo.

Mas, em todo caso, eu convido a Sra., Exma. Ministra Rosa Weber, que antes de tomar sua decisão, conheça pessoalmente ao menos uma, das casas Pró-vida que começam a se espalhar pelo Brasil. Nelas, a Sra. não vai encontrar só mulheres que recepcionaram os números 124 e 126 do Código Penal, não atentando contra a vida inocente, mas também encontrará os filhos que elas não abortaram dizendo: “obrigado porque me deixaram viver!!!”.

A Sra. poderá mostrar ao mundo que nenhuma sociedade democrática está condenada e obrigada a legalizar o aborto por pressões externas. Poderá mostrar que nosso país não se rebaixa para interesses estrangeiros sobre nossa soberania.

Nós também somos capazes de construir projetos sociais alternativos para ajudar as mães a gerar e cuidarem de seus filhos. Essas iniciativas já estão demonstrando que é muito mais eficaz, menos oneroso ao Estado e altamente salutar às mães (mulher), salvaguardar a criança (nascituro), do que dar a essas mulheres mais um trauma e um drama pelo resto de suas vidas. É uma pena que o Estado e muitas Instituições ficaram tão obcecados e limitados com a estreita visão do aborto e da sua legalização que, se pensássemos o uso dessas verbas para projetos alternativos de cuidado e acompanhamento das casas de acolhida, hoje estaríamos com uma visão diferenciada.

Cito apenas algumas delas:

Casa Pró-vida Mãe Imaculada (Curitiba – PR)
Casa Luz (Fortaleza – CE)
Casa mater Rainha da Paz (Canoinhas – SC)
Associação Guadalupe (São José dos Campos – SP)
Casa da Gestante Pró-Vida S Frei Galvão (Nilópolis – RJ)
Pró-Vida de Anápolis (Anápolis – GO)
Comunidade Santos Inocentes (Brasília – DF)

Estamos aqui, porque fazemos parte da maioria dos brasileiros que são movidos pela fé em Deus, mas também pelo cuidado e defesa da vida. Por essa fé, não medimos esforços nos gestos de verdadeira solidariedade, de justiça e de fraternidade.

Tem algo que Deus nos deu e ninguém pode nos roubar que é a esperança. Nossas comunidades, lá nas periferias do nosso país conhecem muito bem quem são as mulheres pobres, negras, sofridas… O que fazemos é mostrar outras saídas, outras alternativas para as mães desesperadas. São milhares de voluntários que, nas diversas pastorais, (gostaria de lembrar de quantas crianças nesse país Pastoral da Criança já salvou) acolhem, atendem, amam o que fazem e, isso não é fundamentalismo religioso, mas o fundamento da VIDA que é o AMOR, e quem ama cuida até o fim.

Pedimos, como CNBB, que esta Suprema Corte não permita a descriminalização do atentado contra a vida nascente.

O nome de muitas mulheres que infelizmente morreram por causa do aborto, aqui, foram lembrados… são perdas irreparáveis. Mas, nesse momento, a minha homenagem é para as crianças que morreram com suas mães, e que não sabemos seus nomes, mas com certeza, suas mães já o sabiam…

Essas crianças anônimas que a sociedade não tem a coragem de nominá-las e as esconde nos seus discursos e retóricas como se não existissem… ELAS EXISTIRAM E EXISTEM, nenhuma sã consciência pode negar isso.

Exma. Ministra Rosa Weber, um dia o grito silencioso desses inocentes calará fundo, pois a nossa nação, Pátria amada, mãe gentil, sentirá falta da alegria e do sorriso desses filhos que ela não deixou nascer. Permita-nos continuar cantando: “Dos filhos deste solo, és mãe gentil, Pátria amada Brasil”

Dom Ricardo Hoepers – Bispo de Rio Grande – RS – Expositor habilitado


________
Discurso II – Pe. José Eduardo de Oliveira


Acerca do aborto, a CONFERÊNCIA NACIONAL DOS BISPOS DO BRASIL pronunciou-se de maneira absolutamente inequívoca por diversas ocasiões, reiterando “sua posição em defesa da integralidade, inviolabilidade e dignidade da vida humana, desde a sua concepção até a morte natural” e condenando, assim, “todas e quaisquer iniciativas que pretendam legalizar o aborto no Brasil”.

Pela limitação do tempo, quero fazer apenas quatro breves colocações em meu pronunciamento.

Primeira colocação.

Esta audiência não se presta para o fim a que foi convocada. Presta-se apenas para legitimar o ativismo desta Corte. Está-se fingindo ouvir as partes, mas na realidade está-se apenas legitimando o ativismo que virá em seguida. A prova é que os que defendem o reconhecimento do aborto como direito tiveram bem mais do que o dobro do tempo e bem mais do que o dobro de representantes dos que defendem a posição contrária. Isto não respeita o princípio do contraditório que está expresso na Constituição. O artigo quinto inciso 55 da Magna Carta estabelece que aos litigantes em processo judicial ou administrativo são assegurados o contraditório, – a igualdade das partes no processo -, e ampla defesa. Esta audiência, ao contrário, é parcial. A própria maneira pela qual esta audiência pública está sendo conduzida viola a Constituição Federal.

Segunda colocação.

A ADPF 442 sequer deveria estar sendo processada. Deveria ter sido indeferida de plano e imediatamente. A petição inicial é inepta porque a Lei 9882/99, que é a lei que rege as ADPFs, estabelece como requisito essencial para o processamento que a petição inicial venha instruída por controvérsia.

O artigo primeiro da Lei 9882 estabelece que “caberá argüição de descumprimento de preceito fundamental quando for relevante o fundamento da controvérsia constitucional sobre lei ou ato normativo”.

O artigo terceiro estabelece que “a petição inicial deverá conter a comprovação de existência de controvérsia relevante sobre a aplicação do preceito fundamental que se considera violado”.

Ora, é fato evidente que desde 1988 nunca houve controvérsia sobre a constitucionalidade da norma impugnada. A controvérsia foi artificialmente fabricada no voto do Habeas Corpus 124.306 redigido pelo Ministro Barroso, ex advogado de organizações que defendem a despenalização do aborto. Até o voto não havia, em qualquer obra de direito constitucional ou penal, nenhum registro de suspeita de inconstitucionalidade da norma.

Terceira colocação.

O Supremo Tribunal Federal não pode legislar. Mas no nosso caso já não estamos nem mais falando de legislar, mas de usurpar o Poder Constituinte Originário. O artigo quinto da Constituição estabelece que a inviolabilidade do direito à vida é cláusula pétrea, e seu parágrafo segundo estabelece que os direitos e garantias expressos na Constituição não excluem outros decorrentes do regime e dos princípios por ela adotados, ou seja, proíbe qualquer interpretação restritiva dos direitos consignados neste artigo, inclusive o direito à vida. A únicas restrições ao direito à vida são aquelas estabelecidas no próprio texto da Constituição. Portanto, nem o Congresso poderia diminuir estes direitos. Muito menos o Supremo Tribunal Federal.

Por estes motivos, tanto esta audiência pública, quanto este processo não são legítimos.

Quarta colocação.

A Comissão Episcopal da Pastoral Familiar da CNBB, em artigo publicado na última sexta feira analisou os discordantes números aqui apresentados sobre as estatísticas do aborto. Estes números acabaram se tornando a base de quase todas as apresentações da audiência da sexta feira. Dezenas de representantes de organizações falaram de um milhão de abortos por ano e de quinhentos mil abortos por ano. A professora Débora Diniz disse explicitamente que o número anual de abortos calculados no Brasil é de 503 mil por ano. Disse também que as pesquisas constataram que metade destes abortos passam por internações na rede hospitalar. Isto daria cerca de 250 mil internações, o que conferiria com os dados do SUS. Ora, os dados do SUS são que há 200.000 internações por aborto por ano. A estimativa dos médicos experientes é que destes, no máximo 25% seriam por abortos provocados. Numerosas pesquisas apontam valores entre 12% e 25%. Em 2013 o IBGE estimou que o número de abortos naturais corresponde a 7 vezes o número de provocados.

Tomando o valor mais conservador de 25%, deveríamos concluir que se houvesse no Brasil 250 mil internações por abortos provocados, deveria haver entre um milhão e um milhão e meio de internações totais de abortos, e não apenas 200 mil. Além disso, os livros de obstetrícia e patologia afirmam que o número de abortos naturais, ocorridos em sua maioria no final do primeiro trimestre, é cerca de 10% do números de gestações, a maioria dos quais passam pelo SUS. Se as internações por abortos fossem um milhão ou um milhão e meio, o número de nascimentos no Brasil deveria ser 10 vezes maior. Nasceriam no Brasil entre 10 a 15 milhões de crianças por ano. Mas só nascem 2.800.000.

A realidade é que dos 200 mil abortos atendidos pelo SUS, no máximo 50 mil são abortos provocados. Provavelmente bem menos. Então no máximo há 100 mil abortos provocados por ano no Brasil. Os números que foram aqui apresentados são 10 ou mais vezes maiores do que a realidade. 

Toda esta inflação é para poder concluir que onde se legalizou a prática, realizam-se menos abortos do que no Brasil.

Mas na Alemanha se praticam 120.000 abortos por ano. A Alemanha possui apenas 80 milhões de habitantes. Se a Alemanha tivesse 200 milhões como o Brasil, ali haveria 300 mil abortos por ano, três vezes os do Brasil.

Na Espanha se praticam 100 mil abortos por ano. A Espanha tem apenas 45 milhões de habitantes. Se possuísse duzentos milhões, ali se praticariam 400 mil abortos por ano, quatro vezes mais que o Brasil.

Os Estados Unidos tem 320 milhões habitantes, e 900 mil abortos por ano. Se tivessem 200 milhões de habitantes, praticariam 600 mil abortos por ano, seis vezes o Brasil.

O Reino Unido tem 60 milhões de habitantes e 200 mil abortos por ano. Se tivesse 200 milhões de habitantes, praticaria 700 mil abortos por ano, sete vezes o número do Brasil.

A Suécia tem 10 milhões de habitantes e pratica 40 mil abortos por ano. Se tivesse 200 milhões de habitantes, praticaria 800 mil abortos, oito vezes mais que o Brasil.

A Romênia, de que tanto se falou aqui, possui 20 milhões habitantes e pratica 90 mil abortos por ano. Se tivesse 200 milhões, faria 900 mil abortos por ano, nove vezes os do Brasil.

A China, com 1 bilhão e 300 milhões de habitantes e sete milhões e 400 mil abortos. Se tivesse a população do Brasil, faria um milhão e duzentos mil abortos por ano, mas isto é doze vezes o número do Brasil.

A Rússia possui 140 milhões de habitantes e um milhão e meio de abortos por ano. Isto é 23 vezes mais do que no Brasil.

Em todos estes países o aborto foi legalizado. Praticam entre três a 23 vezes mais abortos que o Brasil. Se examinarmos as estatísticas de outros países de que temos dados confiáveis e onde o aborto está legalizado, como Georgia, Casaquistão, Cuba, Estonia, Hungria, Ucrania, Islândia, Dinamarca, Noruega, Turcomenistão, Nova Zelândia, Coréia do Sul, França, Israel, Grécia, Portugal, Finlândia, África do Sul, Bélgica, Lituânia, Japão, Itália, Taiwan, Suiça, Uzbequistão, Canadá, Austrália, Holanda e outros, obteremos dados em tudo semelhantes.

A conclusão é que, exatamente ao contrário do que foi sustentado aqui pelos que estão interessados em promover o aborto, quando se legaliza o aborto o número de abortos aumenta, e não diminui. É no primeiro mundo onde se praticam mais abortos, e não no Brasil.

Por favor, não mintam para o povo brasileiro. Nós somos uma democracia.

Como disse o Ministro Barroso, democracia não é somente voto.

Pe. José Eduardo de Oliveira – Diocese de Osasco (SP)

Fonte: Aletéia

Nossa Senhora, Rainha dos Anjos, rogai por nós!
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