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segunda-feira, 6 de agosto de 2018

Uma resposta aos principais argumentos abortistas




Muitos defensores da vida não estão sabendo responder a estes argumentos

Focar a defesa da vida no combate ao ativismo judicial não deve ser em prejuízo ao mérito da questão. Devemos aproveitar a ocasião para desmistificar as principais armadilhas da campanha abortista:

“o aborto é um problema de saúde pública”.

“impedir a regulamentação é uma restrição aos direitos individuais da mulher”.

“deixar nascer uma criança indesejada é condená-la a um futuro sofrido”.

Com efeito, muitos defensores da vida não estão sabendo responder a estes argumentos.

O presente material, construído no formato de perguntas e respostas, tem por objetivo desarmar eventuais futuras investidas abortistas por meio do parlamento.


1. Aspectos que a maioria dos defensores da vida não questiona, mas os abortistas sim

Após a concepção, faz sentido discutir quando a “vida humana” começa?

Não. As células reprodutivas humanas (óvulo e espermatozoide), uma vez combinadas na concepção, possuem potencial germinativo. Isto é, independentemente das capacidades motoras ou intelectuais daquela célula resultante (zigoto), em condições favoráveis, ela tem a capacidade natural de se tornar um ser humano adulto, caso não sofra interrupções. O mesmo não acontece com um óvulo ou espermatozoide quando separados, ou com outra célula do corpo.

Em algum momento da vida, nós deixamos de ser um aglomerado de células?

Não. Qualquer pessoa adulta continua sendo um aglomerado de células, apenas mais complexo. Independente do estágio de desenvolvimento, se for tratada como um tumor ou um parasita, a célula com potencial germinativo, em gestação, pode ser considerada o ser humano mais excluído e discriminado do mundo. Pelo simples fato de ainda não ser visto ou conhecido, perde o direito a um futuro. Portanto, o aborto livre (em qualquer caso) é defendido pela falácia de que, se a pessoa não é vista ou conhecida, então ela não existe. Enterra-se a cabeça na areia. Ignora-se a realidade.

“Jesus lhe disse: ‘Acreditaste, porque me viste? Bem-aventurados os que creram sem terem visto’”. (Jo 20, 29)


2. Uma resposta aos principais argumentos abortistas

Impedir a regulamentação do aborto é uma restrição aos direitos individuais?

Não. Como disse o escritor colombiano Nicolás Gómez Dávila: “costuma-se pregar direitos para poder violar deveres”. As leis não servem apenas para nos ajudar a atingir finalidades pessoais, nem tem como função tornar algo permitido pelo simples fato de já ser praticado. Se assim fosse, beber ao volante deveria ser uma prática legalmente admissível e regulamentada. A função primordial da lei é pedagógica: definem-se comportamentos que convém e não convém para uma sociedade pacífica e virtuosa, com um caráter educativo. Em outras palavras, se eu não posso fazer algo, devo buscar compreender o motivo da restrição e, apenas então, julgar se este motivo é justo ou injusto, bom ou mau. E é muito simples, diz o filósofo Kant, diferenciar uma atitude boa de uma má, sem depender de qualquer lei ou princípio religioso. Funciona por meio de uma pergunta: se todas as pessoas do mundo, sem exceções, fizerem aquilo, a humanidade cresce e prospera, em paz e felicidade? Se a resposta for não, então é má.

Deixar nascer uma criança indesejada é condená-la a um futuro sofrido?

Não. É impedi-la de ter a chance de um futuro feliz. Assim como a ninguém é tirado o direito de se inscrever num concurso público pelo fato de ter estudado pouco e, assim, ter poucas chances de ser aprovado. Pelo mesmo motivo, não deve ser tirado o direito de um zigoto crescer e tornar-se uma pessoa adulta por ter poucas chances de ser feliz. Com ou sem auxílio externo, ambos os casos exigem esforço pessoal para atingir o sucesso. Seja o esforço dos pais ou da família adotiva, seja da própria criança. Às vezes, um esforço heroico e exigente, porém exemplar. Contrariamente a isso, temos a lógica eugênica: seleção prévia dos mais capacitados e eliminação dos menos, segundo algum critério arbitrário.

O aborto seria um problema de saúde pública?

Não. Todos os problemas que decorrem da prática ou da intenção de praticar um aborto têm como origem uma gravidez indesejada, esta sim o verdadeiro problema de saúde pública. Os índices de gravidez indesejada, condição à qual estão expostas cada vez mais mulheres, de todas as classes sociais, podem ser reduzidos por programas de educação afetiva e sexual anteriores à gravidez. O dinheiro público que seria direcionado a procedimentos abortivos e estruturas de aconselhamento posterior à gravidez indesejada pode, assim, ser investido em políticas que buscam evitar situações que podem ter como consequência uma gravidez indesejada.


3. Um convite à ação

Além de não apoiar a legalização do aborto provocado, em atenção ao potencial germinativo de um novo indivíduo no momento da concepção, e em zelo ao caráter pedagógico da lei, devemos nos perguntar: qual é minha parcela de responsabilidade social para que as notícias de gravidez deixem de ser lamentadas, e voltem a ser comemoradas?


“A nossa existência, a nossa vinda ao mundo, deveu-se ao amor generoso das mulheres. A abertura para a vida com um amor que gera a vida determinará o futuro da humanidade”
(Médico ginecologista de Kimberly Hahn, autora do livro “O amor que dá vida”).


“O verdadeiro amor é exigente. Mas sua beleza reside precisamente nas exigências que ele faz. Somente aqueles capazes de fazer exigências sobre si mesmos em nome do amor podem, então, exigir o amor dos outros”. 
(São João Paulo II)


“O filho não vem de fora juntar-se ao amor mútuo dos esposos, mas brota do próprio coração desse dom recíproco, do qual é fruto e complemento”.
(Catecismo da Igreja Católica – n. 2366)


“No amor não há temor, pois o amor perfeito elimina o temor”. 
(1Jo 4, 18)


Vote NÃO à regulamentação do aborto 
na consulta pública do Senado Federal:



Fonte: Aletéia

Nossa Senhora da Assunção, rogai por nós!

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