Ave Maria.
Então Deus e Maria são marido e mulher?! E isso tudo foi concluído pelo
texto de apocalipse que, aliás se trata de uma linguagem simbólica, e em
sua interpretação passa longe de que a mesma se refira a Maria.
Idealizar que Maria seja esposa de Deus, ou que a mesma exista desde a eternidade, contradiz a fé em um único Deus, pois apenas ele é desde a eternidade.
Idealizar que Maria seja esposa de Deus, ou que a mesma exista desde a eternidade, contradiz a fé em um único Deus, pois apenas ele é desde a eternidade.
A Igreja Católica nos ensina que existe um só Deus em Três Pessoas: Pai, Filho e Espírito Santo.
Esse é o Dogma da Santíssima Trindade!
254. As pessoas divinas são realmente distintas entre Si. «Deus
é um só, mas não solitário». «Pai», «Filho», «Espírito Santo» não são meros
nomes que designam modalidades do ser divino, porque são realmente
distintos
entre Si. «Aquele que é o Filho não é o Pai e Aquele que é o Pai não é o
Filho,
nem o Espírito Santo é Aquele que é o Pai ou o Filho». São
distintos entre Si pelas suas relações de origem: «O Pai gera, o Filho é
gerado, o Espírito Santo procede». A
unidade divina é trina.
Assim, teríamos que:
Deus-Pai: gerou Maria, sendo esta filha Dele;
Deus-Filho: foi concebido por Maria, sendo esta Mãe dele, portanto, Mãe de Deus (Filho);
A MATERNIDADE DIVINA DE MARIA
495. Chamada nos evangelhos «a Mãe de Jesus» (Jo 2, 1; 19, 25)(150), Maria é aclamada, sob o impulso do Espírito Santo e
desde antes do nascimento do seu Filho, como «a Mãe do meu Senhor» (Lc
1, 43). Com efeito, Aquele que Ela concebeu como homem por obra do
Espírito
Santo, e que Se tornou verdadeiramente seu Filho segundo a carne, não é
outro senão o Filho eterno do Pai, a segunda pessoa da Santíssima
Trindade. A Igreja confessa que Maria é, verdadeiramente, Mãe de Deus
(«Theotokos»).
Deus-Espírito Santo: Esposo de Maria, vez que Jesus foi concebido pelo Espírito Santo no seio de Maria.
A VIRGINDADE DE MARIA
496. Desde as primeiras formulações da fé (152), a Igreja
confessou que Jesus foi concebido unicamente pelo poder do Espírito Santo no
seio da Virgem Maria, afirmando igualmente o aspecto corporal deste
acontecimento: Jesus foi concebido « absque semine, [...] ex Spiritu Sancto – do Espírito Santo, sem sémen [de homem]»
(153). Os Santos
Padres vêem, na conceição virginal, o sinal de que foi verdadeiramente o Filho
de Deus que veio ao mundo numa humanidade como a nossa:
Diz, por exemplo, Santo Inácio de Antioquia (princípio do século II): «Vós
estais firmemente convencidos, a respeito de nosso Senhor, que Ele é verdadeiramente
da raça de David segundo a carne (154). Filho de Deus segundo a vontade e o poder de Deus
(155); verdadeiramente nascido duma virgem [...], foi verdadeiramente crucificado por
nós, na sua carne, sob Pôncio Pilatos [...] e verdadeiramente sofreu, como
também verdadeiramente ressuscitou».
«O que foi gerado nela vem do Espírito
Santo», diz o anjo a José, a respeito de Maria, sua esposa (Mt 1, 20).
Diante disto a resposta é que Maria seria "esposa" do Espírito Santo que é a Terceira Pessoa da Santíssima Trindade, Deus-Espírito Santo; embora não sejam Marido e Mulher, mormente como vistos hoje. Maria casou-se com José, isso é bíblico; estando grávida do Espírito Santo (Deus), isso também é bíblico, e ambas as passagens são dos Evangelhos, constante no Novo Testamento.
Fonte: Catecismo da Igreja Católica
Nossa Senhora, Mãe de Deus, rogai por nós!
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