A Penitência, além de uma virtude, é um sacramento; sendo um dos dois sacramentos de cura.
Define-se como o sacramento instituído por Jesus Cristo para perdoar os pecados cometidos depois do batismo.
Ora, apesar dos sacramentos da iniciação cristã nos cumularem de graças e de termos renascido pelo batismo, nós não estamos imunizados contra a fragilidade da vida humana, nem estamos totalmente afastados da inclinação, natural, para o pecado (concupiscência). Mesmo após termos renascido pelo batismo continuaremos sendo tentados e fatalmente seremos levados ao pecado, isso faz parte, também, do nosso processo de conversão. Mas, ao pecarmos nos distanciamos de Deus, por isso, Jesus Cristo nos deixou esse sacramento, para podermos nos reconciliar com Deus. Ele nos auxilia no nosso combate ao pecado e busca da conversão.
"Foi Jesus, pôs-se no meio deles e disse-lhes: A paz seja convosco. Dito isso, mostrou-lhes as mãos e o lado. Alegraram-se, pois, os discípulos ao ver o Senhor. Ele disse-lhes novamente: A paz seja convosco. Assim como o Pai me enviou, também eu vos envio a vós. Tendo dito essas palavras, soprou sobre eles e disse-lhes: Recebei o Espírito Santo. Àqueles a quem perdoardes os pecados, ser-lhes-ão perdoados. Àqueles a quem os retiverdes, ser-lhes-ão retidos."
(Jo 20, 19-23)
(Jo 20, 19-23)
O poder de perdoar os pecados é parte do poder sacerdotal, e, portanto, tinha que se transmitir de geração em geração por meio do Sacramento da Ordem Sagrada. É um poder que cada sacerdote exerce quando estende as mãos sobre o pecador contrito e diz: "Eu te absolvo dos teus pecados, em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo". Essa é a "fórmula da absolvição".
A celebração do Sacramento da Penitência conheceu, ao longo dos séculos, uma evolução com diversas formas expressivas, mas sempre conservando a mesma estrutura fundamental que compreende necessariamente, além da participação do ministro (sacerdote), os atos do penitente: a contrição, a confissão e a satisfação (penitência).
A celebração do Sacramento da Penitência conheceu, ao longo dos séculos, uma evolução com diversas formas expressivas, mas sempre conservando a mesma estrutura fundamental que compreende necessariamente, além da participação do ministro (sacerdote), os atos do penitente: a contrição, a confissão e a satisfação (penitência).
Quais denominações pode-se conferir a esse sacramento?
1) Sacramento da Conversão - pois realiza sacramentalmente o convite de Jesus à conversão;
2) Sacramento da Penitência - porque consagra um esforço pessoal e eclesial de conversão, de arrependimento e de satisfação do cristão pecador;
3) Sacramento da Confissão - porque a declaração, a confissão dos pecados diante do sacerdote é um elemento essencial desse sacramento;
4) Sacramento do Perdão - porque pela absolvição sacramental do sacerdote Deus concede "o perdão e a paz";
5) Sacramento da Reconciliação - porque dá ao pecador o amor de Deus que reconcilia.
Quem tem o poder de absolver os pecados?
Todo sacerdote (Can 965), com autorização do Ordinário local (Bispo).
O diácono não pode absolver os pecados.
Quais os efeitos do Sacramento da Penitência?
1) Reconcilia a Alma com Deus;
2) Cancela-se o castigo eterno;
3) Perdoa parte da pena temporal;
4) Devolve-nos os méritos das boas obras;
5) Dá o direito das graças atuais.
A partir de qual idade o fiel deve aproximar-se do Sacramento da Penitência?
O Código de Direito Canônico diz que todo fiel, depois de chegado a idade da discrição, é obrigado a confessar fielmente os seus pecados (Can 989).
Como já visto, a idade da discrição seria por volta dos 7 anos. Assim, antes da criança aproximar-se do Sacramento da Eucaristia (primeira comunhão) ela deve procurar o Sacramento da Penitência.
Como já visto, a idade da discrição seria por volta dos 7 anos. Assim, antes da criança aproximar-se do Sacramento da Eucaristia (primeira comunhão) ela deve procurar o Sacramento da Penitência.
O fiel é obrigado a Confessar-se?
Sim.
Todo fiel católico é obrigado a confessar-se ao menos uma vez ao ano, conforme dispõe o Código de Direito Canônico (Can 989), além de ser esse um dos Mandamentos da Igreja.
Além disso, sempre que o fiel cometer um pecado mortal, para receber a Eucaristia na Comunhão deve confessar-se antes, sob pena de cometer um sacrilégio.
Todo fiel católico é obrigado a confessar-se ao menos uma vez ao ano, conforme dispõe o Código de Direito Canônico (Can 989), além de ser esse um dos Mandamentos da Igreja.
Além disso, sempre que o fiel cometer um pecado mortal, para receber a Eucaristia na Comunhão deve confessar-se antes, sob pena de cometer um sacrilégio.
Quais as formas de Confissão?
A forma ordinária de Confissão é a Individual ou Auricular. A Confissão Coletiva ou Comunitária (para mais de uma pessoa ao mesmo tempo) é uma exceção que pode ser feita em dois casos:
a) Quando há iminente perigo de morte e não há tempo hábil para o sacerdote ouvir a confissão de todos os penitentes;
b) Quando houver uma grave necessidade.
a) Quando há iminente perigo de morte e não há tempo hábil para o sacerdote ouvir a confissão de todos os penitentes;
b) Quando houver uma grave necessidade.
O Bispo Diocesano é quem pode permitir ou não a Confissão Comunitária. (Can 960 e 961)
No entanto, o fiel que receber a confissão comunitária, validamente, deve comprometer-se a procurar a confissão auricular para confessar os pecados graves que não pôde confessar Can 962).
A quantidade de pessoas para confessar não é motivo para se fazer a Confissão Comunitária.
Sobre a Confissão Comunitária o padre Paulo Ricardo, com base na legislação da Igreja, ensina:No entanto, o fiel que receber a confissão comunitária, validamente, deve comprometer-se a procurar a confissão auricular para confessar os pecados graves que não pôde confessar Can 962).
A quantidade de pessoas para confessar não é motivo para se fazer a Confissão Comunitária.
Qual o local próprio para a confissão?
A Igreja ou o oratório. (Can 964), e neste, o Confessionário.
Como receber dignamente o Sacramento da Penitência?
Há cinco condições para recebermos dignamente o sacramento da penitência:
a) o exame de consciência;
b) a contrição dos nossos pecados;
c) o firme propósito de não pecar daí por diante;
d) a confissão dos nossos pecados ao sacerdote;
e) a vontade de cumprir a penitência que o sacerdote impuser.
O que é o Exame de Consciência?
Exame de consciência é uma análise que você faz da sua vida, normalmente, desde a última confissão válida, tentando recordar todos os pecados cometidos (mortais ou veniais).
Esse exame deve ser feito antes da pessoa aproximar-se do confessionário. E, para não correr o risco de esquecer algum pecado é bom que se anote o que foi constatado durante o exame.
Esse exame deve ser feito antes da pessoa aproximar-se do confessionário. E, para não correr o risco de esquecer algum pecado é bom que se anote o que foi constatado durante o exame.
É conveniente que a recepção deste sacramento seja preparada por um exame de consciência, feito à luz da Palavra de Deus. Os textos mais adaptados a esse efeito devem procurar-se na catequese moral dos evangelhos e das cartas dos Apóstolos: Sermão da Montanha e ensinamentos apostólicos". (Catecismo)
Como fazer um Exame de Consciência?
O exame de consciência deve começar por uma oração, pedindo ao Espírito Santo luzes para reconhecermos os nossos pecados claramente, confessá-los adequadamente e arrepender-nos sinceramente.
Após, passemos ao exame, sem pressa, relembremos os mandamentos da lei de Deus e da Igreja. Devemos procurar recordar os pecados mortais, se o tivermos; e, para uma confissão mais frutífera, devemos lembrar também dos pecados veniais.
Ver Preparando-se para a Confissão na primeira página do blog.
Após, passemos ao exame, sem pressa, relembremos os mandamentos da lei de Deus e da Igreja. Devemos procurar recordar os pecados mortais, se o tivermos; e, para uma confissão mais frutífera, devemos lembrar também dos pecados veniais.
Ver Preparando-se para a Confissão na primeira página do blog.
Quando a confissão é indigna?
Quando se recebe o Sacramento da Penitência sem dor verdadeira, nessa caso o sacramento é inválido e infrutífero.
Quando a pessoa omite deliberadamente a manifestação de um pecado mortal, essa confissão é inválida. E cada confissão posterior a essa, sem emenda, torna-se um sacrilégio e um novo pecado. Para emendar basta disse ao sacerdote, em comunhão, que fez uma má confissão e que quer corrigí-la.
Quando a pessoa omite deliberadamente a manifestação de um pecado mortal, essa confissão é inválida. E cada confissão posterior a essa, sem emenda, torna-se um sacrilégio e um novo pecado. Para emendar basta disse ao sacerdote, em comunhão, que fez uma má confissão e que quer corrigí-la.
O que é a contrição?
A palavra "contrição" deriva do latim e significa "moer", "pulverizar".
O Concílio de Trento que tratou do sacramento da Penitência diz que a contrição é um pesar de coração e detestação do pecado cometido, com o propósito de nunca mais cometê-lo.
Deus não perdoa nenhum pecado, mortal ou venial, se não estivermos arrependidos.
Há duas espécies de contrição:
a) Perfeita
É a dor dos pecados que nasce de um perfeito amor a Deus.O Concílio de Trento que tratou do sacramento da Penitência diz que a contrição é um pesar de coração e detestação do pecado cometido, com o propósito de nunca mais cometê-lo.
Deus não perdoa nenhum pecado, mortal ou venial, se não estivermos arrependidos.
Há duas espécies de contrição:
a) Perfeita
Quando brota do amor de Deus, amado acima de tudo, a contrição é "perfeita" (contrição de caridade). Esta contrição perdoa as faltas veniais e obtém também o perdão dos pecados mortais, se incluir a firme resolução de recorrer, quando possível, à confissão sacramental" (Catecismo)
b) ImperfeitaÉ uma dor mais egoísta.
A contrição chamada "imperfeita" (ou "atrição") também é um dom de Deus, um impulso do Espírito Santo. Nasce da consideração do peso do pecado ou do temor da condenação eterna e de outras penas que ameaçam o pecador (contrição por temor). Por si mesmo, porém, a contrição imperfeita não obtém o perdão dos pecados graves, mas predispõe a obtê-lo no sacramento da penitência. (Catecismo)
Para um ato de contrição genuíno é necessário:a) Que a contrição seja interior - devemos querer dizer o que dizemos, se com toda a sinceridade nos determinamos a evitar tudo o que possa ofender a Deus, com a ajuda da sua graça, então temos contrição interior;
b) A nossa dor seja Sobrenatural - a nossa dor é sobrenatural quando nasce de considerações sobrenaturais; quer dizer, quando o seu porquê se baseia na fé em algumas verdades que Deus ensinou;
c) A nossa dor deve ser Suprema - quer dizer que devemos encarar realmente o mal moral do pecado como o máximo mal que existe, maior que qualquer mal físico ou meramente natural que nos possa ocorrer;
d) A dor deve ser Universal - devemos arrepender-nos de todos os pecados mortais, sem exceção.
Como saber se estou disposto a não mais pecar?
Não estamos contritos de um pecado se continuarmos dispostos a cometê-lo novamente, quando tivermos ocasião. Além disso, o propósito de não mais pecar abrange todos os pecados mortais, não só os que se confessaram; e deve incluir todos os pecados veniais.
O propósito de não mais pecar deve ser naquele momento da confissão, o importante é o momento de agora e da intenção de agora, não podemos confundir o momento atual com as possibilidades do futuro.
O propósito de não mais pecar deve ser naquele momento da confissão, o importante é o momento de agora e da intenção de agora, não podemos confundir o momento atual com as possibilidades do futuro.
O que é Pecado Mortal e quais são?
O Pecado Mortal é o repúdio consciente e deliberado da vontade de Deus em matéria grave e provoca duas espécies de castigo: o castigo eterno (que é perdoado pelo sacramento da penitência) e o castigo temporal (reparação que devemos oferecer a Deus, que pode ser pago no purgatório ou através de obras de penitência (indulgência)).
Cometemos um Pecado Mortal quando desobedecemos um dos 10 Mandamentos da Lei de Deus, um dos 5 Mandamentos da Igreja, bem como, um dos 7 Pecados Capitais.
Cometemos um Pecado Mortal quando desobedecemos um dos 10 Mandamentos da Lei de Deus, um dos 5 Mandamentos da Igreja, bem como, um dos 7 Pecados Capitais.
**Veja o vídeo onde o pe. Paulo Ricardo responde a pergunta: Um padre disse que posso me masturbar, e agora?
O que é Pecado Venial?
São as faltas cotidianas, que são perdoadas na Santa Missa no momento do Ato Penitencial, se estivermos contritos e arrependidos.
Devo confessar os pecados veniais?
A Igreja recomenda que os fiéis confessem também os pecados veniais (Can 988), quando aproximarem-se do Sacramento da Penitência.
Como se confessar?
Após ter feito o exame de consciência, o ato de contrição e o propósito de não mais pecar, devemos:
a) Aproximar-nos do sacerdote e fazermos a saudação e sinal da cruz;
b) Mencionar o tempo transcorrido desde a última confissão e se cumpriu a penitência;
c) Enunciarmos os pecados mortais, em voz baixa e claramente;
a) Aproximar-nos do sacerdote e fazermos a saudação e sinal da cruz;
b) Mencionar o tempo transcorrido desde a última confissão e se cumpriu a penitência;
c) Enunciarmos os pecados mortais, em voz baixa e claramente;
A declaração dos pecados ao sacerdote constitui uma parte essencial do sacramento da penitência: "Os penitentes devem, na confissão, enumerar todos os pecados mortais de que têm consciência depois de examinar-se seriamente, mesmo que esses pecados sejam muito secretos e tenham sido cometidos somente contra os dois últimos preceitos do decálogo, pois, às vezes, esses pecados ferem gravemente a alma e são mais prejudiciais do que os outros que foram cometidos à vista e conhecimento de todos" (Catecismo)
Ao referirmos os pecados mortais na confissão, temos que indicar a espécie de pecados que cometemos e o número de vezes (Can 988), ou seja, não basta dizer: "pequei contra o segundo mandamento", tem que dizer se foi por blasfêmia, falso juramento, maldição, profanação, etc... Mais não precisa pormenorizar.
d) Nunca mencionemos os pecados dos outros e não digamos nomes;
e) Escutemos atentamente o sacerdote quando nos impõe a penitência, bem como os conselhos que nos possa dar;
f) Escutemos o sacerdote enquanto pronuncia as palavras da absolvição;
g) Permanecemos na Igreja alguns minutos em oração após a confissão;
h) Cumpramos a penitência.
d) Nunca mencionemos os pecados dos outros e não digamos nomes;
e) Escutemos atentamente o sacerdote quando nos impõe a penitência, bem como os conselhos que nos possa dar;
f) Escutemos o sacerdote enquanto pronuncia as palavras da absolvição;
g) Permanecemos na Igreja alguns minutos em oração após a confissão;
h) Cumpramos a penitência.
E se eu esquecer de confessar algum pecado?
Todos os pecados mortais cometidos após o batismo ou após a última confissão devem ser explicitamente confessados, por isso, quando formos fazer o nosso exame de consciência devemos anotar os pecados cometidos para não esquerecermos.
Porém, se alguém esquece de mencionar na confissão um ou mais pecados mortais que tenha cometido e depois a pessoa se recorda desse pecado, deve mencioná-lo na próxima confissão, mas não é necessário que corra imediatamente ao confessor e pode aproximar-se da comunhão.
Isso ocorre porque devido à contrição universal do penitente, o pecado por ele esquecido já foi indiretamente perdoado; fica apenas a obrigação de mencioná-lo, se o recorda, na confissão seguinte, para que seja diretamente perdoado.
Porém, se alguém esquece de mencionar na confissão um ou mais pecados mortais que tenha cometido e depois a pessoa se recorda desse pecado, deve mencioná-lo na próxima confissão, mas não é necessário que corra imediatamente ao confessor e pode aproximar-se da comunhão.
Isso ocorre porque devido à contrição universal do penitente, o pecado por ele esquecido já foi indiretamente perdoado; fica apenas a obrigação de mencioná-lo, se o recorda, na confissão seguinte, para que seja diretamente perdoado.
*Posso receber a Sagrada Comunhão estando em pecado grave (mortal), sem ter confessado, mais com o propósito de me confessar quando tiver oportunidade?
O Código de Direito Canônico determina no Canon 916 que:
Quem está consciente de pecado grave não celebre missa nem comungue o Corpo do Senhor, sem fazer antes a confissão sacramental, a não ser que exista causa grave e não haja oportunidade para se confessar; nesse caso, porém, lembre-se que é obrigado a fazer um ato de contrição perfeita, que inclui o propósito de se confessar quanto antes.
Veja o vídeo onde o pe. Paulo Ricardo responde a essa pergunta:
Qual a postura que devo ter no momento da confissão?
Quando você chegar ao confessionário pode ficar sentado, no entanto, a melhor forma e que melhor demonstra o seu arrependimento é de joelhos.
Por que? Ora, na confissão a pessoa vai pedir perdão à Deus pelos pecados cometidos; Deus é superior a nós e não igual a nós; para alguém que é superior a nós, nós não pedimos, mais, imploramos e não se pode implorar nada sentado mais sim, de joelhos.
Portanto, quando formos confessar, se podemos, devemos procurar fazê-lo de joelhos e não sentados.
Por que? Ora, na confissão a pessoa vai pedir perdão à Deus pelos pecados cometidos; Deus é superior a nós e não igual a nós; para alguém que é superior a nós, nós não pedimos, mais, imploramos e não se pode implorar nada sentado mais sim, de joelhos.
Portanto, quando formos confessar, se podemos, devemos procurar fazê-lo de joelhos e não sentados.
O que é a Penitência?
Muitos pecados prejudicam o próximo, assim, é preciso fazer algo para reparar o mal. Além disso, o pecado fere e enfraquece o pecador, como também a sua relação com Deus e com o próximo. A absolvição tira o pecado mais não remedeia todas as desordens causadas por ele. Estando livre do pecado o pecador deve procurar recobrar a saúde espiritual; deve procurar fazer algo para reparar seus pecados; isso se chama de penitência.
Quando o sacerdote for impor a penitência, para ser cumprida após a confissão, deve levar em conta a situação pessoal do penitente e procurar seu bem espiritual. Deve, ainda, corresponder, à gravidade e à natureza dos pecados cometidos.
A penitência pode ser imposta de várias formas, dentre elas: orações; ofertas; obras de misericórdia; serviço ao próximo; privações voluntárias; sacrifícios; aceitação paciente da cruz que devemos carregar.
Para que a nossa confissão seja boa, devemos aceitar a penitência imposta pelo sacerdote e ter a intenção de cumpri-la no tempo que ele nos fixar. Temos obrigação de cumprir a penitência imposta do modo como ela foi imposta.
Negligenciar deliberamente o cumprimento da penitência seria pecado mortal, se se tratasse de uma penitência grave imposta por pecados graves; negligenciar uma penitência leve seria um pecado venial.
Se esquecermos de cumprir a penitência não cometemos pecado mais, a dívida temporal, da qual a penitência nos teria absolvido, permanece em nosso débito.
Quando o sacerdote for impor a penitência, para ser cumprida após a confissão, deve levar em conta a situação pessoal do penitente e procurar seu bem espiritual. Deve, ainda, corresponder, à gravidade e à natureza dos pecados cometidos.
A penitência pode ser imposta de várias formas, dentre elas: orações; ofertas; obras de misericórdia; serviço ao próximo; privações voluntárias; sacrifícios; aceitação paciente da cruz que devemos carregar.
Para que a nossa confissão seja boa, devemos aceitar a penitência imposta pelo sacerdote e ter a intenção de cumpri-la no tempo que ele nos fixar. Temos obrigação de cumprir a penitência imposta do modo como ela foi imposta.
Negligenciar deliberamente o cumprimento da penitência seria pecado mortal, se se tratasse de uma penitência grave imposta por pecados graves; negligenciar uma penitência leve seria um pecado venial.
Se esquecermos de cumprir a penitência não cometemos pecado mais, a dívida temporal, da qual a penitência nos teria absolvido, permanece em nosso débito.
Com que frequência devo procurar o Sacramento da Penitência?
Todo fiel é obrigado a confessar seus pecados graves ao menos uma vez ao ano (Can 989). No entanto, o fiel deve procurar o Sacramento da Penitência sempre que tiver um pecado grave (mortal).
O sacerdote pode fazer perguntas na hora da confissão?
Pode.
O sacerdote ao fazer perguntas deve proceder com prudência e discrição, atendendo a condição e idade do penitente e não deve perguntar nome do cumplice (Can 979)
O sacerdote pode falar os meus pecados?
Não. O sacerdote tem que obedecer ao sigilo sacramental que é inviolável (Can 983), sob pena de incorrer em excomunhão latae sententiae (Can 1388).
E, qualquer pessoa, mesmo leigo, que chegar a ouvir algo que algum penitente esteja dizendo em confissão é obrigado a não revelar jamais o que ouviu.
Nem o sacerdote, nem o leigo que porventura ouvir, podem comentar, nem com o penitente, os pecados confessados. Somente o penitente não está preso ao sigilo sacramental, podendo comentar, mas mesmo ele deve abster-se de falar o que confessou.
E, qualquer pessoa, mesmo leigo, que chegar a ouvir algo que algum penitente esteja dizendo em confissão é obrigado a não revelar jamais o que ouviu.
Nem o sacerdote, nem o leigo que porventura ouvir, podem comentar, nem com o penitente, os pecados confessados. Somente o penitente não está preso ao sigilo sacramental, podendo comentar, mas mesmo ele deve abster-se de falar o que confessou.
Sacerdote também se confessa?
Sim. Como todo católico ele é obrigado a confessar-se ao menos uma vez ao ano; porém, como ele não pode celebrar a Santa Missa em pecado mortal (Can 916) deve confessar-se sempre.
Em algumas Dioceses os sacerdotes tem todo mês uma reunião com o Bispo onde confessam-se.
Em algumas Dioceses os sacerdotes tem todo mês uma reunião com o Bispo onde confessam-se.
Quando o sacerdote não pode absolver os pecados?
Quando a pessoa confessa ter denunciado falsamente um confessor do crime de ter solicitado ato contra o sexto mandamento, não pode ser absolvido até ter-se retratado formalmente (Can 982).
Quando o penitente é cumplice de pecado contra o sexto mandamento e não está disposto a afastar-se do pecado, salvo em caso de perigo de morte (Can 977).
Quando o penitente é cumplice de pecado contra o sexto mandamento e não está disposto a afastar-se do pecado, salvo em caso de perigo de morte (Can 977).
A mulher deve usar o véu?
A mulher não é mais obrigada a usar o véu ao aproximar-se dos sacramentos, no entanto, se ela assim o desejar pode fazê-lo. E esta é uma forma de mostrar a sua submissão a Deus.
*Veja esse vídeo do pe. Paulo Ricardo sobre "O que é necessário para bem se confessar?":
*Alteração realizada em maio de 2012.
** Alteração realizada em julho de 2012
(Catecismo da Igreja Católica, Código de Direito Canônico, Carta Apostólica Misericordia Dei, A Fé Explicada, de Leo J. Trese e Christo Nihil Praeponere)
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Que Deus os abençõe.
Obrigada