Antes de responder é bom dizer que Ancila é o mesmo que Acólito, mas se refere as meninas que, hoje, cada vez mais vemos nas Paróquias fazendo esse papel.
Querida, sua pergunta é: Se Precisa!
Não!
Você não precisa usar o véu para servir.
Mas você pode usar.
Assim como as MESCEs, penso que a Ancila DEVE conversar com o sacerdote sobre o uso do véu; vez que elas tem uma veste apropriada para servir e o véu não faz parte dela.
Se você quiser e o sacerdote permitir, você pode usar o véu durante o serviço, nos dias em que está escalada, sem problemas.
Agora, nos dias em que você não está servindo (não está na escala) e for assistir a missa, não há impedimento para usar o véu, nem mesmo precisa da autorização do sacerdote.
Uma pessoa fez o seguinte comentário em um dos post deste blog:
Bom dia, em coríntios 11, 5-6 vem
dizer: e toda mulher que ora ou profetiza, não tendo coberta a cabeça,
falta ao respeito ao seu Senhor, poque é como se estivesse rapada. se
a mulher não se cobre com um véu, então corte o cabelo. ORA, SE É
VERGONHOSO PARA A MULHER TER OS CABELOS CORTADOS OU A CABEÇA RAPADA,
ENTÃO QUE SE CUBRA COM UM VÉU...... Com isso não é obrigatório, pois o
cabelo da mulher é como se fosse o véu que cobre sua cabeça, então
torna-se necessário o uso quando o cabelo curto ou raspado da mulher o
torna vergonhoso!
O pe. Paulo Ricardo no vídeo que fez em 2012, sobre o véu, comentar justamente sobre essa parte do trecho de II Coríntios. Veja (a partir do minuto 08):
"A prática de cobrir a cabeça da mulher com o véu, é uma forma de, no momento que eu devo dar Glória a Deus, esconder a minha glória"
Sábado haverá a celebração do Sacramento do Crisma, na Missa na Forma Extraordinária do Rito Romano (Missa Tridentina), com o Bispo Auxiliar de Brasilia - D. José Aparecido Gonçalves.
A Capela Nossa Senhora das Dores, onde se realiza a Missa Tridentina todos os dias da semana, fica no Jardim Botânico, próximo a Paróquia São Francisco e Santa Clara.
Como chegar:
Como chegar de ônibus:
Pegar as seguintes linhas que
passam pela DF-463 – pista que vai para SÃO SEBASTIÃO – e descer na
parada da entrada do Condomínio Jardim Mangueiral:147; 147.3; 147.6;
180; 180.1; 186; 197.3; 197.4. As principais são as linhas 180 e 197.3
Essa matéria foi publicada em um jornal de Brasília e trata sobre o único sacerdote, no Distrito Federal, autorizado a fazer exorcismo.
"Quem
escuta a voz calma e vê o olhar sereno do padre responsável por uma
das igrejas mais bonitas de Brasília, a paróquia Nossa Senhora do
Perpétuo Socorro, na QI 8 do Lago Sul, nem desconfia que Pe. Vanilson
exerce um dos ministérios mais místicos e curiosos do catolicismo. Basta
ter acesso à sala do religioso, porém, para que o seu ofício comece a
se tornar evidente. Uma imagem de cerca de 60cm de São Miguel Arcanjo,
pisando em um ser que representa o “mal”, e um livro com os rituais
contra possessões demoníacas não deixam dúvidas: Vanilson é exorcista.
“Se
eu pudesse escolher, sinceramente, eu não seria mais exorcista”,
desabafa o padre com os olhos quase cerrados. Acordar de noite e
sentir-se observado, andar pela casa e ter a certeza de estar
acompanhado e não ver ninguém são apenas algumas das coisas presentes na
rotina do sacerdote, que jura não sentir medo de nenhuma delas. “O meu
aborrecimento é outro. Às vezes eu queria falar de outras coisas,
tocar em outro assunto, jogar conversa fora. Não existe lugar onde eu
vá que não abordem esse tema”, lamenta. Vanilson, no entanto, não
consegue dizer não ao chamado. Acha importante demais o ministério que
exerce dentro da Igreja Católica.
Ao apresentar a agenda de
compromisso deste ano, o exorcista de Brasília mostrou mais de 100
pessoas na fila de espera. A maioria dos casos, segundo o sacerdote,
poderiam ser resolvidos por um padre comum, mas as pessoas não abrem mão
de um padre autorizado a expulsar demônios.
Exorcismo
Wellington Hanna*
Segundo o Catecismo da Igreja
Católica o exorcismo é um ritual que “protege e afugenta o demônio de
uma pessoa ou objeto”. Apesar de ser exaustivamente explorado em
filmes e seriados na televisão, Pe. Vanilson diz que o fenômeno é
bastante raro.
Se são tão raros assim, por que há tantas pessoas
que se dizem influenciadas pelo demônio? De acordo com o padre, há dois
tipos de influência dos espíritos malignos: a opressão e a possessão.
“O mal é como uma chama, você não pode vê-lo, mas sentir a sua
presença. Quanto mais perto dele, maior o calor ou a influência dele
sobre você”, metaforiza o padre para explicar a opressão. “Se o demônio
entrar em uma pessoa, aí sim é possessão. Ele tem o controle de quem
ele adentrar”, explica.
Segundo Vanilson, a presença de padres
exorcistas só é necessária quando há, de fato, uma possessão. “Algumas
pessoas não entendem isso e por isso que às vezes somos
sobrecarregados, e não conseguimos ajudar quem realmente
precisa”, lamenta.
“Uma oração mais forte já pode assistir quem está com obsessão”
De
tão imerso no mundo do exorcismo, Pe. Vanilson não sabe explicar bem
quando começou a ser considerado um forte inimigo dos demônios. “Acho
que aconteceu. Meus superiores viram algo em mim e me chamaram. Não
posso reclamar, foi a vontade de Deus”, relembra. O sacerdote teve de
passar dois meses no Vaticano, em Roma, para aprender as técnicas e
exercer bem seu ministério. “Foi uma experiência enriquecedora”, avalia.
Sobre
as experiência mais macabras que já presenciou, Vanilson jura ter
visto pessoas trocando de vozes, contorcionismos sobrenaturais e até
aparecimentos inexplicáveis de marcas na pele dos afetados pelo demônio.
“Já vi cruzes e estrelas surgindo no corpo de pessoas. É assustador, mas não tenho medo, tenho fé em Deus.”
Testemunho
Durante
a entrevista, o religioso interrompe a conversa para atender a porta.
Quando identifica a visitante, exclama com um sorriso largo: “Que bom
que você veio, minha filha. Precisamos de seu testemunho”. Na entrada
da Paróquia estava Cláudia Silva*, uma servidora pública de 46 anos que
contou ter sofrido de obsessão. “Vim pra provar que isso é real. E com
a intercessão do Pe. Vanilson, Deus me curou”, disse com os olhos
cheios d’água.
Cláudia contou que, há cerca de dois anos, estava
com o corpo cheio de feridas. Foi a muitos médicos, mas nada resolvia.
Sem esperanças, participou, acompanhada da irmã, de uma missa celebrada
por Vanilson. Depois do culto, tocada com o sermão, a servidora entrou
em contato com o padre para explicar sua situação. “Ele foi muito
solícito e viu que eu estava com obsessão”, conta. Segundo ela, os
machucados em sua pele eram obra de “um espírito mau”.
*Nome fictício para preservar a integridade da personagem.
Ao vivo
O Correio acompanhou, de perto, uma sessão de expulsão de demônios.
Wellington Hanna*
Vômitos, gritos e contorcionismos. Uma oração de cura e
libertação ministrada por Pe. Vanilson, único religioso católico de
Brasília autorizado pelo Papa Francisco a expulsar demônios, muito se
assemelha aos filmes de terror que retratam casos de possessão
demoníaca. O olhar calmo e a voz serena do pároco da Igreja Nossa
Senhora do Perpétuo no Socorro, no entanto, contrastam com a seriedade e
força que Vanilson usa para rezar sobre as pessoas atormentadas pelos
espíritos malígnos.
“Você
tem certeza que quer mesmo fazer isso?”, perguntava minha mãe com as
mãos agarradas no terço que reza fervorosamente toda noite antes de
dormir. Respondi que eu apenas iria conversar com um padre exorcista e
que a chance de eu ver um ‘espírito mau’ em ação era muito remota.
A ideia de investigar um dos rituais mais místicos e desconhecidos da Igreja Católica surgiu logo após eu assistir ao filmeInvocação do Mal II.
Duvidei de que existisse, nos dias de hoje, alguém que utilizasse
frases decoradas e líquidos ungidos para tirar um suposto demônio de um
ser humano que está em surto.
Após sugerir a matéria aos meus
editores, que imediatamente pediram que “eu fosse atrás da história”,
entrei em contato com a Arquidiocese de Brasília, setor da Igreja
Católica responsável pelos padres e por outros serviços paroquiais. Lá
eles me informaram que “oficialmente, apenas o Pe. Vanilson era
autorizado a realizar exorcismos em Brasília”.
Conseguir a
entrevista com o religioso não foi difícil. Ele me atendeu prontamente
em uma sala apertada em sua paróquia, a Igreja Nossa Senhora do
Perpétuo Socorro, no Lago Sul. Na conversa, contou sobre as
dificuldades de ser o único padre exorcista de Brasília, sobre o curso
de expulsão de demônios que participou no Vaticano e fez uma revelação:
“Se eu pudesse escolher, sinceramente, eu não seria mais exorcista”.
Após
contar um pouco sobre sua rotina e admitir que sente-se perseguido dia
e noite, mesmo morando sozinho, o padre me convidou a assistir de
perto uma “oração de cura e libertação”, feita para uma pessoa que
sofre de opressão demoníaca.
Aceitei instantaneamente o convite
de assistir Vanilson em ação. Como ele me explicou que a pessoa para
quem ele iria rezar não estava possessa, mas sim oprimida, não senti
medo e marquei de revê-lo em duas semanas.
A Sessão
Voltando
à paróquia na data marcada, segunda-feira (24/10), sentei-me em uma
poltrona bem em frente à sala do padre, junto com outras quatro
pessoas, que esperavam o pároco para receber a “oração de cura e
libertação”. Todas elas sofriam de problemas comuns. Desemprego, dramas
amorosos, brigas familiares. Histórias tristes, mas longes de serem
assustadoras.
Assim que o padre chegou, pontualmente às 9h, ele
me chamou e explicou como funcionaria a dinâmica do dia: “Vou conversar
em particular com cada fiel e depois te chamo para a oração, ok?”
Concordei com as condições e, após cinco minutos de espera, assisti o
religioso rezando.
Nenhuma destas quatro primeiras orações teve
nada de anormal. O padre apenas colocava suas mãos em cima da cabeça dos
fiéis e, após uma série de frases decoradas, encerrava a prece. Mas,
quando eu achava que voltaria para a casa sem uma história forte, como
dizemos no jornalismo, o Vanilson me alertou: “Veja, comigo orando nessa
mulher, você vai poder ver o que procura”, disse, com um sorriso nos
lábios, já consciente do que viria a seguir.
“A ação
de Satanás para atingir os filhos de Deus não é novidade para nós,
cristãos. A Palavra está repleta de versículos e relatos que falam
acerca das constantes tentativas do diabo de derrotar os salvos. Jesus preparou seus discípulos para que tivessem vitória na luta contra o inimigo”
Mt 26:41
Está repreendido!
Vanilson
apontava para uma mulher de cerca de 30 anos, razoavelmente baixa e de
olhos e cabelos escuros. Após 10 minutos em uma conversa particular
com ela, o padre me chamou para a sala e começou, assim como fez com
todos os outros fiéis, começou a orar sobre ela. Mas foi totalmente
diferente.
Ao contrário dos outros fiéis que recebiam a reza
calados, a moça acompanhava o pároco, como se de tanto ir a essas
sessões, tivesse decorado cada frase do padre. Assim, que terminou de
recitar o que parecia um roteiro, o religioso começou a improvisar:
“Está repreendido tudo aquilo que sua mãe fazia com aquela bacia”
disse
com um tom muito mais severo que o habitual. No mesmo momento em que o
religioso terminou de dizer estas palavras, a mulher começou a tossir.
Tossiu três vezes e vomitou sobre o chão da sala da paróquia. Depois,
com a voz muito mais grossa do que tinha antes da oração, a mulher deu
um profundo grito, balbuciando palavras inaudíveis. Gelei.
A
partir daí minha visão escureceu e comecei a sentir um intenso calor em
meu corpo. Não sei se por medo ou se porque havia de fato um espírito
mau dentro daquela sala atormentando aquela mulher. Me esquivei para a
quina do cômodo e continuei assistindo o que me parecia um show de
horrores.
A mulher caiu da cadeira e passou a tentar agredir o
padre com socos em sua perna. “Pelo poder de Jesus, Todo Poderoso,
fiquei quieto”, disse Vanilson usando os substantivos no masculino para
falar com a mulher, o que indicava que ele já não mais falava com
aquela serva de Deus, mas com o espírito que a atormentava. Com a ordem
do padre, a mulher desabou, bateu a cabeça na chão e passou a se
contorcer, de uma forma que nada lembrava um ser humano.
A partir
deste momento, a mulher gritava sempre que o padre se referia à mãe
dela, que aparentemente “havia feito algo horrível”. “Afasta-se da
influência de todo mal, de todo demônio”, falava o padre, que tinha sua
voz abafada pelos gritos desesperados da mulher.
Durante a sessão, o
padre aspergiu em mim e na mulher um bocado de água benta, que
funcionava como “um escudo contra a influência malígna”. Após 15 minutos
de uma intensa sessão — que parecia ter durado quase uma hora — o
padre gritou mais um “afasta-se”, fazendo com que a mulher adormecesse no chão da sala.
Após a tempestade...
Depois
de alguns segundos no chão e, com a ajuda do padre, a mulher se
levantou e voltou à cadeira. Como se nada tivesse acontecido, disse
aliviada: “Obrigada, padre. Já estou me sentindo bem melhor” e
despediu-se em poucos segundos.
A sós com Vanilson, perguntei
assustado o que acontecera na sala. “Não foi um exorcismo, foi apenas
cura e libertação”, reforçou. “Mas, se a mulher não estava possuída, por
que ela tentou agredir o senhor?”, questionei. A partir daí o padre
passou a me responder de forma mais séria. “Por conta da oração, o mal é
atingido e ela passa a ser controlada, mesmo que por alguns segundos”.
Então
o pároco me contou rapidamente a história da mulher, que é atormentada
por um demônio. Há cerca de três anos ela recebe regularmente as
orações do padre exorcista. De acordo com o religioso, assim como um
tratamento médico, cada caso exige um número específico de sessões para
que a pessoa fique completamente “curada”.
Questionado
sobre o porquê de a mulher se retorcer sempre que ele se referia à mãe
dela e a bacia com água, Vanilson explicou que os pais da moça
atormentada a ofereciam como sacrifício para espíritos ruins. “Por isso
que ela sofre tanto quando me refiro a este fato”, comentou. “No
início era muito pior, muito mais triste. Ela já chegou a quebrar uma
mesa e uma imagem de um santo. Graças a Deus houve muitos avanços”,
finalizou.
Terminado o encontro com o padre, saí da igreja com um
sentimento difícil de descrever… Uma mistura de empolgação — por ter
conseguido (e presenciado) uma grande história — e medo. Saber da
possibilidade de um espírito maligno atormentar a minha vida como ele
atormentou a da moça que eu conheci continua me causando um extenso
frio na espinha. Desde aquele dia, nunca mais deixei de me benzer.
Inclusive, utilizando água benta que pedi a um padre conhecido que a
ungisse para mim. E, por via das dúvidas, guardo sempre na carteira o
cartão com o telefone de Vanilson.”"