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terça-feira, 15 de fevereiro de 2022

Auxilio para bem vivenciar a Quaresma

Estamos no Tempo Comum (cor verde) mas, logo após o Carnaval (01/03), iniciaremos o Tempo da Quaresma (cor roxa).

A Quaresma esse ano iniciará na Quarta-feira de Cinzas, dia 02 de Março

A Quaresma é um tempo que a Igreja se prepara para a Páscoa do Senhor, assim, um tempo de busca a Conversão e a um verdadeiro encontro com Deus.

A Quaresma é um tempo de luta, oração, jejum e penitência, desta forma, necessário se faz procurar vivenciar esse tempo de Retiro com muita seriedade e força.

O Instituto Hesed, assim como vários outros locais, estão disponibilizando Retiro(s) para nos orientar melhor durante esses 40 Dias que estão chegando.



E você pode adquirir o seu livro do Retiro Quaresmal 2022 do Instituto Hesed na LIVRARIA IMACULADA. Os livros já estão prontos e já sendo enviados. 

Nossa Senhora de Lourdes e São Miguel Arcanjo, rogai por nós!

segunda-feira, 7 de dezembro de 2020

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Tempo Litúrgico - Tempo Comum (Segunda Parte)

Já falamos aqui sobre o Tempo Comum, cuja primeira parte inicia-se após o Tempo do Natal e vai até o Tempo da Quaresma.

Depois do domingo de Pentecostes, que encerra o Tempo Pascal, entra-se novamente no Tempo Comum (Segunda Parte) que vai até o Tempo do Advento.

O segundo ciclo do Tempo Comum recomeça na semana que segue imediatamente aquela que foi interrompida no primeira ciclo. No ano em que o Tempo Comum tem apenas 33 semanas, omite-se a semana a qual se retomaria no ciclo depois de Pentecostes, de modo que as duas últimas semanas, por seu caráter escatológico, não sejam omitidas.

A segunda parte deste tempo se abre com algumas solenidades do Senhor que, não tendo data fixa no calendário, ficam próximas do domingo de Pentecostes, de modo que o dia de sua celebração é contado a partir deste domingo.

Essas festividades são:

a) A Solenidade da SSma. Trindade que acontece no primeiro domingo depois de Pentecostes;

b) A Solenidade do Corpo e Sangue de Cristo que acontece na quinta-feira depois da solenidade da SSma. Trindade; e

c) A Solenidade do Sagrado Coração de Jesus que acontece na sexta-feira após o segundo domingo depois de Pentecostes).

Nas regiões onde a solenidade do Corpo e Sangue de Cristo não é de "preceito", a celebração é transferida para o segundo domingo depois de Pentecostes.

OBS: Vale lembrar que no Sábado após o segundo domingo depois de Pentecostes a Igreja celebra a Memória do Imaculado Coração de Maria.

Na Santa Missa onde se celebra essas solenidades, canta-se o hino do Glória e se faz a profissão de fé, Creio. O prefácio, que inicia a oração eucarística, é próprio para cada uma das festividades.

A cor litúrgica das vestes do celebrante nessas solenidades é o branco. 


Já nos outros dias do Tempo Comum, que não são solenidades, a cor é o verde.

 

Fonte: Missal Cotidiano e Dominical

Sagrado Coração de Jesus, fazei o nosso coração semelhante ao Vosso!

domingo, 24 de abril de 2011

Tempo Litúrgico - Páscoa



Cristo ressuscitou dos mortos, nele o mundo se reergue. Os laços do pecado foram rompidos pela cruz; os laços da morte não mais nos detêm. Mortos com ele para este mundo, vivemos uma nova vida, a vida daquele que ressuscitou dos mortos para a glória de Deus Pai. O Aleluia que ressoa constantemente exprime a alegria da nova criação, em que todas as coisas se tornaram novas. A páscoa da Ressurreição é o nosso definitivo êxodo do mundo do pecado e da escravidão para o mundo da gloriosa liberdade de filhos de Deus, sobre os quais a morte e o demônio perderam todo o poder.
Os cinquenta dias depois da Páscoa são de certo modo uma festa ininterrupta que termina no Pentecostas.
É o tempo do Aleluia, da liberdade de filhos de Deus, da nova vida no Espírito, da inauguração do reino de Cristo que, feito "Senhor" na sua ressurreição, sentado à direita do Pai, está misericordiosamente presente em sua igreja, sobretudo nos sacramentos pascais. Os cinquenta dias de celebração pascal são uma celebração antecipada dos bens do céu, "do tempo da alegria que virá em seguida, do tempo do repouso, da felicidade, da vida eterna" (S. Agostinho).
Hoje cantamos o Aleluia pelo "caminho", amanhã será o "Aleluia da pátria". Hoje cantamo-lo "não para alegrar nosso repouso, mas para mitigar nosso fardo". Diz ainda S. Agostinho: "Canta como o viajante. Canta, mas caminhando, esquece o cansaço cantando, porém toma cuidado com a preguiça. Canta e caminha". Neste período de Páscoa, celebrar a Eucaristia significa em particular: reconhecer todas as manifestações de Jesus ressuscitado em sua Igreja; tornamo-nos instrumentos dessas manifestações, como membros do povo sacerdotal; dar graças ao Pai pela contínua presença de Jesus ressuscitado entre nós.
Quando começa e até quando vai o Tempo da Páscoa?

sexta-feira, 15 de abril de 2011

SEMANA SANTA


A Semana Santa é o tempo em que a Igreja Católica vivencia mais profundamente a dor de Jesus Cristo, a sua última ceia, o getsêmani, a sua captura pelos soldados, sua flagelação, sua morte e nos prepara para a Páscoa - que significa passagem da morte para a vida.

Ela inicia no Domingo de Ramos, quando revivemos Jesus entrando em Jerusalém e sendo ovacionado pelo povo com ramos (Mt 21, 1-11).

Benção dos Ramos - Brasilia(DF) 2010

Procissão dos Ramos

Na Quarta-feira Santa, em muitas paróquias, realiza-se a procissão do Encontro entre Jesus e Nossa Senhora das Dores.

Na Quinta-feira Santa, pela manhã, as Arquidioceses celebram a Missa dos Santos Óleos (ou do Crisma), com a presença de todos os sacerdotes, que renovam o seu compromisso, e benção dos óleos dos Catecúmenos, Crisma e dos Enfemos, que serão utilizados durante o ano no batismo, na crisma, na unção dos enfermos e na ordenação sacerdotal.

Santos Óleos

Aqui termina a Quaresma e inicia-se o Tríduo Pascal.

O Tríduo Pascal começa na tarde da Quinta-feira Santa com a missa na Ceia do Senhor e termina na tarde de Páscoa com as Vésperas solenes, portanto, engloba a Quinta-feira Santa, a Sexta-feira da Paixão, o Sábado Santo e o Domingo de Páscoa. No Tríduo Pascal não são permitidas outras celebrações.
Com o domingo de Páscoa tem início o Tempo Pascal.

QUINTA-FEIRA SANTA

Última Ceia

Na Quinta-feira Santa, além da missa do Crisma e da missa vespertina principal, - quando motivos pastorais o requererem e sempre com o consentimento do bispo - é possível celebrar, a qualquer hora da tarde, outra missa na Ceia do Senhor; sobretudo quando houver fiéis que não podem de modo algum participar da missa vespertina principal.

Na Quinta-feira Santa celebra-se, a noite, a Instituição da Eucaristia (a Última Ceia e o Lava-pés). Nessa solene missa, canta-se o hino Glória, durante o qual tocam-se os sinos, que, depois, permanecerão em silêncio até a Vigília Pascal. Não se diz o Creio.


Após a Santa Missa o altar é desnudado, ou seja, tira-se a toalha que o cobre e as velas. A intenção é tirar da Igreja toda as manifestações de alegria e de festa, como manifestação de respeito e silêncio pela Morte de Nosso Senhor Jesus Cristo e é feita a Transladação do Santíssimo Sacramento e sua Adoração.

Altar desnudo

SEXTA-FEIRA DA PAIXÃO

Sexta-feira Santa ou Sexta-feira da Paixão é o único dia que não há celebração da Santa Missa na Igreja Católica Apostólica Romana.
Os altares permanecem sem adornos, sem toalhas, sem velas.
O que ocorre em todas as igrejas católicas nesse dia é a Celebração da Paixão e Morte de Nosso Senhor Jesus Cristo e Adoração de Jesus na Santa Cruz, às 15hs, com a posterior Comunhão Eucarística.

Papa prostrado em frente ao altar desnudo

Fiéis adorando Jesus na Santa Cruz em Fortaleza (Ce)

A Sexta-feira da Paixão é dia de Jejum e Abstinência de carne para os católicos. O silêncio e a oração devem marcar esse dia.

É feito também, nesse dia, a Via Sacra.

SÁBADO SANTO

Sábado Santo dia de silêncio e solidão. Pela noite acontece a Vigília Pascal, onde os fiéis se encontram na Igreja com suas velas acesas a espera do Senhor. Acontece a introdução do Círio Pascal, faz-se a liturgia da palavra, os catecúmenos são batizados, é abençoada a água, ocorre a liturgia eucarística e a Santa Comunhão.

Fogo onde é acesso o Círio Pascal

Círio Pascal já acesso e sendo preparado para adentrar a Igreja

No Sábado Santo até a Vigília Pascal, conforme a oportunidade, celebra-se o Jejum pascal (CVII, 110).

DOMINGO DE PÁSCOA


Nesse dia os católicos estão em festa pois Jesus Cristo venceu a morte e ressuscitou! Esse dia se estende até o domingo de Pentecostes como se fosse um só dia.

No Domingo de Páscoa há duas missas: a primeira "na noite santa", e constitui o ápice da solene Vigília Pascal, a segunda "no dia" do Domingo da Ressurreição.

Canta-se o Glória nas missas da noite e do dia da Páscoa; mas o Creio só se diz na missa do dia. Com o canto do Glória na noite da Páscoa, os sinos retomam seu som festivo; volta também o alegre canto do Aleluia.

As cores das vestes litúrgicas é o branco na liturgia da Quinta-feira Santa, da Vigília Pascal e do Domingo da Ressurreição; e o vermelho, na liturgia da Sexta-feira Santa.

O ideal é que todos os católicos participassem ativa e vivamente desse tempo e, em especial, do Tríduo Pascal. Porém, devemos ressaltar que o único dia que é de preceito é o Domingo.

Veja a Programação da Semana Santa no Vaticano:

a) domingo 17: Celebração de Ramos, 09h30. Praça de S. Pedro
b) quinta-feira 21:
Missa Crismal, 09h30. Basílica de S. Pedro
Missa da Ceia do Senhor, 17h30. Basílica de S. João de Latrão
c) sexta-feira 22: Celebração da Paixão, 17h00. Basílica de S. Pedro; Coliseu, 21h15. Via-Sacra
d) sábado 23: Vigília Pascal, 21h00. Basílica de S. Pedro
e) domingo 24: Santa Missa de Páscoa, 10h15. Praça de S. Pedro Bênção
Urbi et Orbi.

E a programação da Semana Santa na Arquidiocese de Brasilia (na Catedral):


17 de Abril (Domingo de Ramos)
- missa às 9hs presidida por Dom Waldemar Passini

21 de Abril (Quinta- Feira Santa):

Missa do Crisma às 08h30

Missa da Ceia do Senhor (Lava-Pés), às 19h - Celebrações presididas por Dom Waldemar Passini.

22 de Abril (Sexta-feira da Paixão) - Solene Ação Litúrgica da Paixão do Senhor, às 15h, presidida por Dom Waldemar Passini.

23 de Abril (Sábado Santo) - Solene Vigília Pascal, às 20hs, presidida por Dom Waldemar Passini

24 de Abril (Domingo de Páscoa) – Missa às 10h30 presidida por Dom Waldemar Passini

Programação da Arquidiocese de São Paulo aqui.

Programação da Arquidiocese e Paróquias de Fortaleza aqui.

Programação da Arquidiocese do Rio de Janeiro aqui.

Programação da Arquidiocese de Belo Horizonte aqui.

Informe-se na sua Arquidiocese, Diocese e/ou Paróquia os horários das celebrações litúrgicas na Semana Santa.

Uma Santa Semana Santa com Jesus, Maria e José.

segunda-feira, 7 de março de 2011

Tempo Litúrgico - Quaresma

Tempo privilegiado de conversão, de combate espiritual, de jejum medicinal e caritativo, a Quaresma ainda é, e sobretudo tempo de escuta da Palavra de Deus, de uma catequese mais aprofundada, que recorda aos cristãos os grandes temas batismais, em preparação para a Páscoa.
Batizados na morte e ressurreição de Cristo, devemos viver segundo uma moral de ressuscitados, seguindo, não uma lei abstrata, mas o exemplo de Cristo, em sua obediência filial de Pai.
No Tempo da Quaresma, o povo de Deus empreende um esforço exigente, porém libertador, que deve abri-lo ao chamado do Senhor e da comunidade cristã. Privando-se do alimento terreno, nas múltiplas formas que lhe apresentam, aprenderá a saborear, acima de tudo, o pão da Palavra de Deus e da Eucaristia, e melhor sentirá o dever de dividir os bens com os outros.
O Concílio Vaticano II recomenda que "a penitência quaresmal não seja só interna e individual, mas sobretudo externa e social. E a prática penitencial, segundo as possibilidades do nosso tempo e das diversas regiões, como também consoante as condições dos fiéis, incentivada e...recomendada (SC 110)".
Celebrar a Eucaristia no tempo da Quaresma significa:
a) percorrer, juntamente com Cristo, o itinerário da provação que pertence à Igreja e a cada homem;
b) assumir mais decididamente a obediência filial ao Pai e o dom de si aos irmãos, que constituem o sacrifício espiritual.
Assim, renovando os compromissos do nosso Batismo na noite pascal, poderemos "fazer a passagem" para a vida nova de Jesus-Senhor ressuscitado, para a glória do Pai, na unidade do Espírito.

Quando começa o Tempo da Quaresma e quando termina?

O Tempo da Quaresma começa na Quarta-feira das Cinzas e vai até a Missa "na Ceia do Senhor", exclusive (na Quinta-feira da Semana Santa). Esta missa vespertina dá início, nos livros litúrgicos, ao Tríduo Pascal da Paixão e Ressurreição do Senhor, que tem seu ponto alto na Vigília pascal e termina com as Vésperas do Domingo da Ressurreição.
A semana que precede a Páscoa recebe o nome de Semana Santa e tem início com o Domingo de Ramos "na Paixão do Senhor".

Como começa o Tempo da Quaresma?

A Quaresma principia com um rito penitencial efetuado em dia ferial, quarta-feira, acompanhado de jejum e abstinência; este dia é denominado Quarta-feira de Cinzas e tem precedência sobre todas as outras celebrações.

Na Quarta-feira de Cinzas pode-se receber as Cinzas fora da Santa Missa?

Sim.
O rito da benção e imposição das cinzas não é necessariamente unido à Missa; pode ser celebrado sem esta. Neste caso, é oportuno fazer preceder ao rito uma Liturgia da Palavra, como na Missa, com o canto de entrada, a oração e as leituras com os cânticos correspondentes; segue-se a homilia, depois a benção e imposição das cinzas. O rito termina com a oração dos fiéis.
Os textos dessa celebração são tomados à liturgia da Quarta-feira de Cinzas.

As férias (isto é, os dias feriais) da Quaresma tomam a denominação da semana que se inicia com o domingo. O Missal Romano apresenta cinco semanas da Quaresma, às quais se acrescentam no início os dias que vão da Quarta-feira de Cinzas ao sábado que precede o I Domingo da Quaresma. Todas as férias da Quaresma têm precedência sobre as memórias obrigatórias.

As férias da Semana Santa, a saber, da segunda à quinta-feira com a Missa do Crisma (Missa dos Santos Óleos), são parte integrante do Tempo da Quaresma; estes dias santos têm preferência sobre todas as outras celebrações.

Como fica as Solenidades e as Festas no Tempo da Quaresma?

As solenidades e as festas (p.ex. Cátedra de S. Pedro Apóstolo, 22 de Fevereiro) tem precedência sobre as férias da Quaresma.
No caso em que a solenidade de S. José, esposo da Virgem Maria (19 de março) e da Anunciação do Senhor (25 de março) - como outras possíveis solenidades inscritas no Calendário particular - coincidirem com os Domingos da Quaresma, antecipa-se sua celebração para o sábado.
Uma solenidade que eventualmente cair nos dias da Semana Santa, transfere-se para o primeiro dia livre após a oitava de Páscoa.
As memórias obrigatórias que acidentalmente caírem na Quaresma consideram-se e celebram-se como "memórias facultativas".
Na prática, pode a "memória" encontrar lugar na Missa da féria, substituindo a Coleta (Oração do Dia, antes da Liturgia da Palavra) dessa Missa pela do Santo, contanto que não ocorra na Quarta-feira de Cinzas ou em uma féria da Semana Santa.

Como fica o Glória e o Aleluia no Tempo da Quarema?

Na Missa do Tempo da Quaresma não se diz o Glória; omite-se o Aleluia no canto da Missa e, em particular, na aclamação do Evangelho: é substituído por uma aclamação a Cristo Senhor.

Qual a Cor Litúrgica própria desse Tempo?

A cor litúrgica no Tempo da Quaresma é o roxo.


E como fica as palmas no Tempo da Quaresma?

Bem, na verdade as palmas não fazem parte da Santa Missa, nem é gesto litúrgico reconhecido pela Igreja.
Os gestos litúrgicos são: ficar de joelhos (Ato Penitencial e no momento da Consagração - dentro da Oração Eucarística), sentado (Liturgia da Palavra, salvo na hora do Evangelho; Homilia e Ofertório) e em pé (entrada do Sacerdote, Glória, Coleta, Aclamação do Evangelho, Evangelho, Profissão de Fé, Oração dos Fiéis, Oração sobre as Oferendas, Oração Eucarística, Rito da Comunhão) como podemos verificar no Missal Romano.
Assim, não devemos bater palmas em nenhuma Missa (nem na hora do Glória, nem do Santo).
Ora, se não devemos bater palmas em momento algum na Santa Missa no Tempo Comum, menos ainda no Tempo da Quaresma, que é um tempo de austeridade, penitência e preparação para a Páscoa.

Missal Cotidiano

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Tempo Litúrgico - Tempo Comum (Primeira Parte)

Hoje inicia-se um novo tempo litúrgico na Igreja Católica, conforme o rito romano na forma ordinária. O tempo do Advento e do Natal passou, agora estamos entrando no Tempo Comum.

O Tempo Comum, tempo ordinário ou Tempo durante o ano é o que inicia-se na segunda-feira que segue a festa do Batismo do Senhor (domingo depois da Epifania) até a terça-feira antes da Quaresma (primeira parte), e o que decorre da segunda-feira depois de Pentecostes até as 1 Vésperas do I Domingo do Advento (segunda parte).

Este longo período compreende 33/34 semanas, distribuídas em dois ciclos. O primeiro é o que se inicia hoje e se interrompe com a chegada da Quaresma, compreende 5 a 9 semanas; os outros pertencem ao segundo ciclo.

As férias (os dias da semana de segunda-feira a sábado) do Tempo Comum tomam a denominação da semana que inicia com o Domingo, ao qual vem unida uma numeração progressiva que vai do II ao XXXIV Domingo (o I Domingo é substituído pela Festa do Batismo do Senhor).

Durante o Tempo Comum todas as solenidades e festas do Senhor tem a precedência sobre o Domingo. O aniversário da Dedicação da igreja catedral e da própria igreja é considerado solenidade ou festa do Senhor. As festas de Nossa Senhora e dos santos, quando caem em domingo, não têm celebração; são omitidas naquele ano.

As memórias obrigatórias têm precedência sobre as férias.


No Tempo Comum, aos sábados, pode-se fazer memória facultativa de Nossa Senhora, a menos que não coincida com uma memória obrigatória.

Para a celebração da Eucaristia nas férias do Tempo Comum, o sacerdote pode escolher:

1) A Missa dos dias da semana;
2) A Missa de uma eventual memória facultativa;
3) A Missa de algum santo lembrado naquele dia no Martirológio;
4) A Missa "para diversas circunstâncias";- ou uma Missa votiva.
Se o calendário traz no mesmo dia mais memórias facultativas, pode-se celebrar uma apenas, omitindo as outras.

O Lecionário (livro que contém as leituras de todo o ano litúrgico) propõe uma "leitura contínua" que não deve ser omitida com facilidade. Para a primeira leitura há dois ciclos: um para os anos ímpares e outro para os anos pares.

Durante o Tempo comum o Glória é cantado nas solenidades e festas e "em celebrações mais solenes"; faz-se a profissão de fé - Creio - somente nas solenidades.
O Glória e o Credo é recitado ou cantado aos domingos e missas de preceito. Normalmente, não se reza ou canta o Glória e o Credo nas missas que ocorrem durante a semana, salvo se for uma missa solene ou de preceito.

A cor litúrgica deste tempo é o Verde.
Durante o Tempo Comum, deve-se substituir a cor verde conforme a missa a ser celebrada: se a missa for em memória de um martir, apóstolo ou evangelista usa-se o vermelho, de outro santo (a), Nossa Senhora e nas festas do Senhor o branco, nas missas de defunto ou roxo ou o preto.


O sacerdote deve evitar impor aos fiéis os seus próprios gostos. Sobretudo procure não omitir facilmente as leituras propostas. A Igreja, com efeito, deseja oferecer aos fiéis uma mesa sempre mais abundante da Palavra de Deus.
Pelo mesmo motivo não se recorra continuamente às Missas dos mortos: todas as missas são oferecidas pelos vivos e pelos mortos, e em cada oração Eucarística faz-se memória dos defuntos.

Ver: Tempo Comum (Segunda Parte)

Missal Cotidiano

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Tempo Litúrgico - Natal!


Não estamos mais no Advento, o tempo de esperar encerrou-se, hoje se inicia o Tempo do Natal que segue até o Domingo depois da Epifania, ou seja, o domingo que cai após o dia 06 de janeiro.

A liturgia do Natal do Senhor, caracterizada pela celebração das três Missas natalinas (meia-noite, de manhã, durante o dia), inicia-se com a Missa vespertina "na vigília", que faz parte da solenidade.

A solenidade do Natal prolonga sua celebração por 08 dias contínuos, que são indicados como Oitava de Natal. Esta é assim ordenada:

- no domingo imediatamente após o Natal celebra-se a festa da sagrada Família; nos anos em que falta esse domingo, celebra-se esta festa a 30 de dezembro;
- 26 de dezembro é a festa de santo Estêvão, protomártir;
- 27 de dezembro é o dia da festa de São João, apóstolo e evangelista;
- a 28 de dezembro celebra-se a festa dos Santos Inocentes;
- os dias 29, 30 e 31 de dezembro são dias durante a oitava, nos quais ocorrem também memórias facultativas;
- no dia 1º de janeiro, oitava de Natal, celebra-se a solenidade de Maria, Mãe de Deus, na qual também se comemora a imposição do santo nome de Jesus.

As festas acima enumeradas, quando caem no domingo, deixam o lugar à celebração do domingo; se, porém, em algum lugar forem celebradas como "solenidades", neste caso têm precedência sobre o domingo. Fazem exceção as festas da Sagrada Família e do Batismo do Senhor; que tomam o lugar do domingo.

Os dias de 02 de janeiro ao sábado que precede a festa do Batismo do Senhor (domingo depois da Epifania) são considerados dias do Tempo de Natal.

Entre 02 e 05 de janeiro cai, habitualmente, o II domingo depois do Natal; a 06 de janeiro celebra-se a solenidade da Epifania do Senhor.

Com a festa do Batismo de Senhor (domingo depois da Epifania) termina o Tempo de Natal e principia o Tempo Comum.

Nas Santas Missas durante a oitava de Natal o Glória é dito.


A cor das vestes litúrgicas nas Missas feriais do Tempo natalido é o branco.

Missal Cotidiano

Nossa Senhora da Natividade, rogai por nós!

domingo, 12 de dezembro de 2010

Cor Litúrgica - Rosa

No Advento e na Quaresma a cor litúrgica é o roxo, no entanto, no III Domingo do Advento (Gaudete) e no IV Domingo da Quaresma (Laetare) a Igreja se veste de rosa que é uma cor intermediária entre o roxo (Quaresma e Advento) e o branco (Natal e Páscoa) e representa a alegria que se aproxima.

domingo, 28 de novembro de 2010

Tempo Litúrgico - Advento

Coroa do Advento

Nesse domingo começamos um novo Ano Litúrgico com o Advento.

No dicionário a palavra Advento (lat adventu) significa: 1. Período das quatro semanas que precedem o Natal até as vésperas deste. 2. Aparecimento, chegada, início, vida.

Para a Igreja Católica o Advento é tempo de preparação, tempo de expectativa, para a vinda de Jesus Cristo no tempo e na história dos homens, para trazer-lhes a salvação.

"Entrando, o anjo disse-lhe: "Ave, cheia de graça, o Senhor é contigo". "Não temas, Maria, pois encontraste graça diante de Deus. Eis que conceberás e darás à luz um filho, e lhe porás o nome de Jesus. Ele será grande e chamar-se-á Filho do Altíssimo, e o Senhor Deus lhe dará o trono de seu pai Davi; e reinará eternamente na casa e Jacó, e o seu reino não terá fim". (Lucas 1, 28.30-33)

O Tempo do Advento começa nas primeiras Vésperas do domingo que sucede ao dia 30 de novembro ou o mais próximo desta data, e termina antes das primeiras Vésperas do Natal. Por variar a data do início do Tempo do Advento, tem ele uma duração de aproximadamente três ou quatro semanas. Os dias de 17 a 24 de dezembro constituem uma preparação mais direta para o Natal do Senhor.

Durante o Tempo do Advento não deve-se cantar o Glória, só ocorrendo nas solenidades e festas.



A cor litúrgica nas Missas feriais do Tempo do Advento é o roxo, como na Quaresma, que simboliza austeridade e penitência.


Missal Cotidiano
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