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sexta-feira, 9 de junho de 2017

[Sermão] Pentecostes, Crisma e o combate ao respeito humano

Sermão para a Festa de Pentecostes

04.06.2017 – Pe. Daniel Pinheiro, IBP

Em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo. Amém.

Ave Maria…

No dia de Pentecostes, 50 dias após a Páscoa, comemoramos a descida do Espírito Santo sobre Nossa Senhora e os Apóstolos, que, obedecendo à ordem de Cristo, perseveravam na oração no Cenáculo em Jerusalém. Todavia, devemos sempre nos lembrar que as festas da Igreja não são meramente uma memória do passado. As festas litúrgicas da Igreja, ao comemorarem os mistérios, nos transmitem a graça própria de cada mistério. Vimos, na Ascensão a graça de nos fazer ter os olhos no céu, o desejo do céu, da santidade, da perfeição.

A graça própria de Pentecostes é, sem dúvida, o amor a Deus. E um amor com vigor. Antes de Pentecostes, não tinham ainda saído os apóstolos para pregar o Evangelho. Depois de Pentecostes, repletos do Espírito Santo, São Pedro, em um só discurso, converte e batiza 3 mil. O amor a Deus cresce muito, bem como o zelo pela salvação das almas. E fica diminuído o temor, o receio, o respeito humano.

Se o Espírito Santo é dado desde o batismo a cada um, Ele é dado em abundância no sacramento da Crisma, o sacramento da maturidade espiritual. O sacramento que faz de nós soldados de Cristo. A Crisma é, para cada um de nós, como um Pentecostes particular. Não se está dizendo que recebemos exatamente a mesma graça dos apóstolos. Evidentemente, não. Mas há certa semelhança.

Em Pentecostes, o Espírito Santo desce sobre os apóstolos com a aparência de línguas de fogo. O fogo tem luz e calor. A descida do Espírito Santo iluminou a inteligência dos apóstolos, esclarecendo melhor os ensinamentos de Nosso Senhor, fazendo que os apóstolos compreendessem melhor. Foi um aumento da fé dos apóstolos, no sentido de que passaram a crer nos ensinamentos de Cristo com maior firmeza. Essa é a luz do fogo. Mas o fogo tem também calor. O calor incendeia, aquece, e se espalha rapidamente. O calor incendiou a vontade dos apóstolos com o amor a Deus e com o amor ao próximo. Foi um aumento enorme da caridade dos apóstolos. E o Espírito Santo vem em forma de língua. Ora, os apóstolos devem comunicar a verdade e o bem aos outros. Nosso Senhor lhes deu esse mandamento: ide e ensinai a todos os povos. A língua significa que, conhecendo a verdade pela fé e amando a Deus e o próximo intensamente pela caridade, é preciso propagar a fé e a caridade aos outros, para que creiam em Deus e amem a Deus e ao próximo. Com essas graças do Espírito Santo, os apóstolos pregaram o Evangelho a toda a criatura. A voz deles, diz a Sagrada Escritura e a Igreja, foi ouvida em todo o orbe da terra. Com a força do Espírito Santo, confirmados por Ele, revigorados por ele.

Na Crisma, o Bispo, colocando a mão sobre a cabeça do crismando, unge a sua testa com o óleo do Santo Crisma, perfumado com bálsamo, e diz: eu te assinalo com o sinal da cruz e te confirmo com o crisma da salvação, em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo. A testa é assinalada, significando a iluminação da inteligência. O óleo significa a caridade, isto é, o amor a Deus e o amor ao próximo, que deve inflamar a nossa vontade. O bálsamo, que perfuma o óleo do crisma, significa a propagação da verdade e da caridade. O cheiro do bálsamo rapidamente se espalha, como devem se espalhar a fé e o amor a Deus. O sinal é marcado na testa, testa sempre muito visível, testa que não pode ser escondida, mostrando o vigor e a coragem que devemos ter para professar a fé católica e praticar a caridade, sem respeito humano, sem medo, sem temor.

Precisamente disso gostaria de falar: do respeito humano. Respeito humano que essa festa de Pentecostes deve nos fazer vencer. O respeito humano é a excessiva atenção ao que os homens julgarão ou dirão de nós, das nossas palavras e das nossas ações. O respeito humano é, como se vê pela experiência, um dos maiores inimigos da perfeição, e tanto mais prejudicial quanto mais universal é o seu domínio, pois não há lugar nem estado, sexo nem condição, onde não exerça mais ou menos a sua influência perniciosa. Penetra em todas as classes de indivíduos da sociedade, tanto no homem público como no homem privado, no rico como no pobre, no velho como no novo, no homem como na mulher.

O respeito humano age de duas maneiras: primeiro, executando alguma ação só para agradar aos homens e obter deles o julgamento favorável; segundo, deixando de praticar a virtude e o que a consciência dita para não desagradar aos outros. Aquele que se deixa levar pelo respeito humano injuria a Deus, porque coloca o juízo dos homens na frente do juízo de Deus; em vez de pensar no seu interior sobre o que julgará e que dirá Deus Nosso Senhor, só pensa no que julgarão e dirão os outros, convertendo, portanto, o juízo dumas miseráveis criaturas em norma suprema dos seus atos. E as palavras de Nosso Senhor são bem claras: O que se envergonhar de mim ou da minha doutrina, ou me negar diante dos homens também eu me envergonharei dele e o negarei quando vier a julgar o mundo na presença de meu Pai revestido da sua glória. Mas o Salvador diz também: aquele que me confessar diante dos homens, também eu o reconhecerei diante do meu Pai que está nos céus.

Não devemos claro, confundir o combate ao respeito humano com a falta total de respeito, com a falta de caridade e com o total desprezo do conselho dos outros. O juízo dos outros pode também ser justo. Não devemos é basear nossas ações em juízos contrários à lei de Deus. O respeito humano é aquele respeito que nos leva ao pecado, que nos faz omitir um dever ou que nos barra o progresso na virtude que poderíamos fazer. Não é respeito humano atender às ordens legítimas da autoridade legítima, por exemplo. Não é respeito humano evitar práticas de piedade muito peculiares, excêntricas e singulares na Igreja, por exemplo. Feita essa distinção, que podemos facilmente perceber, devemos vencer o respeito humano. Avancemos, preocupados com o juízo de Deus e não com o juízo dos mundanos.

Outro inimigo contra o qual devemos nos fortalecer é um inimigo interno. Com o nosso propósito de conversão, com o início da prática séria da religião, nosso interior, acostumado e inclinado ao pecado, se revolta. Vem, por vezes, um sentimento de tristeza por termos dito um adeus definitivo às loucuras e ninharias do mundo. Por ter dito adeus aos nossos pecados e vícios. Quando vier isso, tenhamos paciência. Essa tristeza e essa revolta passarão. E virão as verdadeiras alegrias. As vãs diversões se reapresentarão ao nosso coração, querendo que voltemos para elas. Voltaríamos a elas para perder a eternidade? Tendo colocado a mão no arado, não devemos olhar para trás. Procuremos esquecer essas coisas passadas. Devemos ter coragem. O caminho da perfeição é para os fortes. Para os fortes que se fazem forte com a graça de Deus, apoiados em Deus porque sabem que, por eles mesmos, são fracos.
Sejamos fiéis a essa graça que o Espírito Santo quer hoje nos dar: a força, a coragem contra o respeito humano, contra o inimigo interior, contra o velho homem, para que nos salvemos, para que propaguemos a fé e a caridade.

Em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo. Amém.

Fonte: Missa Tridentina em Brasilia

Vinde Espírito Santo!

domingo, 4 de junho de 2017

[Sermão] Desejo pela santidade e a Ascensão do Senhor

Sermão para a Solenidade Externa da Ascensão
28.05.2017 – Pe. Daniel Pinheiro, IBP
Em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo. Amém.
A Ascensão do Senhor é o triunfo completo de Nosso Senhor Jesus Cristo e a demonstração ainda mais cabal da aceitação de seu sacrifício na cruz pela Santíssima Trindade. No Antigo Testamento, a fumaça advinda dos sacrifícios, e que se dirige sempre ao alto, significava essa aceitação do sacrifício da parte de Deus. A fumaça, sempre em direção ao alto, mostrava que o sacrifício era agradável a Deus. A Ascensão do Senhor substitui a simples fumaça. É a própria vítima, Nosso Senhor Jesus Cristo, homem e Deus, que sobe aos céus. Nada mais justo para o Salvador. Nada mais conveniente também, pois seu corpo glorioso, após a ressurreição, já não encontrava mais seu lugar próprio nesse mundo corruptível. E aquele que foi humilhado pelos homens, tendo sido o justo, merecia ser exaltado. E assim se faz com a sua Ascensão.
Todavia, a Ascensão do Senhor é também mui conveniente para nós. É indo ao céu que Nosso Senhor nos envia o Espírito Santo, como nos havia prometido. É do céu que aplica os méritos infinitos que alcançou com sua vida, paixão e morte na cruz. É muito conveniente para nós porque deve nos encher de esperança: se a cabeça sobe aos céus, também nós, os membros de Cristo, devemos subir ao céu, se somos membros vivos de seu corpo místico.
Gostaria de destacar, porém, o fato de que a Ascensão deve elevar a nossa alma ao céu, aos bens celestes, aos bens que não perecem, que não acabam, que não se corrompem. Assim, vemos os apóstolos olhando para o alto quando Nosso Senhor está subindo ao céu, para em seguida, cumprindo o mandamento do Salvador, pregarem o Evangelho a todas as criaturas. Essa festa da Ascensão deve fazer que voltemos os olhares de nossa alma para o céu, para os bens eternos. Essa festa da Ascensão deve nos fazer desejar a santidade, a perfeição nessa vida, para que possamos alcançar o céu.
Sem o desejo ardente e firme pela santidade não alcançaremos jamais a santidade. Salomão alcançou a sabedoria porque a pediu a Deus: “desejei e foi-me dado o dom da sabedoria, invoquei e veio a mim o espírito de sabedoria” (Sab. 7, 7). O anjo Gabriel diz a Daniel (Dan. 9, 23) que suas orações foram ouvidas porque ele era um homem de desejos, quer dizer, realmente desejava aquilo que pedia. Zaqueu, no Evangelho (Luc. 19, 31), deseja ver Jesus, sem poupar esforços. O Senhor se antecipa a Ele, pede hospitalidade a Zaqueu e vai repousar sob seu teto. Voltando a Salomão, para compreender a eficácia desse desejo pela perfeição, ele diz: “A sabedoria se manifesta facilmente aos que a amam, ela se mostra àqueles que a buscam” (Sab. 6, 13-15). E, ainda, “os que a procuram a encontram.” “Ela se antecipa aos que a desejam.” E mais: “aquele que acorda de madrugada para encontrar a sabedoria, encontrá-la-á sentada já à sua porta.”
Se desejamos seriamente e eficazmente a santidade e a perfeição, a alcançaremos. O desejo pela perfeição não pode ser uma simples aspiração vaga, uma veleidade, um desejo sem que procuremos empregar firmemente os meios necessários para alcançar a santidade. Isso não é um desejo verdadeiro. E um desejo que não se esforça seriamente é um desejo que não dará bons frutos. Será o desejo do preguiçoso que quer e não quer ao mesmo tempo (Prov. 13, 4). Ele quer a santidade que ele considera ideal para si, isto é, sem muitas renúncias, sem muitas cruzes, ou com algumas cruzes, mas não tal ou tal cruz. Ele quer a santidade, mas, no fundo, vendo as dificuldades que deverá enfrentar, vendo as renúncias que deverá fazer, ele não quer. São desejos do preguiçoso. E os desejos do preguiçoso o matam, diz a sagrada Escritura (Prov. 21, 25-26) porque suas mãos recusam o trabalho. O dia inteiro ele só deseja e aspira, sem concretizar nada. Assim são esses desejos ineficazes: durante a oração, a pessoa se pensa muito preparada para as humilhações, para as cruzes, para as dificuldades. Todavia, terminada a oração, essa boa disposição desaparece como um mero sonho. As pessoas com esse desejo ineficaz são comparadas aos soldados representados nas pinturas: estão com a espada sobre a cabeça do inimigo, mas jamais dão o golpe.
É preciso, caros católicos, que esses desejos vejam a luz do dia, como a criança que deve nascer depois do trabalho de parto. São João Evangelista, no Apocalipse, diz que viu uma mulher dando à luz e perto dela um enorme dragão esperando seu fruto para devorá-lo. Esse dragão, podemos dizer, é a imagem do demônio, que fica perto de nossa alma para impedir que os bons desejos venham à luz do dia. Desejar e não colocar em prática é uma grande ilusão que nos engana a muitos.
Nosso desejo deve ser firme, com uma determinação muito determinada, segundo santa Teresa d’Ávila. Esse desejo deve ser constante e perseverante. Não devemos abandonar o caminho ou frear diante das primeiras ou segundas dificuldades. Nem diante de nenhuma dificuldade. Para isso, não deve ser um desejo sentimental, mas um desejo muito bem compreendido com a inteligência e muito amado pela vontade. Esse desejo deve ser humilde, reconhecendo nossas fraquezas, para evitá-las, e deve ser um desejo com muita confiança em Deus. Esse desejo deve ser também prático, colocando, aqui e agora, os meios para realizá-lo. Um desejo que se esforça para se traduzir em obras, apoiado na graça de Deus e com muita confiança nEle. O desejo deve ser efetivo, dar frutos. Esse desejo deve ser paciente. Sem querer virar perfeito do dia para a noite, mas sempre avançando no amor a Deus, na prática do bem.
Alguns dizem que se contentam com o último lugar do purgatório. É um desejo arriscado. Devemos desejar a santidade, sem desejarmos sermos mais santos que os outros, mas desejar ardentemente a perfeição. Desejar muito a santidade não é soberba, como alguns poderiam pensar. Inclusive, é mandamento do Senhor ao nos dizer que devemos ser perfeitos como nosso Pai celeste é perfeito. Seria soberba se nos apoiássemos somente nas nossas próprias forças. Mas se nos apoiamos em Deus, não há soberba nesse desejo. Para ter esse desejo e para o colocarmos em prática, é preciso rezar, fazer a meditação católica, fazer a leitura espiritual, frequentar os sacramentos na medida do possível, rezar o terço, fazer penitências (ainda que bem simples), lutar. Só a almas esforçadas chegarão à santidade.
São Tomás disse à sua irmã que para ser santo bastaria desejá-lo. Com um desejo tal como descrevemos, sim. É um desejo que conduz a Deus, sem ficar sonhando acordado. Santo Afonso também afirma: “aquele que deseja verdadeiramente a perfeição não deixa de encaminhar-se a ela, e, se não parar, chegará ao fim. Mas aquele que não a deseja, andará sempre para trás e encontrar-se-á cada vez mais imperfeito.” E Santa Teresa:  “Convém/ muito não diminuir os desejos, mas sim ter grande confiança e acreditar em Deus, porque se nos esforçarmos, pouco a pouco, ainda que não seja de repente, podemos chegar ao mesmo que muitos Santos chegaram, com o auxílio da sua graça; porque se eles nunca se determinassem a desejar a perfeição e a pouco e pouco pô-la em prática, não subiriam a tão alto estado. Sua Majestade quer e é amigo das almas briosas, desde que tenham humildade e nenhuma confiança em si.”
Que a Ascensão do Senhor nos faça desejar ardentemente a santidade, a perfeição, como nos diz a oração da coleta dessa Festa. Que estando aqui nessa terra, habitemos já no céu pelos nossos desejos e pela nossa vida.
Em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo. Amém.
Senhor, envia-nos o teu Espírito Santo!

sábado, 3 de junho de 2017

RESPOSTA: Meu irmão que foi apenas batizado na igreja catolica, pode ser padrinho do meu filho?

Ave Maria!!

gostaria de saber se meu irmão que foi apenas batizado na igreja catolica, pode ser padrinho do meu filho.
Ele não tem 1 comunhão e nem crisma, pois decidiu seguir outra religião.
Mas gostaria muito que ele fosse padrinho, afinal é meu unico irmão e não confio em nenhum outro homem esse papel tão importante, pois sei que meu irmão o levaria para o caminho de Deus!

NÃO! 

Para ser Padrinho/Madrinha de Batismo e Crisma a pessoa precisa, conforme o Cân 874, § 1 do Código de Direito Canônico:

1) Seja designado pelo batizando ou por seus pais, ou no caso de ausência pelo próprio pároco ou ministro, e tenha aptidão e intenção de cumprir esse encargo;
2) Tenha completado 16 anos de idade;
3) Seja Católico, confirmado (crismado);
4) Já tenha recebido o Sacramento da Eucaristia;
5) Leve uma vida de acordo com a fé (católica) e o encargo que vai assumir;
Não podem ser padrinhos pessoas de outras religiões ou filosofias de vida, amasiados (união estável), divorciados, casados somente no civil ou em uma igreja de outra religião ou pessoas que não tenham uma conduta cristã condizente.
6) Não tenha sido atingido por nenhuma pena canônica legitimamente irrogada ou declarada;
7) Não seja pai ou mãe do batizando (nem esposo(a) de uma pessoa adulta que irá se batizar); 
8) Solteiro ou Casado na Igreja Católica.

Porém, se a Madrinha que você escolheu observar todos os requisitos, ele poderá ser admitido como testemunha do batismo.

Cân 874. § 2. O baptizado pertencente a uma comunidade eclesial não católica só se admita juntamente com um padrinho católico e apenas como testemunha do baptismo.

Por que um não-católico, batizado ou não, não pode ser padrinho/madrinha?
 
Os deveres dos padrinhos não terminam ao saírem da Igreja, depois da cerimônia: assumiram uma responsabilidade por toda a vida para com o bem espiritual do afilhado ou afilhada.
Na maioria dos casos, esta responsabilidade cumpre-se rezando pelos afilhados nas orações diárias e dando-lhes bom exemplo de vida cristã. Mas, se alguma coisa acontecer aos pais, compete aos padrinhos assegurar os meios para que o afilhado ou a afilhada recebam uma sólida formação na fé.
Se os pais negligenciam a formação católica dos filhos, torna-se dever dos padrinhos fazer tudo o que esteja ao seu alcance para suprir a negligência, como: ver se a criança já está sendo preparada para a primeira comunhão, para o crisma e, se não tiver, levá-las.
Portanto, o padrinho/madrinha deve ter por primeira condição serem ótimos católicos.
Ora, como um protestante, um espírita, um budista, um agnostico, um ateu vai ter esse cuidado, essa atenção, essa responsabilidade?
Ninguém dá o que não tem!


Fonte: Código de Direito Canônico e o Livro "A Fé Explicada"

Senhor, envia-nos o teu Espírito Santo!

sexta-feira, 2 de junho de 2017

Anjo da Guarda


CADA FIEL É LADEADO POR UM ANJO COMO PROTETOR E PASTOR PARA CONDUZI-LO À VIDA.
(CIC 336)



Fonte: Catecismo da Igreja Católica e Instituto Hesed (YouTube)

Santo Anjo,
amigo mais fiel de todos,
a ti dei a minha mão para me conduzires!

Quando não houver mais vereda, sê tu a minha bússola,
quando obscurecer à minha volta, sê tu a minha luz!

Quando perder o apoio, sê tu o braço sustentador,
e quando me desalentar,
sê tu o coração forte dentro de mim, e diz:

Fica tranquilo, pois Deus está em ti!
E Maria, tua Mãe,
colocou o seu manto em volta de ti,
a fim de alcançar a meta; seguro e sem perigo, cheio de confiança.

Assim, Santo Anjo, quero descansadamente continuar o meu caminho contigo!
Amém
(Obra dos Santos Anjos - OA)

quinta-feira, 1 de junho de 2017

RESPOSTA: Minha filha vai crismar em Outubro e o Bispo não poderá realizar a missa. Isso pode?

Ave Maria!

Minha filha vai c rismar em Outubro e o Bispo não poderá realizar a missa.Isso pode?

Pode.

Como já coloquei no post sobre o Sacramento da Confirmação (ou Crisma).

Isso está disposto no Código de Direito Canônico:

    Cân. 882 - O ministro ordinário da confirmação é o Bispo; administra validamente este sacramento também o presbítero dotado de tal faculdade, em virtude do direito universal ou por concessão especial da autoridade competente. 

Cân. 884 - § 1. O Bispo diocesano administre a confirmação pessoalmente ou diligencie que seja administrada por outro Bispo; se a necessidade, porém, o exigir, pode conceder a um ou vários presbíteros determinados a faculdade de administrarem este sacramento.
 

Fonte: Código de Direito Canônico

Vinde Espírito Santo!
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