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domingo, 31 de dezembro de 2017

Catequese do Santo Papa: A Santa Missa V


PAPA FRANCISCO

AUDIÊNCIA GERAL
Sala Paulo VI
Quarta-feira, 20 de dezembro de 2017



Prezados irmãos e irmãs, bom dia!

Hoje gostaria de entrar no vivo da celebração eucarística. A Missa é composta por duas partes, que são a Liturgia da Palavra e a Liturgia eucarística, tão estreitamente unidas entre si, a ponto de formar um único ato de culto (cf. Sacrosanctum concilium, 56; Ordenamento Geral do Missal Romano, 28). Portanto, introduzida por alguns ritos preparatórios e concluída por outros, a celebração é um único corpo e que não se pode separar, mas para uma melhor compreensão procurarei explicar os seus vários momentos, cada um dos quais é capaz de tocar e abranger uma dimensão da nossa humanidade. É necessário conhecer estes santos sinais para viver plenamente a Missa e apreciar toda a sua beleza.

Quando o povo está reunido, a celebração abre-se com os ritos introdutórios, que incluem a entrada dos celebrantes ou do celebrante, a saudação — “O Senhor esteja convosco”, “A paz esteja convosco” — o ato penitencial — “Confesso”, no qual nós pedimos perdão pelos nossos pecados — o Kyrie eleison, o hino do Glória e a oração da coleta: chama-se “oração da coleta” não porque ali se faz a coleta das ofertas: é a coleta das intenções de oração de todos os povos; e aquela coleta da intenção dos povos eleva-se ao céu como prece. A sua finalidade — destes ritos introdutórios — é fazer com «que os fiéis reunidos formem uma comunidade e se predisponham a ouvir com fé a palavra de Deus e a celebrar dignamente a Eucaristia» (Ordenamento Geral do Missal Romano, 46). Não é um bom hábito olhar para o relógio e dizer: “Estou a tempo, chego depois do sermão e assim cumpro o preceito”. A Missa começa com o sinal da cruz, com estes ritos introdutórios, porque ali começamos a adorar Deus como comunidade. E por isso é importante procurar não chegar atrasado mas, ao contrário, antecipadamente, a fim de preparar o coração para este rito, para esta celebração da comunidade.

Geralmente, enquanto se executa o cântico de entrada, o sacerdote com os outros ministros chega processionalmente ao presbitério, e aqui saúda o altar com uma inclinação e, em sinal de veneração, beija-o e, quando há incenso, incensa-o. Porquê? Porque o altar é Cristo: é figura de Cristo. Quando fitamos o altar, olhamos precisamente para onde está Cristo. O altar é Cristo. Estes gestos, que correm o risco de passar despercebidos, são muito significativos, porque exprimem desde o início que a Missa é um encontro de amor com Cristo o qual , «oferecendo o seu corpo na cruz [...] se tornou altar, vítima e sacerdote» (Prefácio pascal V). Com efeito, sendo sinal de Cristo, o altar «é o centro da ação de graças que se realiza com a Eucaristia» (Ordenamento Geral do Missal Romano, 296), e toda a comunidade em volta do altar, que é Cristo; não para olhar na cara, mas para fitar Cristo, porque Cristo está no centro da comunidade e não longe dela.

Depois há o sinal da cruz. O sacerdote que preside faz o sinal e de igual modo o fazem todos os membros da assembleia, conscientes de que o ato litúrgico se realiza «em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo». E aqui passo para outro tema muito pequeno. Vistes como as crianças fazem o sinal da cruz? Não sabem o que fazem: às vezes fazem um desenho, que não é o sinal da cruz. Por favor: mãe e pai, avós, ensinai às crianças, desde o início — desde pequeninos — a fazer bem o sinal da cruz. E explicai-lhes que significa ter a cruz de Jesus como proteção. E a Missa começa com o sinal da cruz. A oração inteira move-se, por assim dizer, no espaço da Santíssima Trindade — “Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo” — que é espaço de comunhão infinita; tem como origem e fim o amor de Deus Uno e Trino, manifestado e doado a nós na Cruz de Cristo. Com efeito, o seu mistério pascal é dom da Trindade, e a Eucaristia brota sempre do seu Coração trespassado. Portanto, fazendo o sinal da cruz, não só recordamos o nosso Batismo, mas afirmamos que a prece litúrgica é o encontro com Deus em Jesus Cristo, que por nós se encarnou, morreu na cruz e ressuscitou glorioso.

Em seguida, o sacerdote dirige a saudação litúrgica, com a expressão: «O Senhor esteja convosco», ou outra semelhante — existem diversas — e a assembleia responde: «E com o teu espírito». Estamos em diálogo; estamos no início da Missa e temos que pensar no significado de todos estes gestos e palavras. Entramos numa “sinfonia”, na qual ressoam vários tons de vozes, e inclusive momentos de silêncio, em vista de criar o “acordo” entre todos os participantes, ou seja, de nos reconhecermos animados por um único Espírito e por um mesmo fim. Com efeito, «a saudação sacerdotal e a resposta do povo manifestam o mistério da Igreja congregada» (Ordenamento Geral do Missal Romano, 50). Exprime-se assim a fé comum e o desejo recíproco de estar com o Senhor e de viver a unidade com a humanidade inteira.

Esta é uma sinfonia orante, que se vai criando e apresenta imediatamente um momento muito comovedor, pois quem preside convida todos a reconhecer os próprios pecados. Todos somos pecadores. Não sei, talvez algum de vós não seja pecador... Se alguém não é pecador, levante a mão, por favor, assim todos veremos. Mas não há mãos levantadas, está bem: tendes uma boa fé! Todos somos pecadores; é por isso que no início da Missa pedimos perdão. É o ato penitencial. Não se trata apenas de pensar nos pecados cometidos, mas muito mais: é o convite a confessar-nos pecadores diante de Deus e da comunidade, perante os irmãos, com humildade e sinceridade, como o publicado no templo. Se verdadeiramente a Eucaristia torna presente o Mistério pascal, ou seja, a passagem de Cristo da morte para a vida, então a primeira coisa que devemos fazer é reconhecer quais são as nossas situações de morte para poder ressuscitar com Ele para a nova vida. Isto leva-nos a compreender como é importante o ato penitencial. E por isso retomaremos este tema na próxima catequese.

Vamos passo a passo na explicação da Missa. Mas recomendo-vos: por favor, ensinai bem as crianças a fazer o sinal da cruz!

Saudações
Queridos peregrinos de língua portuguesa, a todos vos saúdo, desejando-vos um encontro pessoal com o Salvador. Nestes dias, vemo-lo deitado na manjedoura, mas é na Eucaristia que Ele se deixa encontrar pessoalmente. Em cada Missa, prepara-se não só o Natal de Deus no mundo, mas também o nascimento do ser humano no seio de Deus. Desejo um Natal assim a cada um de vós e às vossas famílias, que de coração abençoo.

Dirijo uma saudação especial aos jovens, aos doentes e aos recém-casados. Amados jovens, preparai-vos para o mistério do Natal do Senhor com a obediência de fé e a humildade de Maria. Vós, estimados doentes, hauri dela aquela mesma força de amor a Jesus que vem entre nós. E vós, caros recém-casados, contemplai o exemplo da Sagrada Família em Belém, para praticar as mesmas virtudes no vosso caminho de vida familiar. E depois da Bênção, eu gostaria de ouvir este coro, que canta bem!

Fonte: Vaticano

sexta-feira, 29 de dezembro de 2017

Padre revela: por que sempre levo água benta comigo ao viajar

Pe. Edward Looney | Nov 20, 2017 
 




O mal pode continuar presente em um recinto muito tempo depois do que quer que tenha acontecido lá dentro...

Compartilhamos a seguir um breve e proveitoso depoimento do pe. Edward Looney, sacerdote norte-americano que nos explica por que leva sempre consigo uma garrafinha de água benta quando viaja:
________

De vez em quando, tenho a oportunidade de viajar e dar conferências sobre a importância de Maria em nossa vida espiritual. Nessas ocasiões, costumo passar a noite em um quarto de hotel. Um dos itens essenciais que eu levo comigo na bagagem é uma garrafinha de água benta.

Por quê? Simples: porque o mal é real.

O mal pode continuar presente num recinto muito tempo depois do que quer que tenha acontecido lá dentro. Você não sabe quem foi a pessoa que ocupou aquele quarto antes de você, nem que tipo de bagagem ela trouxe consigo. Você não sabe o que ocorreu no quarto que, ao menos por uma noite, é “seu”. A água benta é uma poderosa proteção contra o mal e ajuda a dissipar os seus resquícios.

Da próxima vez que você viajar, posso lhe sugerir que leve consigo uma garrafinha de água benta?

Quando se hospedar num hotel, asperja água benta pelo seu quarto. Se você não tiver água benta em casa, a sua paróquia pode lhe fornecer: peça ao seu pároco.

Depois de aspergir o quarto, faça uma oração pedindo a proteção de Deus e que Ele perdoe qualquer mal que tenha sido feito ali dentro. Ore também pela conversão das pessoas que tenham praticado esse mal e reze pelas pessoas que ocuparão esse mesmo quarto depois de você.

Este é um exemplo de oração, que eu mesmo escrevi para ocasiões como essa:
Deus Todo-Poderoso, eu Vos peço: enviai os Vossos anjos para estarem comigo neste local e protegei-me de todo assalto do maligno. Perdoai todo mal que tenha sido cometido neste quarto e concedei a graça da conversão àqueles que Vos ofenderam. Dissipai os poderes das trevas que possam estar neste quarto e protegei-me nesta noite, bem como a todos os que vierem a dormir neste local de hoje em diante. Jesus, eu confio em Vós!
Também é bom rezar pelos funcionários do hotel, que entram de recinto em recinto para trabalhar expostos a sabe-se lá que tipo de influências sobrenaturais.

Você pode ainda invocar a intercessão de São Miguel Arcanjo ou do seu próprio anjo da guarda. Com oração e água benta, você se protege dos resquícios do mal e se prepara para as batalhas espirituais da vida.

Fonte: Aletéia

Nossa Senhora da Imaculada Conceição, rogai por nós!

quarta-feira, 27 de dezembro de 2017

Kika Responde: Cabelos Grisalhos!

Já falei da Kika aqui, ela tem 47 anos e assumiu os cabelos grisalhos ano passado, há 1 ano.

Há pouco tempo ela foi aos EUAs e teve um encontro com a Rúbia Rubita e fomos agraciadas por um delicioso bate-papo e perguntas-respostas sobre assumir os cabelos grisalhos.

Vejam:




Já a Rúbia Rubita assumiu os seus cabelos grisalhos por volta dos 38 anos, há 2 anos (quase 3 anos já). Você pode ver o Rubia Responde: Cabelos Grisalhos na Página da Kika.

Ambas tem vídeos no YouTube onde mostram a sua transição. Rúbia raspou o cabelo. Kika cortou curtinho. Não deixem de ver.

segunda-feira, 25 de dezembro de 2017

10 surpresas da adoração frequente

Salus in Caritate | Dez 06, 2017 
 

Acredite: você vai se apaixonar ainda mais por Jesus Eucaristia!

A Eucaristia é descrita no Catecismo como a “fonte e ápice” da nossa fé. Encontrar o tempo para ir a Adoração pode ser difícil. Mas se você conseguir fazer isso acontecer, comprometer-se a ir a  Adoração regularmente, com coração aberto, podem acontecer alguns resultados surpreendentes.
 
Enquanto eles estavam comendo, Ele tomou o pão, e depois de uma bênção Ele partiu o pão, e entregou a eles e dizendo: “Pegue-o; Este é o meu corpo. “E quando Ele tomou o vinho e deu graças, Ele deu a eles, e todos beberam disso. E disse-lhes: Este é o meu sangue, o sangue da aliança, que é derramado por muitos. (Marca 14: 22-24)
 
Na cultura de hoje, a ideia de progresso interior é drasticamente subestimada; muitas vezes é considerado um desperdício de tempo ou algo de nossos antepassados ​​ingênuos. Geralmente, apenas o progresso exterior e mais palpável vale a pena. A principal diferença entre os dois (material e espiritual) é que o progresso material permanece fora de você. Ele oferecerá certas sensações positivas, mas sempre colorido com um tipo de ocorrência passageira e inconsistente. Um progresso interior, por outro lado, significa que é você quem é mudado. O tempo que você gasta adoração pode surpreendê-lo de dez maneiras:
 
1. Você desenvolve a capacidade de admirar e se maravilhar.
 
 
© Rino Peroni / Flickr
 
Não há nada como a atmosfera de uma capela ou igreja tranquila, o cheiro de incenso e o esplendor da custódia para ajudá-lo a entender a verdade do que está acontecendo na Adoração. Estamos verdadeiramente diante de Jesus Cristo, Seu Corpo, Sangue, Alma e Divindade. Quanto mais você afunda nesse silêncio na frente do Anfitrião, mais você perceberá que a única resposta é admiração e maravilha pela grandeza de nosso Deus.
 
Para tal é fundamental o silêncio, Deus está no silêncio e é afundando em silêncio adorador que podemos nos conhecer e conhecer a Deus. É preciso muita coragem, determinação interior e entrega para permanecer em silêncio diante de Deus e combater com Ele e diante dele todas as nossas imperfeições, mazelas e distrações. O verdadeiro louvor e adoração acontece no silêncio do coração, que deve ser ajudado pelo silêncio exterior, esse silêncio gera alegria verdadeira, que alimenta… muito diferente de euforia, que embora cause rompantes de emoção e choro, passa e não causa mudança interior efetiva.
 
Que diante do Senhor toda língua emudeça no Céu, na Terra e no Inferno.
 
2. Você experimenta a paz em outras áreas de sua vida
 
© Pete Slater / Flickr
 
Jesus disse: “A paz esteja convosco” (João 14:27). A paz externa que podemos experimentar na Adoração (o silêncio e a quietude) atinge muito mais. Isso leva a uma paz interior que afeta todas as áreas de nossas vidas. Isso não significa que tudo em nossa vida seja perfeito e sem sofrimento, mas a paz de Cristo significa que sabemos que as tempestades da vida não podem nos abalar.
 
3. Você começa a olhar para o exterior
 
Jesus nos disse para “amar uns aos outros como eu vos amei”. (João 13:34) Passar o tempo na Adoração nos conecta com o mundo inteiro – afinal, estamos passando um tempo com o Criador de todas as coisas! Mais tempo louvando e adorando a Deus significa que você pode olhar além de suas próprias preocupações e ver as necessidades dos outros em sua vida e no mundo em que vivemos.
 
4. Você pode ficar entediado às vezes! Pasme!
 
© Stuart Richards / Flickr
 
É normal! E é hora de crescer!
Haverá momentos em que a Adoração pode ser qualquer coisa, exceto gloriosa. Você se distrai, sua mente começa a vagar, você pode ouvir alguém chorando ao seu lado. Talvez no início, a Adoração estava cheia de sentimentos maravilhosos, mas depois… não! Adoração regular é fazê-la um hábito, faz parte da rotina, o que pode levar deixá-la sem brilhos especiais… sim é verdade. Mas isso não desvaloriza ou tira a verdade do que é Adoração. Nossa fé é mais do que sentimentos e Deus ainda estará trabalhando em você. Esta é a beleza da Encarnação – Deus se fez homem, entrando em todos os nossos estresses, medos, problemas – e sim, também no tédio. Saiba que, mesmo que em uma hora passada na Adoração você se veja retornando a Ele a cada poucos minutos, quando sua mente vagueia, você ainda está dando a Deus o melhor presente que você pode – seu tempo e companhia.
 
E lembre-se, apesar dessa onda sentimental que permeia a vivência da fé hoje na Igreja, a fé católica não se baseia em sentimentos, em escutar Deus falando com você a todo tempo, em ver luzes, pessoas, anjos de luz ou a Santa Virgem (se é que são mesmo eles). A história dos santos e da Igreja mostram justamente o contrário, Deus realmente se cala muitas e muitas vezes, nos mostra as coisas mais por fatos da vida cotidiana que por sinais sobrenaturais e sim você pode ir para a Adoração e sentir sensações agradáveis como pode – e vai acontecer muitas vezes – não sentir nadaE está tudo bem, basta perseverar, deixar de acreditar em sensibilidades bestas e ter fé, não somos uma religião que visa o bem estar sensível, sinto muito, mas é verdade. O justo vive pela fénão precisamos de sinais, de prodígios, de arrebatamentos, de visões e sinais sobrenaturais para amar e adorar a Deus. Fé que precisa de tal coisa não e fé. E não acredite em todo mundo que diz ver e escutar coisas, leia mais a vida dos santos e perceba que a ação de Deus possui alguns sinais, alguns trajetos que muitas pessoas em seus rompantes, baseados em pensamentos que não vem da fé católica, se esquecem ou simplesmente ignoram pois nunca leram a vida completa de um santo que seja.
 
Portanto, vamos amadurecer na fé! Pois todos que se baseiam em sensibilidades, em sentir um quentinho no coração, acabam por abandonar a barca de Pedro em algum momento, quando não sentem mais nada e passam buscar em outros lugares, como alguém viciado em sensações. Se sua alma esta assim, sugiro que peça a Deus a cura para esse mal tão escravizante.
 
5. Você se anima para Adorar
 
© Alexandre Normand / Flickr
 
Quanto mais tempo você gasta na Adoração, descobrindo que Deus é um Deus que o ama e quer passar o tempo com você, mais você começa a desejar realmente ir adorar e ficar com Ele. Se a Adoração já tornou uma tarefa cotidiano para você, você pode se ver empolgado para ir! A adoração é aditiva, não apenas por causa das coisas que podemos ganhar para nós mesmos, mas porque fomos criados para adorar. Como dizemos na Missa, é “certo e justo” que devemos agradecer ao Senhor! A adoração está impressa em nossos corações e “nossos corações estão inquietos até encontrarem nosso descanso nele”! (Obrigado, Santo Agostinho!)
 
6. A graça entra em sua vida
 
É incrível como um simples e curto período de Adoração regular faz uma diferença tão grande para o resto de sua vida. Você pode levar esse momento de estar em Sua presença com você muito depois de ter deixado a igreja ou a capela. Sua graça o sustenta em todos os momentos, especialmente nos momentos de tentação. A tentação torna-se mais fácil de resistir quando você está gastando mais tempo na Adoração.
 
7. Você percebe o quanto é afortunado
 
Se é tão simples para você entrar no carro e dirigir para Adoração na igreja, ou mesmo caminhar até a capela nas proximidades, você é afortunado e percebe isso. Há aqueles que gostariam de passar mais tempo com Jesus na Adoração, mas que são estão doentes ou ocupados. Depois, há pessoas ao redor do mundo que realmente arriscam suas vidas pela Eucaristia, em lugares onde são perseguidos por sua fé. Quando você se lembra daqueles que caminham por horas ou dias em situações perigosas para estarem presentes com Jesus, você percebe como é um presente poder orar abertamente, para não mencionar ter um sacerdote para ministrar os sacramentos. Gostando ou não dele, ele é um sacerdote e deve ser amado, afinal graças as mãos ungidas dele temos a Santíssima Eucaristia.
 
8. Você percebe que Deus tem senso de humor (e muito!)
 
© Michael Podger / Flickr
 
Quanto mais você puder sentar e deixar Deus falar com você (em vez de gastar todo o seu tempo preenchendo o silêncio com a conversa com Ele ou músicas fortes ou ministrações ou falatórios ou barulho), você descobrirá que Deus tem um enorme senso de humor. Ele gosta de uma piada ou duas, e às vezes esses momentos são divertidos o bastante para fazer você querer rir alto.
 
Lembrando que isso não é uma vivência mística, estou batendo muito nesse ponto, pois tem pessoas querendo vanglória em coisas corriqueiras da vida de oração, basta se atentar ao que Deus faz, nos sinais da vida cotidiana e simples que Ele dá, pra cair de rir com o humor Dele ao nos guiar.  E isso fica claro quando se tem uma vida de oração. Isso não é mística sobrenatural, é vivência normal de quem se relacionada com Jesus ou se esforça. Pois Ele é Pai e nos orienta quando nos propomos a escutá-lo, Portanto, isso não é ver coisas, não é vê-lo literalmente contar piadas ou ainda uma locução interior, que muitos dizem que tem mais esta mais para uma atenção renovada sobre as coisas da vida, os acontecimentos e os chamados de Deus pela consciência, do que para locução interior.
 
Portanto, menos meu povo, mais humildade e menos fascínio em eventos sobrenaturais e visões. Como ensina São João da Cruz, que era místico de verdade, a alma que quer se unir a Deus deve buscar, nada, nada e mais nada em relação a benefícios e visões sobrenaturais. O mesmo diz Santa Teresa D’avilla que a alma que busca muito desses benefícios acaba árida. E ainda vale a observação de que verdadeiros místicos não saem por aí contando suas experiências, muito menos no microfone, eles são encaminhados para um bispo ou no mínimo um sacerdote por essas mesmas visões ou revelações e assim como ensinam os santos se isso não acontece pode ser muito bem ação de Satanás.
 
Portanto, vamos seguir os conselhos dos santos que pelo caminho rumo a Deus passaram antes de nós e se deram ao trabalho de nos deixar setas e não buscar sensibilidades, mas unicamente ver a Deus nas coisas corriqueiras e cotidianas, quer um milagre mais grandioso que esse? Essa é a forma de espiritualidade mais elevada que podemos almejar.
 
9. Você terá desejo de se confessar mais!
 
Isso pode parecer assustador, mas não é. A confissão nos permite experimentar o poderoso oceano ilimitado que é a piedade de Deus. Sua misericórdia engole todos os nossos pecados e nos dá um verdadeiro tipo de liberdade, uma liberdade sem medo, o que nos permite dar um salto ao Seu amor e bondade, com todos os seus planos perfeitos para a nossa vida. Ir à Confissão reforça o conhecimento de que estamos pulando nos braços de um pai que nos ama muito e “nunca se cansa de nos perdoar”. (Papa Francisco).
Quando mais nos aproximamos de Deus mais consciência de nós mesmos temos.
 
10. Você se apaixona
 
© François Philipp / Flickr
 
Nas pinturas antigas a alma sempre era representada pela mulher e Deus pelo homem. Seu encontro  nas pinturas era o encontro da alma com o Criador.
 
Quando você passa mais tempo com um coração aberto na Adoração e simplesmente deixa Cristo te amar, então você também se apaixonará. Esse amor irá definir você e permitir que você seja você mesmo.“Eu vim para que tenham vida, vida em toda a sua plenitude” (João 10:10).
 
A Adoração verdadeira transforma tudo interiormente e externamente. Essa deverá ser nosso norte para observar a adoração que fazemos, será ela realmente adoração, nos transforma, muda? Como água em vinho no silêncio do líquido que passou de um barril para outro?
 
 
Fonte: Aletéia
 
Graças e Louvores Sejam dados a todo momento
Ao Santíssimo e Diviníssimo Sacramento!

sábado, 23 de dezembro de 2017

Uma Única Missa Vale para Dois Preceitos?



Lembrando que o Católico deve ir na Missa, além dos Domingos, nos seguintes Dias Santos:

1) a Solenidade da Santíssima Mãe de Deus (1º de janeiro);
2) o Dia de Corpus Christi;
3) dia da Imaculada Conceição de Maria (08 de dezembro);
4) Natal (25 de dezembro).


Jesus, Maria e José, Nossa Família Vossa É!


Cumpre-se com uma só missa dois preceitos referentes a dois dias distintos e consecutivos?

 
Tatjana Splichal | Shutterstock

Este ano teremos 2 solenidades litúrgicas (Natal e Santa Maria) que caem em uma segunda-feira. 

Precisamos ir à Missa no domingo e na segunda?

Este ano, as solenidades de preceito do Natal do Senhor (25 de dezembro) e Santa Maria Mãe de Deus (1 de janeiro) serão celebradas na segunda-feira. Portanto, poderão ser celebradas nas vésperas dos dias anteriores, que serão domingos… Daí, muitos fieis perguntam: com esta única missa, poder-se-iam cumprir os dois preceitos (o preceito do domingo e o preceito da segunda-feira)?

Antes de responder a pergunta, cabe lembrar que o preceito dominical e festivo é de direito eclesiástico. Em outras palavras, a Igreja, como responsável por determinar os atos de culto necessários para que o fiel cumpra as obrigações decorrentes da virtude da religião, especifica em quais dias é obrigatória a assistência da Santa Missa.

De fato, quando criou a possibilidade do cumprimento do preceito na missa pré-festiva, a Congregação para os ritos estabeleceu que “onde, por concessão da Sé Apostólica, permite-se que na tarde do sábado precedente se possa cumprir o preceito da missa dominical, os pastores instruam os fieis cuidadosamente sobre o significado dessa concessão e procurem que não se perca, por isso, o sentido do domingo” (Congregação para os ritos, Instrução Eucharisticum Mysterium [15.08.1967], n. 28).

Note-se que se trata tão somente de uma concessão dada pela Igreja, com vistas a facilitar o cumprimento do preceito, em que se encarece que os fieis sejam esclarecidos sobre a importância de não se obscurecer o sentido do próprio domingo ou dos dias festivos. Em outras palavras, a concessão é dada em benefício de cada domingo ou dia festivo, e não o contrário.

O Código de Direito Canônico recolhe essa disposição quando afirma que “cumpre o preceito de participar na Missa quem a ela assiste onde quer que se celebre em rito católico, quer no próprio dia festivo quer na tarde do dia antecedente” (c. 1248, § 1).

Em 1974, a Conferência Episcopal dos Estados Unidos apresentou à Congregação para o Clero uma pergunta (dubium) sobre a possibilidade, em caso de dias de preceito confinantes, de a missa pré-festiva do segundo dia de preceito servir para cumprir o preceito do dia anterior simultaneamente. Abaixo, o texto da resposta.

Cumprimento das festas e do preceito da Missa Dominical
Em resposta às perguntas que recebeu, a Congregação para o Clero esclareceu a questão do cumprimento simultâneo das obrigações das festas e do domingo por atendimento à missa da véspera.
A título de exemplo, apresentou-se o seguinte dubium: “Se os fiéis que comparecerem à missa no sábado, 15 de agosto, cumprirão o duplo preceito de ouvir a missa no sábado, festa da Assunção, e do domingo, 16 de agosto”?
A Congregação respondeu “Negativo” ao caso acima e a todos os casos análogos.
O indulto pelo qual a faculdade é dada para cumprir a obrigação de comparecer à missa na noite de um sábado ou de um dia de festa de preceito é geralmente concedido com vistas a tornar mais fácil o cumprimento de tal preceito, sem prejuízo de cumprir cada dia santo do Senhor (Congregação para o Clero, Responso in USCCB, 35 Years of the BCL Newsletter, p. 450).
No mesmo sentido, a Congregação para o Culto Divino, legislando acerca do formulário que se deveria escolher para a Santa Missa nesses casos, relevou que “uma dúvida surgiu quando uma certa solenidade obrigatória ocorre em um sábado ou uma segunda-feira. Pois na noite do primeiro dia da festa (sábado ou domingo) há uma sobreposição de dias litúrgicos porque ‘a celebração do domingo e das solenidades começa já na noite do dia do preceito’, e na mesma celebração alguns dos fiéis cumprem o preceito referente ao dia atual e outros o que pertence ao dia seguinte” (Congregação para o culto divino e a disciplina dos sacramentos, De missa diei dominicæ et festi de præcepto vespere diei præcedentis anticipata in Notitiæ 10 [1974], p. 222).

Ou seja, a Santa Sé, neste caso, não cogita a possibilidade de se cumprir na mesma Missa os dois preceitos, supondo, portanto, que os fieis devam assistir uma Missa relativamente a cada dia de preceito.

Sendo assim, em meu entender, como duas idênticas obrigações requerem duas distintas satisfações, parece-me que ao fiel é moralmente requerida a assistência a duas missas de preceito, nas condições habituais que se requer para as situações análogas (possibilidade de dispensa por parte do pároco, não obrigatoriedade cum grave incommodo etc.).

Pe. Dr. José Eduardo de Oliveira e Silva, Doutor em Teologia Moral pela PUSC (Roma)

Fonte: Aletéia

Jesus, Maria e José, nossa Família Vossa É!

sexta-feira, 22 de dezembro de 2017

Noivos que moram juntos, mas vivem castamente, podem comungar?

O Catequista | Nov 16, 2017 
 
Shutterstock


Este artigo responde à dúvida de uma leitora

Uma leitora nos enviou essa pergunta:

“Olá, gostaria de saber se um casal de noivos que decidem morar juntos antes do casamento, mas se propõem a viver a castidade ate o dia do casamento, eles podem comungar normalmente? Já que o que importa é a pessoa está em estado de graça para ser digna da comunhão.”


Em princípio, sim, podem comungar. Mas é preciso também dizer que essa é uma SITUAÇÃO RUIM, que precisa ser evitada a todo o custo. Morando junto, é bem difícil que um casal jovem segure a onda de não pecar contra a castidade (lembrando que a castidade no namoro exige não só que não haja penetração, mas outros tipos de carícias mais íntimas também).

fugir das ocasiões favoráveis ao pecado é um dever cristão. Além disso, noivos nessa situação pecam por causar escândalo aos outros. Ainda que não transem, passam ao mundo a impressão de que não estão nem aí para a moral católica. Darão motivo para os não-católicos zombarem da Igreja e serão uma pedra de tropeço para os iniciantes na fé, que podem ter suas crenças abaladas pelo contra-testemunho.

“Ah, mas é errado julgar os outros”. Sim, de fato. São Paulo diz que é errado julgar uns aos outros, mas também adverte que ninguém deve ser causa de escândalo para os irmãos (Rom 14,13). Por isso, é importante não só fugir do pecado, mas também evitar toda aparência de pecado.

Há uma situação, me parece, em que um casal de noivos poderia morar sob o mesmo teto, sem causar escândalo ou se colocar em ocasião de pecado: se moram na casa dos pais de um deles, e se esses pais são muito rígidos em manter a moralidade dentro da casa. Assim, zelarão para que os noivos não tenham muitas ocasiões de ficar sozinhos e para que durmam em quartos separados.


Fonte: Aletéia

Nossa Senhora da Imaculada Conceição, rogai por nós!

quarta-feira, 20 de dezembro de 2017

Pratas ao Sol!

Meus fios pratas!

1 ano e 4 meses sem tinta, metade do cabelo está virgem (grisalho), metade ainda com tinta. Faz parte da transição.

Arrependimento: Sim! De ter pintado um dia. rsrs

Não deixo de pegar sol. 
Porém, uso sempre um chapéu para proteger meus cabelos e rosto, além de usar um produto finalizador para cabelos com filtro solar (o que uso é o da BioExtratus, indicado para quem usa a técnica No Poo).

Nesse mais de 1 ano de transição para os grisalhos e mais de seis meses fazendo a técnica No Poo (sem shampoo) não senti meu cabelo amarelado.



segunda-feira, 18 de dezembro de 2017

O modo de comungar: Qual é o correto?

Este tema, aparentemente simples, foi objeto de grandes controvérsias ao longo da história da Igreja, e sofreu diversas alterações em seu transcurso. Ele engloba os seguintes aspectos: 1. A comunhão na mão ou na boca; 2. A comunhão sob as duas espécies; 3. A comunhão fora da Missa; 4. A frequência da comunhão. Trataremos de cada um deles.

Nosso Senhor Jesus Cristo instituiu o sacrifício sacramental de seu Corpo e de seu Sangue na forma e sob os sinais decomida e bebida, quando pronunciou as palavras “tomai e comei” e “tomai e bebei”. Inclusive o mandato aos apóstolos “fazei isto em memória de Mim” não se referia apenas a que eles reatualizassem o sacrifício, mas também que participassem do mesmo.

De fato, a Igreja sempre entendeu que a comunhão era parte integrante do Sacrifício, segundo podemos comprovar com Comunhao...jpgtestemunhos muito antigos, tal como a primeira carta de São Paulo aos coríntios e boa parte da Tradição Apostólica, além da prática multissecular, nunca interrompida, de exigir a comunhão, ao menos do ministro, na celebração da Missa.

Entretanto, surgiram diversas dificuldades, como acima mencionamos, e que a Igreja teve que resolver. Talvez a mais antiga seja a questão da comunhão na boca ou na mão.

1. Comunhão na mão ou na boca?

As monumentais fontes literárias dos nove primeiros séculos atestam unanimemente a práxis de receber a comunhão na mão como norma geral.

Desde os séculos IX ao XII deixa de ser a prática habitual e no século XIII quase desapareceu completamente.

Parece que as causas mais importantes da mudança são: a preocupação em defender a Eucaristia de erros supersticiosos, portanto evitar que as pessoas levassem a Sagrada Hóstia consigo; a defesa do significado transcendente da Eucaristia contra as ideias confusas dos povos bárbaros que se converteram em massa, e aumentar assim o respeito pelas Sagradas Espécies; e a crescente reverência para com a Eucaristia, para que só mãos consagradas as tocassem.

Este novo costume esteve vigente até depois do Vaticano II. Por causa de ilegalidades nesta matéria, algumas conferências episcopais solicitaram de Roma um critério orientador. Então, a Congregação para o Culto Divino promulgou a instrução Memoriale Domini[1], sobre o modo de administrar a comunhão, estabelecendo que a comunhão na boca permanecia como norma geral vigente. Sem embargo, se permitia que as Conferências Episcopais solicitassem de Roma autorização para dar a comunhão na mão.

2. Comunhão sob as duas espécies

Outro problema que surgiu na Idade Média foi a questão da comunhão sob as duas espécies, que foi a forma ordinária no Ocidente até o século XII e se conserva até hoje invariável no Oriente. Seria, sem embargo, errôneo pensar que durante estes primeiros séculos existisse a proibição de comungar somente sob uma espécie, ou que nunca se praticou isto, pois sabemos que os enfermos recebiam a comunhão apenas sob a espécie do pão e as crianças recém nascidas somente sob a espécie do vinho.

A mudança que houve, no Ocidente, deste costume, deve-se a uma maior veneração à Sagrada Eucaristia, para evitar que se derramasse o Preciosíssimo Sangue, além de motivações de ordem higiênicas.

Posteriormente surgiram motivos de caráter dogmático, já que o concílio de Trento teve que reafirmar, contra os protestantes, que a comunhão sob as duas espécies não era de direito divino, e que quem comungasse de qualquer das duas espécies recebia o Cristo total. Para salvaguardar a fé do povo cristão, proibiu-se dar a comunhão aos leigos sob a espécie do vinho[2], para deixar patente que Nosso Senhor Jesus Cristo estava totalmente presente no menor dos fragmentos da Sagrada Hóstia.

O concílio Vaticano II restaurou esta práxis dos primeiros séculos “nos casos que a Sé Apostólica determine (…), por exemplo aos ordenandos na Missa de sua ordenação, aos professos, na Missa de sua profissão; aos neófitos, na Missa que segue seu batismo” (SC, 55).

Depois do Concílio, vários documentos pontifícios se ocuparam desta questão. Os mais importantes são: Ritus communionis sub utraque specie[3],as instruções Eucharisticum Mysterium[4] e OGMR[5].

domingo, 17 de dezembro de 2017

Catequese do Santo Papa: A Santa Missa IV


 
PAPA FRANCISCO

AUDIÊNCIA GERAL
Sala Paulo VI
Quarta-feira, 13 de dezembro de 2017



Bom dia, prezados irmãos e irmãs!

Retomando o caminho de catequeses sobre a Missa, hoje perguntemo-nos: por que ir à Missa aos domingos?

A celebração dominical da Eucaristia está no centro da vida da Igreja (cf. Catecismo da Igreja Católica, n. 2177). Nós, cristãos, vamos à Missa aos domingos para encontrar o Senhor Ressuscitado, ou melhor, para nos deixarmos encontrar por Ele, ouvir a sua palavra, alimentar-nos à sua mesa e assim tornar-nos Igreja, isto é, seu Corpo místico vivo no mundo.

Compreenderam isto, desde o princípio, os discípulos de Jesus, que celebraram o encontro eucarístico com o Senhor no dia da semana ao qual os judeus chamavam “o primeiro da semana” e os romanos “dia do sol”, porque naquele dia Jesus tinha ressuscitado dos mortos e aparecido aos discípulos, falando com eles, comendo com eles, concedendo-lhes o Espírito Santo (cf. Mt 28, 1; Mc 16, 9.14; Lc 24, 1.13; Jo 20, 1.19), como ouvimos na Leitura bíblica. Também a grande efusão do Espírito no Pentecostes teve lugar no domingo, cinquenta dias depois da Ressurreição de Jesus. Por estas razões, o domingo é um dia santo para nós, santificado pela celebração eucarística, presença viva do Senhor entre nós e para nós. Portanto, é a Missa que faz o domingo cristão! O domingo cristão gira em volta da Missa. Que domingo é, para o cristão, aquele no qual falta o encontro com o Senhor?

Existem comunidades cristãs que, infelizmente, não podem beneficiar da Missa todos os domingos; no entanto, também elas, neste dia santo, são chamadas a recolher-se em oração em nome do Senhor, ouvindo a Palavra de Deus e mantendo vivo o desejo da Eucaristia.

Algumas sociedades secularizadas perderam o sentido cristão do domingo iluminado pela Eucaristia. Isto é pecado! Em tais contextos é preciso reavivar esta consciência, para recuperar o significado da festa, o significado da alegria, da comunidade paroquial, da solidariedade e do descanso que revigora a alma e o corpo (cf. Catecismo da Igreja Católica, nn. 2177-2188). De todos estes valores a Eucaristia é a nossa mestra, domingo após domingo. Por isso, o Concílio Vaticano II quis reiterar que «o domingo é, pois, o principal dia de festa a propor e inculcar no espírito dos fiéis; seja também o dia da alegria e do repouso, da abstenção do trabalho» (Const. Sacrosanctum concilium, 106).

A abstenção dominical do trabalho não existia nos primeiros séculos: é uma contribuição específica do cristianismo. Por tradição bíblica, os judeus descansam no sábado, enquanto na sociedade romana não estava previsto um dia semanal de abstenção dos trabalhos servis. Foi o sentido cristão do viver como filhos e não como escravos, animado pela Eucaristia, que fez do domingo — quase universalmente — o dia do descanso.

Sem Cristo estamos condenados a ser dominados pelo cansaço do dia a dia, com as suas preocupações, e pelo medo do amanhã. O encontro dominical com o Senhor dá-nos a força para viver o presente com confiança e coragem, e para progredir com esperança. Por isso nós, cristãos, vamos encontrar-nos com o Senhor aos domingos, na celebração eucarística.

A Comunhão eucarística com Jesus, Ressuscitado e Vivo eternamente, antecipa o Domingo sem ocaso, quando já não haverá cansaço nem dor, nem luto, nem lágrimas, mas só a alegria de viver plenamente e para sempre com o Senhor. Inclusive sobre este abençoado descanso nos fala a Missa dominical, ensinando-nos, no decorrer da semana, a confiar-nos nas mãos do Pai que está no Céu.

Como podemos responder a quem diz que não é preciso ir à Missa, nem sequer aos domingos, porque o importante é viver bem, amar o próximo? É verdade que a qualidade da vida cristã se mede pela capacidade de amar, como disse Jesus: «Disto todos saberão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros» (Jo 13, 35); mas como podemos praticar o Evangelho sem haurir a energia necessária para o fazer, um domingo após o outro, na fonte inesgotável da Eucaristia? Não vamos à Missa para oferecer algo a Deus, mas para receber dele aquilo de que verdadeiramente temos necessidade. Recorda-o a oração da Igreja, que assim se dirige a Deus: «Tu não precisas do nosso louvor, mas por um dom do teu amor chamas-nos a dar-te graças; os nossos hinos de bênção não aumentam a tua grandeza, mas obtém para nós a graça que nos salva» (Missal Romano, Prefácio comum IV).

Em síntese, por que ir à Missa aos domingos? Não é suficiente responder que é um preceito da Igreja; isto ajuda a preservar o seu valor, mas sozinho não basta. Nós, cristãos, temos necessidade de participar na Missa dominical, porque só com a graça de Jesus, com a sua presença viva em nós e entre nós, podemos pôr em prática o seu mandamento, e assim ser suas testemunhas credíveis.

Fonte: Vaticano

sábado, 16 de dezembro de 2017

Idoso não é objeto!




Estou indignado e deixo aqui o meu protesto. 
Quero alertar uma sociedade inteira a respeito do teor agressivo deste material que recebi. 
Gente, a pessoa idosa não é um produto. 
Não é um objeto. 
Por favor, mais amor e sensibilidade com nossos idosos. 

IDOSO NÃO É OBJETO


Jesus, Maria e José, Nossa Família Vossa É!

sexta-feira, 15 de dezembro de 2017

RESPOSTA: Para batizar é nescessario confessar?

Ave Maria!

para batizar é nescessario si confessar?

Em regra, não! 

Cân. 849 — O baptismo, porta dos sacramentos, necessário de facto ou pelo
menos em desejo para a salvação, pelo qual os homens são libertados dos pecados,
se regeneram como filhos de Deus e, configurados com Cristo por um carácter
indelével, se incorporam na Igreja, só se confere validamente pela ablução de água
verdadeira com a devida forma verbal.

1263. Pelo Baptismo todos os pecados são perdoados: o pecado original e todos os pecados pessoais, bem como todas as penas devidas ao pecado. Com efeito, naqueles que foram regenerados, nada resta que os possa impedir de entrar no Reino de Deus: nem o pecado de Adão, nem o pecado pessoal, nem as consequências do pecado, das quais a mais grave é a separação de Deus. 
(Catecismo da Igreja Católica)

Como a maioria das pessoas são batizadas na Igreja Católica ainda crianças-bebês, elas não tem como confessar-se.

No entanto, quando já adulto a coisa muda um pouco.

Cân. 865 —§1. Para o adulto poder ser baptizado, requer-se que tenha manifestado a vontade de receber o baptismo e tenha sido suficientemente instruído
sobre as verdades da fé e as obrigações cristãs e haja sido provado, mediante o
catecumenado, na vida cristã; seja também advertido para se arrepender dos seus
pecados.
 
Cân. 866O adulto que é baptizado, se não obstar uma causa grave, seja
confirmado logo depois do baptismo e participe na celebração eucarística, recebendo também a comunhão.

Desta forma, se você não é batizado, provavelmente, irá fazer a Catequese de Adultos (ou de Crisma). E, após a mesma, receberá todos os Sacramentos da Iniciação Cristã, provavelmente, no mesmo dia!

Os Sacramentos da Iniciação Cristã são:

- Batismo: não precisaria de confissão;
- Eucaristia (Comunhão): precisa de confessar-se antes;

Cân. 916Quem estiver consciente de pecado grave não celebre Missa nem
comungue o Corpo do Senhor, sem fazer previamente a confissão sacramental,
a não ser que exista uma razão grave e não tenha oportunidade de se confessar;
neste caso, porém, lembre-se de que tem obrigação de fazer um acto de Contrição
perfeita, que inclui o propósito de se confessar quanto antes.

- Crisma ou Confirmação do Batismo: precisa de confessar-se antes.

1310. Para receber a Confirmação é preciso estar em estado de graça. Convém recorrer ao sacramento da Penitência para ser purificado, em vista do dom do Espírito Santo. E uma oração mais intensa deve preparar para receber com docilidade e disponibilidade a força e as graças do Espírito Santo.
(Catecismo da Igreja Católica)

Assim, no caso do Adulto que irá se batizar ele deve sim procurar aproximar-se do Sacramento da Penitência, uma vez que também receberá (se não tiver impedimento, claro) os outros dois Sacramentos: Eucaristia e Crisma!

Além disso, é bom deixar claro que TODO CATÓLICO, portanto, quem foi batizado na Igreja Católica, é OBRIGADO a CONFESSAR-SE, após a "idade da razão" - 7 ANOS, pelo menos UMA VEZ AO ANO!

Cân. 989 — Todo o fiel que tenha atingido a idade da discrição, está obrigado
a confessar fielmente os pecados graves, ao menos uma vez ao ano.
 
Fonte: Código de Direito Canônico e Catecismo da Igreja Católica
 
Se ainda tiver dúvidas, sugiro que procure o Pároco da sua Paróquia para ele possa lhe orientar melhor a respeito.
De toda sorte, os catequistas quando durante a Catequese devem orientar sobre a Confissão.
 
São João da Cruz, rogai por nós!

quarta-feira, 13 de dezembro de 2017

Mulheres assumem os fios brancos cada vez mais jovens

Cultivar fios com essa tonalidade virou opção para as cabeças femininas. Capixabas assumem os cabelos grisalhos e contam suas histórias

Há um ano Karla Giaretta exibe os cabelos brancos: em caráter definitivo
Foto: Vitor Jubini
A mudança radical veio assim que Karla Giaretta voltou da lua de mel. Ela tinha 21 anos e queria fazer um corte no cabelo. Já no salão, o cabeleireiro fez um rabo de cavalo e passou a tesoura num comprimento enorme dos fios. Desde então ela aderiu ao cabelo curto. Mas a surpresa mesmo veio após dois anos: os fios começaram a nascer brancos. O que no momento foi um desespero, tempos depois se tornou uma libertação para Karla. Há um ano ela assumiu definitivamente os cabelos brancos. “Ele me deixou com uma aparência mais leve. Como tenho um rosto pequeno, combinou. Sempre fui na contra-mão da maioria das mulheres. Quando quase todo mundo usava cabelo loiro e longo, o meu era curto e preto. Assumi um grito de liberdade e deixei ao natural”, conta a designer de interiores.

Aos 47 anos ela carrega um cabelo curto num corte supermoderno. Mas para assumi-lo ela precisou se sentir segura. “Na primeira vez, quando cheguei em casa com o cabelo raspado, a minha filha falou: ‘O que você fez, mãe?’”, lembra. A aparência, no início, assustou muita gente. “A princípio as pessoas achavam que eu estava doente e tinham um olhar piedoso. Algumas pessoas, que sabiam que eu não estava doente, achavam que eu tinha estilo para carregar o cabelo. É algo que você tem que saber carregar”, diz.

A resistência ainda é grande. Mas, atualmente, o cabelo branco não é uma licença poética restrita às avós: cultivar tons prateados virou opção de muitas mulheres do Estado. No caminho oposto de quem insiste em afirmar que mechas grisalhas envelhecem, uma turma descolada (e desencanada) assume os fios brancos cada vez mais cedo. Com um detalhe: cheias de estilo.

A onda prateada é protagonizada por mulheres de personalidade forte, bem-humoradas e que têm um discurso pautado pela pacífica aceitação da passagem do tempo. Envelhecer como manda a mãe natureza virou um libertação.

Foi exatamente essa a sensação de Karla Giaretta. “Queria mesmo era me livrar da tinta. Sou uma pessoa hiperativa e ficar duas horas no salão para pintar o cabelo sempre foi inquietante. Ao me assumir fiquei mais livre. Mas é preciso ficar claro que, na essência da coisa, quero dizer que me importo muito mais com o que as pessoas têm por dentro”, conta ela, que atualmente só lava e corta os cabelos.

Mas essa decisão nem sempre é fácil, mesmo para as descoladas. “Os homens dizem que eu tenho que pintar. Mas boa parte das mulheres fala que queriam ter a minha coragem. Hoje não sei porque pintei o meu cabelo de escuro durante tantos anos. Estou adorando viver esse momento”.


Elegância
Os fios de Solange Resende começaram a mudar de cor em 2008, quando ela perdeu o irmão
Foto: Carlos Alberto Silva
Na Inglaterra, onde tintura não faz a cabeça das mulheres da família real, uma pesquisa apontou que 32% das britânicas apresentam mechas brancas antes de chegar aos 30. No Brasil, não há estudo recente sobre o tema, mas a moda das ruas acompanha a tendência internacional. A despigmentação capilar (que acontece devido à falta de formação de melanina) é associada à hereditariedade e a fatores como alimentação, problemas hormonais, hábitos como fumar e ingestão de bebida alcóolica em excesso, poluição e falta de hidratação capilar, explica o dermatologista Karina Mazzini. “Outro ponto é a exposição contínua à radiação solar, que ajuda no surgimento de radicais livres que comprometem a síntese de melanina”, diz.

A médica explica ainda que cada pessoa tem um ritmo e capacidade próprios de produzir a melanina. Por isso, o aparecimento do cabelo branco é mais influenciado pela genética do que pela cor da pele. “Podemos ver jovens que apresentam cabelos brancos enquanto outras pessoas com mais de 50 anos mantêm sua cor natural. Apesar de a cor da pele não ser um fator determinante, temos uma diferenciação na idade em que eles aparecem. Normalmente, as pessoas brancas começam a ter fios brancos depois dos 30 anos e negros a partir dos 40. Em geral, as pessoas passam a ter uma quantidade significativa de cabelos grisalhos após os 50 anos”.

Aos 63 anos, a advogada Solange Resende carrega uma linda cabeleira grisalha. Foi após ficar abalada com a morte repentina de um irmão, em 2008, que seus fios começaram a mudar de cor. “O ocorrido me abalou e meu cabelo caiu muito. Após me consultar com um dermatologista passei a tomar vitamina e os fios começaram a nascer brancos”.

Logo depois ela foi no salão que frequenta há 39 anos e o cabeleireiro deu o veredito que era preciso pintar. “Você é uma executiva”, argumentou. Ela rebateu: “Como não posso prosseguir assim? Não mexi e fui me acostumando. Nunca pintei para corrigir o branco”, conta.

A advogada conta que não se surpreendeu ao se ver pela primeira vez no espelho. “Minha reação foi tranquila”. Já a das amigas foi bem diferente. “Algumas falaram que, com esse cabelo, eu estava envelhecendo. Eu não concordo, olho o lado construtivo de que sempre estou tendo mais um dia de vida”, diz.

Solange é uma mulher elegante que gosta de conforto. Com tantas cobranças, ela diz: “Enjoei da escravidão da tintura. Ao longo do tempo fui vendo que meu cabelo é uma forma de afirmação é ratificação de quem eu sou. Mas é muita pressão, se não tiver firmeza a gente cede”.


Beleza aos 60
A empresária Marcia Bumachar decidiu assumir os fios esbranquiçados há apenas seis meses
Foto: Marcelo Prest
Ceder é tudo que elas não querem, pois se sentem muito bem do jeito que estão. Se na Europa é comum ver mulheres de cabeça branca, por aqui ainda não é comum. A psicóloga e especialista em felicidade Angelita Scardua explica que na cultura latina o atributo da mulher sempre foi a beleza. “É uma mentalidade machista, onde o que importa é ser bonita, ajeitada e ser jovem. Por isso, o cabelo branco está associado a envelhecimento, falta de vaidade e de atividade social. Ter cabelo branco afasta essa mulher do ideal de juventude. E isso pesa muito”.

A empresária Marcia Bumachar, 60 anos, decidiu assumir os cabelos brancos há apenas seis meses. “Assumir os cabelos brancos é sair da escravidão, é ter a liberdade de se mostrar como é, mostrar como o tempo a transformou, é aceitar os ciclos da vida e ganhar tempo e praticidade. Enfim, é a libertação dos padrões impostos”, conta.

Ela, que sempre teve cabelos escuros, passou por um processo de transformação. “Quando meus brancos começaram a aparecer, fazia intervenções com uma tintura da mesma tonalidade dos fios naturais. Mas sempre questionava: por que homens de cabelos brancos ou grisalhos são considerados charmosos e elegantes e nós para, mulheres, assumir a passagem do tempo é um atestado cruel da idade e sinal de desleixo!?”, lembra Márcia.

Ela não se descuida, tanto que continua indo ao cabeleireiro e redobrou os cuidados pessoais. “Cabelos brancos exigem um visual bem tratado para a mulher não ficar com a aparência desleixada. Depois que adotei meus fios brancos, naturalmente construí um exercício diário de carinho comigo mesma. Foi ótimo para minha autoestima”.


Fios brancos desde os 18 anos
Há quatro anos Karla Barros parou com a tintura e adotou as madeixas brancas
Foto: Fernando Madeira
Para Angelita Scardua, num mundo onde é valorizado a juventude e a beleza, a atitude de se aceitar é muito bacana. “O importante é a gente poder ser o que quiser, sem ter que disfarçar. Não existe um só caminho possível. O importante é não vivermos um policiamento estético. O importante é a pluralidade e diversidade”, ressalta.

Dona de alguns fios brancos desde os 18 anos de idade, a empresária Karla Barros já teve diversos tipos de cabelos. “Ele já esteve dourado, com mechas mais escuras, platinado e descolorido. E como os fios brancos começaram a aparecer cedo, comecei a pintar”, lembra.

Há quatro anos ela parou com a tintura e assumiu os fios brancos. “Me senti satisfeita, agi com naturalidade. Sou adepta de uma vida natural. Não uso pílula, fiz parto normal e acho que o cabelo tinha que seguir o mesmo estilo de vida”, explica.

Ela, que ficava nove horas no salão de beleza para descolorir os fios, aposentou as tinturas de vez. “Culturalmente o cabelo branco não é bem-visto. Mas gosto da imagem, é um estilo diferente. Vejo meu cabelo como estiloso. Mas todo mundo acha que faço luzes com mecha, que não é natural.”

Aos 38 anos, ela conta que ainda hoje tem pessoas que se espantam e dizem que ela tem que pintar. Mas nem liga. Para os cuidados, Karla usa xampu neutro e de cor branca. “O cabelo branco tende a ficar amarelado. O tratamento é parecido com o do loiro”, diz a mais nova das entrevistas. Mesmo sendo tão nova, colorir os fios está fora de cogitação. “Todas as vezes que pensei em pintar o meu marido pediu para continuar com cabelo branco. Ele me acha sexy assim, diz que demonstra que sou uma mulher corajosa e atraente”.
 
 Fonte: Revista.AG
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