Fr Lawrence Lew OP CC
A conexão mais imediata entre Santa Inês de Roma e os cordeiros é o seu próprio nome, que vem do latim "agnus" - mas há mais do que isso.
Santa Inês de Roma, cuja festa é celebrada em 21 de janeiro, costuma ser retratada na arte religiosa segurando um cordeiro ou ao lado de um desses animais de grande simbolismo para os cristãos.
Além disso, é tradição que os cordeiros sejam abençoados todo ano em pleno dia de sua festa litúrgica, reservando-se a sua lã para fazer o pálio, vestimenta branca semelhante a um lenço que é usada sobre a casula do bispo metropolitano.
Além disso, há uma história medieval, registrada na célebre coletânea "Legenda Aurea" (Lenda Dourada), que reforça esta ligação relembrando um episódio pouco posterior à sua morte:
"Ocorreu que, certa noite, quando os amigos de Santa Inês vigiavam o seu sepulcro, viram uma grande multidão de virgens vestidas com vestes de ouro e prata, e uma grande luz brilhou diante delas.
Do lado direito, havia um cordeiro mais branco do que a neve.
Também Santa Inês aparecia entre as virgens e disse a seus pais:
'Olhai e vede de não já lamentar-me como morta, mas alegrai-vos comigo, pois com todas estas virgens deu-me Jesus Cristo a mais refulgente habitação e morada, e estou com Ele unida no céu, a quem na terra amei com todo meu pensar'".
Nesse relato, a presença de um cordeiro simbolizava a pureza, em referência à pureza de sua vida.
Desde então, Santa Inês foi quase sempre retratada junto a um cordeiro - e os cordeiros continuam a ser abençoados até hoje na sua festa litúrgica.
Fonte: Aletéia
Santa Inês, rogai por nós!
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Que Deus os abençõe.
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