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quarta-feira, 16 de outubro de 2019

A Doutrina Sobre o Purgatório

O Purgatório, segundo os ensinamentos da Santa Igreja, é um estado, ou um lugar, onde as almas que morreram na graça e na amizade de Deus, mas não estão completamente purificados, embora tenham garantida a sua salvação eterna, passam, após a morte, por uma purificacação, a fim de obterem a santidade necessária para entrarem na alegria do Céu (CIC 1030). É uma verdade de fé, assim como o fato das almas poderem ser aliviadas pelas orações dos fiéis vivos.

A Igreja denomina Purgatório esta purificação final dos eleitos, que é completamente distinta do castigo dos condenados. (CIC 1031).

Várias passagens da Sagrada Escritura nos levam a concluir que existe o Purgatório, na Escritura do Antigo Testamento, no Novo e na Tradição.

No II Livro dos Macabeus (XII, 26) lê-se que "Judas, valoroso capitão, reúne e envia para Jerusalém doze mil dracmas de prata para que sejam oferecidos sacrifícios pelos mortos. É coisa santa e salutar orar pelos mortos para que sejam libertados dos seus pecados".

Algumas passagens relativas à existência do Purgatório no Novo Testamento:

  • São Mateus (Cap XII, 32): "E todo aquele que disser alguma palavra contra o Filho do homem, ser-lhe-á perdoado; porém o que a disser contra o Espírito Santo, não lhe será perdoado, nem neste século, nem no futuro".
  • São Paulo em sua 1⁰ Epístola aos Coríntios, Capítulo III, 13-15: "Manifesta será a obra de cada um; porque o Dia do Senhor a fará conhecer, visto que será revelado no fogo, e o fogo provará qual seja a obra de cada um. Se substituir a obra do que se sobreedificou receberá o prêmio. Se a obra de algum arder, ele sofrerá o prejuízo; mas será salvo, apesar disso, como por meio do fogo".
  • Filipenses (II, 10). "Para que no nome de Jesus dobrem-se os joelhos no céu, na terra e no inferno". As almas dos condenados não podem dobrar-se. Por inferno o Apóstolo entende o Purgatório.

Na Tradição: Os três Concílios de Cartago (253), de Châlons (579), de Worms (822) e de Trento (1545 a 1563), aprovaram as orações pelos finados. Unânime é o testemunho dos Santos Padres. Santo Efrén ordena que, após sua morte, façam-se orações pelo descanso da sua alma. São João Crisóstomo declara: "As lágrimas dos vivos não são inúteis aos mortos: as orações e as esmolas são portadoras de conforto para eles".

Os meios suavíssimos e riquíssimos que DEUS nos concedeu para lhe darmos satisfação pelos pecados, e pela pena temporal que lhe devemos, são tesouros de graça e de misericórdia que podemos aplicar às Almas dos Purgatório, cedendo-lhes o fruto satisfatório, no todo ou em parte, de nossas obras das quais as principias são:
  1. A Oração;
  2. A Esmola;
  3. A Comunhão;
  4. A Santa Missa;
  5. O Sofrimento;
  6. A Via-Sacra;
  7. As Indulgências;
  8. O Ato Heróico; e
  9. A Água Benta.

Devocionário das Santas Almas do Purgatório - Instituto Hesed

Apresentamos através desta edição O Ofício das Benditas Almas do Purgatório, que foi composto em versos e melodia. É uma oração de ajuda às almas que visa salvá-las e levá-las ao caminho da luz e à vida eterna. É uma tradição essencialmente católica e pode ser recitado de acordo com a Liturgia das Hora ou completo, de uma só vez.



Nossa Senhora de Montligeon, rogai pelas almas do purgatório e por nós!

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