Salve Maria!!
Boa noite, a questão hoje é um pouco mais delicada do que as demais.
Uma pessoa fez o seguinte comentário aqui no blog.
Vocês podem atualizar o trecho onde homossexuais não podem batizar as
crianças, afinal o papa Francisco já declarou que somos muito bem vindos
e que a igreja tem a necessidade de pedir desculpas para os
homossexuais. Grata
Ela se referia ao fato de ter afirmado que casais homossexuais não poderem ser padrinho ou madrinha de Batismo.
Minha irmã em Cristo,
Vamos analisar essas palavras do Santo Padre e o que ensina a Igreja Católica.
Pois bem, a declaração do Santo Padre foi a seguinte:
Óbvio que a imprensa logo se alvoroçou e divulgou isso como se fosse uma "novidade", algo "diferente" do que a Igreja sempre pregou.
Porém, a verdade é que, o Santo Padre não falou nada de novo; não há em suas palavras nenhum argumento que possamos afirmar ser diferente daquilo que a Igreja ensina.
Eu, particularmente, entendo que a falta de conhecimento sobre o que a Igreja realmente ensina em relação aos homossexuais, bem como, os termos usados pelo Papa, vez ou outra, faz com que se pense que ele mudou o entendimento ou está inovando algo na Igreja; isso não só em relação aos homossexuais, mas também em relação ao aborto, aos casais divorciados e em segunda união.
O fato é que, até agora, o Papa Francisco não inovou em nada, não falou nada diferente do que os outros Papas já tivessem falado.
Na dúvida, vejamos o que diz o Catecismo da Igreja Católica (publicado em 1997, pelo Papa João Paulo II):
"Um número não negligenciável de homens e mulheres apresenta tendências homossexuais profundamente enraizadas. Esta inclinação objetivamente desordenada constitui, para a maioria, uma provação. Devem ser acolhidos com respeito, compaixão e delicadeza. Evitar-se-á para com eles todo sinal de discriminação injusta. Essas pessoas são chamadas a realizar a vontade de Deus em sua vida e, se forem cristãs, a unir ao sacrifício da cruz do Senhor as dificuldades que podem encontrar por causa de sua condição.
As pessoas homossexuais são chamadas à castidade. Pelas virtudes de autodomínio, educadoras da liberdade interior, às vezes pelo apoio de uma amizade desinteressada, pela oração e pela graça sacramental, podem e devem se aproximar, gradual e resolutamente, da perfeição cristã".
(2358-2359)