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sexta-feira, 26 de agosto de 2016

Princesa, Moderna e Modesta!!!

Um exemplo de como ser modesta sendo moderna:









Ai vão falar:

"É fácil! Ela é princesa!
Essas roupas são caras."

E eu respondo:

"Vá numa loja de tecido.
Escolha tecidos bonitos.
Leve na costureira!!"

Essas roupas são lindas, modestas, modernas e, ao mesmo tempo, sem muito segredo.
Qualquer boa costureira vai saber saber:
Tubinho, Vestidos com saia evasê ou em A.
E o modelo pode mudar conforme o tecido seja mais fluido/leve ou não.

O mais elaborado são os longos.
Mas aqui está um exemplo de como ser chique, elegante, bonita, moderna e modesta!
Não precisamos mostrar a pele em casamentos/festas/missas/batizados e podemos ser bonitas nos cobrindo.

Nossa Senhora de Modestíssima, rogai por nós!

sexta-feira, 19 de agosto de 2016

A consagração a Maria e o combate espiritual

Quando nos decidimos pela consagração, intensifica-se o combate espiritual contra os três inimigos da nossa alma: a carne, o mundo e os demônios. O catecismo do Concilio de Trento já nos ensinava essa realidade do combate espiritual: “A Igreja Militante é a Sociedade de todos os fiéis que ainda vivem na terra. Chama-se militante porque está obrigada a manter uma guerra incessante contra os mais cruéis inimigos: o mundo, a carne e o Diabo”[1]. Esses três inimigos da Igreja devem ser vistos também como inimigos de nossas almas, que devemos combater como toda a Igreja, no bom combate espiritual (cf. 2 Tm 4, 7).

Saiba o que muda em nosso combate espiritual contra a carne, o mundo e o demônio, depois da consagração a Virgem Maria.
A fuga da Sagrada Família para o Egito.

Algumas pessoas que se preparam para a consagração, ou que já se consagraram, admiram-se desse endurecimento do combate, outras ficam escandalizadas, e há ainda as que ficam temerosas, mas não deveriam. Pois, somos membros da Igreja militante, ou seja, que combate e defende ativamente o depósito da fé desses três inimigos das nossas almas. Se vamos nos consagrar a Jesus e a Maria de modo ainda mais radical que o comum dos fiéis, é normal que a nossa batalha espiritual seja mais árdua.

A consagração e os três inimigos da alma

Todos nós católicos, antes de receber o sacramento do Batismo, já renunciamos a esses três inimigos da nossa alma: a carne, o mundo e o demônio. Então, no Batismo já começou o nosso combate espiritual contra a carne, o mundo e Satanás. Esse combate se torna ainda mais acirrado quando nos decidimos pela consagração, pois ela é uma perfeita renovação das promessas batismais[2].

Na consagração, renunciamos livre e conscientemente à carne, ao mundo e aos demônios, e isso certamente endurecerá ainda mais o nosso combate contra esses inimigos, o que pode desanimar as pessoas que desejam consagrar-se Nossa Senhora. No entanto, São Luís Maria Grignion de Montfort nos ensina que a verdadeira devoção a Santíssima Virgem nos faz corajosos para enfrentar “o mundo em suas modas e máximas, a carne, em seus aborrecimentos e paixões, e ao demônio, em suas tentações”[3].  Esta coragem se manifesta de várias formas, conduzindo-nos cada vez mais ao amadurecimento espiritual necessário para vencer as tentações, as quedas, a aridez, a noite escura da fé:
Assim, uma pessoa verdadeiramente devota da Santíssima Virgem não é volúvel, nem se deixa dominar pela melancolia, pelos escrúpulos ou pelos receios. Não quer isto dizer que não caia ou não mude, às vezes, na sensibilidade de sua devoção; mas, se cai, levanta-se logo, estende a mão à sua boa Mãe, e, se perde o gosto ou a devoção sensível, não se aflige irremediavelmente, pois o justo e devoto fiel de Maria vive da fé de Jesus e de Maria, e não nos sentimentos naturais[4].

O combate na preparação para a consagração

A preparação para a consagração deve ser feita em espírito de penitência, oração e sacrifício, pois será um tempo em que haverá grandes combates espirituais, para que desistamos dos nossos propósitos. O Inimigo pode servir-se de pessoas muito próximas a nós para nos convencer a desistir da consagração, à semelhança de Simão Pedro, que interpela e protesta, para que o Mestre desista de oferecer-Se em sacrifício: “Que Deus não permita isto, Senhor! Isto não te acontecerá!” (Mt 16, 22). Ainda que quisesse o bem do Mestre, Pedro, que pouco antes fez sua profissão de fé: “Tu és o Cristo, o Filho de Deus vivo!” (v. 16) e recebeu as chaves do Reino dos Céus (cf. v. 19), foi repreendido severamente porque queria fazer Jesus desistir de sua entrega total: “Afasta-te, Satanás! Tu és para mim um escândalo; teus pensamentos não são de Deus, mas dos homens!” (v. 23).

Este combate espiritual pode dar-se em circunstâncias muito concretas. Podemos ser tentados a desistir da consagração pelo conselho de alguém, pela oposição da família, por causa de uma doença, de dificuldades na vida espiritual e até mesmo por cometer pecados graves, nos quais há tempo não caíamos. Mas, podemos também ser tentados por circunstâncias boas, como uma promoção, a oferta de um emprego melhor, ou ainda uma oportunidade de negócios lucrativos. Estas circunstâncias podem vir acompanhadas pela falta de tempo, pelo fascínio do poder e das riquezas, e nos fazer desistir da consagração.

Nesta batalha espiritual, podemos ser tentados por Satanás e pelo mundo, ou seja, pelas pessoas ou por acontecimentos, mas nosso pior inimigo é a nossa carne, somos nós mesmos. Aqui dou um testemunho pessoal. Eu li o Tratado por volta do ano de 2001, mas a soberba, aliada à ignorância, me fez deixar de lado a consagração. Eu achava que já era um verdadeiro devoto da Virgem Maria, por rezar alguns Terços e ter certa piedade mariana. Somente em 2011, pela Providência divina, tive novamente contato com o conteúdo do Tratado, através de palestras em vídeo do Padre Paulo Ricardo, e decidi me consagrar a Virgem Maria.

No tempo que comecei a ler o Tratado, em preparação para a consagração, minha vida espiritual estava em ordem e não tinha grandes dificuldades a enfrentar. Quando estava para começar as orações de preparação, começaram os combates, as tentações da carne, e também a influência do mundo, os desentendimentos, as inimizades e algumas situações dolorosas, que me fizeram pensar novamente em desistir de fazer a consagração. Então, tive como que uma iluminação divina, uma intuição, que me fez compreender que neste combate havia a ação de Deus, para que eu fizesse a consagração, mas, ao mesmo tempo, a ação de Satanás, para que eu desistisse. Por isso, mesmo vivendo tribulações, resolvi consagrar-me a Virgem Maria e hoje eu vejo o quanto esta foi importante para o meu caminho espiritual.





O combate na vivência da consagração

Não nos enganemos, pensando que, depois da consagração, a batalha espiritual cessará. Pois, se todos os católicos são chamados a prepararem-se para o combate, como nos ensinou São Paulo: “Revesti-vos da armadura de Deus, para que possais resistir às ciladas do demônio…” (Ef 6, 11ss), muito mais nós, consagrados a Santíssima Virgem, devemos nos preparar para lutar contra a carne, o mundo e principalmente contra os demônios. Pois, esta inimizade da Serpente e da sua descendência contra a Mulher e a descendência dela (cf. Gn 3, 15) existe desde o princípio e aumentará cada vez mais, principalmente contra os consagrados a Nossa Senhora.

São Luís Maria não somente previu a fúria de Satanás contra o “Tratado da Verdadeira Devoção a Santíssima Virgem”, tanto que o manuscrito ficou perdido durante 130 anos, mas também contra ele e os demais consagrados a Jesus por Maria:
Vejo, no futuro, animais frementes, que se precipitam furiosos para dilacerar com seus dentes diabólicos este pequeno manuscrito e aquele de quem o Espírito Santo se serviu para escrevê-lo, ou ao menos para fazê-lo ficar envolto nas trevas e no silêncio de uma arca, a fim de que ele não apareça. Atacarão até, e perseguirão aqueles e aquelas que o lerem e o puserem em prática[5]. Mas não importa! tanto melhor! Esta visão me encoraja e me dá a esperança de um grande sucesso, isto é, um esquadrão de bravos e destemidos soldados de Jesus e de Maria, de ambos os sexos, para combater o mundo, o demônio e a natureza corrompida, nos tempos perigosos que virão, e como ainda não houve[6].
Este combate espiritual se tornará ainda mais acirrado para aqueles que propagarem com destemor a consagração a Jesus por Maria. Estes são chamados por São Luís Maria de verdadeiros apóstolos dos últimos tempos. Estes fiéis consagrados a Jesus por Maria combaterão valorosamente a carne, o mundo e o demônio, e perseverarão na missão que o Senhor lhes confiou, de fazer a Virgem Maria mais conhecida e amada e, consequentemente, Jesus Cristo mais conhecido e amado:
Serão filhos de Levi (cf. Ml 3, 3), bem purificados no fogo das grandes tribulações, e bem colados a Deus (cf. 1 Cor 6, 17), que levarão o ouro do amor no coração, o incenso da oração no espírito, e a mirra da mortificação no corpo e que serão em toda parte para os pobres e os pequenos o bom odor de Jesus Cristo, e para os grandes, os ricos e os orgulhosos do mundo, um odor repugnante de morte (cf. 2 Cor 2, 15-16).
Serão nuvens trovejantes esvoaçando pelo ar ao menor sopro do Espírito Santo, que, sem apegar-se a coisa alguma nem admirar-se de nada, nem preocupar-se, derramarão a chuva da palavra de Deus e da vida eterna. Trovejarão contra o pecado, e lançarão brados contra o mundo, fustigarão o demônio e seus asseclas, e, para a vida ou para a morte, traspassarão lado a lado, com a espada de dois gumes da palavra de Deus (cf. Ef 6, 17), todos aqueles a quem forem enviados da parte do Altíssimo[7].
As consequências do combate espiritual

Assim como uma moeda tem dois lados, a consagração nos coloca diante de duas realidades espirituais.

A primeira é a realidade do endurecimento do combate espiritual que enfrentamos enquanto consagrados a Virgem Maria. Este combate se faz presente desde o início, quando ainda estamos decidindo se vamos ou não nos consagrar. Mas, a partir do momento que decidimos firmemente fazer a consagração e nos preparamos para ela, a batalha vai tornando-se cada vez mais dura. Depois da consagração, este combate contra a carne, o mundo e o demônio torna-se constante, dependendo de nossa fidelidade a nossos propósitos. Se formos fiéis, certamente a guerra espiritual permanecerá acirrada. Quanto mais fiéis formos, mais acirrado será o combate. Mas, se formos infiéis, superficiais na vida espiritual, o combate será menor ou inexistente, dependendo do nosso grau de infidelidade, pois a carne, o mundo e o demônio nos farão pouca ou nenhuma oposição.

A segunda realidade espiritual, o outro lado da moeda, é que, em consequência do endurecimento do combate contra a carne, o mundo e o demônio, nós temos uma oportunidade extraordinária de amar Deus. De forma muito concreta, podemos entregar a Ele, pelas mãos da Virgem Maria, todos os sofrimentos causados por essa luta contra os inimigos da Igreja e da nossa alma. Desse modo, há um crescimento na graça de Deus proporcional à dificuldade de nossa batalha espiritual. Quanto mais fiéis formos e mais árduas forem as nossas lutas, maiores serão as graças que receberemos. Quanto menos fiéis formos, menos difíceis serão as nossas lutas, mas proporcionalmente menores serão as graças que receberemos.

Sendo assim, a dureza do combate espiritual que vivemos depois da consagração é compensada pela oportunidade magnífica de amar Deus, de sofrer por amor, em resposta ao amor de Jesus Cristo, que na Cruz se entregou amorosamente em sacrifício. O Filho de Deus e sua Mãe Santíssima viveram esse combate espiritual, combateram incansavelmente a carne, o mundo e o demônio. Pela consagração, participamos com mais veemência desse mesmo combate e nos unimos mais intimamente a Jesus e a Maria. Assim, por um lado, maiores serão os nossos combates depois da consagração, por outro, muito maiores serão os bens espirituais que receberemos em união mais íntima com Jesus Cristo e a Virgem Maria.

Natalino Ueda é brasileiro, católico, formado em Filosofia e Teologia. Na consagração a Virgem Maria, segundo o método de São Luís Maria Grignion de Montfort, explicado no seu livro “Tratado da Verdadeira Devoção a Santíssima Virgem”, descobriu o caminho fácil, rápido, perfeito e seguro para chegar a Jesus Cristo. Desde então, ensina e escreve sobre esta devoção, o caminho “a Jesus por Maria”, que é hoje o seu maior apostolado 


Nossa Senhora da Assunção, rogai por nós!

domingo, 14 de agosto de 2016

QUARESMA DE SÃO MIGUEL

Amanhã inicia-se a Quaresma em Honra de São Miguel.
Essa Quaresma vai do dia 15 de Agosto (Festa da Assunção de Nossa Senhora - Dia Santo) até o dia 29 de Setembro (Festa dos Santos Arcanjos: São Miguel, Gabriel e Rafael)!

Para saber mais sobre a Quaresma assista esse vídeo do Pe. Paulo Ricardo:


E para quem quiser fazer a Quaresma é só clicar em:

Quaresma em Honra de São Miguel Arcanjo


Fonte: Christo Nihil Praeponere

São Gabriel com Maria,
São Rafael com Tobias,
São Miguel com a Hierarquia Celeste,
Protegei-nos e Guiai-nos nessa via!

sábado, 13 de agosto de 2016

Qual o tempo de Curso do Batismo (Catequese) para Adulto?

Salve Maria!!

Não sou batizada sou católica tenho 22 anos e quero me batizar, qual o tempo de curso? Após o batismo eu e meu marido pretendemos casar com a bênção de Deus existe algum curso pré casamento? Obrigada

Se você não é batizada, não é católica, ainda, embora frequente a Igreja e as Missas. Também não pode comungar, viu?

Curso de Batismo (Catequese)

O Curso de Batismo para adultos (Catequese) dura, normalmente, 1 ano. Inicia-se no começo do ano (em fevereiro ou março) e segue até o final do ano (novembro ou dezembro).

Ao final desse um ano de Catequese o Adulto é Batizado, faz a 1 Comunhão e recebe o Crisma (todos os sacramentos da iniciação cristã de uma vez, geralmente no mesmo dia, sendo o batizado pela manhã e a crisma a noite).

Porém, há Paróquias em que a Catequese para adultos se dá em 3 ou 4 meses (começando em agosto e terminando em novembro).

Veja na sua Paróquia!! 

Curso de Noivos para o Matrimônio

Para receber o Sacramento do Matrimônio na Igreja Católica, pelo menos um dos dois deve ser católico (batizado) e ter feito a primeira comunhão (não é necessário que os dois sejam católicos batizados, um deles pode ser não batizado ou batizado em outra Igreja/Religião); o CASAL DEVE fazer um Curso de Noivos, que pode durar um final de semana ou um dia.

Veja na sua Paróquia quando será o próximo Curso de Noivos e a documentação necessária para conseguir a habilitação e se inscrever.

PS: Se o seu noivo (marido) já for batizado (você não colocou essa informação), vocês já podem receber o sacramento do matrimônio, para isso, é preciso que ele pegue o Batistério dele para fins de matrimônio (na Paróquia onde foi batizado).

Nossa Senhora de Fátima, rogai por nós!

quinta-feira, 11 de agosto de 2016

Padrinho falecido. Posso pedir alguém que o represente no Batizado?

Salve Maria!!!

Já escolhi os padrinhos, porem o padrinho faleceu mes passado. Posso pedir alguém que o represente e seu nome continuar como padrinho do meu filho?

Pergunta difícil!
Situação delicada.

Sinceramente, não sei te dizer isso com certeza.
Sugiro que você converse com o padre da paróquia sobre isso.
Ele poderá te orientar melhor, conforme o caso concreto.

Sei que:

a) Se seu filho já tivesse sido batizado, não poderia mudar, já que não tem como refazer o batismo;

b) Se o padrinho não puder comparecer ao batizado (por ser em outra cidade, por exemplo), ele pode sim ser representado, inclusive eu sou madrinha de Crisma assim;

c) Sei que antigamente tinha-se o hábito de escolher um santo(a) para padrinho/madrinha. Portanto, uma pessoa já falecida.

Teoricamente, penso que ele poderia ser representado, mas, nesse caso, penso que ele, além de preencher os requisitos, deveria já ter feito o curso de padrinho. 

Não sei se o padrinho escolhido por você já tinha feito esse curso ou mesmo se falta pouco tempo para o batizado, de forma que não dê tempo para escolher outro padrinho ou este fazer o curso. 
Se a madrinha é católica/crismada de forma que não prejudique o batizado (já que ela se enquadraria nos requisitos e como pode ser um só padrinho/madrinha não teria problema).

De toda sorte, converse com o pároco, ele é saberá esclarecer melhor suas dúvidas e te orientará da melhor forma.

Espero que possa sim.

Boa sorte!!

Santa Clara, rogai por nós!

quarta-feira, 3 de agosto de 2016

Anticoncepcional e Trombose

 Universitária descobre trombose venosa cerebral após uso contínuo de anticoncepcional

A universitária Juliana Pinatti Bardella, de Botucatu, interior de São Paulo, descobriu uma trombose venosa cerebral após fazer o uso contínuo de anticoncepcionais, recomendados por um médico. Ela narrou sua história pelo Facebook, nesta terça-feira, 2, e tem sido amplamente compartilhada na rede social.

No texto, Juliana conta que procurou uma médica do hospital de sua cidade porque sentia fortes dores de cabeça, mas recebeu apenas um diagnóstico de enxaqueca e não pediu exames neurológicos mais profundos, mesmo depois que ela mesma insistiu para fazer.

"Era sexta-feira, dois dias após ter ido ao hospital. Acordei pela manhã para ir à aula, quando fui levantar da cama minha perna direita não respondeu ao meu comando, mas com algum esforço levantei. Escovando os dentes percebi que minha mão direita também não estava normal. Tentei me vestir, sem sucesso. Aquilo estava muito estranho, então não fui a aula e resolvi esperar passar. Não passou", descreveu.

Depois de ter a visão prejudicada, mais dor de cabeça quando passou o efeito do remédio para enxaqueca passou e não conseguir fazer atividades simples do dia a dia, ela conseguiu autorização para fazer uma ressonância magnética e chegou ao diagnóstico: trombose venosa cerebral, é um tipo de acidente vascular cerebral em que um coágulo de sangue entope uma das veias do cérebro, impedindo a circulação de sangue e a oxigenação.

"Foi um choque, não consegui entender bem o que estava acontecendo, o médico me perguntou se eu tomava anticoncepcional, eu disse que sim, há cinco anos, e então ele disse que essa poderia ser a causa do problema. Cinco anos de Yaz, três ginecologistas diferentes, e nenhum me alertou sobre a trombose, mesmo perguntando a respeito, nenhum falou que seria um risco. Não tenho histórico familiar, não sou fumante e os exames de sangue estavam normais, não tinha predisposição a ter trombose", explicou.

O post já foi compartilhado por 17 mil pessoas em menos de 24 horas e serve como um alerta para mulheres que usam anticoncepcionais.

Leia o texto na íntegra:

"Última cartela. Último comprimido.
Começou com uma pequena dor de cabeça. A dor foi aumentando gradativamente durante três semanas, até ficar insuportável.
Fui ao hospital em Botucatu, onde a médica me receitou remédios para enxaqueca, não pediu nenhum exame e não quis me encaminhar para um neurologista (mesmo com minha insistência), pois disse que não era o caso.
Era sexta-feira, dois dias após ter ido ao hospital. Acordei pela manhã para ir à aula, quando fui levantar da cama minha perna direita não respondeu ao meu comando, mas com algum esforço levantei. Escovando os dentes percebi que minha mão direita também não estava normal. Tentei me vestir, sem sucesso. Aquilo estava muito estranho, então não fui a aula e resolvi esperar passar. Não passou.
Alguns minutos depois peguei o celular para fazer uma ligação, mas foi muito difícil, fiquei muito tempo olhando para a tela sem saber o que fazer, como se tivesse esquecido como manusear um telefone. Deixei o celular de lado e fui ao banheiro, e para o meu maior desespero não sabia mais usar o banheiro, fiquei olhando pela porta e não sabia mais por onde começar, como isso era possível?
Minha visão começou a ficar turva depois de algum tempo. Já não conseguia fazer nada sozinha, não realizava nenhum raciocínio básico.
Minhas amigas que moram comigo me socorreram, me ajudaram a usar o banheiro, fizeram as ligações que eu precisava, me ajudaram a comer, e principalmente, me mantiveram calma para esperar até que minha mãe ,vindo de outra cidade, chegasse.
Meus pais resolveram me levar com urgência para um hospital em São Paulo, na viagem o efeito do remédio para enxaqueca havia passado, a dor voltou muito mais forte.
No hospital realizei alguns exames, administraram três medicamentos para a dor, sem sucesso, a dor continuou forte. Em poucas horas fui chamada para saber o resultado dos exames e na ressonância magnética foi diagnosticada trombose venosa cerebral.
Foi um choque, não consegui entender bem o que estava acontecendo, o médico me perguntou se eu tomava anticoncepcional, eu disse que sim, há cinco anos, e então ele disse que essa poderia ser a causa do problema.
Cinco anos de YAZ, três ginecologistas diferentes, e nenhum me alertou sobre a trombose, mesmo perguntando a respeito, nenhum falou que seria um risco. Não tenho histórico familiar, não sou fumante, e os exames de sangue estavam normais, não tinha predisposição a ter trombose.
Foram três dias dentro da UTI, e um total de quinze dias de internação. A causa era mesmo o anticoncepcional, um remédio que era pra estar me ajudando, mas que ali poderia ter me causado uma seqüela irreparável ou até mesmo algo pior.
De certa forma me culpei por ter ignorado as notícias sobre a trombose que via na internet ou que ouvia falar. Confiava demais no YAZ, confiava demais em mim mesma, pensava que aquilo não iria acontecer comigo.
Após o diagnostico parece que virei um imã de histórias de trombose, ouvi incontáveis casos como: a amiga que teve trombose na perna ou no braço, a outra amiga também com trombose venosa cerebral que teve que realizar cirurgia, a menina que tem que tomar anticoagulante pro resto da vida por causa da trombose, e o pior, como a amiga que morreu de tromboembolismo pulmonar.
Todos os casos eram mulheres jovens e que tomavam anticoncepcional.
Não sou contra o anticoncepcional, acredito que ele traga benefícios sim, mas sou contra a negligência de se receitar anticoncepcional indiscriminadamente sem informar adequadamente seus riscos, e da própria negligência de tomar um medicamento durante tantos anos sem desconfiar que poderia ser prejudicial e poder levar até mesmo a morte.
Mulheres, preocupem-se, pesquisem e perguntem!"
Fonte: Revista Glamour

Nossa Senhora Rainha dos Anjos, rogai por nós!
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