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segunda-feira, 31 de março de 2014

Multirão de Confissões - Quaresma 2014

Aqui em Brasilia, todos os anos temos o Multirão de Confissões duas vezes ao ano: por ocasião da Quaresma, em preparação para a Páscoa e por ocasião do Advento, em preparação para o Natal.

Assim, segue os dias em que haverá as confissões no Plano Piloto: Asa Norte e Lago Norte, que será as 20hs.

Dia 01/04: Paróquia Nossa Senhora da Esperança, SQN 307/308, Lote A, Fone: 3273-2255;

Dia 02/04: Paróquia Nossa Senhora do Lago, SHIN, QI 3, AE, Lote A, Fone: 3368-3790;

Dia 03/04: Paróquia Nossa Senhora da Consolata, SGAN 913, Mod C, Fone: 3272-2276;

Dia 04/04: Paróquia Nossa Senhora das Graças, SGAN 908, Bloco B, Fone: 3272-2416;

Dia 07/04: Paróquia Nossa Senhora da Saúde, SGAN 702, Lote 3/4, Fone: 3326-1180;

Dia 08/04: Paróquia do Verbo Divino, SGAN 609, Mod C, Fone: 3349-5101;

Dia 09/04: Paróquia São José Operário, SGAN 604, Mod D, Fone: 3327-1082;

Dia 10/04: Paróquia Pai Nosso, SHIN, QL 13, Lot D, Fone: 3368-4644;

Dia 11/04: Paróquia Mãe da Divina Misericórdia, EQN 214/215, Lote A, Fone: 3225-4894.

E os dias em que haverá as confissões no Plano Piloto: Asa Sul, Cruzeiro e Sudoeste.

Dia 07/04: Paróquia São Camilo de Lellis;

Dia 08/04: Paróquia Nossa Senhora de Fátima;

Dia 09/04: Paróquia Nossa Senhora do Carmo;

Dia 10/04: Paróquia Santa Terezinha;

Dia 11/04: Paróquia Santo Cura D´Ars

Dia 14/04: Paróquia São Pio de Pietrelcina

Dia 15/04: Santuário Dom Bosco

Dia 16/04: Paróquia São Judas Tadeu

Procure na sua Diocese e Paróquia se e quando será o Multirão de Confissões e se prepare para a Páscoa do Senhor!

domingo, 30 de março de 2014

Quaresma e a Boa Confissão!


Em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo. Amém.

Ave Maria…

 “Estava Jesus expulsando um demônio, e ele era mudo. E depois de ter expulsado o demônio, falou o mudo, e se admiraram as gentes.”

Caros católicos, temos insistido que a Quaresma é um tempo de conversão, de misericórdia, de busca da santidade. A verdadeira conversão nossa, a busca da santidade e a misericórdia divina se encontram de modo perfeito e pleno em um só ato: no sacramento da confissão, e na confissão bem feita.

Como sabemos, a confissão é o sacramento da nova lei no qual, pela absolvição do sacerdote, se confere ao pecador penitente a remissão dos pecados cometidos depois do batismo. Como cada um dos sete sacramentos, também o sacramento da penitência foi instituído por Cristo. A confissão foi instituída por Cristo no dia mesmo de sua ressurreição, ao dizer aos apóstolos: “recebei o Espírito Santo. Àqueles a quem perdoardes os pecados, ser-lhes-ão perdoados; e àqueles a quem os retiverdes, ser-lhes-ão retidos.” No sacramento da confissão, nós podemos ver a delicadeza da bondade e misericórdia divinas. Que meio sublime Deus nos deu para perdoar os nossos pecados, para purificar a nossa alma das quedas após o batismo. A confissão é a nossa segunda tábua de salvação, como nos diz o Concílio de Trento.

Nosso Senhor quis instituir o sacramento da penitência ou confissão para nos dar a certeza (na medida em que é possível) do perdão dos pecados confessados ao padre e absolvidos por ele, para que não tivéssemos angústias ou incertezas em campo tão importante. Nesse sacramento, Nosso Senhor nos diz como Ele disse ao Paralítico: “Tem confiança, filho, teus pecados estão perdoados.” Nosso Senhor quis também que os pecados fossem perdoados por meio da confissão ao sacerdote porque a sabedoria divina cura utilizando remédios contrários à doença. Todos os nossos pecados provêm, em certo grau, do orgulho, e a confissão é o contrário do orgulho, pois é certa humilhação para o pecador. Pecamos ao praticar a nossa própria vontade em detrimento da vontade divina. Na confissão, precisaremos exercer um grande desapego de nós mesmos, da nossa própria vontade e nos humilhar. A confissão diante do sacerdote foi o meio instituído pela sabedoria e misericórdia de Nosso Senhor Jesus Cristo para nos tirar do pecado.

A confissão, como nos diz o Padre Spirago (Catecismo Católico Popular, que recomendo), dá ao indivíduo muitas vantagens, além do essencial e mais importante que é o perdão dos pecados: a) ela dá o conhecimento de si mesmo ao nos confrontarmos com os mandamentos divinos; b) ela dá a delicadeza da consciência, que vai se formando com os bons exames de consciência e os bons conselhos recebidos; c) ela dá a firmeza de caráter, pois o sacramento nos dá a graça que ilumina a nossa inteligência e fortalece a vontade; d) ele dá a perfeição moral, pois a confissão exige humildade, como dissemos, e a humildade é a base de toda virtude. A confissão traz também vantagens para a sociedade civil: a) com ela, as inimizades acabam, b) se bens foram de alguma forma prejudicados pelo pecador, eles serão restituídos, c) muitos crimes são evitados; d) muitos vícios combatidos e etc.

Todavia, para obtermos o perdão dos nossos pecados e todos os outros benefícios que advêm da confissão, precisamos nos confessar bem. Para nos confessarmos bem, precisamos, antes de tudo, fazer um bom exame de consciência. Depois, precisamos nos arrepender dos pecados cometidos e ter o propósito de nos emendarmos. Em seguida, é preciso confessar os pecados, isto é, manifestá-los diante do sacerdote, com sinceridade. Finalmente, é preciso aceitar a penitência, receber a absolvição e cumprir a penitência recebida.

domingo, 23 de março de 2014

quarta-feira, 19 de março de 2014

Catequese com o Papa Francisco - São José!

quarta-feira, 19 de março de 2014, 9h43 

Brasão do Papa
CATEQUESE
Praça São Pedro – Vaticano
Quarta-feira, 19 de março de 2013
Boletim da Santa Sé
Tradução: Jéssica Marçal

São José Educador
Queridos irmãos e irmãs, bom dia!
Hoje, 19 de março, celebramos a festa solene de São José, Esposo de Maria e Patrono da Igreja universal. Dediquemos, então, esta catequese a ele, que merece todo o nosso reconhecimento e a nossa devoção por como soube proteger a Virgem Santa e o Filho Jesus. O ser guardião é a característica de José: é a sua grande missão, ser guardião.
Hoje gostaria de retomar o tema da proteção segundo uma perspectiva particular: a perspectiva educativa. Olhemos para José como o modelo de educador, que protege e acompanha Jesus em seu caminho de crescimento “em sabedoria, idade e graça”, como diz o Evangelho. Ele não era pai de Jesus: o pai de Jesus era Deus, mas ele cumpria o papel de pai de Jesus, fazia-se pai de Jesus para fazê-lo crescer. E como o fez crescer? Em sabedoria, idade e graça.
Partamos da idade, que é a dimensão mais natural, o crescimento físico e psicológico. José, junto com Maria, tomou conta de Jesus antes de tudo deste ponto de vista, isso é, “criou-o”, preocupando-se que não lhe faltasse o necessário para um desenvolvimento sadio. Não esqueçamos que o cuidado fiel da vida do Menino incluiu também a fuga ao Egito, a dura experiência de viver como refugiados – José foi um refugiado, com Maria e Jesus – para escapar da ameaça de Herodes. Depois, uma vez de volta à pátria e estabelecidos em Nazaré, há todo o longo período da vida de Jesus em sua família. Naqueles anos, José ensinou a Jesus também o seu trabalho e Jesus aprendeu a ser carpinteiro com seu pai José. Assim, José criou Jesus.
Passemos à segunda dimensão da educação, aquela da “sabedoria”. José foi para Jesus exemplo e mestre desta sabedoria, que se nutre da Palavra de Deus. Podemos pensar em como José educou o pequeno Jesus a escutar as Sagradas Escrituras, sobretudo acompanhando-O de sábado à sinagoga de Nazaré. E José o acompanhava para que Jesus escutasse a Palavra de Deus na sinagoga.
E, enfim, a dimensão da “graça”. São Lucas sempre diz referindo-se a Jesus: “A graça de Deus era sobre Ele” (2, 40). Aqui, certamente, a parte reservada a São José é mais limitada em relação aos âmbitos da idade e da sabedoria. Mas seria um grave erro pensar que um pai e uma mãe não podem fazer nada para educar os filhos a crescer na graça de Deus. Crescer em idade, crescer em sabedoria, crescer na graça: este é o trabalho que José fez com Jesus, fazê-Lo crescer nestas três dimensões, ajudá-lo a crescer.
Queridos irmãos e irmãs, a missão de São José é certamente única e irrepetível, porque absolutamente único é Jesus. E, todavia, em seu proteger Jesus, educando-o para crescer em idade, sabedoria e graça, ele é modelo para todo educador, em particular para todo pai. São José é o modelo de educador e de pai, de pai. Confio, então, à sua proteção todos os pais, os sacerdotes – que são pais – e aqueles que têm um dever educativo na Igreja e na sociedade. De modo especial, gostaria de saudar hoje, dia do pai, todos os pais, todos os pais: saúdo-vos de coração! Vejamos: há alguns pais na Praça? Levantem a mão, os pais! Mas quantos pais! Parabéns, parabéns pelo vosso dia! Peço para vocês a graça de ser sempre muito próximos aos seus filhos, deixando-os crescer, mas próximos, próximos! Eles precisam de vocês, da vossa presença, da vossa proximidade, do vosso amor. Sejam para eles como São José: guardiões do seu crescimento em idade, sabedoria e graça. Guardiões do seu caminho; educadores, e caminhem com eles. E com esta proximidade, vocês serão verdadeiros educadores. Obrigado por tudo aquilo que fazem pelos vossos filhos: obrigado. A vocês parabéns, e boa festa do pai a todos os pais que estão aqui, a todos os pais. Que São José vos abençoe e vos acompanhe. E alguns de nós perdemos o pai, se foi, o Senhor o chamou; tantos que estão na Praça não têm pai. Podemos rezar por todos os pais do mundo, pelos pais vivos e também pelos falecidos e pelos nossos, e podemos fazê-lo juntos, cada um recordando o seu pai, se está vivo ou morto. E rezemos ao grande Pai de todos nós, o Pai. Um “Pai nosso” pelos nossos pais: Pai Nosso….
E parabéns aos pais!

Fonte: Canção Nova

São José, pai adotivo de Jesus, rogai por nós!

quinta-feira, 13 de março de 2014

A Importância e Necessidade do Jejum


Em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo. Amém.

Ave Maria…

O Santo Evangelho desse primeiro domingo da Quaresma nos traz o exemplo de Nosso Senhor Jesus Cristo. Ele jejuou 40 dias no deserto. Esse jejum de Cristo é importante para nós. Esse jejum de 40 dias, sem comer nada, de Nosso Salvador mostra, primeiramente, a sua divindade. Ninguém consegue passar 40 dias sem comer. Por outro lado, a fome de Cristo ao final dos 40 dias nos mostra a sua humanidade. Cristo é verdadeiramente Deus e verdadeiramente homem, nos diz constantemente o Evangelho. E por que Nosso Senhor jejuou? Para reparar pelos seus pecados? Não, Ele não os tinha nem podia ter. Para assegurar o domínio de sua razão e vontade sobre as paixões desordenadas? Não, Nosso Senhor não tinha paixão desordenada: todos os seus sentimentos e emoções estavam perfeitamente subordinados à sua razão e à sua vontade, e estas completamente submissas à vontade de Deus. Para que, então, Nosso Senhor jejuou durante 40 dias? Ele jejuou para nos dar o exemplo e mostrar a importância dessa prática.

Convém compreender melhor a importância do jejum. O jejum, prezados católicos, é ato da virtude da abstinência. O que é uma virtude? Uma virtude nada mais é do que uma disposição bem enraizada nas faculdades da nossa alma que nos inclina a agir em conformidade com a reta razão iluminada pela fé. A virtude da abstinência é, então, a virtude que nos inclina a usar moderadamente dos alimentos corporais em conformidade com os preceitos da reta razão iluminada pela fé. Estamos falando da virtude de abstinência, a não ser confundida com a abstinência de carne, que prescreve a Igreja em todas as sextas-feiras do ano e na quarta-feira de cinzas. A virtude da abstinência nos inclina, então, a usar moderadamente dos alimentos, de acordo com a reta razão iluminada pela fé. O jejum nada mais é do que um ato da virtude da abstinência. O jejum é uma forma de praticar a virtude da abstinência.

É muito comum se pensar que o jejum é uma prática de devoção suplementar, que, na verdade, o jejum está longe de ser necessário, etc. Na verdade, o jejum é uma prática necessária para quem quer alcançar a perfeição. NS nos dá o exemplo no Evangelho de hoje (Mt 4,2), Ele diz que certos demônios só podem ser expulsos com jejum e oração (Mt 17, 21). Ele anunciou que seus discípulos praticariam o jejum (Mt 9, 15), como efetivamente se fez desde os tempos apostólicos. Os Santos Padres escreveram, por vezes, livros inteiros recomendando o jejum.  Santo Agostinho diz que o jejum “purifica a alma, eleva o espírito, sujeita a carne ao espírito, dá ao coração contrição e humildade, dissipa as trevas da concupiscência, extingue os ardores do prazer e acende a luz da castidade.

O Prefácio do Tempo da Quaresma diz algo semelhante, de maneira resumida. Diz O Prefácio que o jejum corporal reprime os vícios, eleva a mente, se concede a virtude e o prêmio da virtude. São Tomás acrescenta que o jejum satisfaz pelos pecados. Assim, prezados católicos, temos no jejum algo que diz respeito ao passado, pois satisfaz por nossos pecados passados, e algo que diz respeito ao presente, pois ele reprime os vícios, favorece a virtude e eleva a nossa mente.

Pelo jejum, prezados católicos, comemos menos do que nos seria necessário. Nossa razão compreende facilmente que se faça um jejum de vez em quando em virtude de uma doença corporal ou para evitar uma doença. Muito mais facilmente se compreende, então, que se faça jejum para evitar males espirituais e para alcançar bens espirituais.

Vejamos como o jejum reprime os vícios, favorece a virtude, eleva a mente e satisfaz pelo pecado.

Primeiramente, o jejum satisfaz pelo pecado porque ele é uma obra de penitência, ele é uma pena que nos infligimos, tendo assim um caráter de reparação pela satisfação ilícita alcançada em qualquer pecado. Em segundo lugar, o jejum reprime os vícios. O que é um vício? O vício nada mais é do que agir em desacordo com a reta razão. Um dos principais fatores que nos leva a agir de modo contrário à reta razão são as paixões desordenadas, que buscam um bem sensível independentemente da verdadeira bondade desse bem ou não. O jejum assegura justamente que essas paixões não serão satisfeitas e que elas se submeterão à razão e à vontade iluminadas pela fé. Portanto, o jejum reprime os vícios ao tirar o império das paixões sobre a razão e a vontade. Não se trata de suprimir as paixões, mas de não consentir nas paixões desordenadas e de orientar as paixões, isto é, nossas emoções e sentimentos em conformidade com a razão iluminada pela fé. O jejum ajuda muitíssimo a restabelecer a devida ordem na nossa alma. Em terceiro lugar, ao restabelecer a devida ordem em nossa alma, reprimindo o vício, o jejum favorece necessariamente a virtude, que nada mais é do que a disposição para agir em conformidade com a reta razão iluminada pela fé. Com o jejum bem praticado, nossas paixões se submeterão à nossa razão, e a nossa razão se submeterá a Deus. Em quarto lugar, o jejum eleva a mente. Isso é claro. Menos apegado às coisas sensíveis, não sofrendo mais a tirania das paixões, nossa inteligência poderá se elevar às coisas celestes, poderá considerá-las com tranquilidade e, consequentemente, amá-las mais profundamente. Isso ocorre, prezados católicos, porque nossa alma é una. Dessa forma, quando ela se aplica com veemência a uma coisa não pode se aplicar a outra coisa com profundidade. O jejum diminui a aplicação da nossa alma das coisas materiais, permitindo que nos elevemos às espirituais.  Assim, ao nos fazer reparar pelo pecado, ao reprimir os vícios, ao favorecer as virtudes, ao elevar a nossa mente para as coisas do alto, o jejum nos ajudará muitíssimo a alcançar o prêmio da vida eterna. O jejum, como podemos constatar, caros católicos, é de suma importância. Mesmo se não houvesse religião, nossa razão compreenderia a importância do jejum para poder viver de modo ordenado. O jejum é um preceito da lei natural tão importante que Deus quis também nos instruir a respeito dele e mostrar a importância dele na sua Revelação, como, por exemplo, nos quarenta dias em que Cristo jejuou.

Portanto, o jejum é necessário. Atualmente, a disciplina da Igreja ordena somente dois dias de jejum: na quarta-feira de cinzas e na sexta-feira santa, para os fiéis entre 18 e 60 anos. Esses dois dias no ano são insuficientes, para que desenvolvamos a virtude da moderação nos alimentos. Há 60 anos, o jejum se fazia durante a quaresma em vários dias da semana, em 3 ou 4 dias, por exemplo. Além disso, havia as Vigílias das grandes festas, que também eram dia de jejum. E, finalmente, havia quatro vezes ao ano, correspondendo aproximadamente às estações do ano, as chamadas quatro têmporas, que eram três dias de jejum. Eram, então, mais doze dias de jejum no ano. E os dias eram bem escolhidos. A Quaresma como preparação para a Páscoa. As vigílias em preparação para a festa de grandes mistérios e as quatro têmporas eram o período em que se faziam as ordenações. O jejum permitia, então, a reparação pelos pecados, a repressão do vício, a elevação da mente, para considerar a grandeza da páscoa, dos outros mistérios e para que fossem ordenados dignos pastores. Com a antiga disciplina, seguindo simplesmente o que mandava a Igreja, era possível adquirir a virtude que nos modera nos alimentos. Atualmente, embora a lei da Igreja seja em si boa, pois comanda o jejum, não é suficiente para desenvolver em nós a virtude. Precisamos, portanto, caros católicos, ir além daquilo que pede a disciplina atual da Igreja.

Todavia, para praticar bem o jejum é preciso praticá-lo com prudência. Não é bom o jejum que prejudica a saúde. Não é bom o jejum que nos impede de cumprir os nossos deveres de estado. Assim, não precisam jejuar a mulher grávida, ou alguém que tenha um problema de saúde que pode ser agravado pelo jejum, ou o que tem um trabalho árduo. Não é bom o jejum que se transforma em um fim em si mesmo. Não, o fim do jejum é a união com Deus, a virtude, a perfeição, a caridade. Não é bom o jejum feito por orgulho. O jejum deve ser humilde e feito com muita simplicidade e por amor a Deus. Não é bom o jejum que nos deixa irritados e que nos faz descontar essa irritação nos outros. O bom jejum deve aumentar a nossa caridade fraterna. Enfim, o jejum deve ser prudente e ordenado realmente a Deus.

Lembramos que o jejum é comer uma refeição normal no dia e fazer duas colações que, juntas, não chegam a uma refeição normal. Diante da importância do jejum, caros católicos, procuremos praticá-lo ao menos uma ou duas vezes por semana durante a quaresma e escolhamos alguns dias para praticá-lo durante o ano.

O jejum bem praticado reprime os vícios, eleva a mente, dá a virtude, satisfaz pelo pecado e nos faz merecer o prêmio da vida eterna porque nos conduzirá a praticar o amor a Deus e o amor ao próximo por amor a Deus. Eis, então, prezados católicos, a importância desse ato de virtude que é o jejum, tão recomendado pela Sagrada Escritura, tão recomendado por Nosso Senhor, tão recomendado pelos apóstolos, pela Igreja e pelos Santos.
Em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo.

Fonte: Missa Tridentina em Brasilia

Glorioso São José, rogai por nós!
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