Seguidores

Pesquisar este blog

Mostrando postagens com marcador Santas. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Santas. Mostrar todas as postagens

terça-feira, 21 de janeiro de 2025

Por que Santa Inês é retratada com um cordeiro?

 

Santa Inês e o cordeiro

A conexão mais imediata entre Santa Inês de Roma e os cordeiros é o seu próprio nome, que vem do latim "agnus" - mas há mais do que isso.

Santa Inês de Roma, cuja festa é celebrada em 21 de janeiro, costuma ser retratada na arte religiosa segurando um cordeiro ou ao lado de um desses animais de grande simbolismo para os cristãos.


Além disso, é tradição que os cordeiros sejam abençoados todo ano em pleno dia de sua festa litúrgica, reservando-se a sua lã para fazer o pálio, vestimenta branca semelhante a um lenço que é usada sobre a casula do bispo metropolitano.

Além disso, há uma história medieval, registrada na célebre coletânea "Legenda Aurea" (Lenda Dourada), que reforça esta ligação relembrando um episódio pouco posterior à sua morte:


"Ocorreu que, certa noite, quando os amigos de Santa Inês vigiavam o seu sepulcro, viram uma grande multidão de virgens vestidas com vestes de ouro e prata, e uma grande luz brilhou diante delas. 
Do lado direito, havia um cordeiro mais branco do que a neve. 
Também Santa Inês aparecia entre as virgens e disse a seus pais: 
'Olhai e vede de não já lamentar-me como morta, mas alegrai-vos comigo, pois com todas estas virgens deu-me Jesus Cristo a mais refulgente habitação e morada, e estou com Ele unida no céu, a quem na terra amei com todo meu pensar'".


Nesse relato, a presença de um cordeiro simbolizava a pureza, em referência à pureza de sua vida.

Desde então, Santa Inês foi quase sempre retratada junto a um cordeiro - e os cordeiros continuam a ser abençoados até hoje na sua festa litúrgica.

Fonte: Aletéia

Santa Inês, rogai por nós!

terça-feira, 13 de dezembro de 2022

Santa Luzia: o testemunho maiúsculo de uma adolescente

© Artokoloro / Quint Lox / Aurimages
La dernière communion de sainte Lucie par Véronèse.

Conheça a história desta santa, que preferiu ficar sem os próprios olhos a renegar a fé em Cristo

Um dos fatos que considero incontestes na Igreja Católica Apostólica Romana é a riqueza espiritual que ela nos oferece. É uma Igreja fundada na Bíblia, que professa a fé apostólica. Assim é que se pode dizer que o católico de verdade precisa ser crente e evangélico. Aonde iremos, se aqui, temos o Cristo eucarístico? Se, aqui, honramos a Mãe de Jesus, no seu verdadeiro papel bíblico, qual seja o de nos trazer o Salvador, o qual no-La deu por Mãe?

Quer ver outro fato maravilhoso da “sã doutrina”? Contamos com uma infinidade de intercessores no Céu: os anjos; e os santos e santas, a maioria destes provada no sangue do Cordeiro. Histórias de vida, com ricos e belos testemunhos — é o caso de Santa Luzia, sobre a qual pretendemos discorrer, neste texto.

Luzia nasceu na cidade italiana de Siracusa, no ano de 280. Seus pais, Lúcio e Eutíquia, eram nobres e ricos. Como cristãos, a educaram nessa fé, no amor ao próximo e temor de Deus. Perdeu o pai quando tinha apenas 5 anos. Ainda adolescente, sua mãe quis casá-la com um jovem nobre, de família pagã. Ela, porém, já se decidira ter por esposo a Jesus Cristo. Ao ser formalizado o pedido de casamento, foi concedido um tempo, por sua solicitação. Foi então que teve a inspiração de chamar a mãe para irem, juntas, à cidade de Catânia, visitar o túmulo de Santa Águeda (ou Ágata).

Milagre

Eutíquia sofria de uma hemorragia crônica. Já havia consultado muitos médicos em vão. Luzia havia meditado sobre o Evangelho da missa do dia (a cura da mulher hemorroíssa), e firmara a convicção: se sua mãe tocasse o túmulo de Santa Águeda, também seria curada; por intercessão desta santa. Sem dúvida, uma atitude de quem já vivia mergulhada em profunda oração. E, lá em Catânia, um fato ainda mais forte, extraordinário mesmo, daquela vida prometida inteiramente a Cristo. Deixando a mãe junto ao túmulo, vai orar. Santa Águeda lhe aparece (em êxtase) e lhe diz:

Luzia, minha irmã, porque pedes a mim o que tu mesma podes conseguir para tua mãe? Ela já foi curada pela tua fé.

O milagre aconteceu. Eutíquia, então, entendeu, aceitou o sinal vindo dos Céus: Luzia poderia dizer ‘não’ ao pretendente. Estava livre para oferecer sua virgindade a Jesus Cristo e doar seus dotes aos pobres. E a estes a jovem distribuiu toda a sua pequena fortuna.

Martírio

Vendo aquilo, o inconformado pretendente de Luzia a denunciou às autoridades pagãs que ela era cristã. Conforme um decreto do imperador romano Diocleciano, os cristãos deveriam ser castigados exemplarmente. Foi julgada e condenada. Nem o próprio imperador a convenceu de renegar a fé cristã. Não quis prestar sacrifícios aos deuses pagãos, nem romper seu voto de virgindade. Então, tem início o seu cruel martírio. Primeiro tentaram levá-la a um prostíbulo. (Seria uma desonra cristã, e o pior dos infortúnios para Luzia). O que fez? Suplicou a Deus, em simples e confiante oração:

Quem vive casta e santamente, é templo do Espírito Santo, 
sem a minha vontade, a virtude nada sofrerá.

Prece ouvida: nem a força de vários homens, nem juntas de bois, nada a moveu de onde estava. Os carrascos, então lançaram resina e azeite fervente sobre ela, sem que a virgem, mártir e santa, nada sofresse. Resistiu até mesmo a chamas de fogo, para a fúria do governador, que, então, ordena a decapitação. Isto ocorre no momento em que ela deixava mais uma pérola de santidade, ao dizer:

Adoro a um só Deus verdadeiro, a quem prometi amor e fidelidade.

Protetora da visão

Santa Luzia é hoje conhecida como padroeira dos oftalmologistas, e protetora da visão. Segundo alguns, a partir do nome: Luzia, do italiano Luce (que se traduz por luz, daí, também, o nome Lúcia). Mas há outra consideração a respeito; foram-lhe arrancados os olhos, depois de lhe ceifarem a vida. Por isso, numa de suas imagens, veem-se os olhos num prato. Esta perversidade provocou outro favor divino à santa: nasceram-lhe outros olhos mais belos ainda.

Assim, há sinais extraordinários, testemunhos claros da presença do amor divino. na curta trajetória da santa de Siracusa, antes, durante, e mesmo após o seu martírio.

Muitas são as igrejas que a têm como padroeira, espalhadas mundo afora. A partir de sua cidade natal. Devoção que se estende generosamente pelo Nordeste do Brasil. E muitas são as gravações de vídeos e áudios mostrando as graças obtidas, com a intercessão de Santa Luzia: problemas nos olhos, ou apertos de vida e situações embaraçosa, até mesmo a perda da fé.

Testemunho

E, eu, também, deixo o meu testemunho. No ano de 2018, sofri um descolamento total de retina (olho direito, o único de que dispunha, já em porcentagem diminuta), Imaginem o drama… Minha esposa já aprendera a acionar a santa, de vez que este não foi o primeiro. Mas o impressionante, no caso, foi o processo, que tentarei resumir.

Viagem marcada, eu, minha esposa, e uma família amiga, numa espécie de retiro espiritual, Serra do Estêvão, aqui no Ceará, num antigo convento, com capela, inclusive assistida pela Comunidade Shalom. Pouco aproveitei… Estava há algum tempo percebendo a diminuição da minha visão. O oculista, após um exame de mapeamento, prescreveu-me um suplemento vitamínico e um colírio. No dia da viagem, (quinta-feira da Paixão) já tinha dificuldade de ler as mensagens do celular (em letra ampliada). Lá, dia seguinte, acordei, percebendo parte do olho coberto por uma espécie de véu; e, no sábado, à noite, não divisava as faces das pessoas. No domingo, andei e me alimentei monitorado. Contudo, sentimos a mão divina mover-se, na minha família, e a meu favor, mais uma vez.

Outro casal participou do “retiro”. Ele, colega de trabalho do amigo que nos levou, aceitou também o convite, de véspera. Sua esposa, ao ver nossa aflição, nos acalmou, citando um centro oftalmológico avançado, em Fortaleza, que já resolvera problemas semelhantes, inclusive num familiar seu. Retornamos no domingo; e, na segunda, nova consulta ao meu oculista, que não só confirmou a informação de nossa amiga, como também me encaminhou ao referido centro.

O poder da oração

Como geralmente ocorre, pelo menos por aqui, não havia vaga, mas por se tratar de encaminhamento, fui atendido, logo no dia seguinte; e dois dias depois, fui operado, e retornei a casa com mil e uma recomendações. Oh que bom! Eu já estava deixando aquela cegueira temporária, quando, outra vez, me vem o escuro véu. Na Clínica, constatou-se que a colagem estava perfeita, mas outra parte da frágil retina também resolvera desgrudar-se. Outra cirurgia, outro repouso, em posição nada confortável. Evidentemente, familiares e amigos estavam em oração desde o início, inclusive na França. Orações a Jesus das Santas Chagas, pedidos de intercessão de Nossa Senhora e de Santa Luzia.

Seguem-se os retornos à Clínica, para os necessários acompanhamentos. Até que, alguns meses depois… “Graças a Deus! Isto aqui não descola mais não!…” — bradou eufórico o cirurgião. Isto se deu na semana da novena de nossa santinha. Cremos que ela, amiga da Virgem Santíssima, intercedeu. Telefonamos para os dois casais parceiros da viagem, e nos encontramos na igrejinha de Santa Luzia, aqui na nossa bela Praia de Iracema, para uma missa de celebração e agradecimentos pela milagrosa intercessão.

Novena de Santa Luzia

E, se você foi tocado, se conhece alguém (talvez você mesmo) que esteja precisando desta poderosa intercessão, participe da Novena de Santa Luzia pela saúde dos olhos do corpo e da alma disponível no Hozana (clique aqui para se inscrever).

Reze uma das orações dedicadas à Santa Luzia, disponíveis em livros e sites, ou uma oração espontânea, vinda do fundo seu coração. Neste momento, você pode repetir comigo:

Luzia. Santa antes, durante e após cruel martírio, roga por todos nós, fracos de fé e impotentes ante tanta maldade e miséria, nossas e dos outros! Amém!

Prof. Olímpio Araújo, membro das academias AMLEF, ACLP e ALL, pelo Hozana

Fonte: Aletéia

Santa Luzia, rogai para que Deus nos conceda a visão física e espiritual.

terça-feira, 4 de outubro de 2022

Por que São Francisco e Santa Clara são chamados de “seráficos”?

Serafin i dwóch Cherubinów. Jak pisał Pseudo-Dionizy Areopagita Serafini „są najdoskonalsi i w pierwszej kolejności otrzymują Boże światło. Posiadają największą moc, pałają miłością, „płoną” ogniem miłości, napełniając żarem niżej postawione od siebie anioły”. Dlatego są przedstawiani w kolorze czerwonym. Cherubini zaś - w niebieskim, kolorze mającym odzwierciedlać mądrość, ponieważ jak pisał Pseudo-Dionizy „są pełni wiedzy Bożej, rozlewają mądrość na niższe byty”.
(Serafins e dois Querubins. Como Pseudo-Dionísio Areopagita Serafim escreveu, “eles são os mais perfeitos e recebem a luz de Deus primeiro. Eles têm o maior poder, eles queimam com amor, “queimam” com o fogo do amor, enchendo de calor os anjos colocados abaixo deles mesmos”. Portanto, eles são representados em vermelho. Querubins - em azul, a cor que reflete a sabedoria, porque, como escreveu Pseudo-Dionísio, "estão cheios do conhecimento de Deus, derramam sabedoria sobre os seres inferiores".)


O "Pai Seráfico" e a "Mãe Seráfica" da Ordem Franciscana eram conhecidos pelo seu amor ardente a Deus

Tanto São Francisco como Santa Clara de Assis são conhecidos como “Seráficos”, sendo por vezes chamados de “Pai Seráfico” e “Mãe Seráfica” da Ordem Franciscana.

O que significa “seráfico”?

A palavra “seráfico” é uma referência aos serafins, uma classe especial de anjos. Segundo a Enciclopédia Católica, “o nome é muitas vezes derivado do verbo hebraico sarafim (‘consumir com fogo’), e esta etimologia é muito provável devido à sua conformidade com Isaías 6:6, onde um dos serafins é representado como levando fogo celestial do altar para purificar os lábios do Profeta”.

A tradição afirma que foi um serafim que deu a São Francisco as chagas de Cristo no seu corpo (conhecidas como estigmas).

Embora não exista um milagre semelhante para Santa Clara, ela partilhou com São Francisco um profundo e apaixonado amor de Deus, que é uma característica dos serafins.

Com isto em mente, muitos franciscanos ainda chamam aos Santos Francisco e Clara de “seráficos”, honrando o extraordinário exemplo de santidade que eles deram ao mundo.

Fonte: Aletéia

São Francisco e Sta Clara, rogai por nós!

sábado, 30 de julho de 2022

Como ser um santo?



"Santi­ficai-vos, e sede santos, porque eu sou o Senhor, vosso Deus."
(Levítico 20, 7)
 
"A exemplo da santidade daquele que vos chamou, 
sede também vós santos em todas as vossas ações
pois está escrito: 
Sede santos, porque eu sou santo (Lv 11,44)."
(I Pe 1, 15-16)

Nossa Senhora do Carmo, rogai por nós!

sábado, 3 de julho de 2021

Como honrar os santos e as devoções de julho

Bbernard - Shutterstock


Torne seu mês espiritualmente mais rico!

Alguns santos e devoções celebrados em julho estão entre os mais populares da Igreja.

O mês começa com a Festa do Preciosíssimo Sangue de Jesus, preparando o cenário para o mês dedicado ao Precioso Sangue e repleto de belos dias de festa litúrgica. Nossa Mãe Santíssima e alguns dos santos mais inspiradores são celebrados neste mês também. Veja como celebrá-los em casa ou em alguma igreja (mas sempre tomando as medidas anti-Covid).

1.º de julho: Festa do Preciosíssimo Sangue de Jesus

A devoção ao Preciosíssimo Sangue está profundamente ligada à do Sagrado Coração de Jesus. É o coração que bombeia o sangue por todo o corpo. Na lei judaica não é permitido comer carne que contenha sangue. Nas Escrituras, o livro de Levítico descreve leis especiais com maneiras precisas de sacrificar um animal para que o coração continue bombeando e drenando seu sangue. Jesus deu cada gota de Seu Precioso Sangue até a última batida de Seu Sagrado Coração. Este foi o último sacrifício ao pai.


Uma maneira maravilhosa de aumentar a devoção ao Precioso Sangue é fazendo uma Consagração ao Seu Sagrado Coração. Clique aqui e saiba como fazer.

5 de julho: adore ao Senhor e agradeça com Santo Antônio Maria Zacaria

Ainda pouco conhecido, Santo Antônio Maria Zacaria teve uma história incrível. Foi médico e líder da Contra-Reforma. Ele se inspirou em São Paulo e, portanto, não é surpresa que tivesse uma fé ardente e zelosa. Era médico e sacerdote, por isso podemos trazer com confiança todas as nossas necessidades físicas e espirituais a ele enquanto buscamos sua intercessão. Ele é conhecido como um dos fundadores da Devoção das Quarenta Horas, uma exposição solene do Santíssimo Sacramento para adoração. Santo Antônio Maria ajudou a popularizar esta devoção entre os leigos. Ele também reviveu o costume de tocar os sinos da igreja às 15h para homenagear o momento da morte de Cristo na cruz.

Seguindo este exemplo, por que não definir o alarme do seu celular para tocar às 15h como uma chamada para a oração? Para honrar este santo padroeiro dos médicos, envie um e-mail ou cartão de agradecimento ao seu médico. E, visto que Santo Antônio Maria era devotado ao Santíssimo Sacramento, encontre uma forma especial de homenagear Jesus, presente na Eucaristia, esta semana. Encontre uma igreja perto de você que ofereça Adoração Eucarística e planeje ir até lá. Você descobrirá que Jesus, o Médico Divino, fará maravilhas em sua alma, apenas por você estar em Sua Presença. Aqui está uma boa oração para o dia:



Oração a Santo Antônio Maria Zacaria

Santo Antônio Maria Zacaria, auxílio dos pobres e enfermos, o senhor que devotou a sua vida ao nosso bem espiritual, ouve a minha humilde e esperançosa oração. Continue seu trabalho como médico e sacerdote obtendo de Deus a cura de minhas enfermidades físicas e morais, para que, livre de todo mal e de todo pecado, eu possa amar ao Senhor com alegria, cumprir com fidelidade meus deveres, trabalhar generosamente pelo bem de meus irmãos e irmãs, e para minha própria santificação. Amém.

16 de julho: Festa de Nossa Senhora do Carmo

Nossa Senhora apareceu a São Simão Stock, um Carmelita Inglês, e deu-lhe o Escapulário Marrom, prometendo: “todo aquele que morrer com esta vestimenta não sofrerá o fogo eterno”. Então, este é um ótimo dia para começar a usar o escapulário marrom, se você ainda não o fez. O melhor de tudo é que muitas igrejas oferecem uma missa de inscrição do escapulário na festa de Nossa Senhora do Carmo. 
Ter o escapulário marrom abençoado por um padre traz graças extras.
 

Neste dia, experimente fazer uma refeição tradicional italiana de sua escolha e termine com uma sobremesa apresentando … o que mais? Caramelo!

22 de junho: tome um chá com Santa Maria Madalena

Santa Maria Madalena é frequentemente associado a uma mulher notória e sem nome que ungiu os pés do Senhor com uma combinação de um unguento perfumado caro e suas lágrimas amargas de remorso. Alguns reprovaram, mas Jesus disse: “Deixe-a em paz! Ela fez uma coisa linda para mim. Ela me ungiu com óleo antes da minha morte.”

A lenda diz que Santa Maria Madalena está enterrada na França, e os franceses são tão devotos a essa grande santa que até inventaram uma sobremesa incrível com o seu nome. Por que não tentar fazer algumas “madeleines” para um chá em homenagem a Santa Maria Madalena? Você pode assar ou comprar algumas e deixá-las para alguém que precisa de um pouco de amor e apoio extra!

26 de julho: homenageie os avós com São Joaquim e Sant’Ana

Os Santos Joaquim e Ana são os santos padroeiros dos avós, pois são os avós de Jesus e os pais de Nossa Senhora! Que pais sábios e santos eles foram. Comemore o belo vínculo familiar. orando pelas almas de seus avós ou netos, vivos ou falecidos.

Além disso, Sant’Ana é geralmente retratada segurando uma Bíblia aberta e instruindo sua filha Maria. Em honra de Sant’Ana, leia e saboreie as Escrituras. Leia também alguma história da Bíblia para uma criança ou encontre alguém com quem você possa discutir as belezas da Palavra de Deus.

Enfim, que os santos de julho e o Preciosíssimo Sangue de Nosso Senhor te protejam e abençoem a tua família.

Fonte: Aletéia

quinta-feira, 5 de novembro de 2020

Por que Santa Teresinha não tinha medo da morte?


Shutterstock

Philip Kosloski - publicado em 03/11/20


A santa carmelita ansiava pela morte e a encarava como uma jornada de volta para casa

O medo da morte é algo que atinge muitos cristãos. Não deveria, mas acontece. Isso porque a morte é a maior incógnita deste mundo e não sabemos exatamente o que vai acontecer quando deixarmos esta vida.

No entanto, os santos não tinham medo da morte. Em vez disso, eles a recebiam bem e a viam com os olhos da fé.

Santa Teresa de Lisieux, também conhecida como Santa Teresinha do Menino Jesus, é um exemplo. A carmelita morreu de tuberculose aos 24 anos de idade. Pode parecer triste ouvir sobre uma bela jovem que morreu tão cedo. No entanto, Santa Teresinha ansiava pelo dia em que morreria.

No final de sua autobiografia intitulada “História de uma Alma” há algumas reminiscências fornecidas por algumas das irmãs. Aqui está uma conversa que ela teve com algumas delas sobre a morte:

“Ainda não sabemos de que doença você vai morrer (…). Vou morrer de morte! Deus disse a Adão sobre do que ele morreria quando lhe disse: ‘Tu morrerás de morte’? Então a morte virá buscá-la? Não, não a morte, mas o Bom Deus. A morte não é, como as imagens nos dizem, um fantasma, um espectro horrível. O Catecismo diz que é a separação da alma e do corpo! Bem, não temo uma separação que me unirá para sempre a Deus”.

Portanto, ela acreditava firmemente que a morte a uniria e não a separaria. Seria, então, uma união eterna com Deus.

A morte como viagem de volta

Essa crença, de fato, veio de uma atitude que ela tinha sobre a vida que moldou todas as suas ações. Ela explicou que encarava esta vida mais como um exílio, e não como um lar:

“O símbolo de um navio sempre me encanta e me ajuda a suportar o exílio desta vida. Não nos diz o Sábio: ‘A vida é como um navio que passa pelas ondas: quando passa, não se encontra o seu rasto’?

Enfim, com isso em mente, como Santa Teresinha poderia ter medo da morte? Para ela, a morte seria uma viagem de volta para casa.


Portanto, se você precisar de ajuda com seu medo da morte, peça ajuda a ela!


Fonte: Aletéia

Santa Teresinha do Menino Jesus e da Sagrada Face, rogai por nós!

quinta-feira, 31 de outubro de 2019

segunda-feira, 1 de outubro de 2018

7 dores que marcaram a família de Santa Teresinha do Menino Jesus

ACI Digital | Jul 16, 2018

PD. A santa família de Santa Teresinha do Menino Jesus


Toda família tem a sua cruz!


“Nas famílias sempre, sempre há cruz, sempre. Porque o amor de Deus, o Filho de Deus, abriu-nos também esse caminho. Mas nas famílias também depois da Cruz há Ressurreição.” 
– Papa Francisco, Filadélfia, 2015.

Uma família cuja vida foi profundamente marcada pela Cruz foi a de Santa Teresinha do Menino Jesus e dos seus pais, Santos Zélia e Luís Martin. Mas eles fizeram das dores e das tribulações um caminho de santidade.

A seguir, apresentamos sete dores que marcaram a família de Santa Teresinha do Menino Jesus, as quais podem ajudar e dar esperança às pessoas que estão passando por situações semelhantes:

1. Extrema exigência

Luís e Zélia eram filhos de pais militares, cristãos com uma fé viva. Entretanto, Zélia foi criada com muita rudeza, autoritarismo e exigência. Dizem que a sua mãe era uma mulher de muito mau caráter.

Por isso, em uma das suas cartas, a santa afirmou que a sua infância e juventude foram tristes “como um sudário” e que sua mãe “era muito severa; era muito boa, mas não sabia dar-me carinho, então eu sofri muito”.

2. Recusados para a vida religiosa

Zélia estudou no colégio interno das religiosas da Adoração perpétua e Luís com os Irmãos das Escolas Cristãs (La Salle). Durante a juventude e antes de se conhecerem, Maria Zélia queria levar uma vida religiosa no mosteiro das Filhas da Caridade de São Vicente de Paulo, enquanto Luís Martin sentia o mesmo desejo de dedicar sua vida a Deus e foi para o mosteiro do Grande São Bernardo. Mas nenhum dos dois foi aceito.

Luís trabalhou como relojoeiro e Zélia se tornou uma famosa empresária. Em uma ocasião, ambos atravessaram a rua e Zélia ficou impressionada ao ver um jovem de fisionomia nobre, semblante reservado e boas maneiras. Ela sentiu uma voz dizendo: “Este é o homem predestinado para você”. Eles se conheceram, começaram a namorar e três meses depois de seu primeiro encontro se casaram.

3. A perda dos filhos

Luís e Zélia tiveram nove filhos, mas sofreram a morte prematura de quatro. Entre as cinco filhas que sobreviveram estavam Santa Teresinha do Menino Jesus e Leônia, cujo processo de beatificação foi aberto em 2015.

4. Câncer

Aos 45 anos, Zélia descobriu que tinha um tumor no seio e viveu a sua doença com muita esperança cristã até sua morte em 1877. Após a morte de sua esposa, Luís se viu sozinho para seguir cuidando da sua família. Mudou-se para Lisieux, onde morava o irmão de Zélia; deste modo, a tia Celina pôde cuidar das filhas. Alguns anos depois, as cinco se tornaram religiosas, quatro no Carmelo e uma na Visitação.

5. Holocausto para Deus

Luís tinha uma doença grave e estava prestes a perder as suas faculdades mentais. Foi internado no sanatório do Bom Salvador em Caen. Às vezes, tinha momentos de alívio e se ofereceu como vítima de holocausto a Deus. Faleceu em julho de 1894.

6. Caminho de solidão

Santa Teresinha sofreu muito com a morte da sua mãe e escolheu a sua irmã Paulina como a sua segunda mãe. Depois, Paulina entrou no Carmelo e a pequena Teresa ficou gravemente doente com sintomas de regressão infantil, alucinações e até anorexia.

Em 13 de maio de 1883, depois de vários novenários de Missas e orações, uma imagem da Virgem Maria sorriu para Teresa e ela imediatamente ficou curada.

A santa também sofreu pela doença de seu amado pai, que a chamava de “sua pequena rainha”.

7. Firmes diante das adversidades

Em seu livro “História de uma Alma”, Santa Teresinha escreveu o seguinte sobre seus pais: “Tenho a felicidade de pertencer a pais inigualáveis que nos cercaram dos mesmos cuidados e do mesmo carinho… Sem dúvida, Jesus, em seu amor, quis fazer-me conhecer a mãe incomparável que me dera, mas que sua mão divina tinha pressa de coroar no céu… Minhas primeiras recordações estão repletas dos mais ternos sorrisos e carícias… Eu amava muito papai e mamãe, e lhes demonstrava meu carinho de mil maneiras”.

“Nosso Pai querido beberia na mais amarga e mais humilhante de todas as taças… Em 29 de julho do ano passado, rompendo os laços do seu incomparável servo e chamando-o para a recompensa eterna” (Tirado do livro “História de uma Alma”).


Fonte: Aletéia

Santa Teresinha do Menino Jesus e da Sagrada Face, rogai por nós e por nossas famílias!

sexta-feira, 16 de fevereiro de 2018

Ter padroeiros é bíblico?

A Fé Explicada | Jan 30, 2018 
 

Uma resposta curta e com embasamento sólido

A Bíblia diz que cada nação tem seu Padroeiro, seu Intercessor no céu   (Daniel 10,13.20-22; Apocalipse 2,1.8.12.18; 3,1.7.14).O livro de Daniel afirma que cada povo, nação, possui um Anjo Protetor (Daniel 10,13.20-22) , um responsável de apresentar as orações dos fiéis da terra e interceder pelas necessidade desse povo (Apocalipse  8, 3-4; Zacarias 1,12).

A IGREJA TEM PODER PARA DEFINIR O PADROEIRO DE UMA COMUNIDADE

A Igreja recebeu de Cristo, o Filho de Deus, Um com o Pai e o Espírito Santo, o poder de o que ligar na terra, ser ligado no céu (Mateus 16,19); assim ela pode decretar qual o Padroeiro de determinado povo, igreja ou nação.

Dessa forma, levando em consideração o desejo do povo cristão católico do Brasil, decretou oficialmente que Nossa Senhora representada na imagem de Aparecida, era a Padroeira do Brasil.

Assim como os anjos que vigiam lembrando a Deus as necessidades de Jerusalém (Zacarias 1,12-13; Isaías 62,6-7), Maria, Nossa Senhora Aparecida apresenta ao seu Filho as necessidades e preces do povo brasileiro, tal qual o anjo e os Santos Anciãos no livro do Apocalipse (Apo 5,8. 8,4).


Fonte: Aletéia

Nossa Senhora da Conceição Aparecida, rogai por nós!

sábado, 24 de junho de 2017

DICAS DE SANTIDADE!

"POIS EU SOU O SENHOR, VOSSO DEUS.
VÓS VOS SANTIFICAREIS E SEREIS SANTOS, PORQUE EU SOU SANTO" 
(Lev 11, 44)
  
 

1) Fazer oração antes de começar o dia
2) Escolher uma intenção para cada dia
3) Rezar o Rosário completo todos os dias
4) Ler a Bíblia todos os dias
5) Conhecer os Mandamentos de Deus



6) Confissão Semanal
7) Fazer Mortificações todos os dias
8) Caridade para com o próximo
9) Fazer pequenos atos de humildade
10) Fazer um Exame de Consciência sempre antes de deitar.


SEREIS SANTOS,
PORQUE EU SOU SANTO. 
(Lev 11, 45)

Fonte: Instituto Hesed (YouTube)

Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, rogai por nós!

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

A Comunhão dos Santos nas Palavras do Papa Francisco

Catequese do Papa Francisco - 30/10/2013 
CATEQUESE
Praça São Pedro – Vaticano
Quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Boletim da Santa Sé
Tradução: Jéssica Marçal

Queridos irmãos e irmãs, bom dia!

Hoje gostaria de falar de uma realidade muito bela da nossa fé, ou seja, da “comunhão dos santos”. O Catecismo da Igreja Católica nos recorda que com esta expressão se entendem duas realidades: a comunhão nas coisas santas e a comunhão entre as pessoas santas (n. 948). Concentro-me no segundo significado: trata-se de uma verdade entre as mais consoladoras da nossa fé, pois nos recorda que não estamos sozinhos, mas existe uma comunhão de vida entre todos aqueles que pertencem a Cristo. Uma comunhão que nasce da fé; de fato, o termo “santos” refere-se àqueles que acreditam no Senhor Jesus e estão incorporados a Ele na Igreja mediante o Batismo. Por isto, os primeiros cristãos eram chamados também “os santos” (cfr At 9,13.32.41; Rm 8,27; 1 Cor 6,1).

1. O Evangelho de João mostra que, antes da sua Paixão, Jesus rezou ao Pai pela comunhão entre os discípulos, com estas palavras: “Para que todos sejam um, assim como tu, Pai, estás em mim e eu em ti, para que também eles estejam em nós e o mundo creia que tu me enviaste” (17, 21). A Igreja, em sua verdade mais profunda, é comunhão com Deus, familiaridade com Deus, comunhão de amor com Cristo e com o Pai no Espírito Santo, que se prolonga em uma comunhão fraterna. Esta relação entre Jesus e o Pai é a “matriz” do vínculo entre nós cristãos: se estamos intimamente inseridos nesta “matriz”, nesta fornalha ardente de amor que é a Trindade, então podemos nos tornar verdadeiramente um só coração e uma só alma entre nós, porque o amor de Deus queima os nossos egoísmos, os nossos preconceitos, as nossas divisões interiores e exteriores. O amor de Deus queima também os nossos pecados

2. Se há este enraizamento na fonte do Amor, que é Deus, então se verifica também o movimento recíproco: dos irmãos a Deus; a experiência da comunhão fraterna me conduz à comunhão com Deus.  Estar unidos entre nós nos leva a estar unidos com Deus, leva-nos a esta ligação com Deus que é o nosso Pai. Este é o segundo aspecto da comunhão dos santos que gostaria de destacar: a nossa fé precisa do apoio dos outros, especialmente nos momentos difíceis. Se nós estamos unidos a fé se torna forte. Quanto é belo apoiar-nos uns aos outros na aventura maravilhosa da fé! Digo isto porque a tendência a se fechar no privado influenciou também o âmbito religioso, de forma que muitas vezes é difícil pedir a ajuda espiritual de quantos partilham conosco a experiência cristã. Quem de todos nós não experimentou inseguranças, perdas e ainda dúvidas no caminho da fé? Todos experimentamos isto, também eu: faz parte do caminho da fé, faz parte da nossa vida. Tudo isso não deve nos surpreender, porque somos seres humanos, marcados por fragilidades e limites; todos somos frágeis, todos temos limites. Todavia, nestes momentos de dificuldade é necessário confiar na ajuda de Deus, mediante a oração filial e, ao mesmo tempo, é importante encontrar a coragem e a humildade de abrir-se aos outros, para pedir ajuda, para pedir para nos darem uma mão. Quantas vezes fizemos isto e então saímos do problema e encontramos Deus uma outra vez! Nesta comunhão – comunhão quer dizer comum-união – somos uma grande família, onde todos os componentes se ajudam e se apoiam entre eles.

3. E chegamos a outro aspecto: a comunhão dos santos vai além da vida terrena, vai além da morte e dura para sempre. Esta união entre nós vai além e continua na outra vida; é uma união espiritual que nasce do Batismo e não vem separada da morte, mas, graças a Cristo ressuscitado, é destinada a encontrar a sua plenitude na vida eterna. Há um vínculo profundo e indissolúvel entre quantos são ainda peregrinos neste mundo – entre nós – e aqueles que atravessaram o limiar da morte para entrar na eternidade. Todos os batizados aqui na terra, as almas do Purgatório e todos os beatos que estão já no Paraíso formam uma só grande família. Esta comunhão entre terra e céu se realiza especialmente na oração de intercessão.

Queridos amigos, temos esta beleza! É uma realidade nossa, de todos, que nos faz irmãos, que nos acompanha no caminho da vida e nos faz encontrar-nos de novo no céu. Sigamos por este caminho com confiança, com alegria. Um cristão deve ser alegre, com a alegria de ter tantos irmãos batizados que caminham com ele; apoiado pela ajuda dos irmãos e das irmãs que fazem esta estrada para ir para o céu; e também com a ajuda dos irmãos e das irmãs que estão no céu e rezam a Jesus por nós. Avante por este caminho com alegria!


Nossa Senhora do Rosário, rogai por nós!

terça-feira, 1 de outubro de 2013

Em que consiste a Infância Espiritual de Santa Teresinha do Menino Jesus!


Vejam essa linda pregação do pe. Paulo Ricardo sobre a florzinha que a Igreja celebra hoje:




Santa Teresinha do Menino Jesus e da Sagrada Face, rogai por nós!

domingo, 9 de junho de 2013

Existe um santo para cada aflição?

       

         

Fonte: TV Arautos

Coração Sagrado de Jesus, confio e espero em Vós!

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Santa Joana Francisca de Chantal - 10 de Dezembro


Joana Frémiot (Dijon, França, 1572 - Moulins, 13 de Dezembro de 1641) é modelo de perfeição evangélica em todos os estados de vida. Esposa do barão de Chantal e mãe de seis filhos, ficando viúva, seguiu o itinerário de vida devota sob a direção de São Francisco de Sales, praticando, de modo especial, as obras de caridade para com os pobres e doentes. Fundou em Annecy a Ordem da Visitação (1610).

Liturgia

Leitura Pr 31, 10-13.19-20.30-31
Salmo 130 (131)
Evangelho Mc 3, 31-35

Fonte: Missal Cotidiano

Santa Joana Francisca de Chantal, rogai por nós!

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Santa Cecília - 22 de Novembro


Há uma lenda encantadora em torno desta popular santa romana, e a antiquíssima antífona Cantantibus organis concorreu para fazer dela patrona da música. Sua basílica no Transtévere data seguramente de antes de 313, e desde 545 é atestada uma festa em sua honra nessa igreja. Cecília representa o ideal da virgindade consagrada pelo martírio e o valor da vigilância cristã, a que canto e música comunicam alegria.

Hoje celebramos a santidade da virgem que foi exaltada como exemplo perfeitíssimo de mulher cristã, pois em tudo glorificou a Jesus. Santa Cecília é uma das mártires mais veneradas durante a Idade Média, tanto que uma basílica foi construída em sua honra no século V. Embora se trate da mesma pessoa, na prática fala-se de duas santas Cecílias: a da história e a da lenda. A Cecília histórica é uma senhora romana que deu uma casa e um terreno aos cristãos dos primeiros séculos. A casa transformou-se em igreja, que se chamou mais tarde Santa Cecília no Trastévere; o terreno tornou-se cemitério de São Calisto, onde foi enterrada a doadora, perto da cripta fúnebre dos Papas.

No século VI, quando os peregrinos começaram a perguntar quem era essa Cecília cujo túmulo e cuja inscrição se encontravam em tão honrosa companhia, para satisfazer a curiosidade deles, foi então publicada uma Paixão, que deu origem à Cecília lendária; esta foi sem demora colocada na categoria das mártires mais ilustres. Segundo o relato da sua Paixão Cecília fora uma bela cristã da mais alta nobreza romana que, segundo o costume, foi prometida pelos pais em casamento a um nobre jovem chamado Valeriano. Aconteceu que, no dia das núpcias, a jovem noiva, em meio aos hinos de pureza que cantava no íntimo do coração, partilhou com o marido o fato de ter consagrado sua virgindade a Cristo e que um anjo guardava sua decisão.

Valeriano, que até então era pagão, a respeitou, mas disse que somente acreditaria se contemplasse o anjo. Desse desafio ela conseguiu a conversão do esposo que foi apresentado ao Papa Urbano, sendo então preparado e batizado, juntamente com um irmão de sangue de nome Tibúrcio. Depois de batizado, o jovem, agora cristão, contemplou o anjo, que possuía duas coroas (símbolo do martírio) nas mãos. Esse ser celeste colocou uma coroa sobre a cabeça de Cecília e outra sobre a de Valeriano, o que significava um sinal, pois primeiro morreu Valeriano e seu irmão por causa da fé abraçada e logo depois Santa Cecília sofreu o martírio, após ter sido presa ao sepultar Valeriano e Tibúrcio na sua vila da Via Ápia.

Colocada diante da alternativa de fazer sacrifícios aos deuses ou morrer, escolheu a morte. Ao prefeito Almáquio, que tinha sobre ela direito de vida ou de morte, ela respondeu: "É falso, porque podes dar-me a morte, mas não me podes dar a vida". Almáquio condenou-a a morrer asfixiada; como ela sobreviveu a esse suplício, mandou que lhe decapitassem a cabeça.

Liturgia

Leitura Os 2, 16b.17b.21-22
Salmo 44
Evangelho Mt 25, 1-13

Fonte: Missal Cotidiano e Canção Nova

Santa Cecília, rogai por nós!

domingo, 29 de abril de 2012

Santa Catarina de Sena - 29 de Abril

"Tende a certeza, caríssimos, que dei a vida pela santa Igreja" 

Nascida em Sena em 1347, Santa Catarina foi favorecida desde a sua infância por extraordinárias graças que lhe permitiram realizar, na esteira da estrada espiritual traçada por São Domingos, um rápido caminho de perfeição entre oração, austeridade e obras de caridade. Catarina Benincasa entrou na ordem terceira de S. Domingos aos dezesseis anos e começou, em sua casa, uma vida austera, atestada ainda hoje por alguns de seus escritos. Tinha vinte anos quando Cristo lhe manifestou a sua predilecção, através do símbolo místico do anel esponsal. Era a coroação de uma intimidade amadurecida no ocultamento e na contemplação, graças à constante permanência, embora fora das paredes do mosteiro, naquela morada espiritual, a que ela gostava de chamar "cela interior". O silêncio desta cela, tornando-a extremamente dócil às inspirações divinas, bem cedo pôde associar-se a uma intensa vida apostólica, que em si mesma tem algo de extraordinário. Muitos, inclusive clérigos, se reuniram à sua volta como discípulos, reconhecendo-lhe o dom de uma maternidade espiritual. As suas cartas difundiram-se pela Itália e pela própria Europa. De facto, a jovem senesa participou vivamente, com bastante acuidade e palavras inflamadas, nas problemáticas eclesiais e sociais da sua época. (...)
Catarina dirigia-se com o mesmo vigor aos eclesiásticos de qualquer nível, para pedir a mais severa coerência na própria vida e no seu ministério pastoral. De certo modo impressiona o tom livre, vigoroso e perspicaz com o qual ela repreende padres, bispos e cardeais. Tratava-se de erradicar dizia ela do jardim da Igreja as plantas murchas, substituindo-as com "plantas novas", frescas e perfumadas. Graças à sua intimidade com Cristo, a santa senesa não temia indicar com franqueza ao mesmo Pontífice, a que amava com ternura como o "doce Cristo na terra", a vontade de Deus que lhe impunha abandonar as hesitações ditadas pela prudência terrena e pelos interessses mundanos, para voltar de Avinhão a Roma, junto do túmulo de Pedro.
Ela mesmo, no leito de morte, o testemunhará aos seus filhos espirituais:  "Tende a certeza, caríssimos, que dei a vida pela santa Igreja" (Beato Raimundo de Cápua, Vida de Santa Catarina de Sena, Liv. III, c. IV).

Esta santa é, com são Francisco de Assis, padroeira da Itália porque foi protagonista de uma mentalidade fecunda de esforço ao mesmo tempo civil e religioso.
Santa Catarina de Sena morreu em 29 de abril de 1380 e em 1970 o Papa Paulo VI proclamou-a "doutora": primeira mulher ao lado dos mestres da Tradição.
É considerada também co-padroeira da Europa.

Liturgia

I Leitura 1Jo 1, 5-2,2
Salmo 102
Evangelho Mt 11, 25-30

Fonte: Missal Cotidiano e Vaticano

Santa Catarina de Sena, rogai por nós!

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Santa Luzia - 13 de Dezembro


É enorme na Sicília a popularidade desta santa, especialmente em Siracusa, onde a arqueologia (1894) confirmou a existência de seu culto nos começos do século V. São inscrições junto a seu túmulo, nas catacumbas da cidade. Um testemunho da difusão desse culto é a introdução do seu nome na prece eucarística de Roma, talvez por obra de são Gregório Magno.

O nome de Santa Luzia deriva do latim e significa: Portadora da luz. Ela é invocada pelos fiéis como a protetora dos olhos, que são a "janela da alma", canal de luz.

Ela nasceu em Siracusa (Itália) no fim do śeculo III. Conta-se que pertencia a uma família italiana e rica, que lhe deu ótima formação cristã, a ponto de ter feito um voto de viver a virgindade perpétua. Com a morte do pai, Luzia soube que sua mãe, chamada Eutícia, a queria casada com um jovem de distinta família, porém, pagão.

Ao pedir um tempo para o discernimento e tendo a mãe gravemente enferma, Santa Luzia inspiradamente propôs à mãe que fossem em romaria ao túmulo da mártir Santa Águeda, em Catânia, e que a cura da grave doença seria a confirmação do "não" para o casamento. Milagrosamente, foi o que ocorreu logo com a chegada das romeiras e, assim, Santa Luzia voltou para Siracusa com a certeza da vontade de Deus quanto à virgindade e quanto aos sofrimentos pelos quais passaria, assim como Santa Águeda.

Santa Luzia vendeu tudo, deu aos pobres, e logo foi acusada pelo jovem que a queria como esposa. Não querendo oferecer sacrifício aos falsos deuses nem quebrar o seu santo voto, ela teve que enfrentar as autoridades perseguidoras. Quis o prefeito da cidade, Pascásio, levar à desonra a virgem cristã, mas não houve força humana que a pudesse arrastar. Firme como um monte de granito, várias juntas de bois não foram capazes de a levar (Santa Luzia é muitas vezes representada com os sobreditos bois). As chamas do fogo também se mostravam impotentes diante dela, até que por fim a espada acabou com vida tão preciosa. A decapitação de Santa Luzia se deu no ano de 303.

Conta-se que antes de sua morte teriam arrancado os seus olhos, fato ou não, Santa Luzia é reconhecida pela vida que levou Jesus - Luz do Mundo - até as últimas consequências, pois assim testemunhou diante dos acusadores:
"Adoro a um só Deus verdadeiro, e a Ele prometi amor e fidelidade". 
Liturgia

Primeira Leitura 2 Cor 10,17
Salmo 30
Evangelho Mt 25, 1-13


Fonte: Missal Cotidiano e Canção Nova

Santa Luzia, rogai por nós!
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...