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quarta-feira, 20 de julho de 2022

sábado, 16 de julho de 2022

Nossa Senhora do Carmo nos deu seu “cheirinho” pelo santo escapulário

© Jeffrey Bruno / ALETEIA
Imagem ilustrativa


Através do escapulário ela quer que nós, quando nos sentirmos amedrontados e ameaçados, nos apeguemos a esse sinal, pedindo: “Socorra-me, Mãe". 
E qual mãe não atende a um filho?

Écom grande alegria que, neste mês, festejamos Nossa Senhora do Carmo, Mãe do Santo Escapulário. “Carmo” vem do Monte Carmelo e é citada com muita clareza no Antigo Testamento, quando o profeta Elias subiu esse Monte e lá rezou e suplicou pela chuva, para cessar a grande seca que os assolava. Na sétima vez que o servo foi ao topo, avistou uma pequena nuvem no horizonte, e mandou dizer ao Rei Acab que atrelasse os cavalos no carro e descesse para que a chuva não o detivesse (cf. 1Rs 18,41-46).

Lá começa a espiritualidade, uma nuvenzinha do tamanho de uma mão humana que para muitos não significaria nada, mas para Elias que tinha fé, era Deus agindo. Muito cedo na patrística, os santos padres viram naquela cena a Virgem Maria. Para o povo de Israel, naquela ocasião veio a chuva depois de uma grande seca e, sobre Maria, a pequena nuvenzinha de Deus também ocasionou a maior de todas as chuvas, água viva trazida por Jesus Cristo, o Bendito fruto do Seu ventre.

Dificuldades e perseguições

Depois o Monte Carmelo foi meio esquecido, apesar de ser sempre um lugar de visitação, de recolhimento, de contemplação e o lugar do grande profeta Elias. Até que no século XII, tempo das Cruzadas na Idade Média, chegou ao Monte um grupo de eremitas, que lá se dedicaram à oração no recolhimento, num estilo de vida humilde e simples. Eles construíram uma pequena capela em homenagem à Nossa Senhora já no primeiro século.

Devido a perseguição aos cristãos na Terra Santa, e para fugir dos mulçumanos, o grupo de eremitas que vivia no Monte Carmelo foi obrigado a buscar refúgio na Europa. Ao chegarem na Inglaterra, encontraram Simão Stock, que também era eremita e se juntou a eles.

Outras dificuldades e perseguições externas e internas vieram. Simão Stock suplicou à Virgem Maria um sinal de proteção contra os inimigos da fé. Eis que, no momento de prece, ele teve uma visão de Nossa Senhora, que lhe deu um escapulário como promessa e sinal de proteção para todos aqueles que o usassem: 

“Ela lhe disse: 
‘Recebe, filho amado, este escapulário de tua Ordem, como sinal distintivo e a marca do privilégio que eu obtive para ti e para os filhos do Carmelo. 
Quem morrer revestido com ele será preservado do fogo eterno. 
Ele é sinal de salvação, defesa nos perigos, aliança de paz e de uma proteção sempiterna!’”.

A partir dali a Ordem dos Carmelitas, que corria o risco de se extinguir, se fortaleceu e se propagou pelo mundo inteiro. Muitos importantes santos tiveram a espiritualidade carmelita, entre eles: Santa Teresa d’Ávila, Santa Teresa de Lisieux, Santa Teresa Benedita da Cruz e São João da Cruz.

Escapulário, um sinal

O santo escapulário é um sinal, a nuvenzinha para quem tem fé. É um pedaço do manto de Maria. Um sinal da mãe. Quantas crianças têm seu cheirinho, um paninho para dormir que, todos sabemos pela psicologia atual, é um porto seguro dos pequenos. É o cheiro da mãe, do berço, do aconchego, da confiança. Eu gosto de pensar que Nossa Senhora do Carmo nos deu seu cheirinho pelo santo escapulário, para que todos nós, quando nos sentirmos amedrontados e ameaçados, nos apeguemos a esse sinal pedindo: “Socorra-me Mãe. Sede-me propicia Mãe”. Me diga qual mãe não atende a um filho? Qual mãe não o socorre? Imagine Nossa Senhora.

Gosto de pensar assim, mas sei das implicações do uso do escapulário. Qualquer que seja a forma ou material, deve ter de um lado a imagem de Nossa Senhora do Carmo e do outro o Sagrado Coração de Jesus, para nos colocar no mistério de Nossa Senhora em Jesus Cristo. Exatamente para mostrar essa devoção a Cristo, por Maria.

O Escapulário é um sacramental, vem da palavra escapula, que também se refere para ser usado no pescoço. Nos lembra que é uma proteção, mas também um avental. É revestir-se para servir. São duas dimensões de uma mesma realidade: de um lado a Mãe que protege e, do outro, lembra sempre o eco daquilo que Nossa Senhora disse nas Bodas de Caná: “Fazei o que ele vos disser” (Jo 2,5).

Então, usemos esse avental para servir a Deus, a Igreja e aos mais pobres. Para fazer como fez Maria: em tudo a vontade do Senhor.

Fonte: Aletéia

Nossa Senhora do Carmo, rogai por nós!

sexta-feira, 1 de julho de 2022

O que significa o escudo carmelita?

Creative Commons via blog Terciário Carmelita


Não existe uma explicação oficial única, mas as interpretações se baseiam na história e nos símbolos da ordem

Diz-se que o escudo carmelita é “belo pela sua simplicidade, célebre pela sua antiguidade e sagrado pelo seu significado”. A sua mais antiga representação é do final do século XV, quando ilustrou em 1499 a capa de um livro sobre a vida do carmelita Santo Alberto. O símbolo gráfico foi usado nessa obra em forma de “vexillum“, ou estandarte, vindo a ser modificado em seus detalhes ao longo do tempo até chegar à forma atual de escudo heráldico.

Segundo o blog Terciário Carmelita, existem diversas interpretações, mas nunca houve uma explicação oficial do emblema. O próprio blog, administrado pelo terciário brasileiro Alan Lucas de Lima, opta por compartilhar a interpretação a respeito do significado do escudo carmelita que “parece mais apropriada, de acordo com os documentos mais recentes da Ordem”.

Os elementos do escudo carmelita

O escudo carmelita apresentado pelo blog é formado pelos seguintes elementos:


1 – O braço com a espada: evocam o profeta Elias, que, segundo o livro dos Reis, matou os 450 profetas de Baal a fio de espada (1 Reis,18).

2 – O lema: a frase em latim inscrita no escudo carmelita é “Zelo zelatus sum pro Domino Deo exercituum“, ou seja, “Eu me consumo de zelo pela causa do Senhor Deus dos exércitos“.

3 – As 12 estrelas sobre a coroa: fazem alusão à coroa de estrelas que figuram Nossa Senhora no livro do Apocalipse.

4 – A coroa: evoca Nossa Senhora como Rainha do Céu e da Terra, bem como a estirpe do profeta Elias.

5 – O campo branco: segundo antiga tradição, representa a Santíssima Virgem Maria, pura e livre de todo pecado, recobrindo o Carmelo com sua proteção, além de evocar a capa branca dos carmelitas.

6 – As duas estrelas no campo branco: significam o profeta Elias e seu sucessor, o profeta Eliseu; ou, segundo outras interpretações, as duas naturezas de Jesus, que é verdadeiro Deus e verdadeiro Homem numa só Pessoa.

7 – O campo marrom: evoca o monte Carmelo, lugar de origem da Ordem do Carmo, assim como o hábito carmelita e seu escapulário, cuja cor escura é sinal de penitência e de fiel cumprimento da regra de Santo Alberto.

8 – A estrela no campo marrom: representa a Santíssima Virgem Maria, a reluzante estrela que reina no centro.

O total de três estrelas presentes no escudo carmelita também recorda as virtudes teologais (fé, esperança e caridade) e os três votos religiosos (pobreza, castidade e obediência).

Com informações do blog Terciário Carmelita, administrado por Alan Lucas de Lima.

Fonte: Aletéia

Nossa Senhora do Carmo, rogai por nós!

sexta-feira, 6 de agosto de 2021

Por que certos monges e freiras vivem “atrás das grades”?

Pascal Deloche | GoDong


Pode até parecer uma prisão, mas, para eles, o claustro é um presente de Deus

Quando discutimos sobre as várias ordens religiosas, o fato de alguns homens e mulheres escolherem viver “atrás das grades” pode confundir algumas pessoas. O “claustro” parece um conceito estranho. Mas, na realidade, vai muito além do que aparenta.

A palavra “claustro” vem do latim claustrum, que quer dizer “espaço fechado”. Na prática, o claustro se refere à área fechada atrás do muro que cerca um mosteiro. Esta característica arquitetônica destaca o fato básico de muitos religiosos se comprometem com uma vida fisicamente separada do resto do mundo. Eles dificilmente pisam fora das paredes da clausura, exceto em raras ocasiões para os compromissos necessários, como uma visita ao médico, por exemplo. Se membros da família ou amigos os visitam, eles os recebem em uma sala especial, onde o monge ou a freira permanece atrás de uma tela de arame ou grade de metal.

Estilo de vida

Esses monges e freiras escolheram, livremente, este estilo de vida, concentrando suas atenções exclusivamente em Deus, sem permitir que qualquer questão mundana os distraia.

Eles seguem rigorosamente as palavras de Jesus: “Se queres ser perfeito, vai, vende teus bens, dá-os aos pobres e terás um tesouro no céu. Depois, vem e segue-me!” (Mateus 19:21). Claro que isso não é uma coisa fácil de fazer e Deus não chama todo mundo para este estilo de vida radical.

No entanto, o chamado ao claustro é um belo presente de Deus, que leva à liberdade, não ao cativeiro. A irmã dominicana Mary Catharine explica:

“O claustro liberta-nos imensamente! Um dos maiores temores daqueles que discernem uma vocação contemplativa é que o claustro é visto como uma liberdade esmagadora, mas é exatamente o oposto.

O claustro nos amplia. Ele nos liberta de tantos cuidados e preocupações, até mesmo de algo tão simples como não se importar com uma mancha no meu escapulário!

O claustro é o “Jardim Fechado” do Cântico dos Cânticos. Nossa vida é inteiramente centrada em Cristo, nosso esposo. A clausura papal é um grande presente da Igreja, que nos permite viver bem a nossa vida contemplativa.

Quando tenho que deixar o recinto para algo necessário, fico sempre feliz por estar de volta. O mundo é tão barulhento, tanto de maneira audível quanto visual. Eu realmente não entendo como as pessoas ficam sãs!”

Encontro com Deus e consigo

Outra irmã enclausurada disse ao New York Times: “você vai para o convento para encontrar solidão, e você encontra Deus, e você encontra você mesma”.

Surpreendentemente, uma vida dedicada à oração, em vez de isolar uma pessoa do mundo, aproxima-a muito mais dele. Uma freira acrescentou: “Com uma presença física no mundo, eu só poderia ser uma pessoa com duas mãos e dois pés… Mas, através da oração, sinto que posso alcançar mais os meus irmãos e irmãs. A dimensão espiritual é ilimitada”.

São João Paulo II destacou o valor da vida de clausura em sua carta às pessoas consagradas:

 “Instituições totalmente dedicadas à contemplação entregam-se a Deus somente na solidão e no silêncio e através da oração constante e da pronta penitência. 
Não importa quão urgentes sejam as necessidades do apostolado ativo, tais comunidades sempre terão um papel distinto a desempenhar no Corpo Místico de Cristo ”.

Fonte: Aletéia

Nossa Senhora da Assunção, rogai por nós!

sexta-feira, 16 de julho de 2021

Nossa Senhora do Carmo: a Virgem do Escapulário

Shutterstock | carlos 401



Ser devoto de Maria é tomar posse do presente de Jesus. 
O fato de nos “agarrarmos” a ela nos mantém fiéis a Seu Filho Jesus, de modo particular sob o título de Nossa Senhora do Carmo


No dia 16 de julho, celebramos a Festa de Nossa Mãe e Padroeira da Obra Evangelizar, Nossa Senhora do Carmo.

Seu histórico narra que, na Idade Média, monges atuavam como cavaleiros cruzados. Por volta de 1155, muitos deles, fatigados pelas batalhas empreendidas para conquistar a Terra Santa, fixaram-se no chamado Monte Carmelo, montanha na costa de Israel com vista para o Mar Mediterrâneo e cujo nome significa “jardim” ou “campo fértil”. Desejosos de uma vida autenticamente cristã, ali se estabeleceram e fundaram uma capela dedicada à Virgem Maria, razão pela qual ficaram conhecidos como Irmãos da Bem-Aventurada Virgem Maria do Monte Carmelo.

Posteriormente, em 1226, o Papa Honório III concedeu a aprovação oficial da Igreja à Ordem fundada pelos monges carmelitas. Em 1235, os mouros voltaram à Terra Santa e promoveram brutal perseguição contra os cristãos. Para sobreviver, os monges separaram-se em dois grupos, cabendo a um deles a missão de defender o mosteiro, mas acabaram mortos e sua morada foi incendiada. O outro grupo dispersou-se em três regiões distintas: Sicília, na Itália; Creta, na Grécia; e Aylesford, na Inglaterra. Nesta última localidade, em 1238, chegaram a fundar um mosteiro, porém não foram aceitos pelas autoridades eclesiásticas locais e enfrentaram a ameaça de extinção.

A aparição de Nossa Senhora do Carmo

Em 16 de julho de 1251, no Convento de Cambridge, durante oração feita a Nossa Senhora pelo superior da Ordem, São Simão Stock, pedindo um sinal de sua proteção que fosse visível aos inimigos, o Escapulário da Virgem do Carmo foi entregue por Nossa Senhora com a seguinte promessa: 

“Recebe, meu filho muito amado, este Escapulário de tua Ordem, sinal de meu amor, privilégio para ti e para todos os carmelitas: quem com ele morrer, não se perderá. 
Eis aqui um sinal da minha aliança, salvação nos perigos, aliança de paz e de amor eterno”.

Após essa aparição, a perseguição deixou de ocorrer e a Ordem tornou-se conhecida em toda a Europa, atraindo muitos adeptos. O Escapulário, por sua vez, foi incorporado aos objetos de uso corrente dos cristãos, como sinal da manifestação do Amor da Virgem Maria e símbolo de vida cristã dedicada a Deus.

“Eis a tua mãe”

Jesus manso humilde e misericordioso em sua vida foi despojado de tudo desde o momento de sua prisão. Tiraram-lhe suas vestes, a dignidade e começaram a esgotar-lhe a vida. O que restou a Jesus, humanamente falando, era o pouco de vida que chegava ao fim. Mas havia algo que ligava Jesus, que para Ele era preciosíssimo: junto à cruz de Jesus estavam de pé sua mãe, a irmã de sua mãe, Maria, mulher de Cléofas, e Maria Madalena. Quando Jesus viu sua mãe e perto dela o discípulo que amava, disse a ela: Mulher, eis aí teu filho. Depois disse ao discípulo: Eis aí tua mãe. E dessa hora em diante o discípulo a levou para a sua casa (Jo 19,25-27).

Jesus, em seus últimos momentos de vida, nos dá aquilo que é mais precioso e nos deixa como testamento de amor: “Eis ai tua mãe”. Ser devoto de Maria é tomar posse do presente de Jesus. Nos “agarrarmos” a ela nos mantêm fiéis a Seu Filho Jesus, de modo particular sob o título de Nossa Senhora do Carmo que traz o Santo Escapulário.

Acredito fielmente que em Nossa Senhora do Carmo aplica-se o que São Bernardo de Claraval testemunhou sobre Maria: 

“Quem recorreu à vossa proteção não foi por vós desamparado, 
Ó Clemente, Ó Poderosa, Ó sempre Virgem Maria”.

Nossa Senhora do Carmo, rogai por nós!

segunda-feira, 14 de junho de 2021

Falece freira carmelita viúva e mãe de dez filhos

Mark R. Miller @4T9NER via twitter

Francisco Vêneto 

O surpreendente relato do nono filho da freira que tinha 28 netos viralizou nas redes sociais


Faleceu nesta semana uma freira carmelita viúva e mãe de dez filhos: a irmã Mary Joseph of the Trinity (Maria José da Trindade), de 92 anos, estava no convento de clausura da ordem carmelita em Des Plaines, no estado norte-americano de Illinois, já fazia mais de 30 anos. Ela entrou no Carmelo em 1989, cinco anos após o falecimento do esposo, Richard Miller, em 1984.

Seu nome de batismo, antes de tornar-se freira, era Ann Russell Miller. Nascida em 1928, ela “tinha um milhão de amigos”, segundo o relato de seu filho Mark R. Miller, que, aliás, acrescenta sobre a juventude dessa mãe inusitada:

“Ela fumava, bebia, jogava cartas. Esteve grávida durante mais de 400 semanas da sua vida”.

Freira carmelita viúva e mãe

Foi Mark, ainda, quem anunciou de modo muito peculiar, via rede social, a notícia da partida da mãe freira para a vida eterna:

“Morreu hoje, aos 92 anos, uma freira do mosteiro carmelita de Illinois. Ela era uma freira muito incomum. Não cantava muito bem. Costumava chegar atrasada aos ofícios do convento. Ela era minha mãe”.

O filho continuou:

“Só a vi duas vezes nos últimos 33 anos, desde que ela entrou no convento. As carmelitas são uma ordem contemplativa. Elas não dão aulas nas escolas, nem trabalham nos hospitais, nem sequer saem do lugar onde moram. Elas rezam e vivem em silêncio 23 horas e meia por dia. Quando você vai visitá-las, não pode abraçá-las nem tocá-las. Você fica separado delas por várias grades de metal”.

O nono filho da freira


O peculiar relato de Mark prossegue:

“Eu não sou o único filho da freira. Nem de perto. 
Eu sou o nono dos seus dez filhos. 
Ela tem 28 netos, alguns dos quais ela nunca viu pessoalmente. 
Ela também tem mais de uma dúzia de bisnetos e nunca pegou nenhum deles no colo”.

O nono filho da freira carmelita viúva e mãe comenta mais um pouco sobre a juventude dessa mulher fora do comum:

“Vocês devem ter adivinhado que ela nem sempre foi freira. Ela cresceu em San Francisco e no Oregon e estudou na Califórnia e em Nova Iorque. 
Teve um namorado e se casou aos 20 anos. 
Dirigia tão rápido e tão arriscado que as pessoas saíam do carro com os pés vermelhos de tanto pisar em freios imaginários. 
Num único dia, ela parou de fumar, de tomar bebidas alcoólicas e de tomar café e deu um jeito de não matar ninguém em decorrência disso”.

Um aviso prévio de dois anos

Ann, que também foi mergulhadora em águas abertas, surpreendeu a prole em 1987 ao organizar dois almoços separados, um para as cinco filhas e o outro para os cinco filhos, e anunciar-lhes que, dentro de dois anos, entraria no convento de clausura das carmelitas.


Mark relata que, passados aqueles dois anos de aviso prévio, sua mãe “deixou tudo o que tinha no mundo. Em seu 61º aniversário, fez uma festa de despedida com 800 convidados, num hotel de San Francisco, e, no dia seguinte, voou para Chicago”.

Em 2005, o jornal San Francisco Gate dedicou uma reportagem a essa freira de trajetória nada comum:

“Ann Russell Miller era uma ‘socialite’ rica de San Francisco. 
Seu pai era presidente da Southern Pacific Railroad. 
Seu sogro fundou o que viria a ser a Pacific Gas and Electric. 
Ela teve uma vida movimentada e sociável: presidiu várias instituições de caridade, navegou pelo Mediterrâneo, tinha vários óculos para combinar com suas roupas e fazia compras quatro dias por semana em uma loja da Elizabeth Arden”.

O jornal também citou, naquela reportagem, que Richard e Ann costumavam dizer, em tom de brincadeira, que, se um deles falecesse antes do outro, aquele que restasse entraria para a vida contemplativa: ele iria para um mosteiro trapista e ela para um convento carmelita.

E foi lá que a freira carmelita viúva e mãe de dez filhos viveu seus últimos 33 anos, “fazendo terços com pétalas de rosa e dormindo na sua própria cela”, como descreve seu filho Mark. 
Ele encerra seu depoimento, aliás, dizendo não estar de luto e pedindo a ela que “dê um alô ao papai por mim”.

Com informações da agência ACI Prensa

Fonte: Aletéia

Nossa Senhora do Carmelo, rogai por nós!

segunda-feira, 31 de maio de 2021

Perguntas e Respostas sobre o Rosário(Terço)



O Santo Rosário (e o Terço) é uma das orações mais antigas, simples e fáceis que temos; no entanto, ainda existem pessoas que tem dúvidas sobre ele, como surgiu, não sabe rezar, não sabe se é obrigado ou não, que mistérios deve rezar e quais dias. Assim, resolvi aqui dirimir algumas dúvidas dos católicos e curiosos sobre essa devoção.

"A piedade medieval do Ocidente desenvolveu a oração do Rosário como alternativa popular à Oração das Horas."
(Catecismo, 2678)


1. Quando surgiu o Rosário?

O Rosário foi se formando gradualmente no Segundo Milênio.
Segundo a Tradição Católica, foi apenas no ano de 1214 que a Igreja recebeu o Rosário; uma dádiva oferecida à Igreja por São Domingos, que por sua vez o recebera da Santíssima Virgem, no fim do Séc XII.
O Rosário de São Domingos não era tal qual o temos hoje. Consistiria na pregação dos Mistérios principais da nossa salvação, o mais popular possível, sem deixar de ser bíblica, levando os ouvintes depois à recitação do Pai Nosso e da Ave Maria sem a "Santa Maria" que foi introduzida posteriormente. 
Foi São Pio V quem, no século XVI, estabeleceu o Rosário como o tínhamos até 2002 (com os 3 Mistérios).

"Que, pois, a própria Rainha do Céu haja ligado a esta oração uma grande eficácia, demonstra-o o fato de haver ela sido instituída e propagada pelo ínclito S. Domingos, por impulso e inspiração dela, em tempos especialmente tristes para a causa católica, e bem pouco diferentes dos nossos, e instituída como um instrumento de guerra eficacíssimo para combater os inimigos da fé.
Com efeito, a seita herética dos Albigenses, ora sorrateira, ora abertamente, invadira numerosas regiões; espantosa descendência dos Maniqueus, repetia ela os monstruosos erros destes, e renovava as suas hostilidades, as suas violências e o seu ódio profundo contra a Igreja. Contra essa turba tão perniciosa e arrogante, já agora pouco ou nada se podia contar com os auxílios humanos, quando o socorro veio manifestamente de Deus, por meio do Rosário de Maria.
Assim, graças à Virgem, gloriosa e debeladora de todas as heresias, as forças dos ímpios foram abatidas e quebradas, e a fé de muitíssimos ficou salva e intacta. E pede-se dizer que semelhantes fatos se verificaram no seio de todos os povos...."

2. O que é o Rosário?

O Rosário é uma "Oração evangélica, centrada sobre o mistério da Encarnação redentora, o Rosário é, por isso mesmo, uma prece de orientação profundamente cristológica" (EXORTAÇÃO APOSTÓLICA MARIALIS CULTUS)
Ele é instituído pelas seguintes orações: Credo, Pai-Nosso, Ave Maria, Glória ao Pai, Jaculatória final e Salve Rainha.

Recitar o Rosário nada mais é que contemplar com Maria o rosto de Cristo. 
(João Paulo II)

Passear/reviver/contemplar a vida de Jesus Cristo, desde o seu nascimento até a vinda de Pentecostes.

3. Qual a diferença entre o Rosário e o Terço?

O Terço é um instrumento tradicional na recitação do Rosário.
Na prática, ele é um meio para contar e registrar a sucessão da ave-marias; porém, também há um simbolismo que pode conferir uma profundidade à contemplação.
O Terço seria a oração de 1/3 do Rosário (quando ele só tinha 3 Mistérios).

4. Quantos Mistérios tem o Rosário?

Inicialmente o Rosário continha 3 Mistérios, porém, em 2002 ao convocar o Ano do Rosário (2002-2003), o Papa João Paulo II acresceu mais um Mistério ao Rosário (Carta Apostólica Rosarium Virginis Mariae), assim, atualmente o Rosário contem 4 Mistérios.

5. Quais os Mistérios do Rosário?

1. Mistérios Gozosos (da Alegria): Anunciação, Visitação de Maria a Sta Isabel, Nascimento de Jesus, Apresentação de Jesus no Templo e Purificação de Nossa Senhora e Perda e Reencontro do Menino Jesus no Templo;
2. Mistérios Luminosos (da Luz): Batismo de Jesus, Auto-Revelação nas Bodas de Caná, Anúncio do Reino de Deus, Transfiguração e Instituição da Eucaristia;
3. Mistérios Dolorosos (da Dor): Agonia de Jesus no Horto das Oliveiras, A Flagelação de Jesus, A Coroação de Espinhos, Jesus carregando a cruz para o Calvário e a Crucificação e Morte de Jesus;
4. Mistérios Gloriosos (da Glória): Ressurreição de Jesus, Ascensão, Pentecostes, Assunção de Maria e a Coroação de Maria.

6. Que dia devo rezar cada Mistério?

Você pode rezar o Rosário (com os 4 Mistérios) todos os dias, como também pode dividir a oração do Rosário durante a semana. A Igreja Católica orienta a divisão da seguinte forma:

- Mistérios Gozosos: Segunda e Sábado;
- Mistérios Luminosos: Quinta;
- Mistérios Dolorosos: Terça e Sexta; e
- Mistérios Gloriosos: Quarta e Domingo.

"Essa indicação, porém, não pretende limitar uma certa liberdade de opção na meditação pessoal e comunitária, segundo as exigências espirituais e pastorais e sobretudo as coincidências litúrgicas que possam sugerir oportunas adaptações."

7. Sou obrigada a rezar os Mistérios Luminosos?

Não.
O Papa João Paulo II ao inserir os Mistérios Luminosos no Rosário, por meio da Carta Apostólica Rosarium Virginis Mariae deixou claro que ficaria à livre valorização de cada pessoa e das comunidades abraçar os mistérios da vida pública de Cristo.

"Considero, no entanto, que, para reforçar o espessor cristológico do Rosário, seja oportuna uma inserção que, embora deixada à livre valorização de cada pessoa e das comunidades, lhes permita abraçar também os mistérios da vida pública de Cristo entre o Baptismo e a Paixão. Com efeito, é no âmbito destes mistérios que contemplamos aspectos importantes da pessoa de Cristo, como revelador definitivo de Deus. É Ele que, declarado Filho dilecto do Pai no Baptismo do Jordão, anuncia a vinda do Reino, testemunha-a com as obras e proclama as suas exigências. É nos anos da vida pública que o mistério de Cristo se mostra de forma especial como mistério de luz: « Enquanto estou no mundo, sou a Luz do mundo » (Jo 9, 5).

Mas, em seguida o nosso Santinho ensina que:

"Para que o Rosário possa considerar-se mais plenamente “compêndio do Evangelho”, é conveniente que, depois de recordar a encarnação e a vida oculta de Cristo (mistérios da alegria), e antes de se deter nos sofrimentos da paixão (mistérios da dor), e no triunfo da ressurreição (mistérios da glória), a meditação se concentre também sobre alguns momentos particularmente significativos da vida pública (mistérios da luz). Esta inserção de novos mistérios, sem prejudicar nenhum aspecto essencial do esquema tradicional desta oração, visa fazê-la viver com renovado interesse na espiritualidade cristã, como verdadeira introdução na profundidade do Coração de Cristo, abismo de alegria e de luz, de dor e de glória."

8. Sou obrigado a rezar o Rosário/Terço todo dia?

Vigiai e orai, para que não entreis em tentação...
Mt 26, 41

Como cristãos católicos nós somos obrigados a rezar/orar sempre, todos os dias e horas, sem cessar (1Ts 5,17).
O próprio Jesus nos ensinou como devemos rezar ao Pai, através da oração do Pai Nosso (Mt 6, 7-13) e, ainda, sobre a eficácia da oração: "Pedi e vos será dado; (...) pois todo o que pede, recebe..." (Mt 7, 7-11). Além disso, Ele mesmo se retirou para orar ao Pai, nos dando o exemplo.
Na Palavra de Deus há várias passagens, tanto no Antigo como no Novo Testamento sobre o poder da oração e como Deus se compadece e nos atende.
Ora, o Rosário/Terço nada mais é que uma oração, das mais simples e singelas, no entanto, das mais poderosas e exaltadas por tantos Santos e Papas da nossa Igreja.
Então sim! Devemos rezar o Rosário/Terço todos os dias. 
E também é isso que sempre nos pede Nossa Senhora em suas inúmeras aparições, mormente a de Fátima, onde Ela mesma se denominou: Senhora do Rosário; nos prometendo curas e milagres através dessa simples devoção.

E esta asserção aparece ainda mais evidente se se considerar a natureza do Rosário mariano. De feito, nada nos é mais recomendado pelos preceitos e pelos exemplos de Cristo e dos Apóstolos do que a obrigação de invocarmos a Deus e de suplicarmos o seu auxilio. Depois, os Padres e os Doutores da Igreja, por sua parte, nos ensinam que este dever é de tal importância, que quem o descurasse debalde confiaria em alcançar a eterna salvação. Mas, embora quem reza tenha, pela própria virtude da oração e pela promessa de Cristo, a possibilidade ímpar das graças divinas, todavia, como todos sabem, a oração tira a sua maior eficácia principalmente destas duas condições, a saber: da assídua perseverança, e da união de muitos corações na mesma oração.

"...exortamos calorosamente todos os cristãos a praticarem, sem se cansar, o piedoso exercício do Rosário, publicamente, ou em particular, nas suas casas e famílias..."

9. Quais as graças obtemos com a recita do Rosário/Terço?

Inúmeras são as graças/frutos que podemos obter, para nós e para os outros, pela recita do Santo Rosário. Dentre elas:

a) Paz

A dar maior actualidade ao relançamento do Rosário temos algumas circunstâncias históricas. A primeira delas é a urgência de invocar de Deus o dom da paz.(...)
O relançamento do Rosário nas famílias cristãs, no âmbito de uma pastoral mais ampla da família, propõe-se como ajuda eficaz para conter os efeitos devastantes desta crise da nossa época.
(João Paulo II)

b) Fé

Mas, como de outra vez lembramos, o Rosário produz outro fruto notável, adequado às necessidades dos nossos tempos. É este: que, numa época em que a virtude da fé em Deus está cada dia exposta a tão graves perigos e assaltos, o cristão acha no Rosário meios abundantes para alimentá-la e reforçá-la.
(Leão XIII)

c) Lições de Penitência

Ora, também para tal fim apraz-nos, em primeiro lugar, inculcar a prática do Rosário, que pode produzir "bons frutos de penitência", especialmente pela meditação dos sofrimentos de Jesus e de sua Mãe Santíssima.
(Leão XIII)

d) Promessas de Nossa Senhora ao Devoto do Rosário: 

Receberá uma graça particular; auxílio especial de Maria; extinguirá os vícios, dissipará o pecado e extirpará as heresias; hão de florescer virtudes e boas obras; a alma não perecerá; não morrerá repentinamente, conservar-se-á em graça, se justo, e merecerá a vida eterna; não morrerão sem os santos Sacramentos; a cada dia Nossa Senhora tira do Purgatório as almas dos devotos do Rosário; gozarão de grande glória no Céu; tudo que pedir pelo Rosário, alcançarão; socorrerá quem propaga o Rosário em suas necessidades; entre outras.

10. Posso rezar enquanto faço outra atividade?

Sim.
Nos ensina o Papa Leão XIII:

Aqueles, pois, que se esforçam por atingir o seu bem supremo, um admirável desígnio da Providência ofereceu o auxílio do Rosário: auxilio mais fácil e mais prático do que qualquer outro. Porque basta um conhecimento, mesmo modesto, da religião, para se aprender a rezar com fruto o Rosário; e, por outro lado, isso requer tão pouco tempo, que na realidade não pode acarretar prejuízo a outros afazeres. Além de que isto é confirmado por oportunos e luminosos exemplos da história da Igreja; onde se lê que em todos os tempos houve pessoas que, conquanto desempenhassem ofícios muito pesados, ou fossem absorvidas por fatigantes ocupações, todavia nem sequer por um só dia relaxaram este piedoso costume.

Mas é bom dedicar um tempo (20/30min) no dia para recitar o Rosário/Terço com tranquilidade e meditando os Mistérios.

11. Rezar o Rosário/Terço me confere Indulgências?

Sim!
A Oração do Rosário/Terço é uma Obra Indulgenciada.

Depois disto, não restava senão fazer conhecer aos fiéis o imenso valor e as grandíssimas vantagens ligadas ao Rosário mariano, pelos numerosos privilégios e direitos com que ele foi enriquecido, e sobretudo pelo tesouro de Indulgências de que goza. E certamente não é difícil compreender o quanto estas vantagens devam ser estimadas por aqueles que pensam seriamente na sua eterna salvação. Com efeito, aqui se trata de obter, total ou parcialmente, a remissão da pena temporal a pagar nesta ou na outra vida, mesmo depois de haver sido cancelada a culpa. Tesouro este, sem dúvida, preciosíssimo, porque constituído pelos méritos de Cristo, aos quais se juntaram os da Mãe de Deus e dos Santos. A tal tesouro, o Nosso Predecessor Clemente VI com razão referia aquelas palavras da Sabedoria: "Inexaurível tesouro é ela para os homens: aqueles que dela fazem uso proporcionam-se amizade junto a Deus" (Sab. 7, 14). Já os Romanos Pontífices, por força do seu supremo poder recebido de Deus, abriram largamente os mananciais de tais graças aos membros das Confrarias do Santo Rosário, e àqueles que rezam o Rosário com devoção.

a) Ao fiel que trazer consigo, piedosamente, o terço: indulgência parcial;
b) Rosário/Terço recitado na Igreja, oratório ou em família: indulgência plenária;
c) Rezar o Rosário/Terço em outras situações: indulgência parcial.

Observando-se as 3 Condições: confissão; comunhão e oração na intenção do Sto Papa.

12. Quais são as Festas do Rosário?

São consideradas festas do Rosário, as festas dos Mistérios, a saber:

a) A Anunciação de Nossa Senhora;
b) o Encontro de JESUS entre os Doutores, no Templo, em algumas liturgias;
c) duas Sextas-feiras da Quaresma à escolha dos fiéis;
d) A Páscoa;
e) a Ascensão;
f) a Assunção;
g) Nossa Senhora do Rosário (07/10): podem ser lucradas indulgências pelas Almas do Purgatório.
h) o dia de Todos os Santos;

13. Quando é o Mês do Rosário? 
Que exercícios fazer?

O Mês do Rosário é obrigatório para toda a Igreja Católica, vai de 01 de Outubro a 02 de Novembro.

Os exercícios do mês do Rosário se devem fazer em todas as igrejas paroquiais; constam da reza de cinco dezenas do Rosário/Terço, da Ladainha de Nossa Senhora e da Oração a São José, antes da Santa Missa ou, à tarde, perante o Santíssimo Sacramento exposto.

14. O que são os 15 Sábados do Rosário?

Consiste esta devoção, em comungar no decurso de 15 Sábados consecutivos, em memória dos quinze mistérios do Rosário, com a finalidade de honrar a Santíssima Virgem e por este meio obter alguma graça especial, quer na ordem espiritual, quer na temporal.
Nestes sábados meditam-se por ordem os quinze mistérios, um em cada sábado.

15. Como deve ser feito o Rosário/Terço material?

Deve ser quinze dezenas (agora 20) ou cinco.
Dá-se ao rosário ou coroa de 15 dezenas (agora 20) o de rosário propriamente dito; o de 5 dezenas é o terço.
O simples terço com suas cinco dezenas recebe as mesmas bênçãos e produz os mesmos frutos espirituais que o rosário e tanto faz rezar três vezes (agora 4) o terço, como uma vez o rosário.
É necessário que o rosário ou terço seja bento por um sacerdote para se lucrar as indulgências.
De qualquer maneira pode se fazer o rosário, contanto que tenha certa solidez.

16. Das Orações que compõe o Rosário/Terço

  • Pai Nosso

O Pai Nosso com que se separam as dezenas de Ave Maria é obra de JESUS que ensinou aos seus discípulos conforme se vê na sua Palavra em Mateus 6, 7-13.

Em cada um dos seus mistérios, Jesus leva-nos sempre até ao Pai, para Quem Ele Se volta continuamente porque repousa no seu “seio” (cf. Jo 1,18). Quer introduzir-nos na intimidade do Pai, para dizermos com Ele: « Abbá, Pai » (Rom 8, 5; Gal 4, 6). É em relação ao Pai que Ele nos torna irmãos seus e entre nós, ao comunicar-nos o Espírito que é conjuntamente d'Ele e do Pai. O “Pai nosso”, colocado quase como alicerce da meditação cristológico-mariana que se desenrola através da repetição da Avé Maria, torna a meditação do mistério, mesmo quando é feita a sós, uma experiência eclesial.
  • Ave Maria

Oração predominante do Rosário, é composta das palvras que o Anjo dirigiu à Santíssima Virgem no dia da Encarnação do Verbo, das que Santa Isabel pronunciou na visita de Nossa Senhora, enfim, de uma invocação acrescentada às precedentes palavras pela Santa Igreja, nossa Mãe.

    Este elemento é o mais encorpado do Rosário e também o que faz dele uma oração mariana por excelência. Mas à luz da própria Avé Maria, bem entendida, nota-se claramente que o carácter mariano não só não se opõe ao cristológico como até o sublinha e exalta. De facto, a primeira parte da Avé Maria, tirada das palavras dirigidas a Maria pelo Anjo Gabriel e por Santa Isabel, é contemplação adoradora do mistério que se realiza na Virgem de Nazaré. Exprimem, por assim dizer, a admiração do céu e da terra, e deixam de certo modo transparecer o encanto do próprio Deus ao contemplar a sua obra-prima –a encarnação do Filho no ventre virginal de Maria – na linha daquele olhar contente do Génesis (cf. Gen 1, 31), daquele primordial « pathos com que Deus, na aurora da criação, contemplou a obra das suas mãos ». A repetição da Avé Maria no Rosário sintoniza-nos com este encanto de Deus: é júbilo, admiração, reconhecimento do maior milagre da história. É o cumprimento da profecia de Maria: « Desde agora, todas as gerações Me hão-de chamar ditosa » (Lc 1, 48).
    O baricentro da Avé Maria, uma espécie de charneira entre a primeira parte e a segunda, é o nome de Jesus. 

  • Glória ao Pai

A doxologia trinitária é a meta da contemplação cristã. De facto, Cristo é o caminho que nos conduz ao Pai no Espírito. Se percorrermos em profundidade este caminho, achamo-nos continuamente na presença do mistério das três Pessoas divinas para As louvar, adorar, agradecer. É importante que o Glória, apogeu da contemplação, seja posto em grande evidência no Rosário. Na recitação pública, poder-se-ia cantar para dar a devida ênfase a esta perspectiva estrutural e qualificadora de toda a oração cristã.
  • Jaculatória

Oração pedida e ensinada por Nossa Senhora em Fátima:

Ó Jesus, perdoai-nos, livrai-nos do fogo do inferno, levai as almas todas para o Céu, e socorrei principalmente as que mais precisarem e abençoai o Santo Papa.

"Na prática corrente do Rosário, depois da doxologia trinitária diz-se uma jaculatória, que varia segundo os costumes. Sem diminuir em nada o valor de tais invocações, parece oportuno assinalar que a contemplação dos mistérios poderá manifestar melhor toda a sua fecundidade, se se tiver o cuidado de terminar cada um dos mistérios com uma oração para obter os frutos específicos da meditação desse mistério."

  • Credo

    "Segundo a praxe comum, são vários os modos de introduzir o Rosário nos distintos contextos eclesiais. Em algumas regiões, costuma-se iniciar com a invocação do Salmo 69/70: « Ó Deus, vinde em nosso auxílio; Senhor, socorrei-nos e salvai-nos », para de certo modo alimentar, na pessoa orante, a humilde certeza da sua própria indigência; ao contrário, noutros lugares começa-se com a recitação do Creio em Deus Pai, querendo de certo modo colocar a profissão de fé como fundamento do caminho contemplativo que se inicia."

  • Salve Rainha

Assim vivido, o Rosário torna-se verdadeiramente um caminho espiritual, onde Maria faz de mãe, mestra e guia, e apoia o fiel com a sua poderosa intercessão. Como admirar-se de que o espírito, no final desta oração em que teve a experiência íntima da maternidade de Maria, sinta a necessidade de se expandir em louvores à Virgem Santa, quer com a oração esplêndida da Salve Rainha, quer através das invocações da Ladainha Lauretana? É o remate dum caminho interior que levou o fiel ao contacto vivo com o mistério de Cristo e da sua Mãe Santíssima.



"DEPOIS DA SANTA MISSA, 
O ROSÁRIO É O EXERCÍCIO DE PIEDADE QUE MAIS ME AGRADA..."
(Nossa Senhora ao Beato Alano de LaRoche)

Fontes:
1. Catecismo da Igreja Católica
6. Livro O Segredo Admirável do Santíssimo Rosário;
9) Livro Sacratíssimo Rosário e as "Três Novenas" do Rosário de Pompéia "Devoção do Padre Pio"

TOTUS TUUS EGO SUM, MARIAE
ET OMNIA MEA TUA SUNT
                  
Nossa Senhora do Rosário de Fátima, rogai por nós!

quinta-feira, 5 de novembro de 2020

Por que Santa Teresinha não tinha medo da morte?


Shutterstock

Philip Kosloski - publicado em 03/11/20


A santa carmelita ansiava pela morte e a encarava como uma jornada de volta para casa

O medo da morte é algo que atinge muitos cristãos. Não deveria, mas acontece. Isso porque a morte é a maior incógnita deste mundo e não sabemos exatamente o que vai acontecer quando deixarmos esta vida.

No entanto, os santos não tinham medo da morte. Em vez disso, eles a recebiam bem e a viam com os olhos da fé.

Santa Teresa de Lisieux, também conhecida como Santa Teresinha do Menino Jesus, é um exemplo. A carmelita morreu de tuberculose aos 24 anos de idade. Pode parecer triste ouvir sobre uma bela jovem que morreu tão cedo. No entanto, Santa Teresinha ansiava pelo dia em que morreria.

No final de sua autobiografia intitulada “História de uma Alma” há algumas reminiscências fornecidas por algumas das irmãs. Aqui está uma conversa que ela teve com algumas delas sobre a morte:

“Ainda não sabemos de que doença você vai morrer (…). Vou morrer de morte! Deus disse a Adão sobre do que ele morreria quando lhe disse: ‘Tu morrerás de morte’? Então a morte virá buscá-la? Não, não a morte, mas o Bom Deus. A morte não é, como as imagens nos dizem, um fantasma, um espectro horrível. O Catecismo diz que é a separação da alma e do corpo! Bem, não temo uma separação que me unirá para sempre a Deus”.

Portanto, ela acreditava firmemente que a morte a uniria e não a separaria. Seria, então, uma união eterna com Deus.

A morte como viagem de volta

Essa crença, de fato, veio de uma atitude que ela tinha sobre a vida que moldou todas as suas ações. Ela explicou que encarava esta vida mais como um exílio, e não como um lar:

“O símbolo de um navio sempre me encanta e me ajuda a suportar o exílio desta vida. Não nos diz o Sábio: ‘A vida é como um navio que passa pelas ondas: quando passa, não se encontra o seu rasto’?

Enfim, com isso em mente, como Santa Teresinha poderia ter medo da morte? Para ela, a morte seria uma viagem de volta para casa.


Portanto, se você precisar de ajuda com seu medo da morte, peça ajuda a ela!


Fonte: Aletéia

Santa Teresinha do Menino Jesus e da Sagrada Face, rogai por nós!

segunda-feira, 30 de julho de 2018

Por que Satanás odeia tanto o escapulário?

Philip Kosloski | Jul 16, 2018



Uma poderosa arma contra o maligno


Entre os muitos sacramentais da Igreja Católica, o escapulário é uma das devoções marianas mais comuns. O escapulário marrom, que se originou da tradição carmelita, é usado por fiéis do mundo inteiro. Os dois quadradinhos de tecido unidos por um cordão que deve ser usado ao redor do pescoço pode favorecer um relacionamento mais profundo com Jesus Cristo e sua mãe, a Santíssima Virgem Maria.

Ao longo da história, este sacramental ajudou um número incontável de almas cristãs e provou ser uma poderosa defesa contra Satanás. No livreto “Garment of Grace”, são encontradas evidências para essa afirmação através do exemplo do Venerável Francis Ypes. De acordo com a história, “um dia, o escapulário dele caiu. Ao substituí-lo, o demônio uivou: ‘Tirem o hábito que afasta tantas almas de nós!’. Então Francis reconheceu que há três coisas que o maligno mais teme: o Santo Nome de Jesus, o Santo Nome de Maria e o Santo Escapulário do Carmelo.

Como exemplo do poder desse sacramental para “afastar” as almas do diabo, São Pedro Claver usou o escapulário marrom em suas aventuras missionárias. Todo mês “um carregamento de 1.000 escravos chegaria a Cartagena, Colômbia, América do Sul. São Pedro costumava garantir a salvação dos seus convertidos. Primeiro, ele organizava catequistas para lhes dar instruções. Depois, cuidava para que todos fossem batizados e vestidos com o escapulário. São Pedro estava confiante de que Maria cuidaria de cada um dos seus mais de 300.000 convertidos”

Essas e outras histórias refletem o que vários exorcistas experimentaram. Gabriele Amorth relatou o que o diabo disse a ele durante um exorcismo: “Eu tenho medo quando você diz o nome da Virgem, pois eu me sinto mais humilhado quando sou espancado por uma criatura simples, ao invés [de ser espancado] por Ele.”

Por isso, quando o uso do escapulário marrom leva uma pessoa a desenvolver o “hábito” da fé, ele se torna uma poderosa defesa contra Satanás e deixa o crente mais próximo da Virgem Maria, que é abominada veementemente pelo diabo.

Fonte: Aletéia

Nossa Senhora do Carmo, rogai por nós!

sábado, 28 de julho de 2018

O que Nossa Senhora do Carmo tem a ver com o título mariano “Estrela do Mar”




A belíssima história dos carmelitas, do escapulário e das mostras de proteção oferecidas pela Virgem Maria


O Monte Carmelo fica na costa mediterrânea da Terra Santa e seu nome quer dizer jardim ou pomar. É considerado sagrado desde tempos imemoriais (cf. Is 33,9; 35,2; Mq 7,14), mas se tornou particularmente célebre pelas ações do profeta Elias (1 Rs 18), que ali defendeu a fé do povo escolhido diante dos assédios pagãos. Elias permaneceu no Monte Carmelo, com seus discípulos, vivendo de maneira contemplativa como eremitas.

Essa vida de oração inspirou, centenas de anos depois, já no século XI da nossa era, a fundação de uma ordem religiosa católica chamada originalmente Ordem dos Irmãos da Bem-Aventurada Virgem Maria do Monte Carmelo, ou, abreviando, Ordem do Carmo. Nasciam assim os carmelitas.

No século XIII, os carmelitas tiveram que abandonar o Monte Carmelo devido à invasão dos muçulmanos – e aqueles que ficaram foram massacrados. Enquanto eles partiam, cantando o hino Salve Regina, a Virgem Maria lhes apareceu e prometeu ser a sua Estrela do Mar.

Os carmelitas se espalharam por várias regiões da Europa, onde passaram por grandes dificuldades. Os frades encontravam forte resistência de outras ordens religiosas e eram até satirizados por sua maneira de se vestir. No dia 16 de julho de 1251, São Simão Stock, superior dos carmelitas, rezava no convento inglês de Cambridge e pedia a Nossa Senhora um sinal de sua proteção que fosse visível também para os seus detratores. Ele a invocava como “flor do Carmelo” e “Estrela do Mar”. Teve então a visão em que Nossa Senhora lhe entrega o escapulário, com esta promessa:


“Recebe, filho amado, este escapulário. Todo o que com ele morrer, não padecerá a perdição no fogo eterno. Ele é sinal de salvação, defesa nos perigos, aliança de paz e pacto sempiterno”.

À medida que os religiosos carmelitas cresciam, propagava-se a devoção à Virgem do Carmo, também conhecida como a Estrela do Mar, e registravam-se milagres. Um dos mais célebres tem a ver, justamente, com o mar.

O escapulário que acalmou uma tormenta no mar
Ivan Konstantinovich Aivazovskii - PD

Em 1845, o navio inglês King of the Ocean deixava o Porto de Londres com destino à Austrália. Entre os passageiros, encontrava-se o pastor protestante inglês James Fisher, com esposa e dois filhos, de 9 e 7 anos de idade. O tempo esteve bom nas primeiras semanas de viagem, mas, quando já se adiantava Oceano Índico adentro, uma forte tormenta, vinda do noroeste, varreu o oceano. As ondas irrompiam furiosamente, as velas se rasgavam e, a bordo, o madeiramento não parecia mais do que canas à mercê dos ventos e das ondas dessa noite memorável. Ordenaram aos passageiros que descessem às suas cabines. Não havia o que fazer. Ouviam-se ordens de comando, gritos de desespero e súplicas de misericórdia.

O Sr. Fisher, com a família e mais outras pessoas, subiu ao convés e pediu que todos se unissem na oração, suplicando perdão e misericórdia.

Havia na tripulação um jovem marinheiro irlandês, da comarca de Louth, chamado John McAuliffe, que, desabotoando a camisa, tirou do pescoço um escapulário. Brandiu-o em forma de cruz e o arremessou ao mar. Em breve, as águas abateram seu furor, a tempestade acalmou-se e uma pequena onda lançou para junto do jovem marinheiro o mesmo escapulário que, poucos minutos antes, ele havia lançado ao mar escapelado. Assim, o navio chegou são e salvo ao porto de Botany.

Ora, as únicas pessoas que haviam notado o gesto do marinheiro e o regresso do escapulário ao convés foram os Fisher. Com profunda reverência, aproximaram-se então do rapaz e lhes pediram que explicasse o significado daquelas peças tão simples de pano castanho, marcadas com as letras B.V.M.

Uma vez informados, prometeram, ali mesmo, abraçar a fé cuja protetora e advogada é a poderosa Virgem do Carmo, Nossa Senhora, Mãe de Jesus.

Já na cidade australiana de Sidney, eles se encaminharam para a pequenina capela de Santa Maria, feita então de madeira no local onde hoje se ergue um templo magnífico, e foram recebidos ao seio da Igreja pelo pe. Paulding, mais tarde arcebispo.


Fonte: Aletéia

Nossa Senhora, Estrela do Mar, rogai por nós!

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Conselhos de três grandes santas doutoras da Igreja

No início deste ano, para a nossa vida espiritual, Padre Paulo Ricardo propõe uma meta, um objetivo, a partir de três conselhos de três grandes santas doutoras da Igreja: Santa Teresa d’Ávila, também conhecida como Santa Teresa de Jesus; Santa Teresa de Lisieux, mais conhecida no Brasil como Santa Teresinha do Menino Jesus; e Santa Catarina de Sena. Os três conselhos, destas três grandes santas, seguem as indicações do livro “Doctoras de la Iglesia”, do Padre Antonio Royo Marín. Resumimos estes conselhos em três partes, que podem ser lidas e aprofundadas através do vídeo, ou áudio, com a explicação completa destas três metas propostas para 2014. 



O primeiro conselho foi extraído dos ensinamentos de Santa Teresa d’Ávila. Na sua época, pensava-se que conforme a pessoa crescia espiritualmente deveria deixar de lado a reflexão sobre a humanidade de Cristo, sua Paixão, seu amor por nós, ou seja, a meditação concreta sobre o Evangelho. Quanto mais alto o nível de vida mística, maior deveria ser a contemplação da Trindade. Santa Teresa não concordava com isso e dizia que em todas as etapas da vida espiritual a meditação sobre a humanidade de Cristo é necessária. Pois, Jesus é o caminho. Em sua obra “Caminho de Perfeição”, Teresa d’Ávila nos ensina a utilizar imagens de Cristo crucificado e, olhando para elas, meditar sobre o grande amor que Deus tem por nós. Pois, a morte de Cristo na Cruz é a realidade concreta do amor de Deus por nós. Deus nos ama e somos chamados a contemplar o seu amor em Jesus Cristo crucificado.

O segundo conselho é de Santa Teresa de Lisieux. Trata-se de como responder ao amor de Deus. Santa Teresinha teve sua intuição básica ao perceber que existem almas, as dos grandes santos, homens e mulheres escolhidos por Deus, que formam uma elite espiritual, que a imensa maioria da humanidade, não consegue imitar. Mas, existem também as pequenas almas, que também podem amar Deus, ainda que não de forma heroica como os grandes santos, mas de forma ordinária, comum. Todos somos chamados a transformar cada um dos pequenos atos de nossas vidas em amor a Deus, a oferecer tudo por amor a Jesus, estejamos bem ou mal, alegres ou tristes, contentes ou frustrados. Somos chamados a amar de volta Aquele que nos amou por primeiro.

O terceiro conselho nos é dado por Santa Catarina de Sena, que nunca viveu num convento, mas era celibatária, embora não tivesse feito os votos religiosos. Santa Catarina nos ensina que a conversão dos pecadores deve ser buscada por todos, para que Deus seja glorificado, o que faz de todos nós apóstolos. Devemos amar o próximo por amor a Deus, amar a nós mesmos por amor a Deus, amar a Deus porque Deus nos amou por primeiro, e não pelo que Ele pode nos dar. Deus é a motivação pela qual devemos amar. Por isso, o apostolado, a pregação, o sacrifício, a intercessão pela conversão dos pecadores, todas as nossas boas obras devem ter como foco principal o amor para com Deus. Pois, Deus é o sentido das nossas vidas e do nosso apostolado.

Portanto, como primeiro objetivo para este ano, devemos ter sempre diante dos nossos olhos o amor de Deus encarnado e a cruz de Cristo, lembrando-nos sempre que Ele nos amou por primeiro. O segundo consiste em respondermos ao amor de Deus nos pequenos gestos e atos ordinários do dia a dia. O terceiro é sermos missionários, levando as pessoas a Deus, para dar maior glória a Ele. Devemos fazer tudo como um ato de amor ao Senhor e levar seus filhos dispersos de volta para casa. Estes são três conselhos, de três grandes doutoras da Igreja, que podem ser nosso projeto de vida espiritual para o ano de 2014. Que a Virgem Maria nos ajude a acolher os ensinamentos destas grandes santas da Igreja e a colocá-los em prática em nossas vidas. Nossa Senhora, Rainha de todos os santos, rogai por nós!


Santa Teresinha, Santa Teresa e Santa Catarina de Sena, rogai por nós!

terça-feira, 1 de outubro de 2013

Em que consiste a Infância Espiritual de Santa Teresinha do Menino Jesus!


Vejam essa linda pregação do pe. Paulo Ricardo sobre a florzinha que a Igreja celebra hoje:




Santa Teresinha do Menino Jesus e da Sagrada Face, rogai por nós!

segunda-feira, 30 de setembro de 2013

domingo, 29 de setembro de 2013

Onde celebrar o dia de Santa Teresinha?

Em FORTALEZA (CE) está tendo o tríduo no Carmelo Santa Teresinha:


Em PETRÓPOLIS (RJ) a Santa Missa será celebrada no Carmelo de São José:


Em TERESINA (PI) está ocorrendo tríduo na Santa Missa no Carmelo Santa Teresa de Jesus:


Em BRASÍLIA (DF) dia 01/10 haverá a Santa Missa no Carmelo Nossa Senhora do Carmo às 18:30hs.

Carmelo N. Sra. Do Carmo
SHDB-QL 30- Parque Ermida Dom Bosco
Lago Sul
Brasília- DF
CEP: 71675-205
Tel.: (61) 3032-8480
E ainda, na Paróquia Santa Teresinha no Cruzeiro Novo (DF):


E na Paróquia Santa Teresinha em Taguatinga (DF) a Missa Solene em homenagem à Santa será presidida pelo Arcebispo de Brasília Dom Sergio da Rocha, às 19h.

Em MACEIÓ (AL) será inaugurado o Carmelo Santa Teresinha:


Procure informar-se na sua cidade o horário da Santa Missa em homenagem a Santa Teresinha no Carmelo ou em Paróquia/Igreja dedicada a ela.

E, mesmo que na sua cidade não tenha um Carmelo ou Paróquia dedicada a essa linda florzinha, não deixe de ir na Santa Missa.

Santa Teresinha do Menino Jesus e da Sagrada Face, rogai por nós!
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